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Janeiro também é mês de velocidade PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 29 January 2020 23:31

Alô galera que lê os Nobres do Grid... salve Jorge!

 

Ano novo e a gente já está acelerando forte. Nem deu pra tirar férias, mas quando o assunto é velocidade, que é aquilo que a gente gosta, tirar férias pra quê? O negócio é sair acelerando pelos quatro cantos do planeta atrás de onde tem competição e onde tem brasileiro correndo atrás do seu sonho de chegar na Fórmula 1.

 

Os caras lá do outro lado do mundo não sal nada burros e aproveitaram a friaca na Europa para fazer dois campeonatos super legais: a Fórmula 3 asiática e o Toyota Racing Series na Nova Zelândia. Uma boa oportunidade de se manter em atividade, competir contra seus adversários dos campeonatos europeus e ainda faturar uns pontos para a cobiçada superlicença, que vai permitir que possa chegar à F1.

 

Depois de uma primeira rodada tripla “pra esquecer”, Pietro Fittipaldi voltou à sua saga em busca da superlicença na nova rodada tripla da Fórmula 3 Asiática, enfrentando alguns pilotos bem mais jovens e sem nada a perder e outros, com o mesmo objetivo que o seu.

 

Na classificação para a corrida 1, disputada na tarde do sábado, programada para ter o cair da noite durante os 30 minutos de corrida, o brasileiro conseguiu uma boa 5ª posição, bem melhor do que ele conseguiu em todo o final de semana de abertura e ainda tinha o fato de Ukyo Sasahara ser um piloto convidado e não contar pontos para o campeonato. A pista de Dubai é interessante, larga, com muitos pontos de ultrapassagem e bem abrasiva para os pneus.

 

 

 

Dada a largada, Pietro não fez uma boa largada e caiu para 7°. No final da 10ª volta Sebastian Fernandez passou Pietro Fittipaldi, que caiu para 8°. Duas voltas depois foi Jamie Chadwick quem ultrapassou o brasileiro, jogando-o para 9°. Na última volta Jake Hughes errou e Pietro recuperou a 8ª posição. Os dois líderes se tocaram faltando 2 curvas para o fim. Pietro com isso herdou o 7° lugar. Tivemos poucas ultrapassagens durante a corrida.

 

Na manhã do domingo os pilotos se depararam com algo que certamente ninguém espera encontrar no deserto: chuva! Sim, a pista estava bem molhada. Havia caído uma chuva fina no domingo, mas todos largaram de pneus slick. Nesta manhã de domingo, sem, chance. Todo mundo de pneus de chuva para a largada. Havia alguns “riachos” em algumas curvas. Pietro teve a 9ª posição determinada pela sua volta mais rápida na corrida 1, critério da categoria.

 

Devido a condição da pista a direção de prova determinou que fossem feitas 2 voltas de apresentação para os pilotos terem um maior contato com a pista e essa bem diferente e inesperada situação. E teve gente rodando nas voltas de apresentação. A corrida foi diminuída dos 30 minutos normalmente estabelecidos para 27 minutos. O spray na maior reta do traçado era realmente enorme.

 

 

 

Apagadas as luzes vermelhas, Pietro Fittipaldi largou bem, evitou os abusos de alguns competidores e após as primeiras curvas estava em 7° lugar. Apesar da condição difícil da pista, ninguém bateu... até a segunda volta, quando o brasileiro tocou a roda traseira do carro a sua frente, perdeu a asa dianteira, caiu para 8° mas tentou se manter na pista, mesmo sem ela... não ia dar certo. No complemento da 3ª volta Pietro foi para os boxes para trocar o bico e deu adeus a qualquer chance de conseguir uma boa posição na corrida. Cruzou a linha de chegada em 13°

 

Para a corrida 3, com a condição de ter feito a 3ª melhor volta da prova, colocou Pietro Fittipaldi na 2ª fila. Apesar de ter perdido uma posição na largada, andar em 4° era a melhor condição que o brasileiro tinha até agora na temporada, mas antes mesmo de completar a primeira volta o brasileiro foi facilmente ultrapassado por dois perseguidores, caindo para a 6ª posição.

 

Ao longo da prova o carro vermelho #21 parecia não ter velocidade de reta e foi sendo presa fácil de quem vinha atrás. Pietro foi perdendo posições volta a volta, chegando a estar em 10° lugar, e só conseguiu “estancar a queda” na 9ª posição. Nos últimos 10 minutos de prova, Pietro esboçou uma reação, aparentemente com pneus em melhor estado, chegando a estar em 6°, mas acabou cometendo um erro e perdeu esta posição e contato com os carros da frente, terminando a corrida em 7° lugar.

 

 

 

No final de semana seguinte, a categoria foi para Abu Dhabi, correr no circuito de Yas Marina, que recebe a F1 para mais uma rodada tripla. Na qualificação 1, para a corrida 7, Pietro Fittipaldi conseguiu a 8ª posição, mas se tomarmos como referência os outros carros da equipe, Jack Doohan estava apenas 1 posição à frente.

 

Na corrida, Pietro não largou bem e acabou perdendo algumas posições, mas em uma corrida muito disputada, exceto pela ponta, diante de uma disputa apertada, Doohan levou vantagem, mas era quase impossível devolver o local ao holandês sem perder terreno. Com Alders à frente e Mazepin, Fittipaldi, Sebastian Fernandez, Devlin DeFrancesco, Tatiana Calderón e Jamie Chadwick cortando dois e três lado a lado, era inevitável que Doohan pagasse um preço alto e ele caiu para o quinto atrás de Fittipaldi, que veio numa recuperação sensacional, chegando a ocupar a 3ª posição, até que sofreu o ataque de Jack Doohan. Pietro terminou em 4°, sua melhor posição até o momento.

 

 

 

Na corrida seguinte, com o grid definido pelas voltas mais rápidas na corrida anterior, tínhamos Jamie Chadwick, campeã da W-Series largando na ponta e Pietro Fittipaldi na 7ª posição. Na largada, Pietro se manteve no bolo do pelotão e evitou confusões. Chadwick perdeu a ponta, mas a recebeu de volta por ordem dos comissários quando o carro de segurança foi acionado.

 

A corrida só foi retomada na volta 6 com Pietro perdendo a 7ª posição para Kanamaru. Doohan abandonou e em seguida e Pietro recuperou a posição para o japonês. A inglesa seguia para a vitória quando foi informada que estava punida por uma falsa largada durante a bandeira amarela. Um pecado. Pietro ganhou mais uma posição e terminou a corrida em 5° lugar.

 

A última prova, já na tarde do domingo, na classificação o brasileiro não foi bem, conseguindo apenas o 10° tempo, mas depois que as luzes vermelhas se apagaram, isso não mostrou ser um problema, mas apenas uma circunstância. Pietro foi muito bem e em pouco tempo estava entre os 5 primeiros, alcançando a quarta posição ainda na segunda volta. O carro de segurança foi acionado, mas antes disso, Ukyo Sasahara recuperou o 4° lugar.

 

 

 

Depois da saída do safety car no início da 8ª volta os primeiros não mudaram de posição e Pietro Fittipaldi foi até a bandeirada final com mais um 5° lugar, completando seu melhor final de semana na categoria. Com os resultados das três primeiras rodadas triplas, agendadas para janeiro, Joey Alders lidera o campeonato com 173 pontos. Pietro Fittipaldi é o 6° colocado com 53 pontos. Ainda restam as rodadas de Sepang na Malásia e Chang, na Tailândia.

 

Na edição 2020 do Toyota Racing Series, na Nova Zelândia, temos este ano a participação de dois brasileiros – Caio Collet e Igor Fraga – além de um grid recheado de fortes candidatos a estrelas do automobilismo nas categorias principais nos próximos anos uma vez que pela primeira vez o campeonato com 15 etapas vai dar pontos para a cobiçada superlicença da FIA, que permite aos pilotos pilotar na Fórmula 1.

 

 

 

Nos primeiros treinos para a rodada tripla #1 em Highlands, os brasileiros mostraram que não foram para o outro lado do mundo para “participar” da competição, mas para dar trabalho e serem candidatos ao título. Em todas as sessões eles ficaram entre os 5 primeiros e na classificação, Caio Collet largou na primeira fila, com a Pole position e Igor Fraga marcando o 4° tempo.

 

Na corrida, apagadas as luzes vermelhar, Caio Collet pulou na ponta, seguido pelo companheiro de 1ª fila, Liam Lawson. Igor Fraga entrou na briga, ganhando a terceira posição, que conseguiu manter sem maiores riscos, enquanto os líderes abriam uma certa vantagem, que na metade final da corrida veio a diminuir e virou uma luta dos 3 pela vitória, deixando o restante dos competidores para trás.

 

O circuito, sinuoso e não muito largo é um desafio para se conseguir ultrapassar. Um acidente faltando 5 voltas para o fim colocou o safety car na pista e agrupou todo o pelotão, dando uma última chance aos pilotos de tentar de forma mais decisiva uma posição melhor nessa primeira corrida. O serviço de retirada dos carros foi rápido, mas consumiu 3 voltas, deixando o final da prova alucinante, especialmente com pilotos tão jovens.

 

 

 

Com a bandeira verde de volta, Caio Collet conteve o ataque de Liam Lawson até a bandeira quadriculada. Igor Fraga não conseguiu se aproximar o suficiente dos líderes, mas estabeleceu uma distância segura para Lirim Zendeli. A alagria da vitória foi seguida da decepção pela punição. O piloto paulista foi punido com cinco segundos em seu tempo de prova. Os comissários desportivos alegaram que, ao aquecer pneus na volta de alinhamento, ele teria simulado uma largada. Com isso, Liam Lawson, atual campeão e piloto da casa (aham, sei), herdou a vitória com Igor fraga indo para 2°. Caio Collet, depois da punição, ficou com o 7° lugar, uma decisão que foi criticada pelos cpmentaristas da Sky Sports.

 

A corrida 2 seria disputada na manhã do domingo. A classificação para formação do grid, pelo regulamento, foi feito pela classificação da corrida 1, sem inversão de grid. Assim, Igor Fraga largou da 5ª posição, com Caio Collet largando imediatamente atrás, na quarta fila, em 7°. Entre eles, o líder do campeonato Liam Lawson. Em um pista com poucos pontos de ultrapassagem, não seria uma corrida fácil.

 

Dada a largada, Igor Fraga foi superado por Liam Lawson, caindo para 6° enquanto Caio Collet manteve sua posição de largada. No final da primeira volta Caio Collet teve um toque com um adversário e acabou com um pneu furado e no retorno aos boxes, saiu da pista e tocou o muro, danificando a suspensão. O episódio foi considerado normal e não houve punição para o piloto Franco Colapinto, que duas voltas depois passou a atacar Igor Fraga.

 

 

 

Durante a primeira metade da prova as disputas pela 4ª e 6ª posição foram as grandes batalhas na pista, mas não houve sucesso para nenhum dos perseguidores. Na segunda parte da prova, Igor Fraga conseguiu se livrar do seu perseguidor e conseguiu se Liam Lawson, mas nem chegou a atacá-lo. Igor terminou em 6° e Caio Collet acabou abandonando após o furo no pneu, poupando o carro para a Corrida 3, no início da tarde de domingo.

 

A classificação da corrida 3, feita no sábado, antes da corrida 1, trouxe Liam Lawson para a pole position, com os brasileiros repetindo a performance de antes das corridas. Caio Collet largava na 2ª posição e Igor Fraga em 4°, na segunda fila. Durante todo o final de semana o sol foi implacável, mas o calor estava forte em particular no domingo.

 

Na volta de apresentação Caio Collet percebeu que a suspensão danificada na corrida anterior não estava bem e ele foi para os boxes resolver um problema na suspensão dianteira do carro, ainda fruto da corrida 2. Havia uma peça quebrada e ele teve que abandonar. Quando as luzes vermelhas se apagaram, Igor Fraga fez uma grande largada, chegando a tomar a segunda posição, mas ainda na primeira volta a perdeu para Franco Colapinto em um erro. Enquanto Lawson fugia na ponta, Fraga atacava Colapinto pela 2ª posição e tentava fugir do vencedor da corrida 2, Yuki Tsunoda.

 

 

 

Depois da 4ª volta as posições dos 5 primeiros estava bem estabelecida. A disputa na pista ficou pela 6ª posição em um circuito onde a ultrapassagem era muito difícil. Faltando 8 voltas para o final, com um carro parado na pista em posição perigosa na pista, a entrada do safety car agrupou o pelotão para, quem sabe, dar uma nova chance de disputa para muita gente.

 

Para um problema simples, deixaram o carro de segurança tempo demais na pista e quando a corrida foi retomada, falavam apenas 4 voltas para o fim. Lawson conduziu bem a relargada e deixou uma briga entre Colapinto, Fraga e Tsunoda, mas não houve trocas de posição e Igor Fraga terminou a corrida em 3° lugar. No final da primeira rodada tripla tínhamos Liam Lawson na liderança com 82 pontos e os brasileiros Igor Fraga em 2° com 67 pontos e Caio Collet em 13° com 18 pontos.

 

O segundo final de semana de competição foi no Teretonga Park teve show brasileiro nos treinos com Caio Collet e Igor Fraga sempre entre os primeiros e na classificação para a corrida 1 Igor Fraga fez uma grande apresentação, sendo muito elogiado pelos comentaristas da Sky Sports pela sua pole position e, ao seu lado, Caio Collet faria uma primeira fila brasileira em Teretonga, num belo e ensolarado sábado, mas o piloto da Renault perdeu a melhor volta e foi jogado para a 4ª posição.

 

 

 

Diferente do circuito anterior, Teretonga parecia mais fácil para ultrapassagens, mas essa impressão logo desapareceu e, apagadas as luzes vermelhas, Caio collet foi espetacular, deu um passadão por fora em todo mundo e tomou a ponta no curvão depois da reta dos boxes. Igor Fraga não largou bem por um problema com a 2ª marcha e caiu para 3°. Por um acidente ainda na primeira volta o safety car foi acionado.

 

Não demorou muito e voltamos a ação. Caio Collet relargou bem e manteve a ponta, abrindo um pouco para o 2°, Gregorie Saucy. Igor Fraga partiu para o ataque, mas precisava cuidar de Colapinto, o argentino que vinha em 4°. Duas voltas depois, o argentino foi ficando para trás e Igor Fraga ia para o ataque. Contudo, só quem fazia ultrapassagens era Liam Lawson, que não foi bem nos treinos.

 

 

 

Na metade final da prova, Collet fugiu na ponta enquanto Saucy segurava Fraga e permitia a aproximação de Colapinto, fazendo ficar uma briga tripla. Lawson ia pra 6ª posição e atacava forte Ido Cohen. No final, tivemos dois brasileiros no pódio, com Caio Collet sendo espetacular e Igor Fraga em um ótimo 3° lugar para o campeonato, reduzindo a diferença para o líder, Lawson.

 

Para a corrida 2, com o grid foi definido pelo grid invertido dos 8 primeiros da corrida 1, diferente do que foi na etapa anterior e isso beneficiou o piloto da casa, Liam Lawson, que largaria na 2ª fila. Igor fraga seria o 6º e Caio Collet o 8°. Estranho a regra mudar da primeira rodada tripla para a segunda, não? Mas na casa dos outros eles fazem suas regras.

 

 

 

Dada a largada, Igor Fraga manteve sua posição enquanto Caio Collet pulou para 7°. Lawson caiu para 4° e a frente dos brasileiros, o enjoado argentino, Franco Colapinto. Com um dos carros indo parar no meio da caixa de brita na primeira curva, o safety car veio para a pista e ficou por três voltas para a retirada do carro do sueco Enqvist.

 

Reiniciada a disputa, não houve nenhum ataque forte na primeira curva, mas a primeira volta terminou sem mudanças. Fraga buscou Colapinto com mais intensidade. Os 8 primeiros andaram muito próximos. Faltando 7 voltas, Caio Collet tentou atacar Igor Fraga, mas levou a pior e perdeu a 7ª posição para Yuki Tsunoda. Na volta seguinte, Lawson foi pra 3°. Depois disso, nada mudou até a bandeirada, com Fraga terminando em 6° e Collet em 8° lugar.

 

 

 

Menos de 4 horas após a corrida 2, na tarde do domingo aconteceu o encerramento da segunda rodada tripla do Toyota Racing Series, em Teretonga. A segunda sessão de treinos classificatórios, na manhã de sábado foi estranha. Jackson Walls fez a pole. Igor Fraga conseguiu o 3° tempo e Caio Collet ficou apenas em 7°. Com a condição de ultrapassagem complicada, a largada era fundamental.

 

Apagadas as luzes vermelhas, Liam Lawson tomou a ponta. Igor Fraga atacou na primeira curva, mas não conseguiu progredir e teve que se contentar com o 3° posto. Caio Collet não largou bem, mas recuperou-se e conseguiu manter a 7ª posição. Na segunda volta, o segundo colocado, Jackson Walls, cometeu um erro no miolo e permitiu que Fraga e Tsunoda o ultrapassassem. Caio Collet tentava tudo contra Gregorie Saucy, mas não conseguia.

 

 

 

Depois de tomar a segunda posição, Igor Fraga foi se aproximando volta a volta do líder Liam Lawson e faltando 14 das 25 voltas, já começava a atacá-lo. Faltando 9 voltas para o fim, o 5° colocado, Lucas Petersson perdeu rendimento e foi superado por Saucy e Collet, enquanto Lawson, aparentemente, tinha um desgaste incomum no pneu dianteiro esquerdo. Duas voltas depois, finalmente Collet superou Saucy, subindo para 5°, mas 6 segundos atrás do 4° colocado. Faltando duas voltas para o fim, Oliver Rasmussen e Emilien Denner se tocaram e foram para a caixa de brita. A corrida foi encerrada com uma volta a menos, com Igor Fraga em 2° e Caio Collet em 5°.

 

 

 

Como tenho que fechar a minha coluna na segunda-feira, dia 27, vou ficar devendo para fevereiro a conclusão do Toyota Racing Series. Depois de duas rodadas triplas, Liam Lawson lidera com 153 pontos. Igor Fraga é o 2° com 135 e Caio Collet o 7° com 83 pontos.

 

Silly Season.

Felipe Drugovich também vai estar na F2! Ele competirá pela equipe holandesa MP Motorsport, na qual testou há cerca de um mês em Abu Dhabi, no Circuito Yas Marina, três dias após o encerramento da temporada regular da Fórmula 1. Essa é a mesma equipe onde Sérgio Sette Câmara fez sua primeira temporada na categoria e conquistou vitórias em Spa-Francorchamps e Monza.

 

   Felipe Drugovich vai para a mesma equipe onde Sergio Sette Camara conquistou suas primeiras vitórias na F2.

 

Na abertura da temporada, cuja programação inclui um teste coletivo no início de março, no Bahrein, e outro no início de abril, em Barcelona, na Espanha. Entre os dois testes, o piloto paranaense disputará a 1ª etapa do campeonato, nos dias 20 a 22 de março, também em Sakhir, no Bahrein.

 

Enzo Fittipaldi teve sua confirmação de disputa na FIA Fórmula 3 para 2020. Mas este ano ele não vai competir pela Prema, que é uma espécie de equipe associada da Ferrari. O brasileiro correrá pela HWA Racelab e já tem seus companheiros de equipe definidos: serão Jake Hughes, que disputou a temporada passada no mesmo time e terminou o campeonato na 6ª posição e Jack Doohan, que vem dando um trabalho danado para o irmão mais velho de Enzo (Pietro) na Fórmula 3 asiática.

 

   Enzo Fittipaldi (ao centro) vai correr pela HWA e não pela Prema onde correu suas temporadas anteriores na Europa.

 

O outro piloto brasileiro da academia da Ferrari, Gianluca Petecof, teve sua inscrição confirmada pela equipe Prema na F3 europeia, mas ele vai ter uma companhia indigesta no mesmo box. Arthur Leclerc, que é irmão de Charles, hoje o “piloto do futuro já presente” na equipe italiana para enfrentar novamente como foi no campeonato alemão da F4, mas com carros diferentes. É a hora de Petecof fazer a diferença e a chance de ter seu futuro impulsionado pela equipe.

 

A Formula 4 na Europa também começa a definir grid. Na temporada passada foi a categoria da classe com mais carros no mundo, com 30 competidores inscritos e alguns “avulsos”. A categoria que também corre fora dos autódromos italianos (geograficamente não é problema, uma vez que as distâncias não são grandes) e assim com a categoria alemã, costuma reunir os mais fortes candidatos a subir.

 

   Gianluca Petecof precisa fazer uma temporada de recuperação e autoafirmação na F3 Regional Europeia em 2020.

 

O Brasil já tem um nome confirmado. O paulista Gabriel Bortoleto fechou contrato com a super vitoriosa Prema, que tem uma ligação com a academia da Ferrari. Bortoleto não está indo para a categoria como um “piloto Ferrari”, mas com um bom desempenho pode coseguir chamar a atenção dos observadores da academia. Ele também vai disputar o campeonato alemão pelo time italiano como fizeram Enzo Fittipaldi e Gianluca Petecof.

 

É isso aí galera. Vem aí fevereiro e ainda tem muito piloto que precisa colocar seu bloco na rua. Estarei acelerando com vocês.

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

 

 

Last Updated ( Thursday, 30 January 2020 01:11 )