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Larson vence na volta à NASCAR e a ansiedade pré-temporadas PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 08 March 2021 09:50

Olá leitores!

 

Tudo bem com vocês? Espero que sim. Eu confesso que estou começando a ficar ansioso pelo começo das temporadas de Fórmula 1, MotoGP, Indy e WEC. Como se eu já não tivesse problemas de ansiedade normalmente, ainda tem isso... o jeito é ir amainando a sensação buscando assistir corridas antigas e revirando as imagens das apresentações das equipes.

 

Começando com a MotoGP, que está fazendo testes de pré temporada no Catar (com imagens belíssimas que podem ser conferidas no site da categoria e nas redes sociais dela), importantes peças do jogo estreando em suas casas novas e a grata surpresa de ver que, mesmo em tempos difíceis, algumas equipes modificaram (em maior ou menor grau) o layout do grafismo de seus patrocinadores, fazendo mudanças que tornaram o visual das motos ainda mais atrativo. Ducati e KTM são exemplos disso, embora a Honda HRC não tenha mexido praticamente em nada. A conferir as soluções adotadas no campo das aletas aerodinâmicas, que em alguns casos me pareceram pronunciadas o suficiente para poder machucar o piloto adversário em caso de toque entre duas motos. Nunca gostei muito dessas aletas, mas quando eram menores pareciam mais aceitáveis. Não discutirei os tempos apresentados nos dois primeiros dias pelo mesmo motivo que não faço isso com os testes da F-1, são informações que pouco representam pois cada equipe vai para a pista com uma configuração diferente, testando alguma coisa em horários – e portanto condições de pista – diferentes, e o mistério de quem efetivamente melhorou ou piorou a moto só será efetivo no primeiro treino classificatório do ano. Morbidelli já deixou claro que para ele o mais importante é o “bom relacionamento com o companheiro de equipe”, indireta para Valentino Rossi de que, se o clima dentro da equipe azedar, não será por culpa dele... Rossi não é um Lorenzo, mas sabemos que pilotos de ponta mais experientes tendem a querer “se impor” sobre os companheiros de equipe mais jovens. Vamos ver como isso se desenrola durante o ano...

 

Na Fórmula 1, praticamente todos os carros já foram apresentados, e eu espero sinceramente que algumas pinturas sofram alteração até o começo da temporada. Mercedes e Williams fizeram numerais dos carros com grafismos que parados já é difícil de identificar, em movimento será absolutamente impossível saber quem é quem, até por conta do fato que hoje em dia é quase impossível enxergar o capacete do piloto. O da Williams é “menos pior” que o da Mercedes, embora tenha um grafismo estranho. O da Mercedes é quase invisível, você tem que se esforçar para enxergar um 44 ou um 77 ali na barbatana. Parece coisa de designer que nunca na vida assistiu uma única corrida de carros. Como disse, espero que até o começo da temporada corrijam. Essa semana tem a apresentação do caminhão, digo, do carro da Ferrari... torcida não sabe mais onde acender velas para rezar pro carro ser menos vergonhoso em ação que o do ano passado.

 

A NASCAR foi para Las Vegas, e o resultado da corrida da Cup Series na terra dos cassinos deve ter deixado até a banca surpresa: esperávamos um resultado relativamente comum, após a vitória de Brad Keselowski no primeiro segmento. Entretanto, o segundo segmento já mostrou que algo de diferente poderia acontecer, com a vitória de Kyle Larson a bordo do carro #5 da Hendrick Motorsports, praticamente sem patrocínio, fazendo propaganda da (grande) rede de venda de carros usados do patrão Rick Hendrick... e aconteceu: após o episódio de punição do ano passado, onde (merecidamente) Larson levou um gancho para ficar quietinho pensando na burrada que fez na época das corridas virtuais da categoria, o chefão de uma das mais poderosas equipes da categoria bancou a aposta no talento do jovem ligeiramente desmiolado e com pouco freio na língua e quebrou a banca nesse domingo. Kyle Larson conquistou a sua primeira vitória em circuitos de uma milha e meia com certa folga, socialmente isolado lá na frente, liderando 103 das 267 voltas da corrida e cruzando a bandeirada pouco mais de 3 segundos à frente de Brad Keselowski, que bem que tentou nas voltas finais alcançar o Larson, sem sucesso. Em 3º lugar ficou o nativo Kyle Busch, voltando ao pelotão da frente (apesar de não ter liderado a corrida uma única volta sequer) após um começo de ano conturbado, com o entregador, digo, carteiro Denny Hamlin em 4º lugar e Ryan Blaney fechando o Top-5 após largar em 26º. Esse ano promete mais emoções que ano passado, e isso é ótimo...

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini