Amigos, técnicos e dirigentes da Ferrari estão declarando aos 4 ventos que o problema no desempenho do time está na classificação. Segundo Stefano Domenicali, chefe da equipe italiana, é necessário transpor a barreira que separa o carro da classificação para a corrida. Domenicali acredita que a F 150° precisa de uma maior força aerodinâmica. Mas a Ferrari não foi a equipe que mais treinou na pré-temporada? Massa não foi o piloto que mais andou em quilomêtros percorridos? Como é que está faltando algo básico no carro como pressão aerodinâmica durante a corrida? É estranho, não existe como falar o contrário. Na semana passada Domenicali concedeu uma entrevista à revista inglesa AUTOSPORT, e disse que na Malásia era a hora de reagir, para mostrar força logo no começo. Domenicali também falou sobre a questão de voltas ruins na classificação se comparadas com as melhores voltas da corrida. Das 10 melhores voltas do GP da Austrália, 9 foram da Ferrari. No GP da Malásia, Alonso fez 3 voltas entre as 10 melhores, mas Massa foi mal, e ficou em 53° na questão da melhor volta. Esse tipo de estatística é feito da seguinte forma: a corrida teve 56 voltas. Caso todos os pilotos terminem a prova na mesma volta (o que é praticamente impossível), teremos um total de 56 (voltas) x 24 (pilotos) = 1344 tempos de volta distintos. Como temos abandonos e ultrapassagens sobre retardatários, o total de voltas válidas no GP malaio foi de 1121 voltas. Ora amigos, a Ferrari ficou com a segunda melhor volta com Alonso, e a de número 53 com Massa. A RBR ficou com a melhor volta com Webber, e Vettel, o vencedor, marcou apenas o 25° melhor tempo de volta. Portanto a questão é subjetiva, e parece mais algum tipo de justificativa da Ferrari do que outra coisa. Além disso, a McLaren está à frente definitivamente da equipe de Maranello, e ainda trará uma evolução para o GP da China. A equipe inglesa vai novamente usar um novo fundo para o carro, e um novo sistema de escapamentos. Alonso confirmou o que disse Domenicali sobre o momento da Ferrari para o GP da China. O espanhol disse que confia nas evoluções que o carro trará, e que na China será a hora da verdade. Mais um GP para a Ferrari mostrar alguma coisa de concreto, porque até agora está difícil de confiar que o carro tem problemas, mas vai melhorar. Na fórmula 1 atual eu só acredito vendo, e até lá quem está podendo mais, a RBR é claro, vai dando as cartas. Um abraço e oremos sempre.
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