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Todos os olhos sobre a Moto GP PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 13 August 2017 23:34

Olá leitores!

 

Final de semana do Dia dos Pais, e tenho certeza que tanto pais como filhos ficaram muito contentes com o que presenciaram no mundo do esporte a motor nesse final de semana. Não tivemos muitas competições, mas as que tivemos foram de qualidade.

 

O grande destaque foi, com certeza, a prova da MotoGP no Red Bull Ring, que já foi A-1 Ring, e em uma encarnação passada (muito mais charmosa e interessante) Österreichring. A pista não tem mais o charme e encanto de antigamente, mas propiciou aos fãs uma disputa pela liderança como há muito não se via... Andrea Dovizioso e Marc Márquez se engalfinharam em uma disputa das mais ferrenhas pela vitória, e quase que o primeiro lugar cai no colo de Dani Pedrosa, já que na última curva Márquez colocou a faca entre os dentes e resolveu “inventar” um espaço para ultrapassagem. Inventar é o termo mais apropriado, já que naquela velocidade ele jamais sairia com uma trajetória fechada. Dovizioso foi esperto, freou mais forte e enquanto o espanhol lutava para não deixar a moto cair no chão ele reacelerou antes e garantiu o degrau mais alto do pódio. Nem deu para dizer que Pedrosa assistiu de camarote a disputa, pois esse estava um bocado atrás, levando sua moto ao final para mais um pódio em sua carreira. Antes disso o que presenciamos foi uma disputa acirrada, com cada um aproveitando como podia o ponto forte de sua motocicleta, e quem saiu ganhando foi o público, seja o que estava no autódromo, seja o que acompanhava pela TV. Aliás, a disputa foi tão intensa que pouco vimos os outros pilotos na segunda metade da corrida. Não por acaso, os dois protagonistas da corrida são os dois pilotos com maior pontuação no campeonato, embora a vantagem de 16 pontos de Márquez seja um grande trunfo contra Dovi. Lorenzo esteve na frente no começo, mas depois perdeu rendimento e teve que se contentar com um 4º lugar, bastante bom para um primeiro ano com uma moto difícil como a Ducati. As Yamahas não se deram bem na pista, com a melhor sendo a de Zarco em 5º, à frente das duas de fábrica de Viñalez e Rossi. Próxima corrida será em Silverstone, e estou curioso para saber o que Honda e Ducati irão fazer.

 

A NASCAR foi para Michigan fazer sua segunda corrida do ano no oval de 2 milhas, e o vencedor foi o esperado: Kyle Larson se entende muito bem com a pista, e passou a corrida inteira de maneira discreta para brilhar no final. Não adiantou muito Brad Keselowski vencer o 1º segmento e Martin Truex Jr. o 2º: no final, o especialista no circuito acabou mostrando a sua força na última relargada, onde aproveitou os 4 pneus novos (um dia ainda vou entender esse negócio de no final colocar apenas 2 pneus novos, logo quando você precisa do desempenho máximo...) e não deu chance para Truex, que teve que se contentar com o 2º lugar. Sem problemas, já que ele continua sendo o líder do campeonato. Em 3º chegou o companheiro de Truex, Erik Jones, mostrando o quão bem acertado estão os carros da equipe. Em 4º terminou Ryan Newman e fechando o Top-5 chegou Trevor Bayne, que também fez uma boa prova mas não o suficiente para alcançar aquilo que ele precisa desesperadamente para ir para os Playoffs: uma vitória, já que por pontos a situação dele está bem complexa, 5 posições e 214 pontos abaixo da linha de corte.

 

O ponto curioso do final de semana foi a XFinity Series indo correr em Mid-Ohio. Já é uma pista onde os F-Indy não correm com folga, imaginem umas “banheiras” como os carros da NASCAR? Não deu outra, uma prova com uma quantidade de bandeiras amarelas razoavelmente acima da média para um circuito misto. A vitória acabou nas mãos de quem conseguiu escapar do bate-bate, Sam Hornish (sim, aquele mesmo, que correu de Indy), à frente de um monte de jovens promissores.

 

E já que o Chevrolet SS teve sua produção encerrada esse ano (snif, snif...), a marca norte americana mostrou essa semana o seu substituto para 2018 na NASCAR: os carros da marca da gravata correrão com a bolha do Camaro ZL1, a versão mais potente a venda. Falta a Ford parar de insistir com o Fusion e colocar uma bolha do Shelby GT500 na categoria principal...

 

Vindo para o Brasil, não tivemos nenhuma grande categoria competindo, mas na 6ª feira saiu uma notícia que não me espantou em nada: a Copa Truck desistiu de ir correr no Circuito dos Cristais, em Curvelo (MG), e deve confirmar alguma pista no RS ou PR para fazer a 5ª etapa do ano (e primeira da Copa Sul-Sudeste). A pista é nova, muito bonita, só não tenho certeza se foi dimensionada para o tamanho dos caminhões. E quando digo dimensionada, me refiro ao aparato de segurança... de qualquer maneira, não deve ser nada muito complexo, e os donos já se mostraram receptivos às solicitações das categorias (como a Stock, que pediu um traçado mais curto e recebeu), e tenho certeza que no próximo ano os caminhões devem correr lá. Por enquanto, a enorme torcida que os caminhões têm no Sul do país agradece.

 

No mais, espero que todos os pais que me leem tenham aproveitado muito bem o seu dia com seus filhos. Nosso maior presente são eles.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini