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O melhor e maior campeonato de automobilismo do Brasil vai começar: o Turismo Nacional PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 10 May 2021 22:38

E aê Galera... agora é comigo!

 

Esta semana não tivemos corridas das categorias nacionais ou regionais com provas em mais de um estado. Com a etapa de abertura do regional de São Paulo, o chique de todo Mercedes Challenge ficou de fora. Acionei meus contatos e fiquei sabendo que foi uma decisão em conjunto com a marca alemã (mas eu acho que o problema foi não poder montar os HCs e faturar a grana que banca a brincadeira).

 

Quem se deu mal nesse final de semana foi o Sinestro, que inventou de trocar o microfone por um volante e a cabine de transmissão por um cockpit. Como diria nosso colunista do Rio, Falcon, o boneco de ação, “deu ruim!” O Sinestro se meteu num acidente e saiu com um pé enfaixado. Sinestro, se liga nas paradas: deixa essa coisa de pilotar pros malucos!

 

No próximo final de semana vamos ter a abertura do campeonato raiz do nosso automobilismo, o Brasileiro de Turismo Nacional, com seu super grid de quase 70 carros. Como “categorias suporte”, teremos também as corridas da Stock Car e a Stock Light (surta, assessoria! HUAHUAHUAHUAHUAHUA). A maior competição do automobilismo nacional, que tem sua transmissão pela TV e pela internet, garante pra quem a assiste uma disputa igual com 19 carros diferentes (talvez seja um recorde mundial... alguém poderia levantar isso?) de 10 fabricantes diferentes. Eu estarei ligado na narração do filho do Deus do Egito e nos comentários do Enviado de Cristo, a dupla mais santificada do automobilismo nacional.

 

 Vai começar o melhor e maior campeonato de automobilismo do Brasil: o Turismo Nacional vai correr em Interlagos.

 

Tiração à parte com o pessoal da Stock Car, D. Corleone, o novo CEO da categoria, está revolucionando as relações da Stock Car como nunca se fez antes no país. A VICAR formalizou uma parceria com o Banco de Brasília (BRB) para a conclusão da reforma do Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Brasília, que chegou a receber uma corrida extra oficial da F1. O projeto tem como ponto no cronograma a realização da última etapa da Stock Car, dia 12 de dezembro na capital federal.

 

Com as obras paralisadas desde 2014 (quando as obras já haviam sido iniciadas e foram embargadas pelo Tribunal de Contas do DF e pela Terracap, responsável pelas obras no DF), a VICAR já havia atraído o BRB para ser seu patrocinador e entre as ações, foi lançado um cartão de crédito personalizado. O projeto deve ser levado adiante ao longo das próximas semanas e o BRB deve anunciar em breve a licitação para a execução das obras, junto à agência de desenvolvimento do Distrito Federal, a Terracap.

 

 A VICAR aliou-se ao BRB e além de patrocinadores da Stock Car, agora vão tentar concluir as obras do autódromo de Brasília.

 

Agora vamos ver se essa ação conjunto vai quebrar o lobby dos empreiteiros e empresários da capital do país, que querem avançar sobre o terreno onde está o autódromo há anos, fazendo uma ampliação do “setor hoteleiro”, o que é proibido pelo fato do plano piloto de Brasília ser tombado e aquele espaço é do chamado “setor esportivo”. Nos anos das obras para a copa do mundo de 2014, tentaram demolir o autódromo para fazer no terreno o estacionamento do estádio – que fica ao lado – e que é o maior e mais caro dos elefantes brancos da copa do mundo.

 

Eu estou em dívida com meus leitores. Não comentei a abertura da Stock Light, que aconteceu duas semanas atrás. A categoria deu uma encolhida. No ano passado, o grid tinha mais de 20 carros, tendo chegado a 23, e este ano só tivemos 15 carros na etapa de abertura em Goiânia... e não foi porque boa parte do grid tenha subido para a categoria principal, que passou dos 24 carros no grid em 2020 para 32 carros em 2021. A categoria é cara. Ter um carro de ponta requer um investimento de pelo menos um milhão de reais pela temporada com 8 etapas e 16 corridas. Um carro de ponta na categoria principal requer mais de 3 milhões por temporada!

 

 O grid da Stock Light encolheu em quase 1/3 de 2020 para 2021, mas as disputas continuaram boas. 

 

Na corrida do sábado foi Felipe Baptista, um dos grandes nomes entre os novatos na temporada passada, foi o vencedor. Tomando a ponta na largada, mesmo sem sair na pole, ele abriu vantagem e conseguiu seguir sem ser ameaçado, enquanto a briga rolava pelo segundo lugar. Dois pilotos mais experientes, Rafael Reis e Gabriel Robe, completaram o pódio, enquanto o meu piloto na categoria, Zezinho Muggiati (não tem como não torcer para um Zezinho! Zezinho, você me representa!), foi o quarto colocado.

