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À brinca e à vera PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 22 October 2013 22:47

Olá pessoal que acompanha o site dos Nobres do Grid,

 

Quando eu era criança, a gente – eu e meus irmãos – brincávamos no meio da rua, no quintal de casa e algumas brincadeiras tinham duas versões: podiam ser “à brinca” ou “à vera”. A primeira, era uma coisa leve, onde não valia nada mais sério, já a segunda, a coisa era pra valer e a brincadeira era pesada.

 

Assim pareceu ser as duas corridas de carros de turismo que assisti no último domingo: a etapa de encerramento do DTM, em Hockenheim, e a 10ª etapa da Stock Car, em Curitiba. A primeira, disputada já com o campeonato decidido. A segunda, com pelo menos cinco pilotos lutando diretamente pelo temporada.

 

A corrida do DTM normalmente é uma coisa tão tática quanto é hoje uma corrida da Fórmula 1. Tem mais de uma hora de duração, duas paradas nos boxes pit stops tão rápidos quanto os dos carros da Fórmula 1 e três montadoras que investem milhões e milhões de euros em uma disputa pelo mercado não apenas na Alemanha, mas na Europa e no Mundo!

 

A corrida de domingo foi um tanto morna, apesar da chuva. Com o campeonato decidido e a pista molhada, nenhum piloto, salvo raras exceções, pareciam pouco propensos a arriscar demais e acabar na grama ou no guard rail. O campeão, Mike Rockenfeller, terminou em 16º. O vice-campeão, Augusto Farfus Jr, em 11º e ninguém parecia muito preocupado. Melhor para o Timo Glock, que ganhou uma corrida, coisa que nem lembro – talvez nem ele – de quando foi a última.

 

Curitiba, pela televisão, parecia estar com mais sol do que Salvador, e a corrida foi quente, muito por contada má largada do Ricardo Maurício, que foi engolido por todos os lados, caindo de 2º pra 7º, e por pouco não sobrevivendo àquela chicane no final da reta, onde desta vez, milagrosamente, passaram todos.

 

Átila Abreu, o pole position, passou na frente de todos na primeira volta e aí a corrida passou a ficar na dependência dos “push to pass”, os botões de ultrapassagem, para vermos alguma troca de posição e, quase sempre, no final da enorme reta.

 

Apesar de estar não estar disputando a ponta, o nome mais falado da transmissão foi... adivinhem: ele mesmo, o filho! Mas tem dois... não interessa. Teve uma hora que marido perdeu a paciência e falou: Se fosse futebol, era Cacá e mais 10. Aí, é Cacá e mais 30!

 

Bacana foi o Rubinho Barrichello todo de rosa pela campanha do câncer de mama. Mas a vida dele não foi nada cor de rosa. Atrapalhado na classificação, Rubinho não saiu do meio do bolo, terminando num modesto 10º lugar.

 

Em alguns momentos da corrida, os dois pilotos da equipe Red Bull chegaram a estar em posições subsequentes, mas não houve – ao menos não se ouviu – nenhuma ordem de troca de posição. O que não teria muita lógica. Afinal, Daniel Serra é quem lidera o campeonato. É assim que as coisas tem que ser: à vera! Disputa se ganha na pista e o campeonato continua aberto.

 

Até a semana que vem e muito axé pra todo mundo,

 

Maria da Graça