E aê Galera... agora é comigo! Finalmente está chegando a hora dos campeonatos de automobilismo do Brasil darem seu primeiro passo na temporada 2022 (e no caso da Turismo Nacional, decidir o campeonato de 2021, como fez no ano passado, depois de encerrado 2021). Vamos ter grids cheios no próximo final de semana em Interlagos com a corrida de duplas da Stock Car e mais importante campeonato do automobilismo brasileiro, a Turismo Nacional. Serão 100 carros e algo em torno de 150 pilotos envolvidos. Vamos ter nossos grandes narradores nos microfones, o Sinestro na Stock Car e o Filho do Deus do Egito na Turismo Nacional. A decisão dos campeonatos da Turismo Nacional vai ser o grande momento do final de semana em Interlagos, mas a minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, pediu para eu dar prioridade para a abertura da temporada da Stock Car por causa da corrida de duplas desde janeiro (a Turismo Nacional vai ser na base do resgate). Como a variante Ômicron do COVID19 atrapalhou os planos dos pilotos, equipes – e principalmente da VICAR – de trazer alguns grandes nomes do automobilismo mundial (a data ajudaria muito e a ideia não pode ser descartada: uma hora dá certo), a solução da maioria foi correr para o “mercado interno” e convidar pilotos de outras categorias nacionais (teremos alguns estrangeiros, mas longe das expectativas iniciais). O plano era ter uma reedição da grande corrida de duplas de 2015, com grandes estrelas convidadas, mas a covid atrapalhou! Assim, na base do “é o que temos pra hoje”, vai rolar a abertura da temporada da principal categoria da VICAR. Nada parecido com a corrida que assisti em Goiânia em 2015, cheio de estrelas, nomes – e sobrenomes – famosos como Jacques Villeneuve, Nicolas Prost, o sobrinho do Presuntinho (que bem podia correr na Stock Car em tempo integral) e alguns pilotos que na época eram convidados e atualmente. Fui com a família e uma galera que também levou a família. Éramos uns 40 ali no gramadão de Goiânia na reta dos boxes. Quando as coisas se acertarem e nos livrarmos da pandemia, D. Corleone vai conseguir fazer uma grande corrida de duplas e eu vou comprar um passe VIP pra estar lá. Mas o título da coluna não trata disso e sim da bela homenagem que a festa conjunta realizada em Brasília para celebrar a entrega do troféu Capacete de Ouro da Prestigiada Revista Racing – que há anos passou a ser apenas digital – e dos 60 anos da Confederação Brasileira de Automobilismo, que há 25 anos vem reconhecendo e premiando os pilotos brasileiros que se destacam nas competições no Brasil e no exterior. Mas esta edição – que saiu de São Paulo e foi realizada na capital federal - homenageou a carreira, a trajetória, a história de um grande campeão e alguém que teve coragem de tentar – e fazer – um sonho virar realidade: Wilson Fittipaldi Junior! Ter a coragem de criar no nosso país uma equipe de Fórmula 1 nos anos 70 foi um ato de bravura sem tamanho e que fora do Brasil é muito mais respeitado do que é e foi nas nossas próprias fronteiras, onde gente maldosa, despreparada e – olha que interessante – muitos travestiam-se “imprensa especializada”, queriam que um projeto de poucos anos chegasse vencendo contra equipes que tinham décadas na categoria, que não consideravam qualquer coisa que não a vitória como um bom resultado. Esse merecia receber um troféu por cada dia de sua vida. Wilson Fittipaldi Jr. é um grande campeão em todos os sentidos. Mas como se diz, o tempo é senhor da razão e com o tempo e a mudança das mentalidades, o maior profissionalismo na mídia e no marketing, as pessoas foram olhando com outros olhos para a história da equipe Fittipaldi na Fórmula 1. A homenagem à Wilsinho Fittipaldi não é apenas um reconhecimento, um agradecimento, mas precisa ser um enorme pedido de desculpas por tudo o que ele teve que engolir. Só que ele é tão grande que isso certamente foi a última coisa que passou na sua cabeça. Eu só posso dizer o seguinte: o senhor me representa! Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - A Fórmula Truck já anunciou que este ano vai correr em Guaporé, cidade palco de corridas históricas e que, pelas diretrizes da CBA, o circuito não é considerado adequado para receber as corridas da categoria nacional. - Espero que a data da corrida já permita que se faça uma corrida como a Fórmula Truck fazia: com a cidade invadida pela comunidade caminhoneira, trazendo de volta aquela que ficou conhecida como a Nação Truck... a verdadeira! - segunda-feira, lendo a coluna do Falcon, o boneco de ação, o moleque tirou com a cara do assessor do piloto da F4, Rafael Câmara, que passou uma informação errada no release. O Falcon mal chegou e sentou na janelinha. Boa, moleque! - Entramos por fevereiro e nada do calendário da Porsche Cup para 2022. É a única categoria que ainda não divulgou suas datas e locais de competição. - Um recado para o narrador da F. Indy Alexi Lalas: ou você deixa o cavanhaque crescer novamente ou vou trocar teu apelido para Baby Johnson... aquele do talquinho! - Quem posou na foto, entregando o troféu para o Nobre do Grid, Wilsinho Fittipaldi foi o tal do Paulo, aquele ‘Loco’ que saiu correndo pra pegar um carro a unha em Interlagos. Como sei que ele – apesar de Loco – merece respeito, vou chamar aquele terno que ele usou de “exótico”! Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |