Amigos, o final de ano da Fórmula 1 está para lá de movimentado. As novas equipes que estão chegando ao circo máximo, estão mexendo com jovens e veteranos pilotos. Bruno Senna na Campos, Timo Glock na Manor e Lucas Di Grassi seu provável companheiro. Ainda teremos a Lotus e a USF1.  

Não teria espaço nesta coluna para declinar todas as possibilidades técnicas e comerciais da F1 2010. Só em informações, as principais agências de notícias do mundo estão divulgando diariamente, dezenas de prováveis e efetivas mudanças na categoria. De pilotos a patrocinadores. De retiradas cabisbaixas, a voltas triunfais. Uma destas voltas é a da Mercedes -Benz, como equipe e não apenas como fornecedora de motores.  

A empresa alemã da estrela de três pontas (que significam os motores para terra ,mar e ar), comprou a Brawn GP. Ross Brawn será o acioniosta minoritário com 24,9% da equipe. A Mercedes-Benz ficou com 45,1% e o grupo árabe de investimentos Aabar (de Abu Dhabi), que é sócio da Daimler (que é da Mercedes) adquiriu 30 %. Na prática a empresa de Frankfurt é dona de 75,1% e colocará o nome Mercedes-Benz na equipe. Será o retorno das “Flechas de Prata”, que encantaram o mundo do automóvel nos anos 30, e depois na Fórmula 1 dos anos 50, com Fangio (campeão pela Mercedes em 54 e 55) e Stirling Moss. Tomara.  

Outra mudança importante no que se refere aos pilotos, é a ida de Jenson Button para a Mclaren. A informação é do jornal inglês “The Guardian”. O campeão do mundo de 2009 vai para a equipe de Lewis Hamilton e Nico Rosberg fará dupla – provavelmente – com Nick Heidfeld na Mercedes (novo nome da outrora Brawn). Ross Brawn dizia que ainda esperava contar com Button para 2010. Como se percebe, a coisa é bem dinâmica, com interesses de todos os lados.  

Pena que a Toyota saiu da F1 e não fez o que a Mercedes está fazendo, que é comprar uma estrutura vencedora. Tentando, na ultima década, montar sua própria e gigantesca fábrica (em Colonia na Alemanha) do zero. A Toyota gastou milhões sem nenhum resultado mais concreto. São linhas de pensamento, a japonesa e a alemã, completamente diferentes.  

Já Rubens Barrichello na Williams com motor Cosworth, pode esperar um ano bem diverso do de 2009. Caso a equipe de Sir Frank não encontre o caminho das pedras, Rubinho estará sozinho, já que seu companheiro será o inexperiente estreante Nico Hulkenberg. Felipe Massa deve se preocupar somente com uma coisa: Fernando Alonso. 

Um abraço e oremos sempre. 

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