Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Rubens, o Eterno PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 26 August 2009 15:21

 

Santos, 25 de Agosto de 2009.

 

Amigos, ele voltou ao primeiro lugar. O mais longevo piloto da história da F1 venceu novamente, e marcou a conquista de número 100 para o Brasil na F1. Rubens Barrichello, 279 corridas, 37 anos, 10 vitórias e fôlego de garoto.  

 

Para quem recebe críticas diariamente, é uma resposta de sucesso. É preciso ter muita coragem para enfrentar o que Barrichello já enfrentou. Com apenas 22 anos em 1994, ele sofreu o pior acidente de sua carreira. Foi em San Marino, no fatídico final de semana da última corrida de Ayrton Senna. Com a ausência de Senna, Rubinho enfrentou a expectativa de todo o Brasil, que o transformou automaticamente em um novo Ayrton. Definitivamente, não foi fácil. As esperanças da Jordan e da Stewart foram em vão, e a ida para a Ferrari parecia ser a redenção do brasileiro. Mas lá estavam Jean Todt e Schumacher com outros planos. Sempre submisso a equipe de Maranello, Barrichello amargou críticas no Brasil, e elogios no exterior. Eu estive na fábrica e no museu da Ferrari em 2007, e constatei que Rubinho é um verdadeiro ídolo na Itália. Quando eu falava de Barrichello, os italianos sempre tinham uma palavra de carinho para lembrar do piloto duas vezes vice-campeão, que ajudou a levar a equipe Ferrari a seus dias de maior glória na F1. É claro que no Brasil, de Emerson de Piquet e de Senna, consagrar um vice-campeonato não é comum.  

 

No último domingo, a Brawn GP de Barrichello encantou o mundo da velocidade. Os comentários em sua maioria pelas ruas, entre os amigos, imprensa enfim, pareciam pedir perdão pela desconfiança na capacidade do brasileiro, após 6 vitórias do companheiro Button e nenhuma de Rubens. Não sei se ele chegará ao título, nem se renovará para o ano que vem (tudo indica que Rubinho correrá em 2010 pela Brawn), mas na ausência de seu grande amigo Felipe Massa, o Brasil viu um dos melhores desempenhos dos últimos tempos em se tratando de F1. Como diz o ditado: “O amanhã a Deus pertence”. Vamos aguardar o que o futuro reserva para Rubens Barrichello, já que domingo tem GP da Bélgica. Na próxima eu falo mais sobre técnica e campeonato.  

 

Abraços e oremos sempre. 

 

Last Updated ( Friday, 28 August 2009 00:14 )