Alô galera que lê os Nobres do Grid... salve Jorge! Agosto é o mês das férias de verão na Europa e em torno desse período as categorias vão se arrumando como as laranjas em um saco para acomodarem um período de folga para pilotos, mecânicos e todo mundo que se envolve com as corridas... menos os jornalistas. Tem muito campeonato que já está na reta final, faltando duas ou três etapas para terminar e alguns com os líderes da pontuação já estando com uma mão na taça de campeão, começando a corrida nos bastidores para ver aonde vão correr na temporada que vem. E nesse mês eu quero homenagear novamente esse piloto guerreiro, batalhador, apaixonado e dedicado chamado Bruno Carneiro. O cara vende cupom de rodízio de churrascaria pra ter patrocínio pra correr e corre atrás dos seus sonhos com o apetite de um faminto por um prato de feijão com arroz. Valeu demais a vitória em Sepang e os dois pódios da rodada tripla. A gente – e eu em particular – vamos estar sempre torcendo por você. Pedi a nossa editora, Catarina Soares, para fazer uma inclusão nesta coluna, devido ao terrível ocorrido em Spa Francorchamps. Quero deixar meus mais profundos pêsames à família do piloto Anthonie Hubert. Estou com o coração arrebentado. Estava vendo a corrida via streaming e fiquei abalado. Está difícil encarar. Mas agora é hora de falar das categorias pelo mundo e vamos começar por quem volta de férias neste final de semana. Antes de sair para as férias a F2 foi com o circo da F1 para o travado circuito de Hungaroring para mais uma rodada dupla em que o brasileiro Sérgio Sette Câmara continua correndo em busca dos pontos necessários para obter a desejada superlicença para poder correr na categoria mais importante do mundo. O problema foi que as coisas começaram complicadas para o mineirinho, que não encontrou o melhor acerto para a pista molhada no treino classificatório e ficou apenas com 13° tempo. No fim, foi beneficiado pela punição imposta ao Hubert e assim ganhou uma posição, largando em 12°. Na corrida, com pista seca, a conversa (ou a prosa, se formos falar das coisas de Minas) foi outra. Com cautela, Sette Câmara evitou problemas na largada com toques que pudessem danificar o carro e ainda ganhou uma posição, mas como passar na Hungria é difícil, até começarem os pit stops, Sérgio não evoluiu. Como os pneus macios acabaram logo, os médios teriam que durar 2/3 da corrida e se tem uma coisa que o mineirinho sabe fazer é cuidar dos pneus. “Mineiramente”, ele foi ganhando algumas posições e quando os últimos pararam, nas 10 voltas finais, ele foi pra cima e saiu avançando sobre os concorrentes até chegar à 5ª posição, numa briga que acabou envolvendo do 4° ao 7° colocado. Com o seu perseguidor direto com pneus mais novos, as coisas ficariam difíceis se não fosse o safety car entrar na antipenúltima volta. Sérgio terminou em 5°. No final da corida do sábado saiu uma punição para Luca Ghiotto, que levaria Sérgio Sette Câmara para a 4ª posição, mas a equipe recorreu e recuperou a posição. Com isso, a corrida do domingo, saindo da 4ª posição graças a inversão do grid, deu ao mineirinho uma fila para frente e, com uma boa largada, Sérgio foi para o 3° lugar. Com ultrapassagens difíceis, ele ainda tentou um ataque para conseguir a segunda posição, mas tomou o “X” e teve que se contentar com o 3° lugar. A volta das férias da F2 foi num palco em grande estilo. Spa Francorchamps é um autódromo espetacular e não tem piloto que não goste de correr lá. Sérgio Sette Câmara retomava a sua luta em busca da superlicença e começou com o pé direito – no fundo do acelerador – conquistando a 2ª posição para a corrida do sábado. Na largada, o brasileiro largou mal e caiu para 4°, mas na segunda volta, um acidente violentíssimo envolvendo 5 carros levou dois pilotos para o hospital: Anthonie Hubert e Juan Manuel Correa. A bandeira vermelha foi imediatamente acionada e a corrida, inicialmente paralisada, foi suspensa. O piloto francês acabou falecendo, enquanto o norte americano foi levado para o hospital de Liege em estado grave. Ele acertou o carro de Hubert em “T”, a pior colisão possível, a mais de 200 km/h. As atividades da F2 foram suspensas para o final de semana. O retorno da categoria fica para a Itália, em Monza, com Nick de Vries com 200 pontos, seguido de Nicholas Latifi com 166, Sérgio Sette Câmara com 141, Luca Ghiotto com 135 e Jack Aitken fechando o top 5 com 134 pontos. Em respeito a Anthonie Hubert, não postarei fotos dos destroços do carro. Que Juan Manuel Correa se recupere. Assim como a F2, a F3 que faz parte do mesmo programa, foi para Hungaroring, última rodada dupla antes das férias de verão com duas situações distintas para os brasileiros: enquanto Pedro Piquet buscava voltar a pontuar e perseguir o máximo de pontos possível buscando os 40 pontos da superlicença, Felipe Drugovich busca conseguir uma classificação melhor para tentar – finalmente – marcar pontos no campeonato. Na qualificação os brasileiros foram bem. Pedro Piquet conquistou o 6° melhor tampo, mas o melhor foi ver Felipe Drugovich mostrando que tem braço e talento, conseguindo a 10ª posição, disparado sua melhor posição de largada este ano. O que foi impressionante foi ver 21 carros dentro do mesmo segundo na classificação. Na corrida, nem tudo correu bem. Pedro Piquet ganhou uma posição depois da largada e vinha em 5° lugar quando seu carro apresentou um problema de freios. Pedro ainda conseguiu levar o carro inteiro para os boxes, mas não havia o que fazer e ele abandonou a prova. Quem brilhou foi Felipe Drugovich, que fez uma grande corrida e terminou pela primeira vez nos pontos, com um belíssimo sexto lugar, que vai fazer com que ele largasse na segunda fila no domingo. No domingo, largando na 3ª posição, Felipe Drugovich começou bem a prova, mantendo sua posição enquanto Pedro Piquet buscava uma supercorrida de recuperação vindo do final do pelotão... mas na Hungria, passar uma fila de carros é algo praticamente impossível e não foi possível. Triste foi ver Felipe Drugovich ter problemas e abandonar a corrida na 15ª volta. Na volta as atividade, em Spa Francorchamps com os brasilleiros, Pedro Piquet e Felipe Drugovich com a obrigação de melhorar seus resultados e nos treinos tivemos duas situações distintas. Pedro Piquet conquistou um excelente resultado e vai largar na primeira fila, largando da 2ª posição para a corrida 1, da manhã de sábado. Já Felipe Drugovich não conseguiu um bom acerto para seu carro e ficou apenas com o 23° tempo. Algo muito ruim, apesar de Spa permitir ultrapassagens. O campeão da Eurofórmula teria que fazer uma super corrida de recuperação, mais uma vez. Pedro Piquet fez uma grande largada e tomou a ponta ainda na primeira curva. Com aquelas confusões de sempre nas largadas de Spa, especialmente em categorias de acesso, teve enrosco e o virtual safety car foi acionado, mas na segunda volta teve bandeira verte e Pedro Piquet se estabeleceu, abrindo diferença para a briga pelo 2° lugar enquanto Felipe Drugovich veio fazendo sua corrida de recuperação. Na 10ª volta, o Robert Shwartzman, líder do campeonato, escalou o pelotão e assumiu o segundo lugar. Voando, tirou a diferença de mais de 4s que Piquet tinha e obrigou o brasileiro a apertar o ritmo pra tentar segurar a vantagem. Drugovich subia para P17. Pedro Piquet controlou a diferença, fez a última volta “na ponta dos dedos” e venceu de ponta a ponta! Felipe Drugovich ficou preso em uma disputa com Giorgio Carrara e Niko Kari e “estancou” sua recuperação entre as posições P17 e P19, terminando em 18°, o que complica a condição para a largada no domingo, enquanto Piquet iria largar, pela regra do grid invertido, na 8ª posição. Foi uma grande vitória do herdeiro do clã Piquet. No domingo Spa estava com mais “cara de Spa”. Céu parcialmente nublado, e a possibilidade de chuva a qualquer momento. Pedro Piquet largando na 8ª posição e Felipe Drugovich em 13°. Na largada e primeiro setor do circuito, Piquet ganhou a 7ª posição e Drugovich segurou seu 13° posto. Ninguém conseguiu abrir vantagem considerável até o acionamento do safety car. Retomada a corrida, Pedro Piquet foi pra cima e conquistou a 6ª posição, mas foi Drugovich que fez a grande corrida, mais uma vez, subindo para o 9° lugar, mas na corrida 2 apenas os 8 primeiros. Com isso, o campeão da Eurofórmula de 2018 ficou sem pontuar na etapa belga, apesar das duas excelentes corridas. Pedro Piquet voltou a ter atuações consistentes, mas tem muito terreno para recuperar na busca da superlicença. O campeonato termina entra em setembro com Robert Shwartzman na liderança com 152 pontos, seguido por Jehan Daruvala 129, Juri Vips com 122, Marcus Armstrong 119 e Christian Lundgaard com 93. Pedro Piquet é o 6° com 74 pontos e Felipe Drugovich agora tem 8 pontos e ocupa a 16ª posição. A categoria volta em Monza, no final de semana da independência do Brasil. Os jovens pilotos da F4 Alemã foram no início do mês para o circuito holandês de Zandvoort, que vai precisar de muitas reformas para receber a F1 em 2020, para mais uma emocionante rodada tripla. Nos treinos para a corrida 1, no sábado, Gianluca Petecof marcou o 3° melhor tempo, mas pouco antes da corrida, um temporal obrigou os pilotos a largar com pneus de chuva... só que essa parou pouco antes da largada. Eu nunca vi uma pista secar tão rápido na minha vida e nas três primeiras voltas, praticamente todos os pilotos já tinham trocado os pneus. Alguns trocaram na primeira e estes levaram vantagem. Com 14 minutos de prova, um acidente e a entrada do safety car prometia levar a vida do líder e único na pista que não tinha trocado os pneus – Alessandro Famularo – ao inferno. Ele perdeu 23s de vantagem e a corrida teve a relargada faltando 12 minutos de corrida Petecof era o 7° nesse momento. Ele conseguiu segurar a ponta e teve mais sorte do que juízo, pois outro acidente acionou novamente o safety car, que só saiu para os pilotos darem uma última e insana volta. Petecof ganhou 2 posições e finalizou em 5° e Famularo foi o vencedor na pista, mas logos depois da prova foi anunciado que ele estava sob investigação. No treino para a corrida 2, Gianluca Petecof teve a performance que vimos no primeiro final de semana da temporada e cravou a pole position. Na largada, o diretor de prova demorou uma eternidade para dar a partida e isso prejudicou muita gente. Dois pilotos queimaram a largada e Petecof hesitou em largar. Com isso, perdeu o primeiro lugar para seu companheiro da Prema, Paul Aron. Três voltas depois ele fechou a porta numa tentativa de ultrapassagem de Dennis Hauger pela 2ª posição, Hauger rodou e os comissários decidiram punir o brasileiro com um Drive Thru. Isso jogou Petecof para o 11° lugar e o tirou da zona de pontos em uma corrida que ele tinha tudo para diminuir a diferença para os pilotos à sua frente no campeonato. Como na corrida 3 temos o grid invertido da corrida 2 entre os oito primeiros, Gianluca Petecof largou na 11ª posição. Com a confusão que normalmente de forma no meio do pelotão nessas largadas, a vítima da vez foi justamente Gianluca Petecof, que tomou uma pancada lateral depois da curva Tarzan e acabou com a suspensão dianteira esquerda quebrada, forçando-o a abandonar. Um grade prejuízo em termos de campeonato. Na semana seguinte, em Nurburgring, os pilotos foram para mais uma rodada tripla em meio a o verão extremamente quente deste ano, mas acabaram se deparando com a chuva novamente, assim como aconteceu na corrida 1 na semana passada em Zandvoort. Para esta corrida, Gianluca Petecof conquistou a 4ª posição, mas no campeonato andou perdendo terreno pelos problemas que teve na Holanda. Diferente do campeonato italiano, com um grid com quase 30 carros, o campeonato alemão teve nessa etapa apenas 17 inscritos. Com poucas curvas após a largada já tivemos o safety car acionado. Retomada a corrida, Petecof parecia não ter carro para buscar uma posição melhor. O Safety car voltou a pista quando o líder,Dennis Hauger parou no meio da pista. Petecof subiu para 3°. A bandeira verde para os últimos 10 minutos daria uma nova chance para Petecof, mas o melhor para ele foi a disputa pelo 4° lugar, que manteve os adversários longe do seu carro o suficiente para ele garantir um lugar no pódio. Na semana passada, a chuva ficou restrita ao sábado, mas em Nurburgring a chuva persistia, variando a intensidade e complicando a vida doa pilotos. Ainda assim, Gianluca Patecof conseguiu a 7ª posição para a prova, com todos largando de pneus para chuva e um evidente domínio da equipe US Racing do líder do Campeonato, Theo Pourchaire. Petecof tentou avançar na largada, mas conseguiu apenas manter sua posição na pista molhada. O rendimento do brasileiro foi bem pior do que o que vimos na corrida do sábado, com ele sendo superado por carros e pilotos que sempre foi mais rápido. Na metade da corrida Petecof ocupava uma discreta 9ª posição. A chuva apertou nos últimos minutos de prova e o brasileiro sofreu para segurar a posição. A corrida 3, que tem os 8 primeiros da corrida 2 com grid invertido, deixou Gianluca Petecof na 9ª posição e com duras perspectivas para a corrida do encerramento da rodada tripla, com a pista bastante molhada, mais do que nas corridas anteriores, o que levou a direção de prova a decidir por largada atrás do safety car. Quando foi dada a bandeira verde, após 7 minutos, foram 23 minutos de muita água na viseira. Petecof ganhou uma posição, indo para 8°, com um carro – aparentemente – mais equilibrado que na corrida da manhã. Com o acidente que levou o safety car de volta pra pista, Petecof foi para 6° e os 6 minutos finais, na relargada, Petecof virou sanduiche em um acidente e acabou abandonando. O campeonato, faltando duas rodadas triplas, tem Theo Pourchaire com 189 pontos na liderança, seguido por Arthur Leclerc com 136, Roman Stanek com 129, Alessandro Ghiretti com 121 e Dennis Hauger fechando o top-5 com 121. Gianluca Petecof é o 6° com 101 pontos e a próxima etapa será em Hockenheim, em setembro. O DTM foi para Brands Hatch, palco do passado de grandes corridas de F1, mas que não tem mais estrutura e segurança para receber a categoria. Pietro Fittipaldi não teve direito a férias, como os pilotos de teste, inclusive, da F1, mas o sábado não foi nada bom para o piloto brasileiro. Tentando melhorar seu tempo, Pietro escapou e bateu forte na barrenta de pneus e isso tirou-o da corrida 1, que foi vencida por Marco Wittmann. Pietro não sofreu nenhuma lesão com o acidente. Para a corrida do domingo, mesmo com o carro recuperado do acidente do dia anterior, Pietro não teve um bom desempenho e depois de largar na 7ª posição, não teve facilidades na categoria que já é dura por si. Foram 3 pits (um regular, um extra por um pneu furado e um no safety car), para tentar, desesperadamente, uma reação. Terminou em 16°. O último na pista. Duas semanas depois, em Lauzitz, usando um traçado misto no oval construído na Alemanha na época do auge da Fórmula Indy, mas que foi palco do trágico desastre que mutilou Alessandro Zanardi, um herói que deu a volta por cima e continuou vencedor, até nas paraolimpíadas, a Audi teve um grande domínio sobre as rivais, Aston Martin e BMW. Para a corrida do sábado, Pietro Fittipaldi conseguiu a 7ª posição para a largada e, sem muitas variações de estratégia de pits, o piloto brasileiro se manteve em torno de sua posição de largada, terminando a prova em um 7° lugar, a melhor posição conquistada com o carro da sua equipe, visto que o 5° lugar obtido três etapas atrás foi com o carro da equipe Rosberg. Na corrida 2, Pietro manteve uma performance semelhante. Três décimos separaram sua 8ª posição no grid da pole position, mas numa largada sensacional, o piloto brasileiro pulou para 5°, onde se manteve até a parada nos boxes na volta 11. Três pilotos correndo com Audi pararam antes dele e na volta, ele não conseguiu manter o bom ritmo de antes da parada e terminou na 9ª posição, atrás dos outros Audi e da BMW de Marco Wittmann. O campeonato tem a liderança de René Rast com 234 pontos, seguido por Nico Mueller 214, Marco Wittmann 167, Philipp Eng 140 e Mike Rockenfeller com 138 fechando o top 5. Pietro subiu na classificação e é o 14° com 22 pontos. A próxima etapa será em Nurburgring, de 13 a 15 de setembro. Fora da Europa, nos Estados Unidos tivemos mais uma rodada tripla da Fórmula 4 com os nossos três mosqueteiros, Arthur Leist, Francisco ‘Kiko’ Porto e Guilherme Peixoto no desafiador circuito de Mid-Ohio. O pernambucano chegou como vice líder do campeonato, perseguindo o título e com Arthur Leist vindo numa grande recuperação. Guilherme Peixoto, o estreante, vem se consolidando também. Nos treinos para a corrida do sábado, o calouro mostrou serviço e creavou a pole position. Ao seu lado largaria Kiko Porto e Arthur Leis mostrou como os brasileiros estavam fortes, conquistando a 6ª posição. Na corrida, a quilometragem pesou a favor de Kiko Porto, que assumiu a liderança e conquistou mais uma vitória. Guilherme Peixoto não manteve a performance, mas conquistou um belo 4° lugar, chegando à frente de Arthur Leist. A corrida 2, como manda o regulamento da categoria nos Estados Unidos, tem o grid montado com as voltas mais rápidas na corrida anterior e, com isso, Guilherme Peixoto ficou com a terceira posição, Kiko Porto com a 5ª e Arthur leis largaria na 6ª posição. Na corrida, Guilherme Peixoto conseguiu seu primeiro pódio, com o 3° lugar. Kiko Porto andou com problemas e foi apenas o 9° enquanto Arthur Leis foi forçado a abandonar. O prejuízo do gaúcho para a corrida 3 foi grande. Arthur Leist teve que largar na 21ª posição. Guilherme Peixoto voltou para a primeira fila, com a 2ª posição enquanto Kiko Porto largou em 4°. Na corrida, Arthur Leist acabou abandonando novamente, já no final da prova. Guilherme Peixoto repetiu o pódio da corrida anterior e Kiko Porto terminou em 5°. O campeonato tem Joshua Car disparado na liderança com os resultados do final de semana com 242 pontos. Kiko Porto é o vice líder com 172, seguido por Christian Brooks 128, Arthur Leist 126 e José Blanco fechando o top-5 com 100. Guilherme Peixoto é o 6° com 79. A próxima etapa será em setembro, em Sebring. O desprivilegiado – infelizmente – campeonato da Fórmula Indy Lights seguiu a categoria principal para uma corrida única no oval de Gateway, prova disputada no sábado, como preliminar ca categoria principal que correu a noite. O grid teve apenas 8 carros, com a não participação do segundo carro da Belardi Auto Racing, equipe do brasileiro Lucas Kohl. Nos treinos, a realidade continuou a mesma e o piloto gaúcho, sofrendo com a deficiência de equipamento, Lucas ficou em último, o único a não virar na casa dos 28 segundos a volta. Na corrida, na raça, ele conseguiu superar um adversároi para depois de 75 voltas receber a bandeirada em 7° lugar e colado no 6°. Oliver Askew ainda é o líder com 395 pontos, seguido por Rinus Veekay com 343, Ryan Norman 295, Robert Megennis 275 e Toby Sowery fechando o top 5 com 270. Lucas Kohl é o 8°, com 200 pontos. A próxima etapa será em Portand, no início de setembro. Lá do outro lado do mundo, Bruno Carneiro nosso piloto guerreiro, da Asia Racing Team, venceu brilhantemente a emocionante corrida asiática da Série Renault de Fórmula 3, no Circuito Internacional de Sepang, na Malásia, neste fim de semana. Os colegas de equipe Ni Weiliang e Alexander Suen desfrutaram de um ritmo sólido durante o fim de semana triplo, conquistando pontos importantes para o campeonato. Mais uma vez, Bruno Carneiro, morador de Utah, nascido no Brasil, liderou a equipe, se classificando em segundo na corrida de abertura do fim de semana no sábado de manhã. Na primeira corrida, Carneiro manteve o segundo lugar, e apenas um período de safety car atrasou a chance de disputar a vitória. A segunda corrida no sábado foi muito processional para Carneiro, que terminou na posição em que começou, em segundo no geral, com a volta mais rápida da corrida. Começando em segundo na grelha para a terceira corrida em temperaturas escaldantes, o piloto brasileiro, apoiado em Rodizio Grill, produziu uma luta clássica pela frente e executando uma ultrapassagem fantástica sobre o atual líder do campeonato para assumir a liderança da corrida. Carneiro continuou sua impressionante gestão de pneus, enquanto os que estavam ao seu redor desapareceram e cruzaram a linha em grande estilo para conquistar a segunda vitória da temporada na Ásia e na equipe da Ásia. Ele subiu agora para o segundo lugar na classificação dos pilotos. E aqui pertinho, no Chile, outro guerreiro das pistas, o paraibano Léo Barbosa, encarou mais uma rodada dupla da Fórmula Codasur no autódromo de Codegua, no Chile e diante de um grande público que o evento sempre reúne, com outras categorias correndo junto com os fórmulas, o único brasileiro na categoria fez bonito, arrancando elogios dos jornalistas e do promotor da categoria. Na primeira corrida, largando na segunda fila Leo se viu envolvido numa grande disputa contra o experiente piloto Rodrigo Hernando, e em uma manobra considerada espetacular na opinião dos jornalista e chefes de equipe, o brasileiro conquistou a terceira posição que manteve até o final da prova, conquistando mais um pódio. Na segunda corrida, a disputa dos dois se repetiu, com o piloto chileno conseguindo, desta vez, conter o ímpeto do brasileiro e assim, Léo terminou na quarta colocação, mas com esses pontos, aproximou-se dos líderes do campeonato que tem Javier Moro na liderança com 78 pontos, seguido por Vicente Bas 63, Martin Scuncio 59, Maria Alice Arce 58 e Léo fecha o top 5 com 56 pontos, sem considerarem o descarte da pior etapa, que será no final do ano. A próxima etapa será no final de setembro. É isso aí, galera. No mês que vem tem mais. Um abraço a todos, Genilson Santos |