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Chuva encerra etapa do Brasileiro de Endurance no Velocittà (e F1 é na Band!) PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 21 October 2024 23:31

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana deveria ser bem agitado, com uma etapa do Campeonato Brasileiro de Endurance e a penúltima etapa da Turismo Nacional Gourmetizada.

 

Como a VICAR precisou reorganizar seu final de calendário pela não entrega do Autódromo Internacional de Brasília (não deixem de ler a coluna Pitwall, do meu camarada Taz, o Diabo da Tasmânia, aqui no Nobres do Grid), ficamos apenas com a corrida que aconteceu – mais uma vez – na pista de track day de Mogi-Guaçu, que os pobrinhos tanto gostam.

 

Como o grande assunto do final de semana não foi o que andou acontecendo nas pistas, mas o que aconteceu fora dela, vamos combinar uma coisa: para não tirar a atenção da crônica da etapa do Campeonato Brasileiro de Endurance, vou deixar o assunto para o final.

 

Agora que já cabe a minha foto aqui do lado, vamos à corrida.

 

Brasileiro de Endurance

Com o campeonato tendo que ser reorganizado devido aos problemas no autódromo de Santa Cruz do Sul, a penúltima etapa do Campeonato Brasileiro de Endurance – as 3 Horas do Velocittà – acabou acontecendo nesta pista (pela segunda vez no ano). A corrida foi transmitida (em parte) pelo Bandsports, até começar mais um jogo de futebol e por isso fui de youtube desde o início, com a sempre competente narração do ex-zagueiro da seleção de futebol dos EUA, Alexi Lalas e – infelizmente – acompanhado do dublê de comentarista Pária pra falar bobagens (o advérbio não era bem esse...) em nossos ouvidos. Na pista, a Repórter Caramelo, muito melhor que seu antecessor.

 

 

A pole position ficou com a dupla Vicente Orige/Sarin Carlesso, tendo a seu lado o trio Gustavo Bottura/Pedro Burger/Gaetano Di Mauro pra puxarem o grid com 21 carros, 11 protótipos, 5 GT3 e 5 GT4. Particularidade: o piloto de menor graduação tendo que andar 1 hora e 25 minutos, pra ferrar (o verbo não era bem esse...) com a estratégia das paradas obrigatórias. Dada a volta de apresentação veio todo mundo arrumado e o diretor de prova, ele, o PIROCA, deu largada. Sarin Carlesso largou bem e manteve a ponta. Marcos Gomes deu uma largadaça, e tomou a P2. O Sigma com com Marcelo Vianna na P3. Victor Foresti atravessou a pista e acertou Guilherme Bottura, que cruzou a pista pra parar na grama. Os GT3 que vinham atrás compraram pronto. Marco Billi bateu no carro de Victor Foresti e Guilherme Figueroa também pegou detritos. O PIROCA (o diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car. A relargada veio depois de algumas voltas e Emílio Padron tomou a P3 de Marcelo Vianna. Na GT3 a liderança era de Marçal Muller e na GT4 Jacques Quartiero vinha tentando manter os 100%, mas o Fernando Gorayeb vinha atacando forte com seu Audi. Na frente, Sarin Carlesso e Marcos Gomes abriram um boqueirão, mesmo disputando palmo a palmo a liderança. Ultrapassagens mesmo só Pedro Queirolo e Gustavo Martins vinham fazendo depois de largarem dos boxes até que na freada pro saca rolha Marcos Gomes tomou a ponta de Sarin Carlesso e logo abriu vantagem.

 

 

Com meia hora de corrida a janela para as paradas obrigatórias foi aberta e o céu que já estava nublado foi ficando mais nublado, aumentando a perspectiva de chuva que era esperada para algum momento na corrida. Marcos Gomes vinha voando na pista. Quando os pilotos começaram a parar começaram a embaralhar a classificação. Os protótipos foram parando e Marcos Gomes permanecia na pista, andando rápido, Sarin Carlesso também foi postergando sua parada. Marcos Gomes parou com 1 hora de prova. Sarin Carlesso ficou na pista e assumiu a liderança. Depois das primeiras paradas a liderança voltou pra Ligier #9, agora com Xandinho Negrão. Os créditos da transmissão sumiram. O estagiário apagou o arquivo por acidente. Vicente Orige assumiu o AJR e voltou menos de 5s atrás do líder. Na GT3, Ricardo Baptista era o líder e Jacques Quartiero era o P1 na GT4.

 

 

Vicente Orige veio possuído, tirou a diferença em 2 voltas e colou no líder. Com uma ajuda dos retardatários, Orige tomou a ponta. Com pouco mais de 1 hora e meia começou a chover e por alguns instantes, o Sigma de Cristiano Rocha parou na reta dos boxes, mas conseguiu voltar. Com a pista molhada Xandinho Negrão ficou mais rápido que Vicente Orige. Ricardo Rosset acelerou antes do tempo e como Raul Seixas, foi de cara contra o muro na reta dos boxes, arrebentou o carro e o PIROCA botou pra fora o Safety Car. Os líderes vieram pra box com 1h16s para o final. Com uma parada de 5 minutos e a chuva apertando e aliviando, colocar o pneu certo era uma loteria. Gaetano Di Mauro só não se deu bem porque o ritmo fica mais lento com Safety Car. Do contrário, poderia ir pra ponta. Vicente Orige era o líder Xandinho Negrão era o P2 e eles entraram atrás da fila do Safety Car. Renan Guerra, o P3, tinha 1 volta de desvantagem. Na GT3 o líder era Guilherme Ribas e na GT4 Witold Ramasauskas era o líder enquanto Alan Helmeister ainda ia tentar manter os 100%. O PIROCA deu a ordem para os carros passarem para ele ser posicionado à frente do carro líder. A chuva caía e a procissão seguia atrás do Safety Car. Foram ... minutos com bandeira amarela, o que também mexeu no consumo de combustível.

 

 

Faltando 34 minutos de corrida, com nutellismo extremo por uma chuva mais ou menos, encerraram a corrida antes do tempo previsto. Assim, a vitória ficou com Vicente Orige e Sarin Carlesso. Na GT3, a vitória ficou com Rafael Suzuki e Ricardo Baptista. Na GT4, graças à bandeira amarela, a vitória ficou com Fernando Gorayeb e Vitold Ramasauskas, quebrando os 100% da dupla que sagrou-se campeã por antecipação, Jacques Quartiero e Alan Hellmeister. O campeonato na P1 e da GT3 continuam em aberto.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- O final de semana começou da pior maneira possível: com a etapa do Brasileiro de Endurance e o Goleiro de Pebolim ganhando um extra pra pilotar a Mercedes da Família Billi, teríamos que aturar o Dr. Smith na transmissão da F1.

- Aquilo que já estava ruim, ficou pior quando recebi a foto que meu camarada Alexandre Gargamel, colunista aqui do site mandou pra mim. Fizeram uma pintura macabra no túnel de acesso de Interlagos para esperar pela F1 com os pilotos todos com cara de drogados (deve ter sido efeito do thinner da tinta). Não fosse trágico, seria cômico. Quase não reconheci o Fugitivo da FEBEM... dos males o menor, não resolveram homenagear os pilotos que fizeram a história do Brasil nas pistas...

 

- Consegui chegar a tempo para ver o treino livre na sexta-feira e foi difícil dizer que o Prosdócimo foi quem se saiu melhor. O Dr. Smith não decepcionou e disse que as equipes só colocam pneus médios nos treinos quando o carro está com o tanque de combustível cheio (quantas vezes vimos os carros indo para os Qualy com pneus médios este ano? Algumas, né?). O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) ecoou na noite tocantinense.

- Dr. Smith deve ser o único piloto na face da terra que não conhece linguajar de piloto... mesmo tendo corrido 15 anos em monopostos nos EUA. Além de ter um inglês de beira de calçada, imaginem isso numa equipe na F. Indy.

- Entre seu festival de erros, entre seus erros, o Caprichoso falou que “errou de gaiato”... não, camarada. Você errou por não prestar atenção na transmissão e nem no que fala!

- Mas o troféu lambança foi para o Dr. Smith, que mesmo vendo a bandeira amarela no setor 2, afirmou que o Neguim tinha errado na sua volta rápida, quando o piloto teve que tirar o pé. No dia seguinte, mostrando que ele lê o que eu posto no Facebook, ele pediu desculpas e se corrigiu. Mas ainda íamos ter o sábado e o domingo inteiros pela frente.

- Os canais do Pateta colocaram o Pato Donald para narrar as corridas do DTM e emparedaram o Mestre dos Magos com o Cepacol dividindo os comentários. Não aguentei 30 minutos!

- Mas vinha coisa pior: apesar de toda competência do Alexi Lalas na narração e da competente Repórter Caramelo na pista, o dublê de Comentarista Pária era garantia de bobagens (o advérbio não era bem esse...).

- Além de se perder em especificações dos carros e mesmo em suas tripulações, ele me fez mandar um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) que foi ouvido até em Salvador. O dublê de comentarista não sabe a diferença entre ‘Graining’ (o macarrãozinho que se forma no pneu quando a temperatura está baixa ou quando os pneus não estão na janela de temperatura) e ‘Marbles’ (a farofa fora do trilho onde passam os carros).

