Alô galera que lê os Nobres do Grid... salve Jorge! Como a galera costuma colocar nas redes sociais, se prepara que lá vem textão! Caraca, setembro foi uma overdose de corrida sinistra. Foi tanta coisa acontecendo que não deu para acompanhar tudo e eu vou ter que deixar pra comentar algumas coisas na coluna do próximo mês. Desculpa aí, galera, mas não tem como. O texto do artigo desse mês já está com 15 páginas e se fica longo demais, muita gente acaba não lendo. É triste, mas é verdade. Os calendários poderiam colaborar e não colocar tanta coisa junta de uma só vez. Eu trabalho em turno na siderúrgica e preciso dormir. Não dá pra assistir tudo ao vivo e algumas coisas tenho que buscar no youtube. Mas não estou reclamando, só comentando. O importante pra gente que gosta de automobilismo é ter corrida, poder assistir e torcer para os brasileiros se darem bem no caminho da Fórmula 1 e da Fórmula Indy. E nesse caminho, que começa no kart, o herói do mês é o moleque lá de Pernambuco, Rafael Câmara, que mandou bem demais no mundial de kart e sagrou-se vice-campeão. Valeu Rafa! O autódromo de Ímola, de tantas lembranças (boas e ruins) para os brasileiros foi o palco da etapa do início do mês da F3 europeia, e com direito a uma corrida extra. Além da rodada tripla, foi disputada a uma corrida para compensar uma das corridas não realizada em Vallelunga, onde o grid vai ser definido pelos resultados da etapa que correram lá na Espanha. Para as corridas da “rodada tripla regular”, Igor Fraga veio na vibe da espetacular rodada tripla na Áustria e cravou a pole para a corrida 1, superando os carros da poderosa Prema. Enzo Fittipaldi ficou abaixo do que ao menos este colunista esperava, largando apenas na 5ª posição. Um problema em Ímola que, depois da mudança da Tamburello, ficou um circuito de poucas possibilidades de ultrapassagens. Igor Fraga largou bem e pulou na ponta. Frederik Vesti, o líder do campeonato, perdeu a 2ª posição para Olli Caldwell enquanto Enzo Fittipaldi manteve-se no 5° posto. As posições se mantiveram assim até a entrada do safety car, que juntou todo o pelotão. Na relargada, Igor Fraga foi muito bem e conseguiu manter a liderança, mas a grande manobra foi a de Enzo Fittipaldi, que relargou espetacularmente e tomou as posições de Raul Guzman e Frederik Vesti, pulando para terceiro lugar. Na volta final, um erro de Olli Caldwell juntou os três pilotos da Prema e, quando Enzo tentou ultrapassar o britânico e tomar a segunda posição, foi jogado para a parte suja da pista e perdeu a 3ª posição para Frederik Vesti. Fraga cruzou a linha de chegada em primeiro, com Caldwell e Vesti completando o pódio. Enzo Fittipaldi passou em 4°. Na corrida 2, que também aconteceu no sábado, as primeiras posições do grid foram da Prema, com Frederik Vesti, Enzo Fittipaldi e Olli Caldwell. Igor Fraga, o vencedor da corrida 1 largou em 4°. Apagadas as luzes vermelhas, Olli Caldwell largou muito bem, passou pela primeira fila e tomou a ponta. Enzo Fittipaldi largou muito mal... e caiu para 7°. Igor Fraga foi na boa e tomou a 3ª posição. Era evidente que a Prema tinha carros mais rápidos e Fraga não conseguia acompanhar os ponteiros, mas Enzo sofria com a falta de pontos de ultrapassagem. Na metade da Prova, Vesti mostrou porque é o virtual campeão da categoria e conseguiu ultrapassar Caldwell, enquanto Enzo, novamente, tentando uma ultrapassagem, perdeu uma posição. No final, Vesti venceu, Igor Fraga foi 3° e Enzo Fittipaldi apenas o 8°. No domingo pela manhã a corrida 3 teve o domínio da Prema no grid de largada, novamente, com Enzo Fittipaldi fazendo o 2° melhor tempo. Igor Fraga largaria novamente em 4°. Mais uma vez quem largou bem foi Olli Calldwell, mas o inglês quis andar mais do que podia e acabou saindo da pista na 3ª volta. Enzo, que tinha caído para P3, voltou para P2. Igor Fraga foi quem largou mal e caiu para 6°. Com a saida de Caldwell e uma ultrapassagem foi para 4°. A saída de Caldwell provocou a entrada do safety car e, na relargada, Igor Fraga foi para 3°. A corrida seguia para terminar com Vesti em 1°, Enzo em 2° e Fraga em 3° quando, a 5 minutos do fim veio o anúncio de uma punição para Vesti por ter ficado lento demais com o safety car na pista. 5s! O dinamarquês tentou tirar o prejuízo, mas com o tempo extra caiu para 3°. Dessa forma, Enzo Fittipeldi subiu pela primeira vez na temporada no lugar mais alto do pódio com direito a “dobradinha brazuca”, com Igor Fraga em 2°. Na parte da tarde, foi disputada a etapa que não fizeram em Vallelunga. O grid seria o de lá e neste Enzo Fittipaldi alinhou na 6ª posição e Igor Fraga na 8°. Vesti era o pole. Na largada, o dinamarquês caiu para 4°, Fraga para 9°, mas o pior veio para Fittipaldi, que levou um toque na nova Tamburello, focou “ao contrário” na pista e acabou por abandonar. Safety car na pista e, na relargada, Fraga pula para 7°, onde fez uma grande corrida de recuperação, subindo até a 4ª posição. Vesti, que foi para a ponta, foi novamente punido, com 10s dessa vez, mas o virtual campeão da temporada tirou a punição no braço e colocou 10.1s sobre o 2° colocado, continuando como vencedor. Em Barcelona, num evento conjunto com a Eurofórmula, tivemos duas realidades distintas para os brasileiros Enzo Fittipaldi e Igor Fraga. Sob um céu cinza escuro com chuva caindo de maneira irregular no circuito, a pista está molhada e os pilotos iniciam a primeira sessão com pneus de chuva. Volta após volta, os tempos melhoram e o desafio aumentou até os últimos momentos, com Enzo Fittipaldi tirando a pole do companheiro de equipe Frederik Vesti no final. Igor Fraga, em momento algum parecia se entender com o carro e largou apenas em 10°. A corrida foi bem complicada, com Enzo Fittipaldi tendo dificuldades com a condição de pista, sem conseguir manter sua posição ante os adversários. Dois acidentes levaram o safety car para a pista e Enzo não foi bem nas relargadas. E se estava ruim para o piloto da Prema, para Igor Fraga foi ainda pior. Ele não conseguiu sair da 10ª posição, mesmo com o abandono dos pilotos que se acidentaram. A lamentar, além dos resultados dos brasileiros, o grid com apenas 12 carros. Enzo Fittipaldi terminou em 5°. O treino para a corrida 2, que também seria disputada no sábado, ao contrário de outros eventos, que é disputada nas manhãs de domingo, ainda com a chuva começando e parando, Enzo Fittipaldi continuou bem na pista espanhola, mesmo sob a chuva, conseguindo a segunda posição, atrás de David Schumacher, relegando o campeão antecipado, Frederik Vesti a ser “apenas” o terceiro. Igor Fraga continuou “na draga”, largando em 10°. Apagadas as luzes vermelhas, os dois ocupantes da primeira fila uma grande largada e saltaram na frente. Vesti largou mal e perdeu posições. Igor Fraga fugiu de alguma possível confusão para fazer uma corrida de recuperação sensacional, escalando o pelotão com ultrapassagens espetaculares. A briga pela terceira posição ajudou a segurar o pelotão, liderado por Daniel Ticktum, enquanto os líderes fugiam e dava a oportunidade que Igor Fraga precisava para conseguir um bom 4° lugar. Enzo tentou, mas não conseguiu superar Schumacher e terminou bastante insatisfeito com o segundo lugar. O domingo chegou ensolarado e a corrida 3 teria os mesmos 3 primeiros no grid (Schumacher, Fittipaldi e Vesti) e Igor Fraga sofrendo mais uma vez com uma classificação muito aquém do que vinham sendo as anteriores, focando apenas com o 9° tempo. Na largada, Fittipaldi foi superado por Daniel Ticktum, caindo para 3° e Igor Fraga, estranhamente, caiu para 10° e, ainda na 1ª volta caiu para 11°. O grupo com 11 pilotos, após um abandono, seguia com pouca diferença entre todos pelo ritmo ditado por David Schumacher e Igor Fraga começou a se recuperar com 5 minutos de corrida, mas com a pista seca, mesmo para categorias menores, o circuito de Barcelona mostrou que não oferece muitas chances de ultrapassagem. Fittipaldi não conseguiu superar Ticktum e Igor Fraga não conseguiu ir além da 8ª posição. Frederik Vesti ainda não é o campeão – matematicamente – mas isso é uma questão de tempo (uma corrida da rodada tripla em Mugello. O dinamarquês lidera o campeonato com 347 pontos, com Enzo Fittipaldi com 274, David Schumacher superou Igor Fraga em seu desastroso final de semana (222 a 205) e Olli Caldwell fecha o top 5 com 190 pontos. Em outubro, teremos Mugello e Monza para fechar o campeonato. Correndo praticamente todo ano com a F3, a F4 italiana, a categoria com o maior grid entre as F4 no mundo, com 30 carros, teve uma corrida extra para fazer no final de semana em Ímola, correndo uma prova extra para compensar a prova não corrida em Misano por causa da chuva. Algo que pode ajudar – ou não – Gianluca Petecof, que chegou em Ímola na liderança do campeonato. Para a corrida 1, o brasileiro conseguiu a 6ª colocação para a largada e com a pista com possibilidades de ultrapassagens mais complicadas sem a “reta curva” da Tamburello, ele teria muito trabalho na prova. Combativo, o brasileiro buscou superar os carros a sua frente, mas ficou bloqueado pelo companheiro de Prema, Paul Aron. Foi tentando ultrapassar o companheiro que eles tocaram rodas e Petecof levou a pior, danificando a suspensão e tendo que abandonar. Pior que isso foi ver o Dennis Hauger vencer a corrida e assumir, com folga a liderança do campeonato. Um prejuízo enorme para tentar buscar no restante do final de semana, mas – diferente do que vem sendo na F4 alemã – a Prema tem uma boa chance de se recuperar na F4 italiana. Para a corrida 2, excepcionalmente disputada no sábado por conta das duas corridas no domingo, Gianluca Petecof conseguiu a 3ª posição na largada e valeu-se da má largada do piloto à sua frente para pular para 2°. O problema é que o Dennis Hauger fez uma largada sinistra e saiu de 6° para 3°. Os três primeiros até tentaram se distanciar, mas não conseguiram. Não tive a ideia de cronometrar o tempo de bandeira verde da segunda corrida, mas duvido que tenhamos tido 15 minutos de prova. Foram 3 entradas do safety car com os pilotos trocando toques e indo parar nas caixas de brita. Com a dificuldade de ultrapassagens, até a última volta – depois do 3° safety car – as coisas ficaram como estavam e Gianluca foi para o pódio, mas com Hauger ao seu lado. No domingo pela manhã, obrigado a correr atrás do líder, Gianluca Petecof foi para a corrida 3 vendo seu adversário direto largando à sua frente. Enquanto Dennis Hauger era o 4°, ele era o 6° e dependia de uma boa largada, dada a dificuldade de ultrapassagens em Ímola. Apagadas as luzes vermelhas... Hauger pulou para segundo e Petecof mal saiu do lugar, sendo engolido pelo pelotão. Na primeira volta, passou em 21° lugar e estava obrigado a fazer “a corrida da vida”, contudo, só conseguiu avançar até o 14° posto, enquanto seu adversário alcançou a ponta e venceu. A última corrida do dia foi para compensar o cancelamento de uma das etapas em Misano. Com o grid original da prova que não aconteceu, Petecof largando e 5° e Hauger em 2°, seria mais uma corrida difícil para o brasileiro. Isso ficou evidente na largada, quando Dennis Hauger tomou a ponta enquanto Petecof, que não largou muito bem, bateu rodas nas primeiras curvas para ficar em 6°. O brasileiro fez uma grande corrida na tarde do domingo e conseguiu, com muito esforço, superar alguns adversários e chegar até a 3ª posição ao final da corrida, mais uma vez vencida por Dennis Hauger que disparou na liderança do campeonato, faltando agora duas rodadas triplas para o final da competição. O Campeonato tem Dennis Hauger com 255 pontos, seguido por Petecof com 202, Paul Aron 142, Michael Belov 121 e Ido Cohen com 93 fechando o top 5. As duas próximas corridas serão em outubro, em Mugello e Monza. Na F. Renault europeia, correndo pela primeira vez no traçado de 5.148 metros e 16 curvas de Nurburgring, Collet largou e completou em sexto a prova de sábado. O brasileiro chegou a perder uma posição na largada, mas conseguiu recupera-la para conquistar a sexta posição. Enquanto isso, João Vieira continuou tendo dificuldades. Na classificação o tocantinense ainda conseguiu 9ª posição, mas foi tocado por trás na largada, rodando na primeira curva depois de ter largado bem. O safety car foi para a pista e João Viera conseguiu, após uma volta, voltar a andar, mas não havia mais muito o que fazer. Um lamentável resultado, mesmo sendo um 12° lugar. Para a prova de domingo, Caio Collet fez um bom treino classificatório, registrando o terceiro melhor tempo, mais uma vez sendo mais rápido que seu companheiro de equipe, Victor Martins. João Vieira não conseguiu repetir o bom resultado da corrida do sábado e ficou apenas com o 13° lugar no grid, largando no meio da “confusão” e exposto ao grande risco de uma primeira curva complicada. Na corrida, novamente, Collet acabou perdendo uma posição na largada, caindo para quarto. O piloto manteve o ritmo do pelotão da frente, buscando ganhar posições e, na penúltima volta, numa ultrapassagem arrojada conseguiu assegurar o pódio. João Vieira passou ileso pela primeira curva desta vez, mas não conseguiu ganhar posições, mantendo a 13ª posição, a mesma na qual recebeu a bandeira quadriculada. Uma semana depois, o circo da categoria francesa e nossos dois brasileiros seguiram para a Hungria e encontraram um adversário duro: uma chuva pesada que para a corrida do sábado deixou a todos preocupados. Pneus de chuva, largada atrás do safety car como precaução e, com a pista molhada já nos treinos, com muitos pilotos saindo da pista. Caio Collet conquistou o 4° melhor tempo e João Vieira o ficou com a 13ª posição entre os 20 pilotos da categoria. A chuva era tão forte que adiaram a largada por 45 minutos para ver se as condições da pista e do tempo melhoravam. Ao fim disso, atrás do safety car, os carros saíram de suas posições do grid com o cronômetro na regressiva dos 30 minutos + 1 volta. Depois de 12 minutos de “procissão”, a direção de prova mandou que os carros voltassem aos boxes e a corrida não teria bandeira verde. Um pódio com champagne aguado para os 3 primeiros e para Collet, o primeiro entre os “Rookies”. No domingo, sem chuva, mas com o céu quase completamente limpo e um sol brilhante , os carros foram para o grid. Caio Collet conseguiu apenas a 8ª posição para a largada enquanto João Vieira, que começou bem o ano, não conseguia sair da parte final do grid, desta vez largando apenas na 19ª posição... com 20 carros inscritos para a corrida. Um desafio em um circuito de ultrapassagens difíceis. Collet largou muito bem e viu pelo retrovisor a confusão na primeira curva que provocou o acionamento do safety car. Contudo, apenas 1 carro ficou fora da prova. João Vieira se deu muito bem com a confusão e antes da saída do carro de segurança ele era o 10°. Caio Collet era o 5°, mas ganhou a 4ª posição na relargada, com longos 25 minutos de corrida pela frente. João Vieira pulou para 9°. João vieira ganhou mais uma posição antes do safety car ser acionado com 15 minutos de prova faltando por um acidente na parte de mais baixa velocidade. O carro de segurança saiu para os últimos 10 minutos de prova, com os brasileiros mantendo suas posições. Sem nenhuma mudança entre os primeiros, Collet foi, novamente, o melhor entre os novatos. O campeonato entra na reta final com Oscar Piastri na liderança com 222 pontos, swguido de Victor Martins com 184,5, Aleksandr Smolyar 180, Lorenzo Colombo 155,5 e Caio Collet fechando o top-5 com 140. João Vieira é o 7° com 59 pontos. No próximo mês, traremos os comentários das três últimas rodadas duplas. A F4 alemã realizou sua penúltima rodada tripla no grande evento que reúne diversas categorias em Hockenheim. Um difícil desafio para Gianluca Petecof uma vez que a Prema não tem se mostrado tão competitiva como no início da temporada e o piloto brasileiro enfrentou diversos problemas com acidentes, o que comprometeu suas chances de vencer um campeonato em que era apontado como favorito. A corrida 1, no sábado, disputada com bom tempo, teve nos treinos uma disputa apertada e Gianluca Petecof não foi nada bem, tendo problemas nos treinos e sendo obrigado a largar na 17ª e última posição. Apagadas as luzes vermelhas, com os lideres do campeonato largando nas três primeiras posições, aquelas coisas de pilotos com mais vontade do que juízo, provocaram a entrada do safety car já na primeira fila e, fugindo das confusões, fazendo algumas ultrapassagens, Petecof pulou para 9°, com todos os carros agrupados. A bandeira verde foi dada faltando 23 minutos na regressiva e desta vez, sem confusões, Petecof manteve sua posição. Graças a uma saída de pista de um adversário à sua frente, Petecof subiu para 8°, mas sem conseguir se aproximar dos carros à sua frente. Nos 10 minutos finais, Petecof partiu para o ataque passou Oliver Rasmussen, seu companheiro de Prema, foi buscar e tentou um ataque pala 6ª posição contra Gregoire Saucy, e mesmo sem sucesso, herdou graças ao toque entre os líderes do campeonato e companheiros de equipe, Pourchaire e Leclerc, o que reduziu a diferença entre os 3 primeiros no campeonato. Na manhã do domingo, com belo céu azul, os pilotos alinharam e, sem passar por problemas como na classificação da corrida 1, Gianluca Petecof marcou o 4° tempo e largou na segunda fila. Apagadas as luzes vermelas, o 2° (Theo Pourchaire) e o 3° (Paul Aron) ficaram parados no grid e o pole, Dennis Hauger pulou fácil na ponta, com Gianluca Petecof assumindo a 2ª posição. Em uma corrida sem safety car e sem maiores problemas, Hauger venceu de ponta a ponta, com Petecof em segundo e Leclerc em 3°. A última corrida, na tarde do domingo, com o grid invertido dos 8 primeiros da corrida 2, Gianluca Petecof largaria em 7°, mas com carros teoricamente mais lentos à sua frente, exceto ao de Arthur Leclerc, largando em 6°. O que tivemos de tranquilidade na corrida 2, na corrida 3, depois da primeira curva, uma confusão no meio do pelotão acabou pegando Gianluca Petecof com Paul Aron, mais uma vez, atrapalhando o companheiro de equipe. O safety car foi acionado e Petecof caiu para 16° e último. A prova foi retomada com 25 minutos na regressiva e Petecof inha que fazer uma super corrida de recuperação. O Safety car voltou faltando 15 minutos para o fim para a retirada do carro de Oliver Rasmussen da caixa de brita, o que levou o brasileiro para a 11ª posição. A bandeira verde foi dada com 10 minutos na regressiva e o pelotão agrupado. Contando com dois abandonos, e alguns problemas dos adversários, Petecof terminou em 8°. A etapa de encerramento do campeonato em Sachenring nós vamos deixar para comentar na coluna do próximo mês. O campeonato foi pra finaleira com Teo Pourchaire liderando com 197 pontos, com Dennis Hauger colado nele com 196. Arthur Leclerc é o terceiro com 169, seguido por Roman Stanek com 152 e Gianluca Petecof fecha o top-5 com 133 pontos. A Eurofórmula foi para a antipenúltima etapa da temporada em Silverstone, com uma rodada dupla para os pilotos e, entre eles, o brasileiro Christian Hahn. Falando nele, Hahn conseguiu o 8° melhor tempo na classificação para a corrida do sábado, em um final de semana sem o dominador da categoria, Marino Sato, que foi disputar a rodada dupla da F2 em Monza. Apagada as luzes vermelhas, Christian Hahn patinou, mas conseguiu minimizar a má largada, perdendo duas posições, o que poderia ter sido pior. Apesar da largura da pista, as ultrapassagens foram raras e os 6 primeiros mantiveram suas posições a corrida inteira. Na penúltima volta, Christian Hahn foi com tudo e passou para 9°. Para a corrida do domingo, com uma temperatura mais alta e um sol brilhando nesse final de verão na Inglaterra, Christian Hahn repetiu a 8ª posição no grid. Dada a largada, o brasileiro não repetiu o sábado e manteve sua posição, conseguindo uma ultrapassagem e indo para 7°. Na segunda volta, tentando a 7ª posição tocou rodas com Linus Lundqvist e quebrou a suspensão dianteira direita, sendo forçado a abandonar. Duas semanas depois, em Barcelona, evento conjunto com a F3 europeia, debaixo de muita chuva os pilotos da categoria sediada na Espanha alinharam no grid em uma configuração diferente. O treino classificatório foi cancelado devido a chuva e o grid foi estabelecido com a media dos tempos nas sessões de treino livre. Billy Monger, companheiro de equipe de Christian Hahn, conseguiu soa primeira pole, enquanto o brasileiro largaria em 5°. A corrida sofreu um atraso devido a chuva e, felizmente, não teve aquela largada horrível atrás do safety car. O pole largou mal e caiu para 3°. Hahn largou bem, brigou e duas curvas depois era o 4°, mas voltou para o 5° posto antes do final da volta inicial. Na metade final da corrida, Christian Hahn cresceu, superou Billy Monger, tomando a 4ª posição e travou uma grande batalha pelo pódio contra Linus Lundqvist, mas não conseguiu superar o sueco. Marino Sato, com o resultado da prova, conquistou o título por antecipação. Na corrida do domingo, com sol e pista seca, Christian Hahn largou em sua melhor posição na temporada, em 3°, fazendo fila com seu companheiro de equipe, o super guerreiro Billy Monger. Apagadas as luzes vermelhas, os carros da Carlin tocaram rodas, com Hahn perdendo a 3ª posição, mas felizmente sem danos para o carro. Como era de se esperar para o circuito de Barcelona, tivemos 17 voltas de uma sonolenta procissão, onde ninguém passou ninguém até a bandeira quadriculada. O campeonato segue para o seu encerramento em Monza no mês que vem com Marino Sato, já campeão, com 274 pontos, seguido de Lukas Dunner com 166, Liam Lawson 154, Linus Lundqvist 122 e Yuki Tsunoda com 117 fecha o top-5. Christian Hahn saiu da Espanha em 9°, com 84 pontos. Esta reta final do campeonato da Fórmula 3 começou em Monza, circuito muito veloz e que, na classificação teve os 18 primeiros colocados dentro do mesmo segundo. Pedro Piquet ficou neste grupo, classificando com o 9° tempo enquanto Felipe Drugovich largou em sua pior posição do ano, a 29ª. Na largada, Piquet perdeu uma posição, caindo para 10° enquando Drugovich, sensacional, ganhou 4 posições. Piquet não demorou para recuperar a 9ª posição enquanto Drugovich, ia subindo rápido, sendo o 21° já na 3ª volta. Todos os carro andando muito juntos e em um enrosco na 4ª volta, Piquet se aproveitou e subiu para 6°, mas logo voltou para 7ª posição enquanto Drugovich continuava subindo. Era o 19°. Com o abandono de Lundgaard, os brasileiros sobem mais uma posição. Tsunoda não acompanha os 4 primeiros e segura Piquet em 6°, separando o pelotão do 5° ao 9°. O Safety car entrou na 9ª volta. Na bandeira verde, na 11ª volta, Piquet manteve a posição e Drugovich ganha mais uma, indo para 17°. Piquet cai pra 7° e Drugovich sobe pra 16° e continuou subindo, chegando a 13°. Piquet recuperou a 6ª posição com o assustador acidente de Alex Peroni, que provocou a entrada do safety car, enquanto Drugovich subia para 11° numa corrida sensacional. A entrada do safety car na 18ª volta ajudou Piquet, que estava 3s atrás do 5° colocado. A corrida terminou atrás do carro de segurança, infelizmente para Drugovich, que ainda teve uma punição por má conduta durante o 2° safety car. O mesmo aconteceu com Marcus Armostrong, que perdeu o pódio pelo mesmo motivo no 1° safety car e com isso Piquet herdou a 5ª posição. Drugovich caiu para 16°. Na corrida do domingo, com a pista um pouco úmida pela chuva na madrugada, largando na 4ª posição, Pedro Piquet não teve uma boa partida e caiu para 6° enquanto Drugovich, sensacional, passou 6 adversários na primeira volta e foi para 10°, já passando em 9° na volta seguinte. Piquet caiu para 7° na terceira volta. Drugovich voltou a ser o 10° e com todo mundo andando junto. Uma loucura. No final da corrida, Drugovich brigou pela 9ª posição com Logan Sargeant por praticamente toda a prova enquanto na ponta, Hughes e Tsunoda tinham uma batalha feroz. Piquet passa Fabio Scherer na 17ª volta e subia para 6° enquanto Drugovich perdia o 10° lugar, envolvido numa briga de 5 carros pelo 9° lugar. Piquet vai pra 5° passando Leonardo Pulcini na 22ª volta, mas está muito longe do 4° colocado e, na mesma volta, Drugovich caía para 12°, posições no final da prova que não teve safety car. A categoria chegou para o final do campeonato em Sochi com o russo Robert Shwartzman com uma mão no título. Com 37 pontos de vantagem para o segundo colocado, teria que dar tudo muito errado. O que deu muito certo foi o treino classificatório para a corrida do sábado, a mais longa, onde Pedro Piquet ficou com a 7ª posição e Felipe Drugovich com um excelente 11° posto. A chuva que ronda o final de semana em Sochi não caiu e os pilotos foram para o grid com pneus para pista seca na manhã do sábado. Apagadas as luzes vermelhas, Pedro Piquet larga mal e cai para 9°. Felipe Drugovich tem problemas na largada e cai para o final do pelotão e no final da primeira volta começou a chover. O Safety Car Virtual foi logo acionado na 2ª volta. Drugovich para nos boxes para reparar o carro e volta pra pista. A bandeira verde foi dada na volta 4 com a chuva caindo em metade circuito e na outra não. Drugovich é o 26° precisará fazer milagre e o safety car foi pra pista na volta 5 e o piloto do carro 30 voltou aos boxes com o safety car na pista. Novamente com bandeira verde na volta 8 e com alguns pilotos que tentando a sorte trocando para pneus de chuva, voltaram aos de pista seca. Pedro Piquet ganhou uma posição com a ida de Christian Lundgaard para os boxes. Os 10 primeiros estavam em um pelotão compacto, que depois resumiu-se a 8, com Piquet não conseguindo uma aproximação efetiva para atacar Jake Hughes, mas sem ser ameaçado pelo 9° colocado, mas nas voltas finais, o filho do tricampeão foi pra cima e ganhou a 7ª posição. No final, com a punição de 10s a Jüri Vips, Piquet ficou com o 6° lugar. Infelizmente, Felipe Drugovich foi apenas o 25°. No domingo, com o grid invertido nas 8 primeiras posições e Pedro Piquet largando em 3°, o carro ao seu lado, de J. Daruvala largou do pit, mas ainda assim, perdeu uma posição. Felipe Drugovich ganha 5 posições na primeira volta e passa em 20°. Com o ritmo de Jüri Vips, 17 carros estavam andando juntos quando, na 5ª volta, Jake Hughes e Leonardo Pulcini se tocam e saem da pista. Piquet pula para 2°, mesmo perdendo contato com o líder. Hughes caiu para 4°e Pulcini levou a pior. Marcus Armstrong, vencedor do sábado passou Piquet enquanto Felipe Drugovich era o 19°. Do 2° ao 10°, todos andando juntos. Armstrong tenta buscar o líder e Piquet, mesmo sem conseguir acompanhá-lo, foi fugindo de Jake Hughes e segurando o pódio. Drugovich voltava a ser o 20°. Na volta 16 Pedro Piquet abandona faltando 3 voltas para o final por problemas no carro.Com os abandonos, Felipe Drugovich terminou em 16°. A temporada termina com Robert Shwartzman campeão, com 212 pontos, seguido de Marcus Armstrong com 158, Jehan Daruvla 157, Jüri Vips 141 e Pedro Piquet fechando o top 5 com 98 pontos. Menos que os 106 da temporada passada, uma vitória a menos, mas uma posição acima. O brasileiro agora tem 14 pontos na contagem para a super licença e caso vá para a F2, precisará ficar entre os 4 primeiros. Felipe Drugovich terminou o campeonato na 16ª posição, com 8 pontos. Parte do espetáculo da F1, a Fórmula 2 também correu em Monza. Em uma qualificação disputadíssima na sexta-feira, Sérgio Sette Câmara conseguiu a 5ª posição, mas ganhou um lugar mais à frente com a punição imposta para Nick De Vries, que foi punido e jogado para o último lugar. Largaram 17 carros, sem Hubert, Correa e Alesi, que teve o carro retido para investigação do acidente em Spa na semana anterior. Na largada, o 2° colocado, Zhou, largou mal, segurou todo mundo e por pouco não tivemos uma grande confusão, mas todos passaram ilesos pela chicane e Sette Câmara segurou a 4ª posição. Os pneus macios acabaram rápido e mesmo Sette Câmara tendo herdado a 3ª posição antes do pit stop obrigatório, que ele fez na 6ª volta, o brasileiro perdeu duas posições, que veio recuperar com o toque entre Latifi e Zhou, que tiveram seus pneus furados e com isso – em teoria – Sette Câmara voltava para 3°, mas De Vries e Ghiotto, que largaram mais atrás e com pneus médios, retardaram a parada e tinham pneus macios no carro mais leve no final da corrida. Disputando posição com o líder do campeonato, em voltas consecutivas os dois passaram pelas “salsichas” da chicane, mas os comissários só entenderam como o brasileiro tendo levado vantagem e o puniram com 5 segundos de tempo. De Vries passou Sette Câmara na pista e abriu vantagem. O mineirinho ainda conseguiu passar Illott na última volta, mas não abriu os 5 segundos necessários para ganhar a posição e terminou em 5° lugar. Na corrida do domingo, com a pista ainda úmida em alguns pontos, aconteceu a corrida 2. Sérgio Sette Câmara, largando em 4° com a inversão do grid, ficou em um dos pontos mais molhados. Ainda assim, conseguiu tracionar razoavelmente bem e segurou a 5ª posição nas primeiras voltas até ser tocado por trás , ter um pneu estourado em um enrosco com Nick De Vries e Luca Ghiotto (sempre ele). Um prejuízo grande dado o resultado final, que derrubou o mineirinho para o 5° no campeonato. A categoria chegou para a penúltima etapa em Sochi com Sérgio Sette Câmara na disputa pelos pontos para obter a superlicença. A qualificação não foi tão boa quanto o mineirinho desejava, depois de sua equipe dominar os treinos livres. Sette Câmara ficou com o 6° melhor tempo e a possibilidade de chuva para o final de semana aumentavam as incertezas. A expectativa de chuva não se confirmou para a corrida e isso, talvez, não tenha sido bom para o brasileiro, que chegou a fazer uma boa largada, mas enrolou-se no tráfego e caiu para 10°. Depois disso e de um safety car virtual, o ritmo de Sette Câmara foi terrível e ele foi despencando na classificação, sendo ultrapassado volta a volta, caindo para 14° até poder, na 7ª volta, fazer o pit stop obrigatório. Ele voltou na mesma posição. Com dois blocos de pilotos em estratégias diferentes, para os que largaram de pneus intermediários, o que de pior podia acontecer era um safety car, mas ele não veio, De pneus mais duros, a performance foi outra e o brasileiro fez algumas vezes a volta mais rápida da prova e, com as paradas, Sette Câmara subiu várias posições, terminando em 5° lugar. Com a vitória, Nick De Vries é campeão por antecipação. No domingo a previsão de chuva não se confirmou, mas a coisa foi tempestuosa depois de dada a largada. Os três primeiros, Matsushita, Aitken e Mazepin se envolveram numa grande confusão. O acidente foi feio e o diretor de prova acionou a bandeira vermelha. Sette Câmara veio segurando a 4ª posição e, para escapar da confusão, jogou o carro na área de escape. Quem se deu melhor foi quem vinha mais atrás. Quando a corrida foi paralisada, o brasileiro era o 5°. Dada a relargada, logo veio a punição de 5s para o brasileiro que acertou e destruiu a indicação de voltar por fora da barreira de isopor, destruída pelo brasileiro.. Ele ultrapassou Latifi logo após a relargada e partiu pra cima, mas entre os 6 primeiros, a única alteração foi a punição para Sette Câmara, que caiu de 4° para 6°. Menos mal, Jake Aitken não marcou pontos. O campeonato faz uma pausa de praticamente 2 meses até a etapa em Abu Dhabi como Nick De Vries, já campeão, com 266 pontos, Latifi com 194, Luca Ghiotto com 184, Sérgio Sette Câmara com 165 pontos e fechando o top 5, Jake Aitken com 159. Na reta final do DTM, campeonato alemão de carros de turismo, equipes e pilotos foram para Nurburgring, no circuito curto, moderno, que já recebeu a F1 para a penúltima etapa. Diferente do que vimos nas recentes provas de fórmula, com chuva e pista molhada, um belo dia de sol recebeu os pilotos para a rodada dupla. Nos treinos classificatórios do sábado, Pietro Fittipaldi não conseguiu ter um bom desempenho e ficou apenas com a 15ª posição. O problema é que a falta de um melhor ajuste do carro cobrou um preço alto em corrida. Pietro foi superado pelos adversários ainda nas primeiras voltas e nem antecipando o pit stop obrigatório conseguiu ganhar posições, terminando a prova em 15°, à frente apenas de Nico Muller, punido por um drive thru por queima de largada. No domingo, Pietro conseguiu uma classificação melhor, conseguindo a 12ª posição e, na largada, o brasileiro foi agressivo e conseguiu pular para o 9° lugar. Completando a primeira volta, ganhou mais uma posição, indo para 8°. Em uma parada na 11ª volta, a equipe trabalhou mal e ele perdeu muito tempo, sendo ultrapassado por 2 carros da BMW. Com as diferenças de estratégias, após todos os pit stops obrigatórios, caiu para 10°. No final, com pneus desgastados, terminou em 13°. O campeonato já conhece seu campeão com uma etapa de antecedência. René Rast foi dominador e tem 279 pontos, seguido de Nico Müller com 223, Marco Wittmann 182, Mike Rockenfeller 145 e fechando o top-5, Philipp Eng com 144 pontos. Pietro Fittipaldi é o 15° com 22 pontos. Indo para os Estados Unidos, no inicio do mês, a USF2000 teve mais uma rodada dupla, disputada como preliminar da Fórmula Indy no belo circuito de Portland com novidades. Eduardo Barrichello mudou de equipe e foi para a DEForce, uma das mais fortes da categoria, o que – em teoria – melhoraria as chances dele em conquistar melhores resultados em um campeonato muito equilibrado. Na classificação para a corrida 1, Barrichello conseguiu o 9° melhor tempo enquanto seu companheiro de equipe fez a 6ª melhor marca. Bruna Tomaselli fez o 11° tempo, também ficando atrás de seu companheiro de equipe pior classificado, que foi o 8°. Na corrida, ambos conseguiram progresso, mas não muito. Eduardo Barrichello terminou em 8°, colado no seu companheiro de equipe enquanto Bruna Tomaselli chegou em 9°, logo atrás de Barrichello. Na classificação da corrida do domingo, Eduardo Barrichello foi mais rápido que seu companheiro de equipe, conseguindo o 8° tempo enquanto Bruna Tomaselli repetiu a performance e fez novamente o 11° tempo, o 4° entre os carros da Pabst Racing. Na corrida, Barrichello manteve sua posição de largada até a bandeirada final, terminando em 8° lugar, seguido novamente por Bruna Tomaselli, 9ª colocada. O encerramento da temporada foi com a rodada dupla em Laguna Seca. Para Eduardo Barrichello e Bruna Tomaselli, a busca de melhorar na tabela de pontuação, uma vez que o título não era mais possível e a famosa pista da California com sua ainda mais famosa curva do saca-rolha tinha seu desafio. Na classificação, Eduardo Barrichello, já melhor ambientado a equipe DEForce, conseguiu sua melhor qualificação na temporada até então com o 5° melhor tempo. Bruna Tomaselli não foi bem no primeiro classificatório e ficou apenas com a 15ª posição para a corrida do sábado. Apagadas as luzes, Barrichello perdeu uma posição em relação a largada, terminando em 6° lugar. Bruna Tomaselli conseguiu ganhar algumas posições, mas não passou do 12° posto. Para a corrida do domingo, a qualificação de Eduardo Barrichello foi ainda melhor. O brasileiro conquistou um lugar na primeira fila, com o 2° melhor tempo. Bruna Tomaselli melhorou um pouco, mas ficou apenas na 11ª posição do grid. Na corrida, Barrichello não conseguiu manter a posição de largada e terminou a corrida num bom 5° lugar, seu melhor resultado no ano, enquanto Bruna Tomaselli foi a 10ª colocada. A temporada terminou com o título de Braden Eves, com 361 pontos, superando Hunter McElrea, com 356, seguidos de Christian Rasmunssen e Colin Kaminsky com 282 e Darren Kaene fechando o top 5 com 270. Bruna Tomaselli foi a 8ª colocada com 174 pontos e Eduardo Barrichello o 11° com 151. A piloto brasileira recebeu o prêmio de piloto que mais fez ultrapassagens no campeonato. Compondo o programa do Road to Indy acompanhando a categoria principal no circuito de Portland, a esvaziada categoria de acesso, a Indy Lights, com seu grid de 8 carros disputou mais duas corridas, uma no sábado e outra no domingo, com o gaúcho Lucas Kohl continuando seu esforço em conseguir resultados decentes, continua sofrendo com o equipamento que tem nas mãos. Na classificação para a corrida do sábado, o piloto da Belardi Auto Racing conseguiu o 7° tempo, e não muito longe dos carros à sua frente. Na corrida, contudo, a diferença ficou evidente, com o brasileiro chegando em 8° lugar, com uma volta de desvantagem para o vencedor. Na corrida do domingo, Lucas Kohl foi novamente o 7° colocado, mas desta vez com 7 décimos de desvantagem para o 6° tempo. Na corrida, apesar de ter sido o 7° colocado, o fato deveu-se a um abandono. O brasileiro ficou a 39s do líder e a 17s do sexto colocado. No encerramento da temporada, em Laguna Seca, a rodada dupla que encerrou o campeonato foi, ao menos para mim, um alívio, de tanta raiva que foi ver o Lucas Kohl limitado por um equipamento que não estava a sua altura e que terminou as duas corridas, tanto no sábado como no domingo, na última colocação na pista, longe do sétimo colocado. Ele não merecia passar por isso. O campeonato com seu grid de 8 carros terminou com o título de Oliver Askew com 486 pontos, seguido de Rinus Veekay com 465, Toby Sowery 367, Ryan Norman 359 e Robert Megennis fechando o top-5 com 355 pontos. Lucas foi o 8° com 253 pontos. A Fórmula 4 nos EUA foi disputar sua penúltima rodada tripla em um palco de muita tradição: Sebring. Uma honra para esses jovens pilotos e para nosso velocíssimo trio, Kiko Porto, Arthur Leist e Guilherme Peixoto. A meteorologia ajudou bastante e tivemos um belo final de semana de sol, para evitar maiores dificuldades para os pilotos. Basta o grid com 26 carros. No treino classificatório os brasileiros mostraram muita competência e velocidade. Kiko Porto marcou o 2° melhor tempo, Guilherme Peixoto foi o 4° e Arthur Leist foi o 5°. Kiko Porto foi superado pelo líder do campeonato, Joshua Car, mas segurou a terceira posição e conseguiu subir ao pódio. Arthur Leist manteve sua 5ª colocação no final da prova. O prejuízo ficou para Guilherme Peixoto, que abandonou ainda na primeira volta. Como manda o regulamento, o grid da corrida 2 é feito pelas voltas mais rápidas na corrida 1 e, com isso, Kiko Porto alinhou na 3ª posição e Arthur Leist largou ao seu lado na segunda fila. Devido ao abandono, Guilherme Peixoto foi obrigado a largar na última posição. Dada a largada, o rookie brasileiro fez uma sensacional prova de recuperação, chegando em 8° lugar, logo atrás de Kiko Porto. Quem teve problemas foi Arthur Leist, que sequer conseguiu largar, ficando no prejuízo de ter que largar na última posição. A última corrida do programa, na tarde do domingo, teve as piores posições de largada para os brasileiros, com Kiko Porto largando em 6°, Guilherme Peixoto em 11° e Arthur Leist em 25°. Mas na corrida os brasileiros deram um verdadeiro show, escalando o pelotão e o destaque foi Arthur Leist, que entrou na última volta na 5ª posição, numa disputa espetacular envolvendo os três brasileiros e o porto riquenho José Blanco. Kiko Porto foi o 2°, Blanco o 3° e Guilherme Peixoto o 4°, separados por 39 milésimos. Leist chegou 3 décimos depois, 90 centésimos à frente do 6° colocado. O campeonato já se decidiu antes do encerramento, que será na preliminar da Fórmula 1 no COTA, com uma rodada dupla. Joshua Car tem 297 pontos e não pode mais ser alcançado. Kiko Porto também garantiu o vice campeonato, com 210 pontos. Depois vem Christian Brooks com 173, José Blanco 158 e Arthur Leist fecha o Top-5 com 146 pontos. Guilherme Peixoto é o 6° com 95. Na reta final do campeonato asiático da Fórmula Renault, nosso piloto guerreiro, Bruno Carneiro, voltou para Sepang, na Malásia, para mais uma rodada tripla. Este colunista se confessa frustrado por ter ficado sabendo apenas no dia da primeira corrida que o nosso guerreiro fez uma vaquinha para arrecadar uma grana extra para ter mais pneus. Na primeira corrida, largando em segundo lugar, Bruno abusou tentando tomar a ponta. Gastou demais seus pneus e pagou um preço alto no final, terminando na quarta posição, sem chances de se defender dos ataques que o tiraram do pódio. Mas na segunda corrida, ele foi aquele piloto rápido, consistente e cabeça boa que é sua marca. Ele andou em segundo quase toda a prova e partiu para o ataque nas voltas finais, chegando colado no líder na linha de chegada. Na corrida do domingo, no encerramento do campeonato, Bruno Carneiro fez outra grande corrida e subiu ao pódio mais uma vez, conquistando o segundo lugar não apenas na corrida, mas também garantindo o vice campeonato depois de uma intensa disputa contra todas as dificuldades que ele enfrenta para correr atrás do seu sonho. Esse cara é um herói pra mim e pra todo mundo no site. É isso aí, galera. No mês que vem tem mais. Um abraço a todos, Genilson Santos |