 

No domingo, com o grid invertido, a disputa foi ainda maior, mas o vencedor foi o mesmo. Felipe Baptista, mesmo largando na 10ª posição com o grid invertido, mas na largada a temperatura subiu quando o carro de Marcos Cozzi pegou fogo a poucos metros de ser dada a bandeira verde. O piloto saiu ileso, mas o carro da Piquet MX teve que deixar a prova. Foi acionada bandeira vermelha para ser feito um novo procedimento de largada.

 

Além de Marcos Cozzi, Pietro Rimbano também ficou fora do grid, deixando dois lugares vazios no grid. Melhor para meu piloto, o Zezinho, que ganhou um corredor pela frente. A corrida foi encurtada em 1 minuto e meio e antes da relargada, Pedro Ferro teve problemas, reduzindo para 12 os carros que largaram na pista. E o Zezinho não decepcionou e com uma largada sensacional tomou a ponta. Felipe Baptista também fez uma grande largada e assumiu a P4 no meio da primeira volta, mas o cara da corrida seria novamente o piloto da KTF, que foi pra cima e passou todo mundo, mas desta vez a coisa foi mais brigada, com Gabriel Robe brigando pela ponta até o final da prova. O grid foi completado com Arthur Leist e Gabriel Robe. Zezinho Muggiati foi novamente o 4°.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Nos treinos de sábado da F1 eu tive um mau presságio... alguém se enrolou com os fios do Caprichoso e ele estava em curto! O curto circuito continuou no domingo. Alguém chame um eletricista, por favor. Vou contar só uma: ele narrou uma passagem lenta do Ex-Di Menor e trombadinha da Red Bull sem perceber que era um VT em câmera lenta.

- O problema dos narradores foi do trágico ao cômico quando o Tala Larga, narrando a Fórmula Black&Decker no canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...), tentando dar uma “emoção” em sua narração (bem melhor do que a do auxiliar de almoxarifado que arranjaram na corrida passada), pediu para o pessoal do estúdio um “aumenta o som”... minhas gargalhadas foram ouvidas num raio de 3 km!

- A coisa deve ser contagiosa. Nem o Barbicha, narrando a NASCAR, escapou e mandou um “a corrida está um colírio para os ouvidos”. Fiquei imaginando a expressão de espanto do Ícone, que nos dá o prazer de comentar as provas... minhas gargalhadas dominicais foram ouvidas num raio de 5 km!

- Na corrida de Ímola, a transmissão da Band começou diretamente do estúdio da narração, com o Caprichoso, o Matuzaleme e o Goleiro de Pebolim. Desta vez (só pode ter sido inveja ou falta de noção), abriram do estúdio do programa dominical, com o filho do palhaço Arrelia (adotei a sugestão dos meus leitores) e a Chapolim Colorada destilando bobagens (a interjeição não era bem essa...) Por favor, Band, poupem-nos!

- A corrida da Espanha é normalmente sonolenta, faltou café na caneca do Matuzaleme, que dormiu no ponto nos comentários, sem contar com as entradas atravessadas.

- Pelo amor de Deus, Band... deixem o Goleiro de Pebolim na transmissão. Manda o Dr. Smith para viajar na maionese com o Celsinho Lá Vão Eles. O meu parca Gargamel reclama que ele só comenta o óbvio. Melhor o óbvio do que as viagens perdidas no espaço do Dr. Smith. Além do que, ele traduz os rádios com precisão e as entrevistas também.

- Depois de assistir a Fórmula Black&Decker com o cerimonialista das convenções da Hinode (ao menos os comentários do Nareba são precisos), como estava de bom humor (a rabada com agrião que a patroa fez estava fenomenal), fui ver o VT que passou no canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) com o que sobrou por lá: Tala Larga na transmissão e Nhonho nos comentários. Além do “aumenta o som” das furadeiras, eles podem se candidatar a um remake de “perdidos no espaço”, que fez tanto “sucesso” no ano passado. Dois predidos!

- Gente, lembram que eu falei que ia cobrar toda semana da assessoria de imprensa a atualização dos dados da Stock Light, que estava sem informações sobre pilotos, equipes, classificação, etc? Nada que uma “pressãozinha básica” com 25 mil clicks não tire da inércia! A Stock Car apresentou um site completamente novo, muito bonito, com bastante informação para os fãs da categoria, o que é obrigação deles. A parte da Stock Light também foi alimentada com as informações. A parte das equipes ainda está precisando ser completada. Vou dar mais uma semana pra assessoria.

- Já o site da Copa Truck, que tem o “Chuck ‘Coça-Coça’” na assessoria, tem quase 2 meses sem uma notícia sequer! Pelo menos a página no instagram, que é seguida pelo meu moleque, recebe uma ou outra notinha. Pô, “Coça-Coça”, para de coçar e vamos trabalhar... a Copa Truck não pode ter tratamento de “subcategoria” em relação a Stock Car.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.