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Resgatando o final da Copa HB20 e apresentando os calendários de 2022 PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 27 December 2021 19:57

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de ano me deixou com uma série de dívidas com os meus leitores: como tivemos que cobrir o encerramento de praticamente todas as categorias nacionais em um espaço de três semanas, minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, me passou o que eu devo escrever nessas próximas 3 semanas, sem fazer textão.

 

Para essa primeira semana, vamos resgatar a final da Copa HB20, mas não sem antes comentar sobre a apresentação dos calendários de várias das categorias nacionais que comento aqui nessa coluna: A VICAR veio com a Stock Car (agora Pro Series), Stock Light (agora Stock Series), Turismo Nacional e ainda veio com a novidade da F4, que meu camarada e colunista aqui do site, Falcon, o boneco de ação, deve acompanhar na coluna Radar. Uma data ficou “no asterisco”, aguardando a reforma nas questões de segurança do autódromo de Tarumã para receber a categoria. No caso da Turismo Nacional, deviam levar a corrida pra Guaporé! A Copa Truck, que é meio tudo junto e misturado, também divulgou o calendário. A GT Sprint Race vai fazer parte do pacote e vai acompanhar os brutos em 7 das suas 9 etapas, uma ainda sem definição de local.

 

O calendário divulgado, mas com dois autódromos ainda por definir, foi o que o Brasileiro de Endurance passou. Nessas horas seria legal ver o desprezado autódromo de Campo Grande, há tanto tempo sem um grande evento e que será um lugar espetacular para uma corrida da categoria. Já em termos de definição, lamento muito a não inclusão de corridas da VICAR no Autódromo Zilmar Beux em Cascavel que também não vai receber a Copa Truck um dos primeiros locais a receber corridas de caminhão no país. Estou procurando mais informações sobre porque as duas mais importantes categorias do país não vão para Cascavel. No mais, vamos aguardar os calendários da categoria gourmet do Brasil, a Porsche Carrera Cup e da Copa HB20.

 

Foi no início do mês que o moribundo Autódromo de Pinhais que a Copa HB20 fez o seu encerramento da temporada 2021, dentro da programação daquele final de semana com a GT Sprint Race e a Copa Truck. A corrida teve a narração do meu camarada, o Sinestro, melhor narrador do automobilismo brasileiro e os apimentados e precisos comentários de Pedro Pimenta. O encerramento teve um grid com 42 carros, o recorde da categoria e com a decisão dos títulos das categorias PRO e Elite. Na Super o título já estava com o caneco conquistado por antecipação.

 

Na corrida do Sábado, foi definido o título da categoria Elite. Com a Super já decidida, faltava a Pro (reprodução: youtube). 

 

Quarenta e dois carros e a chicane da demolição no final da longa reta dos boxes era uma combinação explosiva, mas os pilotos – milagrosamente – passaram ilesos (tecnicamente) pelo gargalo. Bruno Testa tomou a ponta, mas Gustavo Magnabosco vinha no vácuo. Mas a vida do Testa não estava fácil e na segunda volta, no mergulho para o miolo, Gustavo Magnabosco tomou a ponta e deixou o Testa na mira de Luciano Viscardi. Keka Teixeira deu um mergulho na caixa de brita do miolo e com isso, o Diretor de provas, o amigo do Adoniran Barbosa, o Ernesto, botou o Safety Car na pista. Jogo rápido para o resgate e bandeira verde rapidinho de volta. Magnabosco foi embora e Bruno Testa veio segurando todo mundo. Na categoria Elite, Rodrigo Barone liderava e Leo Rufino era o líder na Super. Rafael Abbate enroscou-se com Bruno Testa na saída da chicane da Demolição. Abbate acertou a traseira do Testa e os dois ficaram no prejuízo, perdendo muitas posições. Pior para Abbate, que com a frente do carro avariada teve que ir para os boxes para reparo (coisas do regulamento). Alberto Cattucci agradeceu e assumiu a P2, seguido de Luciano Viscardi, que acabou se enrolando no final de prova com Rafa Reis na freada para entrada do miolo. Prejuízo total de Luciano Viscardi que passou reto na curva e foi de frente na barreira de pneus. Safety Var na pista faltando 3 minutos de corrida. Não teve mais tempo para bandeira verde e Gustavo Magnabosco venceu na geral e na PRO, com Alberto Cattucci em em 2° e Chris Bornemann em 3°. Na Elite, o vencedor foi Rodrigo Barone, mas o título ficou definido para Daniel Nino. Na Super, Leo Rufino foi o vencedor.

 

No domingo tivemos a segunda e última corrida do ano da Copa HB20. Com os títulos das categorias Elite e Super já definidos para Daniel Nino e Enzo Gianfratti, que já chegou campeão no AIC. A inversão de grid ia dar uma apimentada na disputa logo após a largada e a chicane da demolição sempre promete. E na primeira fila, cabia a Beto Cavaleiro e Rogério Mota tocar o ritmo de arrumação do grid para a largada lançada.

 

 Com 42 carros no grid, foi "um milagre" não termos problemas na largada do sábado. Já no domingo... (Reprodução: youtube)

 

Sendo essa a última corrida do dia – e do ano – a probabilidade do pessoal se atirar do avião sem paraquedas era pedra cantada... e não deu outra! Luciano Viscardi atravessou ainda na freada do final de reta e em efeito cascata, foi um strike! O Diretor de provas, o amigo do Adoniran Barbosa, o Ernesto, botou o Safety Car na pista e dessa vez foram muitos carros avariados. O resgate agiu rápido e duas voltas depois tivemos bandeira verde. Rogério Mota segurou a ponta na relargada e Gustavo Magnabosco relargou muito bem e conseguiu superar Christiano Bornemann para assumir a P2. Na passagem pela reta e freada pra chicane da demolição, Rogério Mota caiu pra P3, superado por Gustavo Magnabosco e Leo Reis. Magnabosco precisava vencer tudo e torcer contra os adversários para conquistar o título. Na Elite a liderança era Juba Giarretta e na Super de Rafa Maeda. Na metade da prova, Alberto Cattucci que estava na P6, ia garantindo o título, mas com ou sem título garantido, no meio do pelotão o pessoal ia abusando e fazendo curvas até pela grama. Faltando 5 minutos de prova Thiago Sansana pegou de frente o guard rail interno do ‘S’ de alta e ficou parado em posição perigosa. O diretor de prova e amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora o Safety Car e agrupou o pelotão. Juba Giarretta era o líder da Elite e o então líder da Super, Luan Lopes, teve que parar com um furo de pneu e devolveu a ponta para Rafa Maeda. A bandeira verde foi dada com 1:30 para o fim e Gustavo Magnabosco segurou a ponta para 2 voltas de “vamo-que-vamo”. Magnabosco venceu as duas, mas o título ficou com Alberto Cattucci  com a P5, uma vitória ao longo do campeonato e muita regularidade. Juba Giarretta foi o vencedor na categoria Elite e Leo Rufino superou Rafa Maeda e repetiu a vitória do sábado.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Sem corridas na pista a gente acaba com poucas pílulas, mas a qualidade a gente tenta manter.

 

- Essa semana o pessoal da “mídia especializada” andou divulgando que o piloto Rafael Câmara vai disputar a F4 italiana pela equipe Prema, puxadinho da Ferrari. Nosso colunista, Falcon, o boneco de ação, escreveu isso aqui no site uns 20 dias antes. Temos uma sucursal na Itália e ficamos sabendo de tudo.

 

 

- Saiu por aí uma foto de natal da família Piquet... com papai Noel e tudo. Como o tricampeão e hoje chofer de uber apareceu na foto “ao natural”, por eliminação o papai Noel só pode ser o pai do fugitivo da FEBEM! "Volume" pra isso ele está quase no shape. Faz sentido, não?

- Espero que todos tenham tido um natal de alegria e convívio familiar pacífico e sem hipocrisias!

 

Felicidades e velocidade,

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

    
Last Updated ( Monday, 27 December 2021 22:33 )