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O show das Meninas do Brasil PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 19 October 2020 08:36

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesta semana não tem Fórmula 1, não tem Fórmula 2, não tem Fórmula 3, mas tem Brasil brilhando muito na Europa e um brilho diferente: Estamos acompanhado as jovens pilotos Antonella Bassani e Julia Ayoub na França, em uma grande oportunidade que elas tiveram e que estão nos enchendo de orgulho.

 

A FIA, Federação Internacional de Automobilismo, criou o Girls on Track (Garotas na Pista) para selecionar jovens adolescentes por todo mundo e, em uma associação com a Academia de Pilotos da Ferrari, fazer um verdadeiro “ENEM sobre rodas” e levar uma dessas jovens para a academia da equipe italiana e mais: disputar o concorridíssimo campeonato italiano de Fórmula 4 com todas as despesas pagas!

 

 Julia Ayoub e Antonella Bassani estão entre as 8 melhores classificadas no "Girls on Track", projeto da FIA para jovens pilotos.

 

O processo começou com 70 pilotos de todo o mundo, sendo avaliadas em seus próprios países. Destas, 20 delas foram selecionadas para irem até a França, no complexo de Paul Ricard e as duas brasileiras estavam entre as 20. Ali começava a competição para valer. Uma equipe de avaliação analisou tudo o que as adolescentes, entre 14 e 16 anos, a peneira física reduziu no início da semana que passou de 20 para 12 as que continuariam disputando o grande prêmio... e nossas meninas estavam lá.

 

Nova etapa e a peneira foi ficando mais fina. Nesta última sexta-feira mais quatro jovens deixariam o programa, diminuindo para oito as que ainda estariam competindo e as nossas belas guerreiras, Julia Ayoub e Antonella Bassani conseguiram continuar na disputa. Agora seguirão para o próximo estágio, onde serão selecionadas apenas quatro pilotos. Acelerem, meninas. Estamos juntos nessa.

 

 Antonella Bassani (no carro) e Julia Ayoub (em pé, no primeiro plano) aprendendo sobre o funcionamento dos F4.

 

Nas competições desta semana, tivemos a F4 Italiana e a Fórmula Regional Europeia, com Gabriel Bortoleto e Gianluca Petecof foram para o templo de Monza, encarar mais um desafio para se estabelecerem na categoria e superare seus limites (e também seus adversários) para continuarem a dura escalada até transformar o sonho de chegar na F1 em realidade. E, finalmente, tivemos a estreia de Sérgio Sette Câmara na Super Fórmula Japonesa... garantia de madrugada acordado diante do computador.

 

Fórmula Regional Europeia

Enfrentar as altas velocidades que se atinge em Monza, além de saber aonde está “colocando as rodas” são alguns dos grandes desafios que qualquer piloto enfrenta ao chegar naquele autódromo e este era o palco do final de semana para os pilotos da Fórmula Regional Europeia, que na manhã do sábado, dentro do extenso programa do Automóvel Clube da Itália organizou para o final de semana.

 

Foram dois treinos classificatórios em sequência. O primeiro, para a corrida 1, do sábado. O segundo, para as duas corridas do domingo. No primeiro tivemos uma grande surpresa, com a equipe Prema, pela primeira vez na temporada, não fazendo a Pole Position, que ficou com Patrick Pasma. Na disputa interna da Prema, Gianluca Petecof ficou atrás de Arthur Leclerc, com a P3, ficando na 2ª fila.

 

 Nos treinos em Monza, Gianluca Petecof ficou fora da primeira fila nas três corridas do final de semana. Parecia um mau sinal.

 

A disputa entre os pilotos da Prema estava muito intensa, mas nada nem ninguém foi capaz de segurar e superar Patrick Pasma, que também foi o mais rápido no 2° treino classificatório. As coisas mudaram nas posições seguintes, o piloto brasileiro voltou a marcar o 3° melhor tempo, mas o mais rápido entre os pilotos da equipe foi Oliver Rasmussen. Leclerc ficou em 4°.

 

Quase 5 horas mais tarde os pilotos voltaram à pista para a disputa da corrida do sábado, a primeira da rodada tripla, com Gianluca Petecof largando na 3ª posição. Tínhamos sol e pista seca como nos treinos da manhã, mas algumas nuvens rondavam Monza para aqueles 30 minutos +1 volta. Apagadas as luzes vermelha, Petecof fez uma grande largada, tomando a posição de Leclerc e assumindo a P2.

 

 Depois de uma grande Largada, Petecof conseguiu se manter à frente dos seus companheiros de equipe na corrida 1.

 

O líder mostrou que tinha achado o caminho do circuito e ia abrindo vantagem nas primeiras voltas enquanto os 3 carros da Prema andavam juntos, levando a guiadas mais defensivas e que juntava os 3 carros, dando sossego ao líder, Pasma. Leclerc contornava melhor a parabólica e sempre chegava perto na grande reta, mas a presença de Rasmussen era uma ameaça constante e na volta 6 o dinamarquês superou o líder do campeonato. Uma disputa que era ótima para Petecof.

 

Leclerc recuperou a P3 ainda na mesma volta, mas afastou-se de Petecof e Rasmussen passou a ser atacado pelo 5° colocado, o que deu uma certa folga para o monegasco. No início da 9ª volta Petecof tinha 2.0s para o líder e 1.3s de vantagem para Leclerc. Ou começava a tirar a diferença ou logo voltaria a ser atacado. O líder do campeonato estava encurtando a distância, mas Rasmussem se livrara de Alessandro Famularo se aproximava de Leclerc.

 

 Mesmo sendo rápido e competente, não deu para atacar o líder da corrida, um surpreendente Patrick Pasma.

 

Gianluca Petecof não conseguia se aproximar o suficiente de Patrick Pasma para atacá-lo e o mais rápido dos três carros da Prema era Rasmussen, que colou novamente em Leclerc na volta 12. Ele passar o líder do campeonato seria muito bom para o brasileiro, que escapava dos companheiros de equipe que lutavam pela P3, mas as posições foram mantidas até a bandeira quadriculada.

 

Na manhã do domingo, os pilotos da Fórmula Regional Europeia voltaram para a corrida da manhã com sol e um pouco de névoa no parque nacional de Monza (isso piorou as “fotos”, que faço captando imagens da transmissão). Gianluca Petecof teria que fazer uma grande largada para manter sua 3ª posição e, se possível, tentar avançar sobre Pasma e Rasmussen na primeira fila, assim como impedir que Leclerc pudesse superá-lo.

 

Apagadas as luzes vermelhas o piloto brasileiro fez uma largada sensacional e tomou a ponta no final da reta, mas ficou com o contorno da primeira chicane comprometido, o que permitiu a Patrick Pasma retomar a ponta na segunda variante. No início da 2ª volta, no final da ETA, Rasmussen superou o brasileiro, mostrando que era o mais rápido entre os pilotos da Prema no final de semana. Assim como na corrida 1, enquanto os pilotos da Prema brigavam entre si, Pasma ia abrindo na ponta.

 

 Na corrida 2, com uma névoa encobrindo Monza pela manhã, Petecof tentou tomar a ponta no início da corrida, mas não conseguiu.

 

Leclerc atacava Petecof e ia dando uma certa folga a Rasmussen que começava a se aproximar do líder. O brasileiro parecia ser o mais lento dos carros da Prema e na 4ª volta a pressão era muito grande. Na abertura da 5ª volta Leclerc atacou, mas foi forçado a passar reto na chicane. Isso deu um alívio temporário a Petecof, que já estava 3s atrás do 2º colocado por sua direção defensiva.

 

O safety car veio para pista quando Giuliano Henrion ficou na caixa de brita da parabólica na 7ª volta. Isso agrupou o pelotão. Duas voltas depois tivemos a relargada. Petecof segurou a posição na relargada, mas antes da primeira de Lesmo, Leclerc tocou Petecof com o a asa dianteira, furando o pneu traseiro direito de Petecof, que ficou lento e foi engolido pelo pelotão. O problema foi mais grave  e Petecof foi para os boxes. Ele voltou para a corrida, mas com 1 volta de atraso.  Na volta seguinte Cola e Chadwick bateram e o safety car foi novamente para a pista. Leclerc foi para os boxes trocar a asa dianteira e caiu para 10°, mas com o safety car na pista, ele alcançou o pelotão.

 

 A corrida 2 foi atípica para os postulantes ao título. Leclerc errou, tocou Petecof, quebrou a asa, os dois cairam para o fim do pelotão.

 

O safety car só deixou a pista com menos de 2 minutos para o fim e com isso, seriam só 2 voltas. Com a bandeira verde, Petecof largou melhor que Leclerc e colocou um carro entre eles, mas na chicane Ascari Petecof teve problemas novamente, mas Leclerc também teve e abandonou com problemas de motor. Eles entraram na última volta com Petecof em 8° e Leclerc fora. Numa recuperação espetacular, Petecof ainda foi o 6°. Leclerc, mesmo com o abandono, ficou com o 9° lugar. O vencedor na pista tomou 5s de penalidade da relargada e caiu pra 4°. Rasmussen foi declarado vencedor.

 

A programação atrasou devido a reparos nas barreiras de pneus e guard rails depois acidentes nas provas de turismo e do aumento da névoa após as corridas dos carros de fórmula. Os carros foram para a pista e desse vez com Leclerc na Pole e Petecof largando na P3. Apagadas as luzes vermelhas, apesar das disputas, os 4 primeiros mantiveram suas posições.

 

 Na corrida da tarde, sem neblina, Petecof mostrou força e equilíbrio para se livrar de Leclerc, mas novamente ficou longe da vitória.

 

Na reta, fechando a primeira volta, Pasma tomou a ponta e Petecof passou a atacar Leclerc e na conclusão da segunda volta, o brasileiro tomou a P2. Leclerc errou, danificou a asa dianteira, e passou a ser atacado por Kappalainen e Rasmussen, caindo para 5°. Isso permitiu Petecof ficar longe da briga e poder tentar alcançar Pasma, que tinha quase 2s de vantagem na ponta, mas o finlandês estava voando naquele final de semana.

 

 No final da corrida ainda tentou uma aprlximação ao líder, mas Patrick Pasma foi o nome do final de semana em Monza.

 

O melhor era que Leclerc perdeu a concentração e foi cometendo erros, perdendo posições e brigava pra manter a P6. Petecof continuava tentando reduzir a diferença para o líder, mas estava com uma boa vantagem para o 3°, o que dava tranquilidade para fazer seu trabalho. O problema é que Pasma foi o piloto do final de semana e, com os problemas de Leclerc, o melhor era garantir os pontos, retomar a ponta do campeonato, e colocar a maior vantagem possível. A categoria saiu de Monza com o brasileiro na ponta, 273x262 contra Leclerc. Rasmussen tem 227 pontos.

 

F4 italiana

Com 27 pilotos inscritos para o final de semana, a F4 Italiana também proporcionou aos jovens pilotos da categoria disputar uma rodada tripla no templo sagrado do automobilismo italiano e um dos altares do esporte a motor no mundo. Assim como na Fórmula Regional Europeia, o primeiro, para a corrida 1, do sábado. O segundo, para as duas corridas do domingo. No primeiro, nosso representante, Gabriel Bortoleto, mostrando estar cada vez mais adaptado ao carro e à competição, conseguiu marcar o 5° melhor tempo, sendo o 2° entre os pilotos da equipe Prema, atrás apenas no líder do campeonato, Gabriele Mini.

 

O problema foi que no segundo treino classificatório, as mudanças que fizeram no seu carro não tiveram o resultado esperado, além de não ter conseguido uma volta limpa, fizeram com que o piloto brasileiro não conseguisse repetir seu tempo na casa de 1m54s. O resultado foi a 15ª posição com um tempo na casa de 1m56s, com esta sendo a posição de largada para as duas corridas dominicais.

 

 Os treinos em Monza começaram com pista molhada, algo que Gabriel Bortoleto já mostrou estar bem adaptado.

 

Logo em seguida à corrida da Fórmula Regional europeia, os jovens pilotos da F4 italiana seguiram para o grid e alinharam para a primeira corrida da rodada tripla do final de semana. Gabriel Bortoleto, relembrando, largando na P5. Apagadas as luzes vermelhas, Gabriel Bortoleto fez uma largada segura, evitando confusões e manteve a 5ª posição, mas foi surpreendido na 2ª variante por Felipe Ugran e caiu 6°.

 

Logo se formou um pelotão com os 4 primeiros e outro do 5° ao 7°, com Bortoleto sendo atacado por Beganovic, que superou o brasileiro na 4ª volta, na saída da 2ª chicane, mas Bortoleto continuou colado no sueco e a disputa no pela ponta juntou os dois pelotões, com 7 carros andando colados uns nos outros, muitas vezes lado a lado. Na 6° volta, Beganovic e Bortoleto ganharam duas posições em grandes ultrapassagens e o brasileiro subiu para 5°.

 

Mas Bortoleto queria mais e continuou seu ataque ao colega de equipe, retomando a posição do sueco e subindo para 4°. A corrida estava tão louca que tudo era possível. Bortoleto fez uma ultrapassagem por fora na parabólica sobre Andrea Rosso, que recuperou a posição no final da reta, empurrando Bortoleto para fora da chicane. O brasileiro ficou no prejuízo, caindo para 8°.

 

 A corrida 1 foi particularmente complicada. depois de levar 3 toques contra seu carro, Bortoleto acabou ficando para trás.

 

Quando Lorenzo Patrese foi pra brita e o safety car foi acionado, os pilotos (e eu) conseguimos respirar nessa corrida alucinante. Duas voltas depois tivemos bandeira verde para mais 10 minutos insanos de corrida. Bortoleto conseguiu manter a P8, mas teve gente na sua frente voando sobre as salsichas da chicane, mas na volta seguinte, Bortoleto foi jogado para fora da pista na saída da 2° chicane e perdeu várias posições, caindo para 14°.

 

O safety car voltou pra pista pela saída de Pietro Guanti. Tivemos bandeira verde para apenas 2 voltas e os pilotos foram para o tudo ou nada. Bortoleto ganhou uma posição na relargada, mas na primeira perna de lesmo, jogaram o brasileiro pra fora da pista novamente e, dessa vez, com um pneu furado e o carro danificado, perdeu várias posições. Na cronometragem, deram a 18ª posição para ele, mas ele não fez a última volta.

 

Depois da corrida da FR Europeia, os pilotos da F4 Italiana foram para a pista e nas duas corridas do domingo o brasileiro Gabriel Bortoleto iria largar numa incômoda 15ª posição. Apagadas as luzes vermelhas, No final da reta Bortoleto teve que passar pelas salsichas da chicane para evitar uma colisão.

 

Atacando forte na 1ª volta o brasileiro passou na 13ª posição e continuou no ataque para escalar o pelotão. Na volta seguinte Bortoleto já era o 11°. O pelotão estava compacto e isso ajudava o nosso representante, que vinha numa pilotagem agressiva, e já brigava pela 8ª posição, passando Brganovic, por forma na 1ª de Lesmo. A briga pela 7ª posição separou os pelotões com uma do 1º ao 6° e outro do 7° ao 14°. Bortoleto tomou a P7 na saída da 2ª de Lesmo na 5ª volta, mas o os dois pelotões continuavam compactos.

 

 Vindo da P15 na corrida 2, Bortoleto foi espetacular e escalou o pelotão, sendo o grande nome da corrida da manhã do domingo.

 

Logo Bortoleto livrou-se do seu pelotão e começou a se aproximar do pelotão da frente. Em duas voltas ele encostou no pelotão da frente e com tanto carro junto, ia ter problema como na corrida 1, cedo ou tarde. Com Felipe Ugran e Petro Guanti batendo na saída da 2ª de Lesmo, o safety car foi acionado e Bortoleto ganhou as duas posições depois de escapar dos destroços, subindo para a P5.

 

Foram quase 10 minutos para colocarem a pista em condições de termos corrida novamente e com a bandeira verde, Bortoleto fez uma grande largada, tomando a P4 e foi pra cima de Mini e Montoya, seus companheiros de Prema. Mas os 8 primeiros logo formaram o pelotão da frente e com todos juntos, tudo estava em aberto. Fornaroli vinha forte contra Bortoleto que errou na Ascari e perdeu contato com os outros dois carros da Prema. Só que, na volta seguinte, ele recuperou o ritmo, colou em Gabriele Mini e os 5 primeiros entraram colados na última volta. Bortoleto e Montoya se tocaram, com o colombiano levando a pior. Bortoleto era P3! Assim eles receberam a bandeira quadriculada. Fantástica corrida do brasileiro.

 

Na parte da tarde, os jovens pilotos voltaram para a pista, sem nevoeiro, com sol, mas temperatura amena, para a ultima corrida da rodada tripla da F4 italiana. Novamente teríamos Gabriel Bortoleto largando na 22ª posição, mas depois da corrida da manhã, dava pra ter grandes esperanças. Apagadas as luzes vermelhas, Bortoleto foi arolado e consciente, evitou confusões, mantendo o carro inteiro e fez uma grande primeira volta, completando a primeira volta na P15.

 

 Na corrida da tarde, fez ainda melhor. Largando em 22°, deu um show na pista e se tivesse mais uma volta, ganharia a corrida.

 

No final da volta 2 o brasileiro já era o 11°, escalando o pelotão, e no final da reta a batida dos líderes, Rosso e Mini deu mais duas posições para Bortoleto, que nada tinha a ver com isso e continuava atacando os adversários e no fechamento da volta já era o 8°. Na volta seguinte, subia para a P7, mas dessa vez as brigas a sua frente estavam em pares. Um pelotão do 1° ao 4° e depois vinham o 5° e o 6°.

 

Bortoleto não demorou para encostar na disputa pela 5ª posição, mas em menos de 2 voltas ele tomou a P6 depois de marcar a melhor volta da corrida... e ainda tínhamos 18 minutos de corrida. A briga no pelotão da frente estava aproximando o 2° pelotão para termos 7 carros lutando pela vitória. Na volta 8 Bortoleto colou no 5° colocado depois de mais uma volta mais rápida.

 

Novamente, na tomada da Ascari, Boroleto supera Santiago Ramos e assume a 5ª posição. Pouco antes do carro #21 ficar na brita na 2ª de Lesmo. Isso juntava o pelotão inteiro e ajudava Bortoleto. Duas voltas depois tivemos a bandeira verde agitada e Bortoleto foi pra cima de Montoya, mas teve que defender sua 5ª posição de Ramos. Mas o ataque do mexicano foi pontual e logo os 5 primeiros formaram um pelotão à parte e Bortoleto tomou a P4 na segunda chicane.

 

 De P22 para P2, Gabriel Bortoleto foi, mais uma vez, o grande nome do final de demana na Fórmula 4 italiana.

