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Uma grande corrida e uma grande... (vamos chamar de mudança) PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 07 September 2020 21:23

E aê Galera... agora é comigo!

 

Mesmo com uma corrida daquelas que anima o sábadão da gente (e com a galinhada feita pela patroa, então...), sobre a qual vou falar daqui há pouco, o assunto da semana não poderia deixar de ser a venda da VICAR pelo grupo T4F, do empresário do ramo de entretenimento, Fernando Alterio.

 

Negócio se vende, se troca, se muda, se reestrutura e se o dono do negócio resolve vender o seu, seja por ter valorizado o mesmo ou para se livrar do mico que comprou achando que ia dar dinheiro (e a VICAR, pelos seus “balanços oficiais” se enquadra no segundo caso) é da conta de quem vende e, talvez, problema de quem compra.

 

O que qualquer um, que acompanha a categoria há tantos anos como eu, fica desconfiado é: se o negócio tá mal das rodas num país mal das pernas, quem decide investir em um ambiente como esse, é – no mínimo – corajoso. Por enquanto vou só ficar na torcida pra dar certo. Mas o meu teclado ferino não vai aliviar nada e nem ninguém.

 

Numa Curitiba ensolarada (pelo que sei isso é coisa rara) tivemos nesse sábado as 4 Horas de Curitiba pelo Campeonato Brasileiro de Endurance. Diferente do que aconteceu na corrida em Interlagos, com o segundo colocado no grid tendo problemas antes mesmo da largada e os protótipos da P1 acumulando problemas ainda na primeira metade da corrida, a dupla Pedro Queirolo/David Muffato deitou e rolou nos 3695 metros desse autódromo que quase virou um empreendimento imobiliário e que, por enquanto, escapou de desaparecer pelas mortes do principal proprietário e menos de 2 meses depois, um dos seus filhos.

 

 Com sete categorias na pista, o Brasileiro de Endurance deu mais um show em Curitiba (foto: reprodução youtube).

 

Depois de uma hora de corrida os carros já estavam bem “espalhados”, mesmo com um safety car, para que as disputas fossem mais estratégicas e com problemas mecânicos, mas a corrida pegou fogo no finalzinho, quando um safety car juntou o pelotão e tirou os quase 30 segundos de diferença entre Marcel Visconde (Porsche) e Xandinho Negrão (Mercedes). Com menos de 15 minutos de corrida, virou tiro curto. Xandinho se livrou dos retardatários, botou pressão e Visconde não aguentou. Errou e bateu na entrada da reta dos boxes, chamando outro safety car e liquidando a disputa. Endurance tem disso. Quem não lembra do Toyota parando na última volta das 24 Horas de Le Mans?

 

A lamentar, apenas o inevitável – pelo menos por enquanto – de não termos público no autódromo devido a pandemia. Que o show continue!

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Eu sei que eu tenho um jeitinho muito carinhoso de convencer as pessoas com minha polidez e delicadeza, mas não esperava tanto da assessoria da Stock C, que nessa semana divulgou o calendário (ou pelo menos a intenção) do restante da temporada, com corrida já no próximo final de semana, na ‘linguiça’ de Londrina. Serão os ares dos novos donos ou foi meu pedido carinhoso da semana passada?

- A transmissão da Fórmula 2 pelo youtube atrapalhou meus planos de nem ligar na TV pra ver o Brasileiro de Endurance, que teve a transmissão da dupla sideral Will Robinson e Dr. Smith. Mas eu estava de bom humor e decidir rir ao invés de xingar.

- Depois falam que eu fico sacaneando os coleguinhas, mas como é que eu posso me segurar quando os perdidos no espaço levam mais de duas horas de transmissão para “descobrirem” que não existe a categoria P4 (protótipos 4)? Os vizinhos ouviram as gargalhadas num raio de 3 quarteirões.

- Depois que acabou a corrida da F2, eu mudei de canal no youtube para ouvir a narração feita da pista (não conhecia a dupla Geferson Kern e Bruno Império). Como tem gente competente fora da televisão e que não tem seu trabalho reconhecido. Você deram um show em cima dos “globásticos”.

- Por falar em “globásticos”, o Nhonho tomou aulinha por twitter sobre o regulamento da Fórmula 3, que inverte os 10 primeiros no grid e não 8 como a Fórmula 2... e os coleguinhas ficam putos quando a gente critica. A gente paga a assinatura do canal e o cara recebe salário pra estar ali, não é? Se eu não entrego os pedidos de margarina no prazo correto e na temperatura certa, o cliente reclama.

- Pessoal do site do Campeonato Brasileiro de Endurance, vamos manter o site atualizado... não sigam certos maus exemplos.

- Pra fechar, uma “pílula” internacional: CHUPA MARKO!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar