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Parabéns Campeões! Ricardo, Beto, Pietro e Diego brilharam em Interlagos PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 14 December 2020 20:42

E aê Galera... agora é comigo!

 

Este final de semana teve Interlagos como grande palco das decisões de quatro das categorias do nosso automobilismo: Stock Car, Stock Light, Copa Truck e Copa HB20. A programação foi agitada desde a quinta-feira no nosso maior autódromo. Com ajuda das condições meteorológicas (não estava tão quente e não choveu nos treinos e corridas do sábado e do domingo), foi espetáculo puro.

 

No próximo final de semana ainda teremos três categorias para fechar o calendário: O Campeonato Brasileiro de Endurance e os certames regionais da GT Sprint Race e Mercedes Benz Challenge. As corridas serão em São Paulo, mas não no mesmo autódromo: O Endurance corre no belo e sem retas Velocitta, enquanto as outras duas farão parte da programação em Interlagos. Vamos acompanhar tudo pela internet e por quem passar alguma coisa na TV.

 

Agora vamos falar do que aconteceu neste final de semana onde tivemos títulos, frustrações e muitas disputas. Pena que essa porcaria (o advérbio não era bem esse...) de pandemia não permitiu a presença de público nas arquibancadas.

 

O final de semana começou com 11 candidatos ao título, mas no sábado eles eram 10. Gabriel Casagrande testou positivo para o covid19 e nem sequer treinou para a corrida. Num treino onde os carros se espaçaram por milésimos de segundo, Ricardo Maurício fez a pole e deu um passo importante para o título. Com uma corrida única, sem obrigatoriedade de abastecimento e tendo um “pit de araque” para trocar um pneu (coisas do regulamento), a estratégia era atacar e ir pra frente.

 

Além da pole, Ricardo Maurício tinha a seu favor o posicionamento dos adversários. Cesar Ramos era o 3°, Ricardo Zonta o 4°, Nelsinho Piquet o 5°, Guilherme Salas o 7°, Allam Khodair o 9°, Rubens Barrichello o 10°, Diego Nunes o 12°. Mas o melhor – para ele – era o fato de que as maiores ameaças, Daniel Serra e Thiago Camilo, eram apenas o 6° e 17°, respectivamente. De novidade, a Toyota agora também tem puxadinho.

 

 Ricardo Maurício tomou a ponta na primeira curva e seguiu para o tricampeonato (Foto: VICAR)

 

Os 40 minutos de corrida (mais uma volta) teve apenas dois momentos de tensão para o pole position, que largou bem e contornou o “S da Sadia” na liderança, mas logo sofreu um ataque de Gaetano Di Mauro e os dois bateram porta na reta, um risco que talvez o líder não precisasse correr (mas vai entender cabeça de piloto, né?). Melhor posicionado, manteve a posição no “S da Sadia” e foi o último ataque que ele sofreu. Gaetano perdeu contato e a briga pelo 2° lugar deu tranquilidade para o líder fazer uma tocada limpa e só perder a ponta durante a janela dos pits.

 

Entre seus principais adversários, em momento algum Daniel Serra conseguiu avançar sobre os adversários para tentar brigar pela ponta e, no final dos 40 minutos de corrida, nem sequer conseguiu chegar ao pódio, amargando um 4° lugar. Pior para Thiago Camilo, que além de não ter conseguido uma boa posição de largada, viu a corrida acabar ainda no início da corrida, com um problema de motor e um infeliz abandono do então líder do campeonato, campeonato esse que tem um novo campeão. Na verdade, tricampeão! Ricardo Maurício repetiu o feito de 2008 e 2013.

 

Logo após a corrida decisiva da Stock Car vieram as duas corridas da Copa Truck, que definiriam o campeão da temporada. Assim como na Stock Car, tivemos a baixa de um dos candidatos ao título. Com uma crise renal, Valdeno Brito não conseguiu competir pelo título, que para ele seria inédito, assim como seriam para André Marques, Danilo Dirani e Jô Augusto. Beto Monteiro, Wellington Cirino e Felipe Giaffone já possuem títulos na categoria, apesar da emissora por assinatura ignorar que a categoria de corrida de caminhões tem um brilhante histórico de competições, emoções e autódromos lotados. Felizmente, no próximo ano teremos a volta das transmissões na TV aberta, nas volta à sua casa, a TV Bandeirantes.

 

Na corrida 1, os caminhões da VW de Renato Martins tomaram a primeira fila, com o Beato Salu na pole e Carcará do agreste, Beto Monteiro, na P2. Cirino era o 3°, Dirani o 5°, André Marques o 6° e Jô Augusto o 7°. Dr. Smith, punido, largava lá trás. Mas na largada, Cirino tomou a P2 do pernambucano enquanto o Beato sumia na ponta. Beto Monteiro levou algumas voltas para reconquistar o 2° lugar e nisso Salu tinha mais de 6 segundos de vantagem. Como o líder do campeonato estava confortável, com o pontuador mais próximo embolado no meio da briga pela 5ª a 7ª posição, o segundo lugar estava ótimo... mas aí veio a coisa feia: na última volta, na subida para a curva do café, o Beato Salu tirou o pé, Beto Carcará veio, passou e ganhou a corrida, fazendo um jogo de equipe que, mesmo lógico, foi totalmente decepcionante (o adjetivo não era bem esse...) para quem assistia a corrida na TV. Ainda bem que não tinha público. Se tivesse, a vaia ia ser grande.

 

 Beto Monteiro fez duas corridas conscientes e pensando no título. Agora é tetra campeão nos brutos. (Imagem CATVE)

 

Na corrida 2, com o grid invertido, Regis Boesio e Felipe Giaffone Smith fizeram a primeira fila, mas os dois se estranharam enquanto desciam o “S da Sadia” e o gaúcho levou a pior e ficou com as bombachas pra fora da bota enquanto o piloto da IVECO tomava a ponta. Os VW vieram passando os adversários. Beato Salu – possuído – não levou 10 minutos para tomar a ponta enquanto Beto Carcará vinha num voo seguro, uma posição por vez, até chegar na P3 e mesmo com o título na mão, foi buscar o vice líder, Danilo Dirani, que segurou a posição por apenas 9 milésimos de segundo.

 

Com os resultados do domingo, Beto Monteiro sagrou-se bicampeão da Copa Truck, que somados aos seus dois títulos do tempo da Fórmula Truck que a transmissão insiste em ignorar, levantou seu 4° título ao volante dos brutos. O vice-campeão foi André Marques e o 3° foi Danilo Dirani, que não disputou a temporada completa e poderia ter conseguido um resultado melhor. No “campeonato de construtores”, a VW conseguiu superar a Mercedes, que estava na liderança e levou o título.

 

A Stock Light teve duas corridas para a decisão do campeonato com transmissão pelo youtube e a sempre boa narração do filho do Deus do Egito, Osires Jr. Nos comentários, não tivemos a divina presença do Enviado de Cristo. Ficou com o Chuck, assessor de imprensa e personagem de filmes de terror. A corrida valia os 30 pontos de costume e o treino foi bem bagunçado e embaralhou o grid, com o líder do campeonato largando em 12°.

 

 Largada da corrida no sábado. O pole, Felipe Baptista, pulou na ponta (Imagem: Youtube)

 

A corrida foi quente nas primeiras voltas e ainda havia uma ameaça de chuva (que não veio) para preocupar pilotos e equipes. O pole, Felipe Baptista, tomou a ponta, mas os 3 primeiros estavam juntos e meu piloto, o Zezinho, fez largada de gente grande, indo pra P4. O líder foi mantendo sua posição contra o experiente Marcio Campos e garantiu a vitória após 30 minutos de corrida. Pietro Rimbano, que estava na briga pelo título foi 3° enquanto o líder do campeonato até então, Raphael Reis fez uma grande corrida de recuperação e chegou em 5°. Meu piloto, o Zezinho, foi o 4°.

 

No domingo pela manhã, a Stock Light fez a segunda corrida do dia (a primeira foi a final da HB20, da qual falo em seguida). Com os descartes, a vantagem de Raphael Reis para Pietro Rimbano era de apenas 4 pontos e com a corrida valendo 60 pontos, os 6 primeiros do campeonato, incluindo Felipe Baptista, Matheus Iorio, Rafael Martins e Arthur Leist ainda tinham chances. Felipe Baptista era novamente o pole. Pietro Rimbano era o 3° e Raphael Reis o 5°, com Arthur Leist entre eles.

 

 Felipe Baptista pulou na ponta novamente no domingo, mas a equipe precisava pensar no campeonato (Imagem: Youtube)

 

Os 3 primeiros mantiveram suas posições enquanto o líder do campeonato tomava a P4. Do jeito que eles estavam o título ia para Raphaael Reis e Pietro Rimbano ia para o ataque e conseguiu superar Marcio Campos, o que fazia o título mudar de mãos. Quando Raphael Reis colou em Marcio Campos para tomar a P3, o que faria o título voltar pra ele, a KTF fez o – nesse caso, com todo sentido – jogo de equipe, com Rimbano assumindo a ponta. A vantagem dos carros da KTF era muito grande e só uma quebra de um dos dois carros da frente devolveria o título para Raphael Reis, o que não aconteceu, sem falar que Marcio Campos continuava na briga pela P3. No final, deu Rimbano, Baptista e Reis no pódio e o título para o piloto do carro #17 da KTF. Meu piloto, o Zezinho, largou em 8° e terminou em 7°. Felipe Baptista foi o campeão entre os novatos.

 

A Copa HB20 fez o encerramento do campeonato com um super grid de 40 carros, com a narração do Sinestro (que no domingo faria sua estreia na Bandeirantes narrando a Stock Car) e os picantes comentários de Pedro Pimenta, tendo seus (Pro e Super) campeonatos em aberto. Na corrida do sábado, já no cair da tarde e com os carros de faróis acesos, Thiago Riberi, que largou na pole position e manteve a ponta até a bandeirada final, conseguiu um grande feito se defendendo dos ataques de Raphael Abbate e Diego Ramos, que terminaram em segundo e terceiro respectivamente. Bruno Testa em quarto e Alberto Catucci em quinto completaram o pódio da Pro. Na categoria Super o Vencedor foi Marcos Índio, que superou o pole – Leonardo Reis – e esse conseguiu se manter à frente de Keka Teixeira. Marcos Ramos e Edgar Colamarino fecharam o P5.

 

 Com 40 carros no grid, a Copa HB20 fechou o ano com chave de ouro, mostrando o sucesso da categoria. (Imagem: Youtube)

 

No domingo foram os carros da categoria ‘One Team’ para menos abastados que abriram o festival de velocidade em Interlagos, com a largada às 09:00 horas da manhã. Apesar da estreia na Stock, lá estava o Sinestro novamente na narração, com o picante Pedro Pimenta nos comentários. Mais uma vez tivemos uma corrida disputadíssima com 40 carros no grid e a briga pelo título estava logo na frente, com Diego Ramos largando em 2° e Raphael Abbate em 3°... e a disputa “acabou” no “S da Sadia”, com Diego Ramos, Raphael Abbate e Alberto Cattucci entrando juntos na curva. Abbate, que estava no meio, se deu mal e caiu pra 12° e o carro bem avariado. Com o 2° lugar ao fim dos 30 minutos de corrida, Diego Ramos sagrou-se campeão 2020 na categoria Pro. Na Super, o título ficou para os irmãos Rafael e Leonardo Reis.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Depois de ter que aturar um narrador de futebol (O mitindo o adjetivo que uso nas redes sociais por censura da editoria...) atrapalhando a corrida da F1 eu não ia ter paciência para aguentar o Nhonho comentando a Stock Car. Já ia ter que aturá-lo na Truck. Era hora de mudar de emissora.

- O Sinestro e o Matuzaleme fizeram uma dupla e tanto na estreia da Bandeirantes como emissora da Stock Car na TV aberta. Espero que os diretores da emissora contratem o feioso pra fazer dupla com o comentarista em toda a temporada de 2021 e não inventem de buscar nenhum ‘globóstico’.

- Desde os treinos do sábado, quando fiquei sabendo que o narrador de futebol ia fazer a transmissão da F1, aderi ao coro do meu amigo Gargamel, que escreve as colunas das segundas-feiras: #vemdisney.

- A dupla México-Americana (Nhonho / Will Robinson) na transmissão da Copa Truck me fez incomodar a tarde dos meus vizinhos. Além de perdidos, falta conhecimento histórico (ou eles são proibidos de falar do passado?) da categoria de caminhões. Felizmente, vai ter Truck ao vivo na Bandeirantes em 2021.

 

- Por falar em caminhões, hoje, segunda-feira 18:30 horas, e o site da categoria estava desatualizado nas notícias (a última era do sábado). Isso é uma vergonha! No título está lá: Notícias Copa Truck 2019... 2019? Essa categoria tem assessoria de imprensa? Tem responsável pelo site? Tem site pra quê? Fala aê, D. Vanda com V! Fala aê, Carlos Col!

- Pietro Fittipaldi é mesmo um moço educado. Colocou nas suas redes sociais que teve que fazer uma parada extra por um problema de motor, quando ficou claro que ele andou mais que o titular fazendo apenas seu 2° GP na F1. Eu tinha aberto o verbo, no melhor estilo Pedro Piquet!

- A Stock Car e o Brasileiro de Endurance divulgaram suas datas para as corridas de 2021. O Endurance vai ter 8 corridas, duas a mais que nos anos anteriores. O campeonato está crescendo em importância.

 

- As fotos da Stock Car (que vacilo, heim, assessoria?) entregaram a falta de respeito de gente que estava em Interlagos sem seguir os supostos protocolos de segurança, que eu falei na etapa passada que estavam ignorando (o advérbio não era bem esse...) como o uso de máscara. Se eu for colocar legenda, o Ricardinho tá falando: “coloca a máscara, vovô!” e o outro “vovô” ao fundo vai estar gargalhando... HUAHUAHUAHUAHUAHUA.

Felicidades e velocidade,

Paulo Alencar 
Last Updated ( Tuesday, 15 December 2020 18:47 )