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A esperança é sempre um alento que nem sempre se concretiza PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 23 June 2021 21:01

Caros Amigos, Alguns dias atrás, em um canal por assinatura que passa filmes e documentários brasileiros dos anos em que o cinema nacional produzia mais do que comédias, assisti novamente um musical chamado “Brasileiro, profissão esperança”.

 

A esperança indica o ato de esperar alguma coisa, pode ser também um sinônimo de confiança. Ter esperança é acreditar que alguma coisa muito desejada vai acontecer. A esperança pode ser fundamentada (ou realística) ou baseada em alguma utopia, algo que dificilmente será alcançado. Em sentido figurado, a palavra esperança pode dizer respeito a alguma coisa, fato ou alguém sobre a qual é colocada um elevado grau de expectativa.

 

As mídias pelo mundo que trabalham no seguimento automobilismo passou a circular o que seriam imagens de um “modelo básico” do que seriam os carros de Fórmula 1 para a temporada de 2022. Não está claro de onde exatamente as imagens vieram, mas inclusive em todas as redes sociais estão sendo publicadas mais e mais imagens deste “novo carro da categoria”. Evidentemente que nenhuma das equipes apresentaram seus carros ou mesmos esboços dos projetos, mas esta prévia do possível F1 dividiu as atenções da mídia, que tem se concentrado e deleitado com a disputa entre Max Verstappen e Lewis Hamilton.

 

O que existe de concreto sobre o carro da próxima temporada e os objetivos do grupo de engenharia chefiado por Ross Brawn é que a equipe de trabalho estabeleceu um conjunto de regulamentos para, forçosamente, fazer com que as equipes sejam obrigadas a construir um carro no grid onde o comprometimento da performance aerodinâmica do carro que segue o carro à sua frente não seja tão prejudicada, especialmente nos contornos das curvas, fazendo com que venham a ser mais fáceis as ultrapassagens, além de “simplificar certas soluções”, o que – em teoria – reduziria a diferença entre as grandes e as pequenas equipes.

 

Ns fotos que vi, o que mais chamou minha atenção foi a simplicidade dos elementos das asas, tanto traseira, mas especialmente a dianteira, em adição à soluções que já foram exigidas no carro de 2021, com assoalhos mais limpos, além de um aparente tamanho de carro menor do que os dos últimos anos. Entretanto, não podemos esquecer que não basta uma série de especificações e a própria história da categoria é o maior exemplo de que as equipes e seus projetistas certamente irão buscar todo e qualquer método para, explorando dentro do regulamento técnico apresentado há cerca de um ano, obterem todas as vantagens aerodinâmicas que puderem.

 

Aos que desejam ver uma Fórmula 1 mais competitiva, mais diversa, menos desnivelada tecnicamente, devemos ao menos ter esperança. contudo, caso isso não aconteça, certamente poderemos dizer que não será uma surpresa.

 

Um abraço e até a próxima,

 

Fernando Paiva