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Acidente de Massa não foi por Falta de Segurança PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 26 August 2009 00:51

 

 Santos, 28 de Julho de 2009.

 

Amigos, na coluna da semana passada escrevi sobre a fatalidade, aquele tipo de problema que não se pode prever nem evitar, a 200km/h em um carro de corrida. Comentei a morte do piloto inglês Henry Surtees, ocorrida há duas semanas, por chocar-se com um pneu na Fórmula 2. As coisas no automobilismo acontecem assim algumas vezes. Foi o que se viu no treino para o GP da Hungria. A mola solta do carro de Barrichello (poderia ter sido de qualquer outro), jamais seria dada como peça de risco, mesmo sob uma lupa de investigação. A mola se soltou e pronto. Não adianta ficar debatendo se ela devia estar de outra forma no carro. O fato é que Massa vinha atrás e recebeu a mola no canto superior esquerdo do capacete, soltando a viseira lateralmente. Percebam o fato imponderável que ocorreu. Felipe passou no local exato, no momento exato e no ponto “X”, para que a mola, arremessada com força pelo pneu traseiro da Brawn, acertasse o seu capacete.

 

 

 

 

 

Alguns, erroneamente compararam o acidente com o de Senna. Ayrton bateu muito mais forte, e mesmo que a suspensão da Williams não o tivesse acertado fatalmente, ele teria sequelas devido ao impacto. Massa virou passageiro no carro, freou instintivamente e acelerou ao mesmo tempo, e o choque foi muito menor. O que salvou a vida de Massa não foi só o capacete. A viseira não é a prova de bala coisa nenhuma como alguns falaram por aí. Ela tem 3 milímetros de espessura, e para ser a prova de bala teria que ter ao menos 5 mm, e ser fixada de outra forma. Mesmo assim a viseira aguenta pedras pequenas a 300km/h, mas não uma mola de 10 x 5 cm pesando 1 Kg! Portanto, se a mola pegasse no meio da viseira, o vice-campeão de F1 de 2008 não estaria vivo. O que salvou a vida de Massa, que se recupera a olhos vistos no hospital militar de Budapeste, foi novamente o “sobrenatural de Almeida”, como já dizia o grande Nelson Rodrigues. Um milímetro mais a direita, e o acidente seria fatal. Agora é torcer. Força, Felipe! Estamos aguardando mais vitórias suas. Sobreviver a esse acidente já foi uma delas. Semana que vem eu comento o campeonato, e a vitória de Hamilton na Hungria.

 

 

 

 

 

Um abraço e Oremos sempre.

 

Last Updated ( Wednesday, 26 August 2009 01:35 )