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Altos e baixos de Hungaroring PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 19 July 2020 22:04

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Por pouco não tivemos uma terceira rodada no lindo circuito da Áustria. O governo da Hungria quase melou o acordo com a FOM e a FIA para a realização do evento em Hungaroring com uma montanha de exigências. A promotora da F1 chegou a levar em conta uma terceira corrida, mas com habilidade e “negocia$ão”, conseguiram contornar o problema.

 

Final feliz pra todos para não vermos uma terceira corrida na mesma pista e fomos ver como os brasileiros que disputam a Fórmula 2 e Fórmula 3 iriam se sair no truncado circuito da Hungria, com muitas curvas, poucas possibilidades (em teoria) de ultrapassagem e uma perspectiva de chuva ao longo do final de semana.

 

A chuva se fez presente na sexta-feira em Hungaroring. Se pela manhã, nos treinos livres, a pista apenas estava levemente úmida, com todos os pilotos usando pneus pra pista seca, perto do meio dia a chuva caiu pesada e quem pagou o preço foi a F3, com o treino sendo interrompido com menos de 4 minutos depois que Lirim Zendeli e Liam Lawson saíram da pista na mesma curva. A bandeira vermelha durou tanto tempo que ficaram de tentar fazer a classificação depois da classificação da Fórmula 2. Se não for possível, valerão os tempos do treino livre e aí é prejuízo grande para os brasileiros: Enzo Fittipaldi foi apenas o 18° e Igor Fraga o 25°.

 

 Debaixo de chuva pesada, Drugovich e os pilotos da F2 foram para pista fazer a classificação em uma pista que no seco já é complicada.

 

Meia hora depois do treino da F1, a F2 foi pra pista, bem molhada, Com menos de 5 minutos de treino Guilherme Samaia perdeu o controle do carro na curva 4 e ficou em uma posição perigosa. A bandeira vermelha foi acionada e o brasileiro ficou no prejuízo. Fim de treino para ele. Diferente da F3, o carro de Samaia foi retirado e o treino retomado (tinha menos água).

 

A intensidade da chuva variava e isso interferia na performance dos pilotos, mas os que estão mais à frente do campeonato estavam em vantagem na tabela de tempos. Com a bandeira vermelha no final do treino, faltando 4 minutos para o fim, prejuízo para os brasileiros. Felipe Drugovich que chegou a ter a 7ª posição teve a tentativa final abortada e ficou com o 18° tempo e Pedro Piquet, que não conseguiu sair da metade de baixo da classificação, ficou com o 13°. Guilherme Samaia, sem tempo, largará em 22°.

 

 Foi tanta chuva na F3 que o treino foi adiado para o final do dia, também sob chuva. com 30 carros na pista, tudo podia acontecer.

 

A qualificação da F3 ficou para o final das atividades do dia e graças ao tardio escurecer no verão europeu, os carros foram para a pista depois das 19:10 horas, hora local, para cumprir os 26 minutos de treino restantes, ainda enfrentando pista molhada, mas numa condição muito melhor do que a encontrada na manhã de hoje... e com os boxes liberados os 30 pilotos foram para a pista.

 

Os tempos variavam muito com o passar do tempo. Em determinado momento, Igor Fraga chegou a ser o 13°. Em outro, Enzo Fittipaldi chegou a ter o 3° melhor tempo. Faltando 15 minutos, Fraga era o 13° e Fittipaldi o 14°. Nessa altura tinha mais gente nos boxes do que na pista. Nos 8 minutos finais vieram todos para a pista para a última tentativa de melhorar seus tempos, mas a água e o tráfego foram determinantes para quem conseguiu melhorar ou não seus tempos. Nos minutos finais Enzo voltou para o 12° lugar e no fim, caiu para 19°, Fraga, na última tentativa fez sua melhor volta e ficou com o 18° tempo.

 

 Enquanto Igor Fraga não conseguia chegar perto da zona de pontos na corrida do sábado em Hungaroring, Enzo Fittipaldi deu um show. 

 

No sábado pela manhã, com a pista úmida e céu carregado os pilotos da F3 na Hungria. A largada embolada dos 30 carros na Hungria rendeu bons e maus frutos, especialmente no meio do pelotão. Enzo Fittipaldi se deu muito bem e pulou para o 10° lugar enquanto Igor Fraga se deu mai e caiu para 21°, para ser obrigado a uma corrida de recuperação ainda mais dura num circuito de difícil ultrapassagem. O safety car foi acionado no fim da primeira volta com o toque entre Mmolyar e Sargeant, mas logo liberou a pista. Fittipaldi já era o 9° na quarta volta e Fraga o 19°, quando o Safety car voltou pra pista após o carro de Liam Lawson entrar em chamas na volta 5.

 

A bandeira vermelha foi acionada na volta 6 e os carros foram para os pits com Enzo Fittipaldi em 8° lugar e Igor Fraga em 18°, mas tiveram que voltar à posição da volta anterior, 9° e 17°, respectivamente. Os carros voltaram à pista 19 minutos depois, atrás do safety car depois que limparam a pista, que recebeu uma camada de material absorvente desde a aproximação até a saída da curva 2. O safety car deu 2 voltas até liberar a pista.

 

 Com um show de arrojo e pilotagem Enzo Fittipaldi escalou o pelotão e quando estava em 7°, foi informado de uma punição questionável.

 

Com bandeira verde, na relargada, Enzo Fittipaldi fez uma espetacular relargada e ganhou 2 posições assim como Igor Fraga, que também ganhou duas posições indo para 16. Infelizmente Fittipaldi foi punido com um drive through por ter deixado o carro durante a bandeira vermelha e todos estarem parados no pit lane. Será que os comissários precisavam ser tão linha dura? Com isso Fraga foi para 15° e precisava ganhar 5 posições para largar na pole no domingo e o pelotão do 9° ao 17° estava compacto, mas Ahmed, numa defensiva ação foi segurando Fraga e afastando ambos do pelotão. Fittipaldi caiu para 24°, mas veio escalando o pelotão. No final, Fraga, bloqueado, terminou em 15° e Fittipaldi em 19°.

 

Depois do treino da F1 tivemos a corrida da F2, com os brasileiros Pedro Piquet, Felipe Deugovich e Guilherme Samaia largando, respectivamente, em 13°, 18° e 22° lugares, respectivamente. A pista estava seca, mas o céu nublado e a possibilidade de chuva poderia dar uma nova cara para a corrida, que já tem uma parada obrigatória para troca de pneus nas 37 voltas programadas.

 

 Pedro Piquet, apesar de ter começado bem a corrida do sábado, não conseguiu manter o bom rendimento no final da prova.

 

Apagadas as luzes vermelhas, Pedro Piquet ganhou uma posição com uma boa largada. Felipe Drugovich evitou problemas e segurou sua posição assim como Guilherme Samaia. No complemento da primeira volta, uma batida entre Marino Sato e Roy Nissany provocou a entrada do safety car, mas nada muito complicado. Duas voltas e tivemos novamente bandeira verde.

 

Em meia volta tivemos a volta do safety car pelo acidente entre Ghiotto e Lundgaard. Pedro Piquet que havia ganho uma posição, herdou a segunda e subiu para 9° Felipe Drugovich conseguiu duas posições e herdou outras duas com a saída de pista de Armstrong subindo para 14°. Samaia foi para 17°. Três voltas depois tivemos bandeira verde e Ticktum abriu os pits nas paradas obrigatórias. Sendo seguidos nas voltas seguintes. Com isso Piquet foi para 7° e Drugovich para 8°. Na volta 9 Samaia era o 13°, mas as paradas continuavam. Dos brasileiros Piquet foi o primeiro a parar, voltando em 12°. Após 15 voltas, sem parar, Drugovich era o 3°, Samaia o 5° e depois de parar, Piquet – com a volta mais rápida – era o 11°.

 

 Com uma estratégia alternativa, Felipe Drugovich fez uma grande corrida no sábado, chegando num excelente 5° lugar.

 

Depois de parar, Guilherme Samaia caiu para 15° enquanto Deletraz superou Piquet, que continuou em 11°. Com 22 voltas, apenas os 4 primeiros não haviam parado. Drugovich continuava em 3°, mas quando parar, teria que por pneus macios e tentar escalar o pelotão. Piquet foi para P10 depois de superar Ticktum. Drugovich parou na volta 28, voltando pra pista em 14°. Com isso Piquet foi para 8°, posição que precisaria segurar pra largar na pole no domingo. Nas voltas finais, os pneus de Pedro Piquet acabaram e ele foi caindo na classificação enquanto Drugovich subia, superando Piquet na volta 32 e subindo para 10°. Samaia era o 15°. A estratégia da MP deu certo e Drugovich escalou o pelotão até chegar a 7ª posição faltando 3 voltas para o final. Ele ainda superou mais dois adversários para chegar em 5°. Pedro Piquet foi o 14° e Guilherme Samaia o 15°.

