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De moto a caminhão, corrida de montão! PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 18 May 2014 23:21

Olá leitores!

 

Mais um fim de semana que teve corrida de montão. Começando por uma prova extracampeonato: foi o final de semana da grande comemoração da NASCAR, a All-Star Race, que não conta pontos para o campeonato, mas é onde o vencedor leva a bagatela de 1 milhão de verdinhas do Obama. Quem levou a bolada dessa vez foi o Jamie McMurray. Nada mal para um piloto que conquistou seu patrocinador principal após vencer uma Daytona 500 com um orçamento limitadíssimo e, na entrevista, dizer que iria comemorar a vitória na rede de fast-food, pois era o que ele podia pagar...

 

Pódio brasileiro na Blancpain GT Series (a categoria que herdou a estrutura do finado Mundial de GT da FIA), com a dupla Sérgio Jimenez e Cacá Bueno (BMW Z4 GT3) terminando a corrida em 3º lugar, melhor carro BMW na corrida disputada no histórico circuito de Brands Hatch. Aliás, quem quiser ter uma boa ideia do que eram os boxes de antigamente, é só visitar essa pista: entrada dos boxes, os boxes em si e a saída deles completamente vintage.

 

Tivemos também a classificação para as 500 Milhas de Indianapolis. Num super speedway bastante peculiar (é uma das poucas pistas onde as 4 curvas são muito bem definidas, geralmente as curvas 1 e 2 e a 3 e 4 são a mesma curva dividida ao meio. Em Indianapolis não, elas são independentes entre si e não exatamente iguais) a pole ficou com um especialista em ovais, o americano Ed Carpenter. Ele dividirá a primeira fila com o canadense James Hinchcliffe (2º) e com o australiano Will Power (3º). O Helio Castroneves largará em 4º lugar e o Tony Kanaan, vencedor do ano passado, em 16º. Como a corrida é muito longa a posição de largada não é exatamente fundamental para o resultado final, mas rende uma premiação em dinheiro bem interessante. Destaco também o Montoya largando em 10º lugar, o piloto da NASCAR Kurt Busch em 12º (com um carro da Andretti Racing) e o Jacques Villeneuve (aquele mesmo) em 27º lugar.

 

Na MotoGP tivemos uma apresentação de gala do Marc Márquez: largou mal, errou no primeiro esse do circuito e caiu para 10º. Veio jantando todo mundo, quebrando recorde de volta mais rápida atrás de recorde, até chegar no Valentino Rossi. Pressionou Rossi até que ele errasse a trajetória de uma das curvas, espalhasse a trajetória e permitisse a ultrapassagem. Depois foi só abrir vantagem para o heptacampeão. Foi uma verdadeira aula de pilotagem, impressionante. O pódio se completou com o Álvaro Bautista em 3º lugar. O brasileiro Eric Granado optou por não largar na Moto3 para permitir a correta calcificação do dedo mínimo fraturado em Jerez. Melhor fazer isso mesmo, ele não está disputando a liderança do campeonato, não tem motivo para ir para a pista no sacrifício e correr o risco de mais um tombo piorar a situação.

 

A segunda etapa do DTM foi em Oschersleben, pista mais ou menos recente mas muito travada e com participação decisiva de São Pedro no resultado, afinal a prova começou com uma garoa forte e depois evoluiu para uma chuva de respeito, embaralhando completamente as cartas da corrida. Vitória do Vietoris (Mercedes), com os Audis de Rockenfeller e Mortara em 2º e 3º, respectivamente. Augusto Farfus largou com uma estratégia que seria muito boa no seco... no molhado acabou saindo da pista duas vezes, recebeu punição por manobra que os comissários consideraram perigosa, e ainda assim terminou em 5º lugar. Com tudo isso, sendo o melhor dos BMW, uma posição a ser comemorada.

 

Em Interlagos tivemos mais uma etapa da Fórmula Truck, com mais uma vitória do Leandro Totti (VW), primeiro piloto na história da categoria a vencer 3 vezes em Interlagos com 3 marcas diferentes. Vitória maiúscula, de ponta a ponta, sua 3ª vitória consecutiva na categoria. Os caminhões da VW-MAN estão um degrau acima dos outros esse ano, até por ser a única marca com apoio oficial de fábrica para desenvolvimento dos caminhões, e a pilotagem do Totti está fazendo a diferença em relação aos companheiros de equipe. O Nobres do Grid esteve presente na pista e para grata satisfação deste que vos escreve a retirada dos catalisadores dos caminhões teve um efeito colateral muito bom: o ronco dos motores, que já me agradava, ficou uma delícia. Muito mais gostoso que o que se ouve na TV. Quem diz que não vê graça em corrida de caminhões precisa ir para o autódromo assistir uma etapa: o evento todo é uma demonstração do estilo norte americano de fazer espetáculo, e a velocidade e ronco poderoso dos caminhões são entusiasmantes. Acompanharam Totti no pódio os pilotos Felipe Giaffone (MAN), Welington Cirino (Mercedes-Benz), Adalberto Jardim (VW) e Roberval Andrade (Scania).

 

Não esqueçam, fim de semana que vem tem F-1 em Mônaco e 500 Milhas de Indianápolis, duas das mais tradicionais corridas que existem.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini