Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Copa Truck, HB20 e Sprint Race em Interlagos e a Porsche em Curitiba acelerando o Brasil PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 28 June 2021 23:00

E aê Galera... agora é comigo!

 

Ainda sob as consequências do Zé Ruela (o adjetivo não era bem esse...) que teve o braço mastigado por um dos meus Rottweilers, fui obrigado a passar o final de semana fora de casa, trabalhando, fechando os contratos e fazendo as entregas dos meus produtos. Sem margarina o Brasil para e sem iogurte, as crianças choram.

 

É preciso agradecer a quem é do bem e nesse pacote, além dos amigos que comentaram as corridas aqui para o Ogro do Cerrado, tenho que agradecer à Bandeirantes por colocar o máximo de corridas em TV aberta, ao criador do youtube e ao meu parça Gargamel, pela grande colaboração pra gente informar e se divertir. Agora que já cabe a foto com minha cara feia aqui no canto da coluna, vamos falar de corridas.

 

Em Interlagos tivemos tabela cheia, com as corridas da Copa Truck, da Copa HB20 e da GT Sprint Race. De bônus ainda tivemos a abertura do campeonato sulamericano de turismo, o TCR, que tem o Cabeleira como promotor. A largada foi meio devagar, mas vai pegar velocidade. Essa última aqui vai ficar pro Gargamel comentar nas colunas das segundas-feiras.

 

Vamos começar com a Copa Truck, onde a Mercedes Benz – diferente da F1 – conseguiu vencer, espantando a zica e com autoridade. duas corridas bastante disputadas pela segunda etapa da temporada 2021 da Copa Truck. Com vitórias de Wellington Cirino e Paulo Salustiano, mas a disputa começou mesmo nos treinos... dentro e fora da pista, com punições, recursos, recursos dos recursos, “embargos de declaração” e todo tipo de coisa pra definição do grid. Na pista, tinha dado Roberval Andrade, mas – como sempre – horas depois os “comissácos” informaram a punição por excesso de velocidade no radar na reta dos boxes e começou a contestação. No final, punição mantida e Wellington Cirino herdou a pole.  

 

 Largafa nervosa da Copa Truck na corrida 1 em Interlagos. Disputa palmo a palmo (Reprodução: Youtube).

 

O paranaense dominou os treinos livres de sexta-feira com seu caminhão Mercedes Benz e na corrida, não deu chances para os adversários, largando bem, contornando o ‘S’ da Sadia na frente e liderando a primeira corrida de ponta a ponta. Liderou, sim! Controlou, sim! Mas não foi uma vitória fácil. Ele teve pressão dos VW do Beato Salu e do Rei do Cangaço (essa dica foi do meu amigo Capitão). O Dr. Smith (que comenta mal, mas pilota bem), além do Roberval Andrade (que já me falaram ser um corintianno fake) completaram o Top 5.

 

Pra segunda corrida, naquele bailão sertanejo da inversão do grid com os brutos em movimento para a largada, o oitavo colocado Jaidson Zini largou na frente com seu Mercedes-Benz, mas foi ultrapassado antes da frenagem do ‘S’ da Sadia por André Marques, até então o líder da temporada e companheiro de equipe de Wellington Cirino e dono da equipe AM Motorsport.

 

Mas o chara daquele ator mala sem alça foi punido (e rápido... ohhhhh!!!) pelos “comissácos” por ter queimado a largada. Com isso, foi forçado a cumprir uma passagem obrigatória pelos boxes, caindo para o sétimo lugar. Roberval Andrade (“vai Curintia”) herdou a liderança, mas não com vida fácil, sendo atacado pelo Beato Salu no seu Volkswagen e pelo Dr. Smith no Iveco.

 

 Paulo Salustiano e Wellington Cirino foram os vencedores em Interlagos (Reprodução: youtube).

 

Salustiano (outro que espantou uma zica desgraçada) conseguiu a ultrapassagem sobre o Corintiano Fake e partiu para sua primeira vitória na temporada. Roberval foi o segundo com Felipe Giaffone em terceiro. Wellington Cirino e Pedro Paulo Fernandes (vencedor das duas provas na chamada classe Super Truck) fecharam o pódio da segunda corrida.

 

Com os resultados e Interlagos, Wellington Cirino assumiu a liderança do campeonato com 68 pontos, deixando o patrão (André Marques) pra trás, com 62. Na sequência vem o Dr. Smith em terceiro com 52 pontos, Valmir Benavides com 46 e Jaidson Zini com 44. O bicampeão (tetra se contarmos a Fórmula Truck) Beto Lampião (quer dizer, Monteiro) é apenas o 10°, com 29 pontos.

 

A Copa HB20 eu assisti as corridas pelo Youtube, com 39 carros no grid na corrida do sábado e uma dupla show na transmissão, com o Filho do Deus do Egito na narração e os comentários mais apimentados do automobilismo brasileiro, muito melhor do que o Prosdócimo ou o assessor de imprensa que coça as partes (o “termo anatômico” não era bem esse...) ao vivo na TV.

 

Aí os carros fazem a volta de apresentação para a largada lançada e... ficam em fila indiana!!! Meu Jesus Cristo (a expressão com três palavras não era bem essa...) fizeram um milkshake com leite desnatado, sorvete sem gordura e ambos sem lactose! Ao invés daquele “sai da frente que lá vou eu” pra tomada do ‘S’ da Sadia, fizeram uma entrada de sala de aula de grupo escolar dos meus tempos em Anápolis.

 

 No sábado, uma largada em fila indiana tirou boa parte da emoção de toda a corrida (Reprodução: Youtube). 

 

A corrida teve lá suas disputas, mas a sensação de tentar chupar uma bala de menta ainda embrulhada foi dureza (a interjeição não era bem essa...). Isso aí já deve ser fruto de perda de eficiência fora da pista. Tô sabendo que a Fera, a chefona que comandava a categoria saiu pra outro emprego e sem mão forte na gerência, a coisa desanda.

 

Voltando pra corrida, quem levou a melhor na categoria Pro foi Luiz Sena Jr, que largou na pole position e manteve a liderança até cruzar a linha de chegada (enquanto eu dava uns bocejos). A segunda posição ficou com Alberto Catucci, com Fernando Junior em terceiro, Gustavo Magnabosco em quarto e Kleber Eletric em quinto. Na Elite, Marcus Índio venceu, após largar na segunda posição, mas conseguiu ultrapassar o pole position Daniel Nino ainda no início da prova e venceu. Nino foi o segundo, com Juba Giarreta em terceiro, Lucas Bornemann em quarto e Rodrigo Barone em quinto. Fechando a festa, na categoria Super, Diego Vallini quebrou o domínio de Enzo Gianfratti (que tinha ganho as quatro corridas até então) e venceu após largar na pole position. Enzo fechou na segunda colocação, com Marcelo Zebra em terceiro, Thaline Chicoski em quarto e Thiago Rizzo na quinta posição.

 

No domingo, com os grid invertido em relação aos vencedores de cada categoria, com a troca dos 4 primeiros com os critérios do regulamento e com o ganho de peso extra (lastro) para os 5 primeiros. A dupla de narração e comentários – graças a Deus – continuou a mesma. Nessa corrida tivemos o grid como tem que ser um grid, com os carros lado a lado nas filas.

 

 No domingo, com uma largada normal, a coisa pegava fogo, como deve ser, até a reta oposta (Reprodução: Youtube).

 

A largada foi daquele jeito, com o “sai pra lá, Zé Ruela, que eu tô passando”, mas – milagrosamente – os 39 carros que largaram contornaram o ‘S’ da Sadia praticamente intactos. Com o pelotão agrupado, misturado, embolado, as disputas aumentaram. Gustavo Magnabosco largou na pole da Pro. Travou boa disputa com Alberto Catucci durante toda a prova, mas conseguiu manter a dianteira e venceu pela primeira vez na categoria. Catucci terminou na segunda posição, com Fernando Junior em terceiro. Vencedor da corrida de sábado, Luiz Sena Jr terminou com a quarta colocação e Kleber Eletric foi o quinto. Na elite, Lucas Bornemann largou na frente, mas não conseguiu segurar a ponta e foi superado por Daniel Nino, que venceu pela terceira vez no campeonato. Lucas terminou em segundo, Breno Borges foi o terceiro, Juba Giarreta o quarto e Jorge Garcia o quinto. Na Super “voltamos a programação normal”, com Enzo Gianfratti voltando a vencer. Depois da “frustrante P2” no sábado, no domingo as coisas “voltaram ao normal”. Rafael Maeda terminou na segunda posição, com Thiago Rizzo na terceira, Thaline Chicoski na quarta e Rodrigo Detilio fechou os 5 primeiros.

 

Interlagos também teve GT Sprint Race e em uma das disputas mais acirradas nestes dez anos de GT Sprint Race Brasil, daquelas pra você assistir de pé em frente à TV. Gerson Campos foi o vencedor da primeira corrida da terceira etapa (as duas acontecem no domingo) depois de um duelo de arrepiar, desde a largada com Adalberto Baptista. O vencedor chegou a perder a liderança na penúltima volta, mas conseguiu se recuperar e garantir a vitória em cima da linha de chegada, com apenas dois milésimos de diferença. E Adalberto Baptista é piloto da PROAM, sendo o vencedor dessa categoria Na AM, o vencedor foi Walter Lester.

 

 Se as largadas da GT Sprint Race são quentes, em Interlagos as chegadas foram alucinantes (Reprodução: Youtube). 

 

Na segunda corrida, tivemos a vinda para o grid dos pilotos de maior nome, com Gabriel Casagrande, Julio Campos e Thiago Camilo (mas esse último acabou ficando fora da disputa com um pneu sendo comido pela carenagem ao longo da corrida desde a primeira volta, depois de tomar um toque). Julio Campos levou a melhor na linha de chegada, com 26min12s438, terminando à frente de Gabriel Casagrande, que largou em 16º, por apenas 52 milésimos. Rafael Dias, que largou em 20º, venceu na categoria PROAM e, ainda, garantiu o quinto lugar no geral Luis Debes venceu na AM. Cena engraçada foi ver Gerson Campos, Julio Campos e Weldes Campos disputando a liderança. Eles não tem nenhum parentesco!

 

Como a coluna tá ficando muito grande e no final de semana que vem não tem corridas do calendário nacional, vamos fazer um combinado? Vou deixar pra comentar a Porsche Cup com 100% de dedicação, de casa, com uma maturada na grelha e e um litrão puro malte na minha casa. Fechou? E se tiver Mercedes Challenge, vai ter também uma salada de repolho pra combinar.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- A Transmissão da Copa Truck foi feita pelo Ligadíssimo Caprichoso. O Sinestrinho – filho do Sinestro – testou positivo para Covid19 e o bom pai (gente fina é outra coisa) ganhou um arrego pra cuidar do filho e se isolar também. Falei com ele na noite da segunda-feira e ambos estão bem.

- Deixaram aberta a porta do hospício? Só pode ser! A quantidade de punições que estão acontecendo nas corridas é totalmente anormal. Comentei isso com minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia. Vamos ver se o Gomalina vai comentar isso na sua coluna ou vai ser corporativista!

- Com o Sinestro enclausurado pela questão da covid19, escalaram o Caprichoso para fazer a narração e com o Prosdócimo em Curitiba pra fazer os comentários da Porsche Cup, convidaram o Maurício Ferreira, chefe de equipe na Stock Car para ser o comentarista... e a dupla até foi bem se considerarmos o improviso. Muito melhor que a “Turma do Chaves” no canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...).

- Por falar nisso, sem muitas opções do que transmitir, eles pegaram a WSeries pra transmitir e com essa “novidade” de colocar uma pilota pra comentar. A moral do canal anda tão baixo que eles tiveram que apelar para uma pilota de kart, mesmo com várias pilotas andando em categorias por aí ou mesmo buscar uma estrela como a Bia Figueiredo. Ô decadência!

- Ainda na linha da decadência, enquanto a Band estava ao vivo em Curitiba, com Ivan, o Terrível, na narração e o Prosdócimo nos comentários mandaram muito bem (Aê Band, efetiva o Terrível no lugar do Celsinho lá vão eles... deixa o Celsinho no estúdio). Já os globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) estava no estúdio. Novamente, ô decadência!

- Quando a gente acha que algo chegou ao limite, vem alguém e se supera e a dupla, Chapolim Colorada (ontem vestida de rosa curto-circuito) e o Arrelia Jr. quase mataram (indiretamente) o meu assistente de trabalho. Eu parei o Baú e usando o celular como roteador, coloquei a Band ao vivo no laptop. Depois da terceira bobagem (a interjeição não era bem essa...) eu mandei um “Meu Jesus Cristo” (A expressão com três palavras não era bem essa...) daqueles que solto no quintal de casa e que balança os postes de iluminação num raio de 3 km.

- Na corrida, mais do mesmo: o Matuzaleme falando apenas o óbvio ululante e nada de novo, quando não, colocando as rodas fora da pista e o Dr. Smith sendo incapaz de traduzir os rádios ou as entrevistas dos pilotos.

- Na primeira corrida do ano, o Caprichoso foi bem, sem o peso ou as sombras dos “narradores de futebol” do canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa). Mas o nível da narração ta piorando e um leitor da minha coluna mandou o motivo: ele mandou uma foto do Caprichoso batendo um papo animado com o filho do palhaço Arrelia... ele mandou um print da TV, mas a imagem ficou muito ruim. Só posso falar uma coisa pro Caprichoso: foge... essa coisa (o advérbio não era bem esse...) que o Arrelia Jr. tem é contagiosa!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.