E aê Galera... agora é comigo! Em um final de semana no qual não teríamos categorias do automobilismo da República Sebastianista de Banânia (agradecimento ao meu camarada, Alexandre Gargamel) devido ao desorganizado calendário que deveria ser controlado pelo pizzaiolo do bairro da Glória (e desta vez nem fora do país como na semana passada), A gente tem que improvisar. Além disso, não tivemos etapas das minhas categorias favoritas de automobilismo (que costumam produzir pílulas), mas como ainda estou com corridas pendentes para conversarmos, sobre elas conversaremos. Aproveitei o final de semana com a família e fiz a molecada matar uma semana de aula para irmos todos para um Resort com All Inclusive na Bahia (coitados HUAHUAHUAHUA) no litoral da Bahia. É claro que eu assisti as corridas da Fórmula Truck e do Marcas Brasil Racing antes da viagem. Agora aproveitem a melhor análise das categorias nacionais da web (Sim, eu não sou modesto e sou o colunista de automobilismo mais lido do Brasil). Fórmula Truck No mesmo final de semana – inclusive o domingo, onde aconteceu a corrida principal – da Stock Car com seus badalados pilotos correndo para arquibancadas com pouco público no Velopark, distante dali 160 km o Autódromo Internacional de Guaporé – autódromo raiz e desafiador – a verdadeira categoria das corridas de caminhões do Brasil, a Fórmula Truck tomou a cidade de Guaporé e fez as encostas em volta da pista ficarem tomadas pelo público. Tivemos a transmissão de parte do evento pela Rede TV, mas a transmissão completa com as três corridas foi na íntegra pela internet, com narração do Zé Trovão e comentários (dentro do possível), do Cascabulho e a primeira corrida, de 35 minutos, foi a dos caminhões com Injeção Eletrônica, que tinha na pole position Rogerio ‘Taio’ Agostini e ao seu lado estava Rafael Fleck para puxarem os 24 pilotos que foram para o grid, uma vez que o paraguaio Nilton Jacobsen não conseguiu levar seu caminhão para a largada. Após a volta de apresentação os pilotos não conseguiram arrumar o grid e a largada foi abortada enquanto o Zé Trovão não percebeu, no melhor estilo do Caprichoso, que não presta atenção no que acontece na pista enquanto distribui beijos e abraços. Os pilotos foram para mais uma volta e desta vez o diretor de prova deu a largada e subiu o fumacê! Taio Agostini segurou a liderança e Rafael Fleck suou pra defender a P2 do ataque do inoxidável Pedro Muffato. No complemento da 1ª volta os 3 primeiros abriram um pouco do P4, Everton Fontanella. Tulio Bendo fechava o top-5. Taio Agostini foi abrindo vantagem quando Robson Portaluppi passou reto na curva dois, mas conseguiu voltar pra pista. Tivemos três furando o radar e tomando aquele ‘drive-thru’ sem água quente pro chimarrão. Pedro Muffato perdeu contato com Rafael Fleck que se aproximou de Taio Agostini. Tivemos também as primeiras punições por excesso de fumaça. Tulio Bendo tomou a P4 e tentava se aproximar de Pedro Muffato, que, duas voltas depois, voltou a se aproximar de Rafael Fleck, trazendo Tulio Bendo com ele. Os 4 primeiros tinham uma grande vantagem para Everton Fontanella. Tulio Bendo chegou em Pedro Muffato na volta 7 e tentou tomar a P3, que acabou herdando quando o líder, Taio Agostini teve que fazer um ‘drive-thru’ sem direito a porção de polenta. Rafael Fleck assumiu a liderança, seguido de Pedro Muffato e Tulio Bendo. Taio Agostini voltou na P16, mas já recuperava 2 posições na volta 8. No meio da corrida a melhor disputa era pela P4, com Everton Fontanella segurando os ataques de Álvaro Bendo. Na volta 12 Rafael Fleck começou a chegar nos retardatários e com isso Pedro Muffato diminuiu a diferença para o líder. Tulio Bendo chegou duas voltas depois e voltou a atacar forte Pedro Muffato, o que beneficiou Rafael Fleck. Na volta 15 tivemos problemas na pista e o diretor de provas botou pra fora o Safety Truck (o que narrador e comentarista demoraram pra perceber, apesar das bandeiras amarelas e as placas nos postos de sinalização). A relargada veio rápido, com 10 minutos de corrida para termos mudanças. Os 3 primeiros abriram rápido a diferença e na briga pela P5 teve Jorginho Feio tomando a posição de Álvaro Bendo, que trouxe pra