- Alguns minutos depois o Alexi Lalas ferrou (o verbo não era bem esse...) com o dublê de comentarista chamando os ‘Marbles’ pelo nome certo e o que estava fazendo os carros saírem do trilho para buscar aderência na pista molhada. Minha gargalhada ecoou por todo o centro oeste!

- Tendo corrida Sprint no sábado aceleraram o processo de descongelamento do Matuzaleme... que devia estar com o Sabido no ponto da orelha esquerda e o Prosdócimo no da orelha direita.

- Mas foi o Caprichoso que deu a largada, dizendo que “os argentinos gostam tanto de automobilismo quanto os brasileiros”... o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido até em Buenos Aires! Esse camarada que diz ser um apaixonado por automobilismo nunca viu uma corrida na Argentina?

- Devido a um compromisso de uma das obras filantrópicas da D. Patroa, tive que ver o Qualy da F1 no VT no domingo... mas ganhei um presente: fui ver o VT da MotoGP nos canais do Pateta e o estagiário esqueceu de por a narração local. Pude ver a Moto3 e a Moto2 com a narração original. Que diferença! Pena que “descobriram” na hora da categoria principal.

- No VT do Qualy da F1, Dr. Smith estava tão atrapalhado tentando traduzir a conversa do Fugitivo da FEBEM com o engenheiro que o Caprichoso deu um corte nele.

- Inspiradíssimo, o Dr. Smith começou a falar bobagens (o advérbio não era bem esse...) sobre altura do carro, velocidade, peso do combustível e pressão aerodinâmica que se contradiziam. A Cadeiruda perdeu a paciência, deu uma aula e entregou um atestado de burro para o Dr. Smith ao vivo. Minha Gargalhada acordou a vizinhança.

- Como é que um cara que correu 15 anos em monopostos que chegavam perto dos 400 km/h não conhece terminologias sobre os carros?

- A corrida nem tinha começado e o Dr. Smith estava impossível. Ele conseguiu inventar a “múltipla largada”... para ele sair com pneus “no brilho” para a corrida seria útil para fazer melhor a primeira largada (teriam outras?), Não acredito que tem gente que acha esse camarada melhor que o Goleiro de Pebolim.

- “Puxado” pra fora da pista só se for pra ser a alma do teu ser, Dr. Smith. Ficou falando bobagens (o advérbio não era bem esse...) na hora do rádio do cara de lua e não entendeu nada. Perdido no espaço.

- Como é que o cara narra corrida de F1 há tanto tempo e não aprendeu ainda que não tem abertura de asa móvel na relargada, só depois de uma volta completa. Band, quando vocês vão tirar esse camarada da narração?

- Como é que o cara narra corrida de F1 há tanto tempo e não aprendeu ainda que os pilotos convidados como comissário consultor “manda nos comissários”, Caprichoso? Como esse camarada consegue produzir tanta bobagem (o advérbio não era bem esse...). Se olhasse menos para o celular e olhasse para a tela, não confundiria carros e pilotos nas disputas.

- Matuzaleme, o vagalume da transmissão, vez por outra acordava de seus cochilos, mas sempre aparecia alguma coisa sem contexto com o que acontecia.

- Pra coroar a transmissão, o Caprichoso mostrou que colou nas provas de matemática desde a segunda série, não aprendeu a somar ou subtrair e quando foi falar da diferença de pontos entre o Fugitivo da FEBEM e o Cara de Lua no final da corrida, me fez mandar um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) que foi ouvido até no COTA!

 

- Como prometi, deixei “o assunto” do final de semana para o final da coluna: dia 16 os canais globêsticos fizeram um showzinho patético que começou com uma maquete em tamanho real de um “carro de F1” descendo pendurado por cabos de aço ao som do tema de apresentação da categoria antes de 2021 e depois do “melô do Presuntinho”, com jogo de luz e gelo seco para “anunciar extraoficialmente” a volta da F1. Eis que na noite da sexta-feira começou a circular uma conversa de que a Band tinha voltado atrás e mantido o contrato com a Liberty Media, dona da F1. Esperei pacientemente que o anúncio fosse feito ao vivo, com toda a histeria do Caprichoso, ou com a calma sonolenta do Matuzaleme, durante a transmissão da corrida... não foi feito. Foi apenas na segunda-feira que o Grupo Bandeirantes fez uma nota oficial sobre aquilo que os fãs da F1 queriam ouvir: a F1 fica na Band até o final de 2025 (o que vai acontecer depois, depois se vê), mas vai ter tempo para se quitar dívidas e negociar cotas de patrocínio e manter as corridas com uma cobertura que valoriza as corridas e os fãs de automobilismo, coisa que os canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) não faziam conosco. Gente burra, de memória curta ou capachona, tão globêsticas quanto os globêsticos... vão ter que engolir, como diria o velho Zagallo.

  

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.


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