 Olá leitores!
Espero que quase vocês todos estejam bem (as condicionantes da coluna passada continuam valendo), felizes e se preparando para os festejos de fim de ano. Este final de semana tivemos mais categorias encerrando suas temporadas, e para o bem do esporte tivemos campeões inéditos. Infelizmente nessa semana (dia 9) que passou tivemos o falecimento de Alfred “Al” Unser Sr., um dos maiores expoentes do automobilismo de monopostos na Terra do Tio Sam, e um dos grandes mestres de Indianapolis. Teve uma vida longa e próspera, começou nas pistas nos “midgets” e outros carros de categorias de acesso, correndo em Indianapolis entre 1965 e 1993. Mesmo extraindo um tumor do fígado em 2004, continuou convivendo com a doença até seu último momento. Godspeed, Mr. Al Unser Sr., and thanks for all. Em Interlagos foi disputada a última etapa do ano da Stock Car, com um Sol para cada um dos presentes e muita vontade dos pilotos em resolver suas situações. Na primeira corrida quem deu as cartas foi Thiago Camilo (Corolla), que assumiu a liderança logo na largada e conseguiu manter a posição após a janela de paradas nos boxes, se defendendo com competência das tentativas de Daniel Serra e seu Cruze (que contava com a vitória para o auxiliar na busca por mais um título) em tomar a liderança; Serrinha teve de se contentar com o 2º lugar, com Gabriel Casagrande (Cruze) defendendo sua vantagem na pontuação muito bem e terminando em 3º na primeira corrida. Em um daqueles erros aceitáveis em categorias de acesso, mas não na principal categoria de Turismo do Brasil, dois pilotos (Gaetano di Mauro e Guilherme Salas) tiveram seus resultados excluídos por... não respeitarem a janela de reabastecimento. Nem escrevo o que penso disso aí... na segunda corrida, basicamente, bastava Gabriel Casagrande pontuar e Daniel Serra não vencer que ele teria o título nas mãos. Isso poderia fazer pensar que Gabriel fosse ser cuidadoso na prova... pois bem, ele queria o segundo pódio do dia, foi lá, acelerou e conquistou não apenas o pódio, mas também o título de campeão de 2021. Troféu interessante, no formato de um nó náutico, bem bonito. Os troféus que foram entregues para os pilotos que subiram ao pódio nas duas corridas, entretanto, também não ficou devendo; uma singela homenagem ao desenho “Carros” e sua Copa Pistão. Gostei da referência. Claro que, por ser a última etapa do ano, o pessoal resolveu deixar pra lá aquela coisa de “poupar o carro” e vários toques aconteceram, contando inclusive com a inusitada cena do acidentado Corolla de Rafael Suzuki (já sem o piloto dentro) começar a pegar fogo e se mover de ré em direção à pista. Um dos fiscais correu e conseguiu evitar o retorno do carro para onde ele não queria sair... nessa segunda corrida tivemos a vitória de Ricardo Maurício (Cruze), com Ricardo Zonta (Corolla) em 2º e Gabriel Casagrande escrevendo seu nome na lista dos campeões da categoria com mais um 3º lugar. Parabéns ao Gabriel pelo seu primeiro título na Stock Car, que venham outros! Já na Fórmula Barbie em tese tivemos um novo campeão também... aparentemente a Dona Mercedes (fornecedora parceira da Fórmula Um na parte de safety e medical car) não se conformou em perder o título, tentou dois recursos no fim da corrida que foram rejeitados e agora, segundo consta, devem apelar e ainda essa semana contratar os advogados do Fluminense Football Clube para entrar com recurso no comitê de apelação da FIA, afinal de contas a Dona Mercedes não quer deixar de ser a Dona do Título... boa parte da culpa por essa confusão toda foi do Michael Masi, cidadão que há tempos venho chamando de incompetente e despreparado para o cargo... e que nessa corrida confirmou para todos verem a minha opinião a respeito dele. Não creio que agora ele tenha vida longa na FIA, já que enquanto ele estava apenas prejudicando Ferrari, Red Bull, McLaren, Alpine, entre outras, estava tudo “bem”... agora a incompetência dele atrapalhou os planos da Dona Mercedes, que como dona da bagaça deve mexer os pauzinhos para colocar lá alguém menos incompetente que o Masi. Enfim, até que o tapetão seja definitivamente afastado, provisoriamente Max Verstappen é o novo campeão mundial e vencedor da etapa de Abu Dhabi, com Lewis Hamilton ficando com o 2º lugar na corrida e no campeonato, e para minha grata surpresa o 3º lugar no pódio ficou com Carlos Sainz Jr., que com esse pódio terminou o campeonato à frente de seu companheiro de equipe, Charles Leclerc, absolutamente irreconhecível na segunda metade do campeonato e que terminou a corrida apenas no 10º lugar. Absolutamente digna de menção a corrida de Sérgio Pérez, que deu uma AULA de como defender posição na pista e deve ter feito o Ciclope roer mais uma vez o caderninho de anotações onde ele anota o que (lá dentro da cabeça dele) são as “fraquezas” de cada piloto com o intuito de desestabilizar emocionalmente o infeliz que está subordinado a ele. Agora é torcer para que o regulamento do ano que vem traga mais equipes para a disputa, que a Ferrari faça um carro de corridas e não o caminhão de lixo da temporada 2020/2021, e que a sala de comissários de corrida volte a ser menos importante que as disputas no asfalto. Até a próxima! Alexandre Bianchini Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |
