Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Resgatando a Porsche Endurance e a Turismo Nacional PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 23 August 2021 19:07

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana não teve corridas nos campeonatos nacionais de automobilismo ou mesmo no Mercedes Benz Challenge, deixei acumulado para este final de semana uma revisão das corridas que se acumularam nos dois últimos finais de semana.

 

Para evitar que a gente fizesse umas colunas gigantes e que ninguém tivesse paciência (o advérbio não era bem esse...) para ler até o fim, conversei com minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, e planejamos fazer uma coluna para essa semana sem atividades – que acabou preenchida na TV e na internet pelas 24 Horas de Le Mans – com o que aconteceu na primeira etapa de Endurance da Porsche GT3 Carrera Cup (disputada no último sábado) e do melhor campeonato de automobilismo do país, o Turismo Nacional (que não enfrentou o anel externo a bem da segurança dos pilotos) do AIC nos dias 7 e 8 de agosto.

 

Com 300 Km de extensão e 70 voltas, a etapa de Endurance em Interlagos foi a primeira de 3 provas onde os pilotos que correm regularmente os campeonatos da Carrera Cup e da GT3 Cup podem convidar pilotos profissionais de outras categorias e até do exterior para formarem duplas – ou em alguns casos, adversários de unirem para correrem juntos – e somarem forças pela vitória. Nesta primeira etapa do ano esse “campeonato dentro do campeonato” teve 36 carros no grid – um recorde – e a disputa nas quatro subcategorias e a briga foi grande em todas elas.

 

 Guilherme Salas atacou por fora no final da reta na largada da corrida de Endurance da Porsche (Foto: Luca Bassani)

 

Na largada, Guilherme Salas fez uma super largada e contornou – por fora – o ‘S’ da Sadia na frente, superando o pole, Renan Pizii. Como ele, alguns outros também largaram bem e ganharam várias posições na largada, como Enzo Elias e Pietro Fittipaldi. O pelotão entrou na reta oposta com Salas, Pizii, Paludo, Feldmann e Neuguebauer, mas com a entrada do Safety Car no final da primeira acabou dando uma esfriada na disputa.

 

Com a pista liberada na 4ª volta, Salas deixou para trás Pizii e a fila de carros que ele segurava. Miguel Paludo, quando conseguiu superá-lo e tomar a P2, já tinha mais de 3 segundos de desvantagem para o líder. Os outros – Alceu Feldmann, Werner Neuguebauer e Enzo Elias – foram conseguindo superar Pizii, o “rolha” um a um e o pelotão da frente foi se espalhando. Guilherme Salas ia abrindo vantagem e as equipes começavam a pensar nas estratégias das paradas e trocas obrigatórias de pilotos.

 

Com 45 minutos de prova ficou claro que alguns competidores optariam por estender o stint inicial. Pelo regulamento, cada piloto teria que cumprir pelo menos 28 voltas das 70 programadas. Para deixar a coisa mais animada, aquela famosa garoa paulistana começou a cair justamente na abertura da janela para as paradas. Com os carros usando pneus slicks acusando no cronômetro a mudança na condição de pista – com direito a escapadas do traçado – fez com que as equipes mudassem de estratégia e de pneus.

 

Guilherme Salas tomou a ponta e não mais a perdeu (descontado os pits) em Interlagos (Foto: Luca Bassani) 

 

O que não mudou foi a liderança da dupla Guilherme Salas e Fran Lara, que manteve um bom ritmo enquanto esteve na pista até devolver o assento para o piloto da Stock Car seguirem para a vitória, impondo uma vantagem de mais de 16s sobre o carro da P2, dividido por Enzo Elias e Jeff Giassi. Werner Neuguebauer e Fabio carbone fecharam em 3° na classificação geral. Na GT3 a vitória ficou com a dupla formada por Lucas Salles e Rafael Suzuki.

 

Um final de semana antes disso os carros da categoria raiz do nosso automobilismo, a Turismo Nacional, teve uma maratona de oito corridas no AIC, sendo duas no sábado e seis no domingo, com a dupla celestial mais poderosa da galáxia automotiva – o Filho do Deus do Egito e o Enviado de Cristo – no comando dos microfones, fazendo aquela super transmissão sem vacilos como muito medalhão ou gente que se acha, como os globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...).

