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Fortes emoções em 2 e 4 rodas com a F1, NASCAR, MotoGP e Superbike PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 25 April 2022 07:37

Olá leitores!

 

Como vocês estão? Espero que tenham aproveitado bastante esse final de semana cheio de opções de entretenimento para o fã de esporte a motor. Muita coisa boa e interessante aconteceu mundo afora para nosso entretenimento. Infelizmente esse ano não consegui ir ao encontro de carros antigos em Águas de Lindóia (que aconteceu neste final de semana) e portanto perdi a chance de admirar a bela exposição feita pelo clube homenageado este ano, o da Alfa Romeo, que exibiu alguns belos exemplares de Giulia e Giulietta, carros que tantas e tantas alegrias propiciaram em pistas de competição na década de 1960, e isso teria sido a cereja do bolo de um final de semana muito proveitoso em termos de esporte a motor. Enfim, paciência. E vamos ao que interessa, competições na pista, começando com as 2 rodas.

 

O Mundial de Superbike foi para mais uma de suas rodadas duplas, dessa vez no templo do motociclismo, Assen. A histórica pista holandesa propiciou duas corridas muito interessantes. No sábado, tivemos a definição de “briga de cachorro grande” atualizada, com o duelo entre o atual campeão Toprak Razgatlioglu (Yamaha), o multicampeão Jonathan Rea (Kawasaki) e Alvaro Bautista (Ducati) pela vitória sendo o prato principal, mas com muita disputa forte ocorrendo no meio do pelotão também. No final, Rea mostrou que todos os seus títulos não vieram por acaso, e além de conseguir a sua 16ª vitória na tradicional pista ao resistir à tentativa feita por Bautista para assumir a liderança na última volta, ainda marcou a melhor volta da corrida; Alvaro teve de se contentar com a 2ª posição no pódio, ao passo que Toprak ocupou o degrau mais baixo do pódio. Sábado foi muito bom, mas o domingo não ficaria atrás em termos de emoção. Logo no começo da 6ª volta, na primeira curva do circuito, Toprak deixou pra frear tarde e alargou a trajetória, mas ainda se manteve nos limites da pista. Rea viu a porta aberta, mergulhou pra passar... e a frente mergulhou mais ainda, levando ao tombo de Rea, que acabou levando junto o Toprak. Sem dois dos protagonistas na pista, não ficou muito difícil para Bautista levar a vitória, com vantagem de quase 9 segundos para Andrea Locatelli (Yamaha), posição conquistada após ultrapassar Iker Lecuona (Honda), que sentiu por breves momentos o sabor da liderança após o choque entre os líderes mas teve de se contentar com o degrau mais baixo do pódio no momento da bandeirada.

 

Já o Mundial de Motovelocidade foi até a pista de Portimão para a etapa lusitana da temporada. Na Moto3, a tradicional briga de foice até a bandeirada teve dessa vez Sérgio García como vencedor, com a enorme (#sqn) vantagem de 69 milésimos de segundo sobre Jaume Masia e de 11 centésimos sobre o 3º colocado, Ayumu Sasaki. Mais uma excelente corrida do brasileiro Diogo Moreira, que em seu ano de estréia terminou em 10º lugar em uma das pistas mais difíceis da temporada. A prova da Moto2 (que aconteceu após a da MotoGP para não ocorrer conflito de horários entre a largada da MotoGP e da Fórmula 1) foi marcada por um problema muito conhecido dos moradores de São Paulo: chuva em ponto isolado. No caso, o ponto isolado foi a segunda curva do circuito, que na 9ª volta viu um acidente de grandes proporções, praticamente um “Big One”, ao passo em que os pilotos com seus pneus slick entravam na curva com o asfalto molhado. 11 motos foram para a caixa de brita, com a desesperadora visão dos pilotos que caíram antes tentando desviar das motos que caíram depois no mesmo lugar que eles... e indo sem controle na direção deles. Claro que a bandeira vermelha foi acionada. Com a ausência dos pilotos envolvidos na queda múltipla, 18 motos relargaram para as 7 voltas finais, que viram a quebra de um jejum de mais de 30 anos sem um piloto estadunidense vencendo uma corrida do Mundial na classe intermediária. Joe Roberts foi o responsável por esse feito, sendo acompanhado no pódio por Celestino Vietti em 2º e por Jorge Navarro na 3ª posição. Na MotoGP, por incrível que pareça, aconteceu o mesmo incidente da Superbike: na luta pela 3ª posição entre Mir (Suzuki) e Miller (Ducati), Miller achou que dava para fazer a manobra de ultrapassagem na primeira curva, mergulhou... e a frente mergulhou mais ainda, levando o australiano para o chão e atingindo Mir sem que esse tivesse condições de tentar reação alguma. Ao cabo da prova, dobradinha francesa no pódio, com Fabio Quartararo (Yamaha) vencendo e Johann Zarco (Ducati) em 2º lugar. Foram acompanhados no pódio por Aleix Espargaró (Aprilia), que tentou atacar Zarco no final mas não foi bem sucedido.

 

A Fórmula Um foi até Imola para o GP da Emilia Romagna, mas na pista que fica mais próxima da sede da Ferrari caiu energético no vinho dos tifosi: dobradinha da Red Bull, com Max Verstappen fazendo pole, vencendo a corrida Sprint, vencendo a corrida principal E fazendo a melhor volta da corrida, com Sérgio Pérez fazendo um ótimo trabalho e chegando em 2º lugar. Enquanto isso, na Ferrari, tudo que podia dar errado deu: logo na largada, Sainz foi atingido pelo Ricciardo (que subiu mais na zebra molhada do que deveria e perdeu o controle do carro, segundo palavras do próprio piloto australiano) e ficou atolado na caixa de brita. Como na Fórmula Barbie não pode empurrar o carro para ele voltar à pista (mais uma jenialidade de regulamento), fim da linha pro espanhol. E já nas voltas finais, ao invés de se contentar com o 3º lugar, que é o que ele iria conseguir com o carro que tinha para esse final de semana, Charles Leclerc teve aquele “momento Nigel Mansell”, as orelhas começaram a crescer dentro do capacete, e conforme foram crescendo deram a volta por cima e começaram a descer, tampando parcialmente a visão do monegasco, que deu uma de Mansell e rodou na Variante Alta querendo andar mais do que o carro permitia. De um 3º lugar garantido, ele teve que lutar muito após a troca de bico e de pneus para conquistar um decepcionante 6º lugar, atrás do Alfa Romeo de Bottas (5º colocado). Para completar a desgraça, a torcida italiana resolveu zoar com quem merece ser zoado, o Sir Crying, e levaram um pôster com um meme que eu achava que só tinha aqui no Brasil retratando o “patrão” como um bebê chorão (que é, na realidade, como ele se comporta), e tem ingleses melindrados chorando horrores na internet por causa disso... até parece que eles não sabem que a Itália é o país mais brasileiro da Europa, e que lá é rivalidade acima de tudo, zoeira acima de todos. Lamentável, cadê esse meteoro que não chega logo para acabar com esse experimento divino que NÃO deu certo? Bom, com essa bobagem do Leclerc quem ficou muito grato foi Lando Norris, que herdou um 3º lugar no pódio que ele absolutamente não esperava, com um surpreendente George Russell na 4ª posição... por falar em Russell e Mercedes, o companheiro de equipe dele, Sir Crying from Stevenage, terminou em 13º lugar, uma volta atrás dos líderes.

 

E a NASCAR foi fazer uma das suas mais icônicas provas, a corrida de Talladega, que além dos “Big Ones” de costume teve também a chegada caótica de costume. Erik Jones estava tentando bravamente fazer o carro #43 voltar ao primeiro lugar pela primeira vez desde 2014, mas na tentativa de bloquear seu principal adversário nas últimas voltas, Kyle Larson, que tinha ido para a linha de cima (manobra compreensível, já que isoladamente o carro de Jones rendia sensivelmente menos do que o dele), ambos deixaram a linha de baixo livre para Ross Chastain, que dessa forma alcançou sua 2ª vitória na temporada e portanto fez seu segundo desperdício de comida na comemoração, arremessando ao chão mais uma melancia. ‘Murica... o 2º lugar ficou com Austin Dillon, poucos centímetros à frente de Kyle Busch (3º) e de Kyle Larson, que teve de se contentar com a 4ª posição. Fechando o Top-5 veio Martin Truex Jr, enquanto Erik Jones cruzou em 6º após sentir o gostinho da vitória na boca. Para felicidade desse vosso escriba, além de um Top-5 para o #18, tivemos o #22 no muro.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.