Santos, 16 de Junho de 2009.  A Fórmula 1 em 2009, vive uma das maiores crises políticas da sua história. Talvez a maior, pois está acompanhada de uma crise econômica mundial. De um lado a FIA (Federacion Internationale de L` Automobile), orgão máximo do automobilismo esportivo no mundo, presidida pelo inglês Max Mosley. Do outro lado a FOTA (Formula One Teams Association), que representa as equipes e as montadoras (Toyota, BMW, Renault, Mercedes-Benz), e também a Ferrari, do presidente Luca de Montezemolo. A FIA quer um teto orçamentário de 60 milhões de dólares por ano para cada equipe. Só a Ferrari gasta por ano mais de 350 milhões de dólares! É claro que a equipe italiana não aceitou o regulamento. As únicas equipes que não fizeram críticas foram Williams e Force India. Todas as demais garantem que se o regulamento não mudar, vão optar pela criação de uma liga sem o controle da FIA . Sem dúvida é uma queda de braço que irá decidir o futuro da F1.
Enquanto isso, nas pistas, o inglês Jenson Button da equipe estreante (ex-honda) Brawn GP, venceu 6 das 7 corridas disputadas. A Ferrari (de Felipe Massa) e a Mclaren (de Louis Hamilton) são pálidas sombras neste 2009, bem como a Renault e principalmente a BMW. No próximo final de semana acontece o GP da Inglaterra, no tradicional circuito de Silverstone, casa de Button. Já Rubens Barrichello, companheiro de Button na Brawn, ainda não venceu uma corrida sequer. Na próxima semana, já com o resultado do GP da Inglaterra e com mais reuniões entre FIA e FOTA, mais respostas vão aparecer para as dúvidas de uma Fórmula 1 em transição. Um abraço e até lá. Oremos sempre. |
