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Written by Administrator   
Monday, 19 June 2017 00:39

Olá leitores!

 

Quem não teve condições de viajar e relaxar longe de casa nesse feriado prolongado de Corpus Christi não teve como reclamar de falta de ter o que acompanhar... começando pela grande atração do final de semana, as 24 Horas de Le Mans, claro, mas também tivemos outras categorias dando show pelas pistas afora. Como gosto de suspense, vou deixar o melhor para o final...

 

Nesse final de semana tivemos mais uma rodada dupla do Mundial de Superbike, dessa vez em Misano, e na primeira etapa (sábado) tivemos uma corrida bastante movimentada, talvez a melhor etapa desse ano, com diversas marcas disputando as posições que dão direito ao pódio. E a vitória ficou com o piloto que já tinha sido o mais rápido nos treinos mas que não conseguiu repetir o mesmo resultado na corrida: Tom Sykes largou na pole, mas logo começou a perder posições enquanto outros competidores se engalfinhavam pela liderança; a duas voltas do final parecia que ele teria que se contentar com o 4º lugar, contudo o ídolo local Marco Melandri caiu sozinho (suspeito que os pneus tenham acabado), e faltando 3 curvas para a reta de chegada o líder Chaz Davies perdeu o controle de sua Ducati , caiu e o vice líder Jonathan Rea não conseguiu desviar, batendo nele. Nesse ponto Sykes agradeceu a sorte, desviou de ambos e assumiu a liderança, com Alex Lowes cruzando a chegada em 2º lugar e com Rea ainda alcançando um importante 3º lugar ao final. Já no domingo o maior troféu ficou nas mãos de Marco Melandri, que não cometeu erros e foi bastante combativo para alcançar a 100ª vitória de um piloto italiano na Superbike. O pódio foi completado com dois dos protagonistas da corrida de sábado, Jonathan Rea em 2º e Tom Sykes em 3º.

 

Também tivemos rodada dupla do DTM, dessa vez no kartódromo, opa, autódromo de Hungaroring. Evidentemente pista ruim dificilmente poderia produzir corrida boa, e a escrita não foi quebrada. Ao final da etapa, o vencedor foi Paul di Resta, o piloto que melhor soube ler a estratégia da corrida (já que ultrapassar na pista mesmo é complicado naquela terrível sequência de curvas...), seguido por Timo Glock e Bruno Spengler. Augusto Farfus largou em um bom 6º lugar, mas (mais uma vez...) recebeu um toque de um adversário e acabou apenas em 11º lugar. Já no domingo tivemos um novo vencedor: René Rast já tinha mostrado através das poles no sábado e no domingo que ele se “entendeu” com a pista, e no domingo ele fez uma bela corrida, a cerca de 5 minutos pro final ultrapassou Ekström no único ponto possível (final da reta dos boxes) para conquistar sua primeira vitória na categoria. Completando o pódio em 3º lugar chegou Maxime Martin.

 

Agora vamos ao que interessa: as 24 Horas de Le Mans. Ouvi muita gente se referir à prova do ano passado, onde a Toyota perdeu a vitória nos últimos minutos da corrida, como inesquecível. O que dizer da edição de 2017 então, onde a Toyota se preparou como nunca e se deu mal como nas vezes anteriores, perdendo 2 dos 3 carros em poucos minutos no período noturno da prova? Uma edição onde o vencedor ficou diversas voltas parado nos boxes para reparar um problema na suspensão dianteira do carro e retornou à pista, a cerca de 19 horas do final, na antepenúltima posição e veio galgando posições até assumir a liderança? Uma edição onde do 2º ao 8º colocados tivemos apenas carros da categoria LMP2, que na média são 9 a 10 segundos por volta (lembrando que o circuito das 24 Horas tem 13 km...) mais lentos que os poderosos LMP1? Uma edição onde batemos o recorde de brasileiros participando da prova (8) e na qual todos chegaram à bandeirada final? Uma edição mais do que inesquecível, claro. Vitória (merecida, por todas as dificuldades enfrentadas) do Porsche #2 de Bernhard/Bamber/Hartley, seguido pelo Oreca LMP2 da equipe do ator Jackie Chan e pilotado pelo trio Tung/Laurent/Jarvis em 2º e pelo outro Oreca da equipe Valliante Rebellion do trio Piquet Jr (sim, teve brasileiro no pódio)/Heinemeier-Hansson/Beche em 3º na geral. Na LMGTE-Pro tivemos dois brasileiros no pódio, vitória do Aston Martin do trio Turner/Adam/Serra (aliás, grande atuação do Daniel Serra na corrida), seguido pelo Ford GT de Priaulx/Tincknell/Derani (Pipo Derani também mostrou excelente serviço) em 2º e pelo Corvette de Magnussen/Garcia/Taylor em 3º. Uma edição mais do que inesquecível.

 

E para completar, também tivemos NASCAR. Corrida na pista de Michigan, a inspiradora direta do autódromo de Fontana, e por serem essencialmente iguais o vencedor se repetiu: menino Kyle Larson repetiu o feito da edição de Fontana, soube ser eficiente nas relargadas das bandeiras amarelas que pipocaram nas últimas voltas e obteve sua segunda vitória da temporada. Em 2º lugar mais um jovem talento, Chase Elliot (que leva a difícil tarefa de substituir Jeff Gordon na Hendricks), seguido por Joey Logano em 3º, Denny Hamlin em 4º e Jamie McMurray em 5º. O grande perdedor da etapa foi Kyle Busch, que a 40 voltas do final estava com chances reais de vencer a prova, mas foi mal nas diversas relargadas e se perdeu na prova, terminando apenas em 7º.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini