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Os números fixos da F1 em 2014 PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 11 December 2013 20:13

Quando surgiu esta novidade de termos números fixos nos carros da Fórmula 1 para o futuro próximo (por mim já poderia começar agora, em 2014), dei uma risadinha de canto de boca e falei comigo mesmo: isso pode ser bem divertido.

 

Na ânsia de se reinventar – ou de inventar ‘novas velhidades’ – a FIA lançou esta proposta, seguindo o exemplo da Moto GP e mesmo – independente de admitir – da NASCAR e da Fórmula Indy, que usam esta forma de identificar o piloto com seu carro e seu número para o público que acompanha as corridas, que torce por ele. Sim, porque quando eu comecei a assistir corridas de Fórmula 1, as equipes tinham números fixos, só trocando os dois da equipe que conquistava o campeonato, jogando para a campeã do ano anterior os seus números.

 

Um exemplo: Em 1981, a Brabham usava os números 5 e 6, enquanto a campeã de 1980, a Williams, usava os números 1 e 2. Elas trocaram de números em 1982, uma vez que Nelson Piquet foi campeão em 1981. As demais equipes mantinham seus números de um ano para o outro. Diferente do que vemos há um bom tempo, onde as equipes todas trocam os seus números, ficando o 1 e 2 para a equipe do piloto campeão do mundo, e a sequência atribuída pela classificação das equipes no mundial de construtores.

 

Outra coisa que era melhor antigamente é que a gente conseguia ver os números dos carros. Isso na transmissão pela televisão ajudava muito (será que era por isso que os narradores falavam menos bobagens?), pois conseguíamos ver qual carro estava na tela. Hoje é praticamente impossível. Os números foram diminuindo cada vez mais e, com esse bico “tubarão”, alto, eles são quase imperceptíveis.

 

Nos anos 70, o número dos carros era facilmente visivel.

 

Um outro referencial que era usado para identificar os pilotos eram os seus capacetes. O capacete de um piloto era quase como sua assinatura. Acontece que, depois da morte de Ayrton Senna, para proteger os pilotos, colocaram aquelas bordas de segurança e “enterraram” o piloto no carro, dificultando a visualização do casco. Junte-se a isso essa moda de trocar de capacete a cada corrida como faz o Sebastian Vettel e aí danou-se tudo! Pior é quando acontece a coincidência que temos hoje na Mercedes, onde a dupla ‘café com leite’ – 'Neguim' Hamilton e 'Paquito' Rosberg – usam capacetes amarelos.

 

Para que esse sistema possa ser introduzido, é preciso fazer uma pequena alteração no regulamento, o que não é difícil. Atualmente, caso dois pilotos não completem uma volta na classificação, o de número mais baixo larga na frente. A nova regra, logicamente não poderá seguir este critério.

 

Nos anos 80, ele diminuiu de tamanho, mas continuou visível.

 

A proposta foi debatida e aprovada esta semana pelo “Grupo de Estratégia” da FOM, a minha curiosidade é se vai ser permitido mesmo qualquer número entre 0 e 99, exceto o número 1, que estaria reservado ao campeão do ano anterior, caso ele quisesse adotá-lo por uma temporada. A ideia contou com o apoio do recém reeleito Jean Todt.

 

Agora eu fico pensando: quem vai adotar qual número para a próxima temporada? As primeiras corridas que eu me lembro onde carros e pilotos tinham números fixos foi o inesgotável desenho animado, A Corrida Maluca. Será que ela seria capaz de inspirar nossos bravos pilotos atuais? Convido vocês a fazer um divertido “quem-é-quem” e que número nós veremos nos carros do ano que vem.

 

Nos carros atuais, ele é praticamente imperceptível.