 

Num final de corrida insano, com 7 carros no pelotão da frente, Bortoleto e Montoya quase tocaram rodas, mas Bortoleto superou o colombiano e assumiu a P3, indo pra cima de Pizzi, mas trazendo com ele Fornaroli. A disputa estava insana entre os 4 primeiros que desgarraram um pouco dos demais. Um 3 wide na entrada da ultima volta na reta terminou com Bortoleto na P2 de forma sensacional. O brasileiro atacou o líder pela vitória, mas não conseguiu superar Pietro Guanti, mas foi, uma vez mais, o piloto do final de semana na categoria.

 

Super Fórmula Japonesa

Depois de duas etapas já disputadas, Sérgio Sette Câmara foi para o Japão para estrear na Superformula. Como é sabido, o mineirinho pegou a vaga de Pietro Fittipaldi que desistiu de disputar o campeonato depois de obter os pontos necessários para a sua superlicença. Sette Câmara já tem a Superlicença, mas a depois que assinou com a Red Bull para ser piloto reserva, a equipe colocou o brasileiro numa roubada.

 

 Fazendo sua estreia na Super Fórmula e em uma equipe pequena, Sérgio Sette Câmara marcou de cara a pole position.

 

A equipe Buzz Racing é uma equipe fraca, com apenas um carro e sendo Sérgio Sette Câmara um novato, o resultado disso não poderia ser outro: o mineirinho foi um dos últimos classificados nos treinos livres, ficando com a 17ª posição, sendo mais de 3s mais lento que o melhor tempo. Mas na hora do “pra valer, Sette Câmara mostrou que é um piloto diferenciado e fazendo sua primeira corrida na categoria na sua primeira vez no SUGO, cravou a pole position!

 

A corrida aconteceu na madrugada do domingo (e eu acompanhei ao vivo pela internet). Confesso que não conhecia o autódromo do Sportland e na tarde do domingo (horário do Japão), Apagadas as luzes vermelhas, Sette Câmara largou bem, mas o 2° do grid, Ryo Hirakawa, largou melhor e tomou a ponta. Na primeira volta o brasileiro foi pressionado por Naoki Yamamoto, mas resistiu aos ataques e conseguiu, nas voltas seguintes, estabelecer uma vantagem segura sobre seu perseguidor.

 

 Fazendo a difernça na pista, Sette Câmara pagou um preço alto na hora do pit stop, perdendo muito tempo com erros do time.

 

Os carros tem o “push to pass” para ajudar nas ultrapassagens, algo que se mostrou muito necessário uma vez que o traçado de 3,7km não mostrava ter muitos pontos de ultrapassagem. Após 10 das 53 voltas previstas, o líder tinha aberto uma vantagem confortável enquanto Yamamoto voltava a se aproximar de Sette Câmara.

 

Na 18° volta Sette Câmara passou a ter problemas com os pneus e foi superado por Yamamoto e pelo quarto colocado, Nick Cassidy. Com isso o brasileiro foi para os boxes trocar os pneus macios pelos mais duros do final de semana naquela que é a parada obrigatória. E o que estava ruim ficou pior. A equipe Buzz mostrou porque é uma das mais fracas da categoria e seu pit stop foi um verdadeiro desastre.

 

 Tentando recuperar o prejuízo, o brasileiro errou a mão, passou reto em uma curva e acabou na barreira de pneus.

 

Mas as coisas não parariam por aí: na segunda curva do circuito, de forma estranha, Sérgio Sette Câmara saiu reto na curva, cruzou a caixa de brita e foi bater de frente na barreira de pneus. A frente do carro ficou danificada e o brasileiro não TVE como voltar para a pista sendo forçado a abandonar a corrida onde vinha fazendo um grande trabalho em sua estreia. A corrida foi vencida pelo neozelandês Nick Cassidy, com Hirakawa e Yamamoto completando o pódio.

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando duas categorias, com brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em dois continentes e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

  
Last Updated ( Monday, 19 October 2020 09:46 )