Amigos, o GP de Singapura foi uma corrida morna. Após o término do caso Piquet, a corrida asiática foi monótona do ponto de vista esportivo. Do ponto de vista técnico até foi interessante. A vitória de Lewis Hamilton da Mclaren mostrou que a equipe inglesa está achando o caminho das pedras novamente. Não foi o caso da Ferrari, que andou muito mal, e amargou um 10º lugar com Raikkonen e um 13º com Fisichella. É claro que mesmo não andando entre os ponteiros, a dupla Button e Barrichello foi o centro das atenções.  

Com Sebastian Vettel da RBR punido por ultrapassar o limite de velocidade nos boxes, os dois pilotos da BrawnGP estão sozinhos na briga pelo título de 2009. Com 25 pontos atrás de Button e 30 a serem disputados, Vettel tem apenas chances matemáticas, mas na prática é outra coisa. O problema é que qualquer ponto é importante para Rubinho, e ele perdeu um em vez de ganhar. A diferença subiu de 14 para 15 pontos a favor de Button já que o inglês chegou em 5º e Barrichello em 6º. Esse pontinho não pode ser visto apenas como uma unidade matemática. É muito mais. É a prova de que Button não está morto no campeonato, e soube se aproveitar dos erros de Barrichello para descontar alguma coisa. Barrichello agora tem que marcar Hamilton, talvez Raikkonen se a Ferrari melhorar para o Japão, Vettel e Webber, além de Alonso, que em Cingapura fez ótimo 3º lugar. Jenson Button precisa apenas marcar o próprio Rubinho e, dependo do caso, nem será necessário chegar a frente do brasileiro.  

No próximo domingo no circuito de Suzuka, penso que a Brawn pode ter dificuldades no aquecimento dos pneus. Mesmo assim a equipe inglesa deve andar bem, pois em circuitos com curvas de alta velocidade como Monza, por exemplo, o carro se mostrou rápido. O mesmo não pode ser dito da Mclaren, que venceu na Hungria e em Cingapura (sempre com Hamilton), e mostrou que tem força em circuitos travados e com curvas de baixa.

Quanto ao mercado de pilotos, a “dança das cadeiras” está se definindo,com a ida de Alonso para a Ferrari.

Vamos aguardar. 

Um abraço e oremos sempre.