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Victor Franzoni campeão da Pro Mazda com muito orgulho! PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 05 September 2017 16:34

Victor Franzoni pode ser um nome brasileiro, muito provavelmente na Fórmula Indy, centralizada nos Estados Unidos, mas com corridas por outros continentes. A carência de pilotos tupiniquins nas categorias top do mundo tem sido muito clara e tudo consequência das dificuldades financeiras por que passa o País e, também e principalmente, devido ao descaso da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), que arrecada milhões de reais e nada reverte para o esporte de base. 

 

Mas esse foi assunto da coluna passada e nesta quero destacar o título conquistado por Franzoni no último domingo, quando ele venceu sete das 12 etapas da temporada da Pro Mazda, uma categoria, digamos assim, de base nos Estados Unidos e que antecede a Indy Lights e depois a Fórmula Indy.

 

Aliás, esta é outra categoria onde o automobilismo brasileiro necessita de pilotos. Ali estão, há muitos anos, Tony Kanaan e Helio Castro Neves, que para facilitar os norte-americanos, há alguns anos juntou seus dois sobrenomes e passou a ser conhecido como Castroneves. Mas este não é o caso. A grande questão é que o Brasil precisa de novos ares na Findy.

 

 

Ninguém questiona as três vitórias de Helinho nas 500 Milhas de Indianápolis, as tantas outras em corridas que lhe renderam o apelido de Spyder-Man por comemorar suas conquistas subindo na tela de proteção das pistas. Tony também tem muitos excelente resultados, incluindo um que falta para Helinho em toda a carreira, o de campeão da F.Indy em 2004 e vencedor de Indianápolis em 2014.

 

O automobilismo precisa de sangue novo no grid da Indy. Junto com Tony e Helinho, Franzoni poderia crescer como piloto e assimilar a experiência de muitos anos da dupla brasileira. Victor terá de fazer, pelo menos, uma temporada na Indy Lights para depois, sim, enfrentar os temidos ovais com carros bem mais velozes do que o seu na Pro Mazda.

 

 

Franzoni enfrentou muitas dificuldades para chegar a este título que lhe rendeu um prêmio de US$ 600 mil, o que lhe permitirá participar da temporada de 2018 da Lights. Dinheiro muito maior do que ele não tinha neste ano, quando tinha dúvidas se estaria na próxima corrida. Aí é que entendo que a CBA poderia colocar a mão no grande e recheado bolso e dar uma ajuda a um piloto que brigava pelo título e poderia ficar fora devido à falta de dinheiro.

 

Mas isso é somente um sonho impossível! Impossível? Sei lá!

 

Milton Alves 
Last Updated ( Tuesday, 05 September 2017 16:39 )