Bom dia, boa tarde e boa noite. Tudo bem com vocês? Neste fim de semana a chuva trolou todo mundo que a queria, menos na Xfinity Series e na IMSA onde a chuva foi pesada. Nem vi o final das duas corridas (very sad times). Na F1 tivemos uma corrida boa (estou sendo bonzinho) com a marca de vitórias sendo igualada po Lewis Hamilton e o ótimo terceiro lugar do Riccardo vulgo Ricardão da Massa. Na NASCAR Cup uma ótima prova com a vitória do Chase Elliot se recuperando do acidente que teve ano passado no mesmo certame. E o número 12 errou feio, errou rude, mas a Penske ainda comemorou o P2 de Joey Logano. Sobre os BR nada de novo no front: Hélio Castroneves ainda continua nas negociações com a McLaren e Matheus Leist continua procurando uma vaguinha na Carpenter. De TK e Felipe Nasr não tivemos nenhuma novidade.

É sabido que a fórmula da emoção planeja adotar um novo motor, mas por causa da pandemia e a crise econômica global gerada por esta, a implementação do novo motor foi adiada para 2023. Mas nem tudo foi tristeza para a categoria americana: Chevy e Honda renovaram os vínculos com a centenária categoria até 2029. Decisão esta que fez com que a principal meta será a de diminuir o impacto financeiro nos times na crise econômica atual que estamos passando atualmente.

Na parte técnica teremos a adição de 350 hp nos motores passando de 550 Hp para 900 Hp (Gran Turismo feelings), adição de Kers (sistema de recuperação de energia cinética) e um novo sistema que irá diminuir o tempo de ligar o motor quando acontecerem as falhas de unidade trazendo mais segurança para a categoria. Além do novo motor, a INDY adotará um desenvolvimento de chassi até 2027 fazendo a atualização ano a ano até dar adeus ao Dallara DW12 e que será ao mesmo tempo será desenvolvida a adaptação relação/peso (o peso da nova unidade será de 100 pounds cerca de 45kg) da nova unidade com a implementação do novo conjunto e chassi.

 Tony Kanaan anunciou sua despedida na temporada 2020 da Indycar, mas algumas conversas estão acontecendo.

Mesmo com o planejamento e futuro desenvolvimento a todo vapor é necessário concorrência de outras unidades de marcas diferentes. A Indy tem trabalhado para trazer outras marcas de peso e vem se tornando um oásis muito atraente no meio dos monopostos por causa de seu custo BEM MENOR de investimento e desenvolvimento que a aquela categoria que todo mundo dorme durante a corrida. Não é a toa que Honda preferiu dar o fora desta última pois gastar o que não tem, ninguém quer. Outras marcas e equipes (porquê não?) estão de olho no movimento da marca do VTEC (Cool Vibrations) e quem sabe até desenvolver tecnologias mais baratas, potentes e eficientes energeticamente.

Mesmo as marcas e equipes a seguir tendo o know how, irão começar do zero, mas já tendo experiência com o sistema híbrido. Iremos trazer aqui uma lista de possíveis marcas e quiçá equipes da Fórmula 1 que poderão desembarcar na Fórmula da emoção:

Toyota: ela vem sobrando num campeonato de ninguém no WEC e tem uma tecnologia híbrida bastante avançada. Poderia trazer o know how das pistas de longa duração para conquistar novamente a Corrida do Povo vulgo INDY 500 e lembrando da passagem da mesma pela CART. que foi campeã absoluta com o Da Matta Senpai, sem contar que falta uma rival para a Honda;

 Os motores da categoria vão mudar e com isso novos fabricantes podem vir para a categoria norte americana.

Mercedes: ganhando de Deus e o mundo quase teve por muito pouco o seu espólio na F1 comprado pelo Capitão Roger Penske (Sentido! Descansar!). Outra que está adiantada com os elétricos no país de Ângela Merkel tem uma boa base de clientes nos EUA. A eficiência alemã nunca falha. Iria trazer um ótimo banco de dados da F1 para adaptá-los o desenvolvimento do seu motor na categoria americana. Lembrando que a McLaren ano que vem na F1 terá motores Mercedes (Capitão América Referências);

Ford: todo mundo quer a Ford na INDY (eu inclusive), mas ninguém explica a retirada dos seus carros da WEC. Uns falam rebranding ou contenção de gastos mesmo. A marca do modelo T (1908) está na NASCAR que também no futuro irão adotar motores híbridos e que pode fazer a ponte com a F-INDY;

Ferrari: Penske há tempos namora com a possibilidade da marca italiana (tanto equipe quanto motor) entrar na INDY. Além disso, poucas pessoas sabem, mas o Capitão Penske é um dos membros do conselho da Philip Morris que detém a marca de cigarros Marlboro (aquela do comercial do cowboy) que patrocina a Ferrari disfarçadamente (malandramente) como Mission Winnow. Alguns meses atrás Mattia Binotto falou que a Ferrari pode realocar o seu pessoal em outras categorias para estar de acordo com o novo teto orçamentário da F1 no futuro próximo. Sem contar que a Ferrari tem o seu papel social com estes trabalhadores (engenheiros/mecânicos) que é de realocá-los nos seus postos de trabalho Também era o sonho do falecido Sergio Marchionne ver o cavalinho rampante na categoria de Indiânca. Já tem experiência com ótimo motor de 2019 e de know how de anos anteriores. Pode estar pintando os Tiffossi na corrida centenária?

 Entre idas e vindas de um namoro da Ferrari e Indycar poderiam transformar essa montagem fotográfica em realidade...

Red Bull (equipe): ela já esteve na categoria e junto com a Honda poderia chegar mais longe para quem sabe tentar um full season ou quem sabe uma INDY 500. Ela irá trabalhar com a Ilmor na F1, mas para que isso aconteça ela teria deixar de lado a Renault (difícil) no qual a equipe dos touros vermelhos está pedindo arrego após a saída dos japoneses da Honda.

Na próxima semana iremos trazer a rivalidade e minhas expectativas para o final round nas ruas de St. Pete. Para sugestões e dúvidas você pode me encontrar no facebook do Automobilismo e Motociclismo Brasil (facebook/AEMBR) e Indypédia (facebook.com/indypédia).

Um abraço, cuidem-se bem e até mais.