Amigos, a corrida da Turquia foi mais uma com várias ultrapassagens. A asa móvel e o KERS mostraram eficiência, e o regulamento está agradando ao público. Algumas críticas ainda existem. O campeão de F1 de 1997, Jacques Villeneuve, escreveu em sua coluna na revista inglesa F1 Racing, que as ultrapassagens não são como deviam. Disse o canadense que não é pela habilidade do piloto, mas uma maneira falsa de criar emoção. Ele é o campeão, mas humildemente eu discordo. É claro que a desenvoltura de cada um em aproveitar o melhor momento da tática para usar a asa móvel conta muito. Além disso, muitos estão esquecendo que em vários pontos de ultrapassagem, os pilotos não usaram o dispositivo pois não podiam, por força do regulamento. Então não basta criticar, é necessário também ver o lado positivo. Em mais de 3 décadas acompanhando a F1, em um momento ou outro ouvi muitos torcedores reclamando do excesso de tecnologia da categoria. Só que independente disso, da queda de audiência em alguns lugares do mundo e da falta muitas vezes de competitividade, a F1 sempre moveu montanhas de dinheiro e de público. Não existe como questionar, é a categoria de monopostos por excelência. A vitória de Vettel, com Webber em 2º, mostrou na Turquia a força da RBR. O regulamento faz o que pode, mas não melhora a vida de quem tem carro inferior. A Mercedes brigou muito com Rosberg, Massa e Alonso brigaram coma Ferrari e o espanhol foi para o pódio, e as McLaren não tiveram uma tarde tão boa em Istambul. Tudo isso são fatos. Mas agora todos estão comentando o número de lances da corrida, e está difícil editar o compacto das provas, já que os pegas são muitos. É isso que todos querem ver. Esqueçam por um momento a tecnologia, e pensem que estamos vendo pilotos e carros quase se tocando a 300 km/h, na busca por um lugar melhor na mais importante categoria da história do automobilismo. Um abraço e oremos sempre.
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