 

Se a gente for descrever como foram as oito corridas, vai rolar textão então, vamos focar no que tivemos de melhor e o melhor do final de semana entre a galera “tarja preta”, como fala o Filho do Deus do Egito, foi Rafa Lopes, piloto de São Paulo ao volante do seu Chevrolet Ônix, vencedor de três das quatro corridas da categoria Super.

 

No sábado, largando da pole position, Rafa Lopes segurou na raça os ataques do catarinense Richard Heidrich com seu Fiat Mobi. Outro catarinense, Gustavo Magnabosco, com seu VW Gol, foi o terceiro. No domingo, com o grid invertido, Cesinha Bonilha largou na pole, mas o vencedor foi Juninho Berlanda com um Fiat Mobi, Cesinha Bonilha conseguiu segurar a P2, com Rafa Lopes completando o pódio.

 

Com um grid que tomou a reta dos boxes (36 carros) as classes A e B e uma primeira curva naturalmente complicada as coisa tinham tudo pra dar problema... e deram! Não faltou disputas na pista e funilaria nos boxes, com a corrida sendo interrompida 3 vezes por bandeiras amarelas. Entre os sobreviventes, Alexandre Bastos conseguiu ficar à frente de todos na categoria A com seu Ford Ka, seguido de Guilherme Sirtoli, com um VW Gol em 2° e Roberto Bonato em 3° com um HB20 da Hyundai.

 

Cena linda ver um grid como esse da Turismo Nacional. Automobilismo Raiz! (Reprodução: youtube) 

 

No domingão, a troca de tintas entre os competidores continuou. Com as posições do grid invertidas, Roberto Bonato foi o cara da corrida 2, superando 6 carros à sua frente para sobreviver e vencer, chegando à frente de Brendon Gabardo no seu VW Gol e Alexandre Bastos no seu Ford Ka. Claitão Salcedo e Rafael Correa trocaram tintas na pista e acabaram tirando um ao outro da corrida. Os pilotos desceram do carro e saíram na porrada (porrada pode, né Editora?). Foram ambos excluídos da corrida pelos “comissácos” que, por decisão unânime, decretou a derrota de ambos!

 

Depois que a temperatura baixou os carros e pilotos sobreviventes voltaram pra pista e encerraram a disputa seguinte do final de semana com a vitória de Vitor Perillo em um Chevrolet Ônix, com Guilherme Sirtoli no VW Gol em 2° Fechando a maratona do final de semana, William Perillo – também de Ônix como seu irmão – venceu a 4ª e última corrida, superando Toninho Carvalho – que divide o VW Gol com Brendon Gabardo – e Fabrício Lançoni com seu Ford Ka. Glauco Tavares foi o dominador na categoria B.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Que bola fora a Band não ter transmitido a corrida da Porsche ao vivo. Felizmente tivemos a transmissão pela internet (eu tinha prometido levar a família para comer fora e não teria como assistir a corrida). Mesmo assim, bola fora!

- Por falar em Band, vou propor uma coisa: como a emissora anda escalando o Caprichoso para fazer a narração da Stock Car no lugar do Sinestro, que tal deixar o Sinestro narrar a Fórmula 1 em Spa no próximo domingo?

- Final de semana de velocidade sem canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...), com narrações e comentários de grande nível tanto no Foxbola como na TV Cultura.

- Normalmente eu uso imagens que reproduzo do youtube nas minhas colunas, mas dessa vez resolvi prestigiar um fotógrafo que já conhecia de nome e que sempre ouvi muitos elogios ao seu trabalho e competência: Luca Bassani. No release que o site recebeu, vieram as fotos e eu fiquei impressionado de como o cara é bom... e rápido! Nos créditos das fotos ele estava na tomada do 'S' da Sadia no final da reta e, segundos depois, pegando a saída da curva, pela parte interna do autódromo... assessoria da Porsche, explica aí como ele fez isso!!!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

    
Last Updated ( Tuesday, 24 August 2021 13:46 )