 

Na manhã do domingo os pilotos da Fórmula 3 voltaram para pista com Igor Fraga largando na 15ª posição e Enzo Fittipaldi na 19ª. Ambos precisando fazer uma grande corrida de recuperação e desta vez na corrida curta, mas com uma chuva leve e todos largando com pneus para complicar a vida de todos nessa corrida curta.

 

 Depois de uma grande largada e de ganhar diversas posições, Igor Fraga foi acertado por um adversário e isso tirou suas chances.

 

Apagadas as luzes vermelhas, foi a vez de Igor Fraga largar bem e ganhar várias posições, mas depois de receber um toque no início da terceira volta o que comprometeu completamente sua corrida. Enzo Fittipaldi evitou maiores problemas com os adversários e terminou a primeira volta na 17ª posição. A partir daí, o piloto da HWA começou a sua corrida de recuperação.

 

O Safety Car foi para pista com outro abandono de Liam Lawson na sétima volta. Enzo Fittipaldi subia para 14° lugar. A bandeira verde voltou duas voltas depois com a saída do carro de segurança e na relargada Enzo manteve sua posição. Pouco a pouco ele foi escalando o pelotão e na 14ª volta era o 12° colocado em um pelotão que lutava pela 8ª posição. Faltando três voltas para o final o safety car voltou para a pista com a saída de Malvestiti da prova. A corrida terminou sob bandeira amarela. Enzo era o 10° colocado, mas foi beneficiado com as duas punições de 5s ao líder da prova e, com isso, subiu para 9° e voltou a marcar pontos.

 

 Depois de uma largada conservadora, Enzo Fittipaldi fez uma outra grande corrida de recuperação e voltou a marcar pontos.

 

Com a pista ainda bastante úmida os carros da F2 foram para o grid com pneus slick mais duros para 28 voltas. Uma aposta alta, mas sendo o grid inteiro, ou todos acertam, ou todos erram. Felipe Drugovich largando em 4° carregava grandes expectativas depois da sensacional corrida do sábado. Pedro Piquet e Guilherme Samaia largavam da 14ª e 15ª posições, respectivamente.

 

Apagadas as luzes vermelhas, Felipe Drugovich, depois de arrancar, o carro simplesmente ficou lento e ele foi engolido pelo pelotão. Felizmente ninguém bateu nele, mas o brasileiro acabou caindo para o 20° lugar. Samaia largou melhor que Piquet e manteve a 15ª posição enquanto Piquet caia para 17°.

 

 Depois de ter enfrentado um problema na largada que o jogou para o fundo do pelotão, Drugovich fez o que podia para avançar.

 

Drugovich teria um desafio gigante para escalar todo o pelotão e tentar chegar nos pontos. Na metade da corrida, ele era o 17° colocado, logo atrás de Pedro Piquet e ambos tendo superado Guilherme Samaia. Os três brasileiros estavam andando juntos. Piquet e Drugovich foram escalando o pelotão, em parte por problemas dos adversários à frente de ambos. Na “contramão”, Guilherme Samaia ia caindo e já estava em 21° na 15ª volta, quando Drugovich passou Piquet e tomou a 12ª posição, mas estava a quase 6s do 11°.

 

Nesse momento, numa tentativa kamikase, Drugovich foi para os boxes colocar pneus macios para tentar fazer um milagre nas voltas finais, mas outros pilotos fizeram a mesma opção, entre eles Pedro Piquet. Na volta 18, Drugovich era o 17º e Piquet o 18°. Samaia continuava em 21°. Piquet fez a melhor volta e superou Drugovich na volta seguinte. No final, Pedro Piquet terminou em 15°, Felipe Drugovich em 16° e Guilherme Samaia em 21°.

 

 Guilherme Samaia teve um final de semana extremamente difícil, tanto com a pista molhada quan com a pista seca.

 

Mais um desafio vencido e espero que todos tenham gostado desta nova coluna semanal do nosso site. Domingo que vem vamos tentar fazer de novo. Teremos só um evento, mas vamos fazer o melhor para os leitores.

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos 
Last Updated ( Sunday, 19 July 2020 23:25 )