 

Como o número #1, o carro de pedra dos irmãos Rocha, está reservado para o campeão, comecemos pelo número #2, o “cupê mal assombrado”. Por “mérito”, o #2 deveria ser o número do ‘nuestro querido volante bolivariano’, Pastor ‘Australopitecus’ Maldonado. Afinal, só tem coisa horrenda naquele carro.

 

O carro #3, o carro do inventivo Professor Aéreo cederia seu número #3 para Lewis Hamilton, que voa, inventa, cria, e tenta fazer com o carro mais do que é possível... mas nem sempre dá certo.

 

O carro-avião com o número #4, do Barão Vermelho, seria – por mérito – do novo piloto da Ferrari, Kimi ‘on the rocks’ Raikkonen. Afinal, além de voar baixo na pista, vez por outra ele poderia relembrar os dois anos correndo de rally onde voava para fora da trilha e fazia piruetas no ar... capotando o carro.

 

Os carros da corrida maluca tem a numeração fixa há 4 décadas... hehehe inspiração?

 

O carro #5, da fofíssima Penélope Charmosa, não poderia ter outro dono para o #5 que não o ‘brilhantinoso’ Paquito Rosberg, mesmo eu correndo o risco de ser processado pela comparação. Afinal, o filho do Keke é bem mais estiloso que a personagem do desenho animado.

 

O tanque de guerra do Sargento Bombarda, o número #6 poderia ter seu número perfeitamente associado com o agora primeiro piloto da ‘Nega Genii’, Romain Grosjean. Vai que ele volta a dar aquelas largadas do ano passado? Ter um tanque de guerra não seria nada mal!

 

O ‘Chucabum’ da quadrilha de morte, poderia ceder seu número #7 para o Adrian Sutil – se bem que este correu o risco de ficar mesmo fora do grid de 2014, mas terminou por assinar com a Sauber – afinal, ele andou sendo perseguido pela polícia por conta daquela briga na Malásia, né?

 

Pastor Maldonado poderia estar no Cupê Mal Assonbrado... carro 2 pra ele.

 

A carroça a vapor do Tio Tomaz, o carro número #8 iria ter que ceder seu número para ‘Príncipe das Lamúrias’, Fernando Alonso. Nem tanto pelo piloto, mas por seu assistente, o urso chorão! Afinal, ninguém mais chorão que ele no grid.

 

O número #9, do carrão super possante de Peter Perfeito seria perfeito para o bom moço Jenson Button. O inglês só tem que torcer para seu carro não viver se quebrando como o do personagem.

 

E quem mereceria usar o número #10, do carro tronco de Ruffus, o lenhador? Sergio ‘Speed Gonzalez’ Perez seria um digno representante pra sair serrando no meio os adversários, ou mesmo companheiros de equipe (Jenson Button que o diga) que cruzassem seu caminho.

 

Nico Rosberg seria "o cara" para usar o número 5!

 

Agora, para usar o #00 do Dick Vigarista, teríamos que trazer o Schumacão de volta. Ele foi, é e sempre será insuperável!

 

Já que falamos no alemão, se fossemos olhar para alguns pilotos no passado, deixando de lado as gozações, poderíamos ter um Emerson Fittipaldi com o “número cármico” da família, o #7 ou o #77. Assim como o #3 ou #33 é o preferido dos membros da família Piquet.  Rubinho ficaria com o seu tradicional #11 enquanto Ayrton Senna usaria o #12 (mais por conta do Piquet, tá? Quem entendeu, parabéns!)

 

Teria alguém mais perfeito para usar o número 9 do que Jenson Button?

 

Com  essa novidade dos números fixos, será que alguém traria o número #13 de volta para o grid? A última pessoa a usá-lo foi a piloto Divina Gallica. Outro número “complicado” – pelo menos pra nós – é o #24, que fora do país do jogo do bicho não faz nenhum sentido.

 

Mas, e aí, amigo leitor, que aposta você faz?

 

Abraços,

 

Maurício Paiva

 

 

Last Updated ( Monday, 16 December 2013 00:45 )