briga Alex Peixeiro Joãozinho Santa Helena. Everton Fontanella agradeceu, mas deu um “chega pra lá” em Sandro Pinheiro, retardatário. A 5 minutos do fim Tulio Bendo deu uma aliviada na disputa, mas chegou novamente enquanto Pedro Muffato não dava sossego pra Rafael Fleck. A 1 minuto do fim o 4° colocado apareceu parado fora da pista e entregando a posição para Álvaro Bendo, que segurava Alex Peixeiro. Taio Agostini chegou em Joãozinho Santa Helena na briga da P6 e ganhou a posição na última volta. Tulio Bendo pressionou Pedro Muffato na volta final, mas nada mudou e tivemos a vitória de Rafael Fleck, com Pedro Muffato na P2 e Tulio Bendo na P3. Em seguida tivemos a corrida dos caminhões equipados com Bomba Injetora. Para essa corrida o pole position era Geovane Tavares e ao seu lado largava Duda Conci para puxarem os 14 caminhões do grid, totalizando 39 caminhões na etapa de Guaporé. Assim como a corrida dos caminhões de Injeção Eletrônica, teríamos mais uma corrida de 35 minutos. Após a volta de apresentação os brutos entraram na reta dos boxes e melhor arrumados, o diretor de prova deu a largada e subiu o fumacê! Geovane Tavares largou bem e manteve a ponta, seguido de Duda Conci e Thiago Mânica. Douglas Collet avançou bem pra tomar a P4 e Fabricio Rossato vinha segurando a P5 sob os ataques de Marcio Rampon, que ganhou a P5 na curva do túnel na segunda volta. Rossato perdeu rendimento e caiu pra P7. Rampon se empolgou e deu uma capinada na curva do ‘S’. Duda Conci pressionava Geovane Tavares, mas não conseguia passar. Os 3 primeiros abriram uma boa vantagem para o P4, Douglas Collet. Duda Conci forçou até seu caminhão abrir o bico e foi lento para os boxes. Marcio Rampon também foi para os Boxes. Fabricio Rossato estourou a turbina e lavou a pista de óleo. Gustavo Mânica bateu nos pneus da entrada dos boxes e desmanchou as barreiras de pneus. O diretor de provas colocou bandeira vermelha na corrida restando 23 minutos de corrida. Geovane Tavares era o líder, seguido de Thiago Mânica e Douglas Collet. 18 minutos de corrida parada e os Brutos voltaram a se movimentar. Relargada e Geovane Tavares manteve a ponta, mas não por muito tempo, pois Duda Collet tomou a liderança na curva do cluge, mas quase entregou o ouro errando na curva do túnel. Thiago Mânica assumiu a P3 que virou P2 quando Geovane Tavares entrou para os boxes. A P3 ficou com Max Nunes. Collet acertou o ritmo e foi controlando a vantagem pra Thiago Mânica. A vantagem dos dois para Max Nunes era muito grande. Gabriel Sacomano ficou parado na saída da curva 1. Marcio Rampon na sua corrida de recuperação ganhou a P3 de Max Nunes, que em seguida foi para os boxes. Duda Conci também vinha se recuperando e era o P4. Thiago Bellaver era o P5, mas logo foi superado por Gustavo Mânica. A briga da corrida era pela P3, com Marcio Rampon segurando Duda Conci. Thiago Mânica apertou e encostou em Douglas Collet... e ainda tinham 10 minutos de corrida! Duda Conci tento, tentou, tentou até conseguir tomar a P3. Douglas Collet continuava perseguido por Thiago Mânica que foi pra cima no final da corrida. Gabi Rampon foi se aproveitando dos problemas dos adversários e chegou na P5... que virou P4 com a entrada de Marcio Rampon para os boxes, mas a alegria durou pouco. Thiago Bellaver reassumiu a P4 e Geovane Tavares, que tinha voltado pra pista a P5. Nas voltas finais Douglas Collet mostrou que tinha uma reserva e abriu vantagem para vencer a corrida. Na penúltima volta Duda Conci numa recuperação sensacional voltou para a P2. Na última volta Geovane Tavares tomou a P4 de Thiago Bellaver. Vitória de Douglas Collet, que nasceu a 30 km de Guaporé, em Casca-RS. Duda Conci foi o 2° e Thiago Mânica segurou a P3. Depois tivemos a Copa SpeedMax, com os pilotos que ficaram da P6 pra trás nas duas corridas com o grid todo junto e misturado. A vitória foi de Douglas Torres, com Leo Barramachi na P2 e Robson Portaluppi na P3. Marcas Brasil Racing No mesmo final de semana o Marcas Brasil Racing, a verdadeira categoria de carros de Turismo Nacional, com preparação individualizada e não gourmetizada correu no parque dos pequizais junto com o Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4, cobre o qual comentei na semana passada. Assim como na TN 1.4, a narração ficou por conta do Sabonete e os comentários com o Barbapapa. Leiam a coluna do Diabo da Tasmânia (Pitwall) aqui no site sobre o autódromo mineiro e um outro, contemporâneo, construído na Argentina. A corrida 1 aconteceu na manhã do sábado e a pole position ficou com Ariel Barranco, que tinha a seu lado Leandro Freitas para puxarem o grid com 19 carros, sendo 10 da classe Super e 9 da classe Elite. Volta de apresentação, todos de volta no grid, tudo certinho e o amigo do Adoniran, o Ernesto, diretor de provas, deu a largada. Rafael Barranco largou bem e manteve a ponta, seguido de Leandro Freitas e os dois Gustavos (Mascarenhas e Magnabosco) logo atrás. Henrique Basso bateu portas com Cesinha Bonilha e veio lento pela pista. Richard Heidrich era o P5 e Cesinha Bonilha o P6. O líder da classe Elite era Gustavo Imagawa. Os 2 primeiros iam abrindo dos Gustavos que brigavam pela P3. Mais atrás, Cesinha Bonilha atacava Richard Heidrich pela P5. Gabriel Imagawa era o P7. As disputas “em pares” vinham equilibradas até o erro de Richard Heidrich, que entregou a P5 para Cesinha Bonilha. A mais feroz era a de Gustavo Magnabosco pra cima de Gustavo Mascarenhas, que foram chegando em Leandro Freitas, ficando pra trás em relação ao líder. Gustavo Magnabosco teve problemas e parou a 4 minutos do final. Com isso Cesinha Bonilha subiu pra P4. Rafael Barranco controlou bem a corrida e venceu de ponta a ponta, com Gustavo Mascarenhas superando Leandro Freitas para ficar com a P2. Gabriel Imagawa venceu na classe Elite. Depois daquela pausa para o almoço mineiro, com aquele tutu de feijão e, claro, arroz com pequi, os pilotos voltaram pra pista para a corrida 2 na tarde do sábado e com a inversão do grid o pole position era Marcos Paioli, tendo a seu lado Felipe Machiavelli para puxarem os sobreviventes da primeira corrida. Volta de apresentação completada, todo mundo no grid e o amigo do Adoniran, o Ernesto, diretor de provas, deu a largada. Marcos Paioli largou mal e foi superado ainda na reta por Felipe Machiavelli. Quem largou muito bem foi Eduardo Pavelski que ganhou a P2. Cesinha Bonilha tentou pra cima do Richard Heidrich, se deu mal, foi pro barro e perdeu muitas posições. Gustavo Magnabosco ganhou 7 posições na primeira volta tentando se recuperar do prejuízo da corrida 1. A briga pela P4 estava selvagem. Peter Tubarão veio tentando segurar todo mundo, mas levou um “sai pra lá” de Richard Reidrich, foi pro barro e voltou na P10. Os 4 primeiros faziam o pelotão da frente com Leandro Freitas na P4 e Eduardo Pavelski tomou a ponta, que não era de todo ruim para Felipe Machiavelli, que é piloto da classe Elite. Leandro Freitas também passou e tomou a P2. Rapidamente Leandro Freitas colou em Eduardo Pavelski. Os dois abriram da briga pela P3 que juntou um bom pelotão e com dos pilotos na classe Elite na P3 e P4. Leandro Freitas forçou a barra, bateu portas com Eduardo Pavelski e tomou a ponta. Marcos Paioli tomou a P3 e a liderança da classe Elite e juntou todo o pelotão até a P10 numa disputa sensacional. Os Gustavos (Mascarenhas e Magnabosco) se aproveitaram da disputa e subiram para a P3 e P4 enquanto Marcos Paioli acabou ficando lento e perdendo todas as posições. Richard Heidrich assumiu a P5 e puxava o pelotão que ia até a P11. O líder da classe Elite era Felipe Machiavelli. Na abertura da última volta Gustavo Magnabosco foi atacar Gustavo Mascarenhas pela P3 e acabou perdendo a P4 para Richard Heidrich. Leandro Freitas abriu na frente e foi pra vitória. O 2ª lugar ficou com Eduardo Pavelski e o 3° com Gustavo Mascarenhas. Na última volta Gabriel Imagawa superou Felipe Machiavelli e venceu na classe Elite. No domingo tivemos a terceira das quatro corridas da 4ª etapa do Marcas Brasil Racing e muita gente teve que entrar pela noite para recuperar os carros depois das corridas do sábado. O grid teve a inversão nutella do resultado da corrida 2 e a pole position ficou com Cesinha Bonilha, que tinha a seu lado Rafael Barranco para puxarem os sobreviventes do dia anterior, com um alívio inicial na temperatura, mas pra corrida da tarde a previsão era que daria pra fritar um bife no asfalto. Volta de apresentação, todos no grid, tudo arrumado e o amigo do Adoniran, o Ernesto, deu a largada. Cesinha Bonilha largou muito bem e manteve a ponta. Rafael Barranco largou mal e perdeu a P2 para Gustavo Magnabosco. Os 3 já tentavam abrir esquento Eduardo Pavelski dava um “sai pra lá” em Gustavo Mascarenhas, que perdeu muitas Posições. Mais atrás, Richard Heidrich segurava a P4 e se denfendia de Wanderson Freitas. Gabriel Imagawa vinha na P6 e liderava a classe Elite. Cesinha Bonilha foi abrindo vantagem para Gustavo Magnabosco que não escapava de Rafael Barranco. Fausto De Lucca era o P7 e atacava Gabriel Imagawa, mas isso não era problema para o Japa, pois ele era da classe Super. Wanderson Freitas mergulhou na última curva da volta 3 pra cima de Richard Heidrich, mas tomou o ‘X’ na reta dos boxes. Gustavo Magnabosco e Rafael Barranco Voltaram a se aproximar de Cesinha Bonilha na volta 4 e o líder precisou reagir. Quem foi com tudo foi Rafael Barranco, que recuperou a P2 depois de uma atravessada de Gustavo Magnabosco. Cesinha Bonilha ampliou a vantagem e permitiu a aproximação de Richard Heidrich e Wanderson Freitas, que tentou o ataque novamente na curva 16, sendo fechado por Richard Heidrich. Rafael Barranco despachou Gustavo Magnabosco e colou em Cesinha Bonilha na metade da prova. Na penúltima volta, na curva 16 Rafael Barranco foi pra cima e acabou dando na porta de Cesinha Bonilha, que deu uma fechada Kamikase. A liderança caiu no colo de Gustavo Magnabosco. Cesinha Bonilha caiu pra 5° e Richar Heidrich colou em Rafael Barranco que tomou dele e de Wanderson Freitas. Rafael Barranco se tocou com Wanderson Freitas e levou a pior, começando a perder posições. Gustavo Magnabosco abriu uma luneta na frente e pela P2, Richard Heidrich ia segurando Wanderson Freitas. Na classe Elite, mais uma vitória de Gabriel Imagawa. Antes daquele almoço mineiro, com aquele frango com quiabo e, claro, arroz com pequi, os pilotos voltaram pra pista para a corrida 2 na tarde do domingo e com a inversão do grid o pole position era Henrique Basso e ao seu lado estava Gabriel Imagawa para puxarem os sobreviventes do final de semana. Volta de apresentação completada, todos certinhos no grid e o amigo do Adoniran, o Ernesto, deu a largada para a corrida que seria de 30 minutos. Henrique Basso segurou a ponta e Gabriel Imagawa veio junto, com Fausto De Lucca dando um golpe no pessoal da frente e tomando a ponta na saída da curva 1, mas foi pro barro na curva 2 e entregou a liderança para Leandro Freitas. Mais atrás Eduardo Pavelski escapou de se enroscar com Gustavo Mascarenhas, que tomou na porta do Fausto De Lucca e o mineiro levou a pior. Felipe Machiavelli parou na pista e amigo do Adoniran, o Ernesto, diretor de provas, botou pra fora o Safety Car. Leandro Freitas era o líder, seguido de Gabriel Imagawa e Gustavo Magnabosco, que passou liso por todas as confusões. A relargada foi rápida e Gabriel Imagawa tomou uma lambida no parachoque de Gustavo Magnabosco, que queria passar pra não deixar Leandro Freitas ir embora e não demorou pra ganhar a P2. Henrique Basso e Cesinha Bonilha vinham pressionando Gabriel Imagawa, que segurava os dois pilotos da classe Super. Os 5 abriram do restante do pelotão e Gustavo Magnabosco colou em Leandro Freitas, que na defensiva juntou os 5 primeiros. Até Eduardo Pavelski, o P6, estava se aproximando. Gabriel Imagawa foi inteligente e deixou Henrique Basso e Cesinha Bonilha passarem na briga que não era dele. Cesinha Bonilha conseguiu passar Henrique Basso e os 5 abriram vantagem. Os 4 primeiros vinham de parachoques colados. Leandro Freitas quebrou a suspensão e Gustavo Magnabosco tomou a ponta. No que Leandro Freitas atravessou na pista, Henrique Basso retomou a posição de Cesinha Bonilha. Gustavo Magnabosco abriu uma pequena vantagem e venceu com a corrida terminando por número de voltas. Henrique Basso foi o 2° e Cesinha Bonilha o 3°. Mais uma vez Gabriel Imagawa venceu na classe Elite. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Este final de semana a farmácia ficou fechada para balanço. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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