Amigos, dizem que quando um piloto tem um acidente forte em qualquer categoria do automobilismo, o ideal, desde que ele esteja bem fisicamente, é voltar a correr logo. Muitas vezes  acompanhamos acidentes nos treinos em que o piloto nada sofreu, e na mesma hora ele pega um carro reserva e volta para a pista. Isso é para diminuir o efeito psicológico e recobrar a confiança mesmo que a 300 km/h. Mas e quando o caso é moral e ético? 

Pois foi o que aconteceu com Felipe Massa após o episódio do GP da Alemanha, quando o brasileiro deixou Alonso vencer, acatando ordens da equipe. O problema é que nessas “férias” de 4 semanas da Fórmula 1, Massa sumiu. O piloto brasileiro poderia ter falado com a imprensa, mostrado a cara e a sua versão dos fatos, mas outra vez atendeu a pedidos da Ferrari, que “sugeriu” (mandou?) que Felipe não desse entrevistas e ficasse fora da mídia, principalmente no Brasil. Na minha opinião Massa perdeu a grande oportunidade de, após o “acidente ético e moral”, reaparecer logo, e tentado melhorar a sua imagem diante da torcida.  

Ao contrário de Felipe, quem está mais na mídia do que candidato a cargo público é Rubens Barrichello. Ele foi inteligente, e com o sumiço de Massa, Rubinho deu entrevista para Seginho Groisman, Marília Gabriela, Galvão Bueno e para a imprensa esportiva em geral. É óbvio que ele apostou na falta de memória do brasileiro (já que no passado fez o mesmo que Massa), e entrou no filão aberto por aquela ultrapassagem pelo 10° lugar no GP da Hungria em cima de Schumacher. Aliás, uma ultrapassagem  entre dois pilotos em ritmo de aposentadoria. O que ultrapassou (Rubens) insiste em ficar na F1 enquanto lhe apresentarem um contrato. O ultrapassado (Schumy), um piloto aposentado que voltou à F1 com 7 títulos e nada mais a mostrar. Schumacher está dizendo que brigará pelo título no ano que vem. Caso isso aconteça, eu realmente ficarei surpreso.

De qualquer forma, nesta pausa até o GP da Bélgica no próximo dia 29, o momento é de reflexão. Peço perdão aos que não são saudosistas, mas eu só posso dizer uma coisa: que tempo bom aquele da F1 dos anos 70 e 80, onde piloto não sumia, e sim assumia o que fazia.  

Um abraço e oremos sempre. 

This e-mail address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it