Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Cascavel de Ouro sensacional, Títulos definidos no turismo 1.4 e Show da F. Truck em Tarumã PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 11 November 2024 22:11

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana sem Fórmula 1 para o pessoal da TV produzir pílulas me deixa mais livre para escrever melhor sobre as corridas e nesse final de semana estivemos com o automobilismo Raiz na pole position.

 

Em campeonatos regulares só tivemos corridas em autódromo Raiz. Tarumã, na cidade de Viamão recebeu a 5ª etapa do Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4 e a 8ª etapa do verdadeiro Campeonato Brasileiro de corridas de caminhões, a Fórmula Truck.  

 

Na capital nacional do automobilismo, a cidade de Cascavel, tivemos a 38ª edição da Cascavel de Ouro, corrida que começou a ser disputada nas ruas da cidade nos anos 60 e que depois se mudou para o autódromo que leva o nome de seu criador, Zilmar Beux, que tem na organização o meu camarada e melhor narrador de automobilismo do país, o Sinestro, que (será que vai) se enfiar em um macacão pra participar (disputar era abusar do português) da corrida? Minha foto já cabe aqui do lado então vamos falar das corridas.

 

Cascavel de Ouro

A corrida começou com o Sinestro pilotando a cabine de transmissão tendo a seu lado o Barbapapa nos comentários, fazendo uma falta danada na transmissão do Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4 em Tarumã. A pole position ficou com a dupla Xande Bastos/Nilton Rossoni e ao seu lado a forte dupla com Gustavo Magnabosco e Juninho Berlanda pra puxarem o grid com 40 carros. Largada parada, todo mundo pronto e quando o diretor de prova deu a largada. O regulamento determinava que todos os carros seriam 1.6 litros, tração dianteira e de modelos com carrocerias descontinuadas dos seus fabricantes. No grid tinham os pilotos da classe PRO, Super e Master.

 

 

Xande Bastos largou bem e manteve a ponta, seguido de Gustavo Magnabosco. Thiago Klein era o 3°. Os dois não demoraram a abrir vantagem sobre o pelotão e fizeram uma disputa espetacular até a primeira bandeira amarela quando o Massaranduba botou pra fora o Safety Car, pilotado pelo meu camarada Marcelo Torrado pra retirada do carro de Bernardo Cardoso que estava na grama na saída do Bacião. Quase todo mundo veio para os boxes e aproveitou para fazer uma das 4 paradas obrigatórias que devem ter 4 minutos de duração. Na relargada, com o carro da dupla de feras do Marcas Brasil Racing foi pra cima Gustavo Magnabosco tomou a ponta. Menos de 10 minutos de ação e tivemos outra entrada do Safety Car para a retirada do carro de Marcelo Beux.

 

 

Deram uma inspecionada na pista, tivemos outras entradas de boxes, algumas não programadas, e nela os líderes vieram para os boxes e as estratégias ficaram totalmente misturadas. Na relargada Felipe Gama era o líder, Rafael Columbari o 2° e Vitor Genz o 3°. Lucas Boderman levou um ‘totó’, deu uma escapada na reta e por pouco não bateu no muro externo, mas levou uma das placas de publicidade e ficou preso por lá. O Massaranduba botou pra fora o Safety Car pela terceira vez. Nova relargada e Marlon Bastos fez uma ultrapassagem sensacional no ‘S’ em subida sobre Felipe gama pra tomar a ponta. Na briga real, Gustavo Magnabosco passou William Cesarotto. Rodrigo Brunora bateu porta com Alexandre Frankenberger e na sequência tomou um toque de Léo Martins e por pouco não escalou o muro interno do Bacião. Nova entrada do Safety Car!

 

 

Quando tivemos a relargada já estávamos na 2ª hora de prova. Marcelo Pirillo era o líder, mas foi passear na grama no ‘S’. Hikari Ueda ficou parado em local perigoso e no meio da pista na saída do Bacião. O Massaranduba e o Torrado estavam tendo trabalho. Mais uma entrada do Safety Car. Vitor Genz assumiu a ponta antes da bandeira amarela. Relargada com 1 hora e 20 minutos de corrida e tivemos uma panca generalizada no ‘S’ do Saul. Rafael Barranco escapou da pista e atrás dele muitos se envolveram e tudo dando aparência de óleo na pista. A corrida acabou pra muita gente. Pai e filho Barranco, Lucas Bordeman, Guilherme Sirtoli e o piloto ‘plim-plim’ que foi pra festa também plimplou na curva. Com tantos carros parados e precisando de resgate, era de se esperar uma bandeira vermelha, mas ela não veio e os carros seguiram naquela “procissão de enterro” por quase meia hora. Na relargada Alexandre Frankenberger era o líder e Mauricio Ambrósio era 2°, os únicos na mesma volta. Gustavo de Lima era o P3 e nas estratégias, Vitor Genz era o 9°, Gustavo Magnabosco era o 10° e Thiago Klein, dos carros que lideraram as primeiras voltas da corrida, era o 11°.

 

 

Entramos na última hora de corrida com o carro de Guto Baldo e Gastão Weigert. O pole, Niltinho Rossoni era o 4° colocado e tinha 1 volta e meia de desvantagem para o líder. Leandro de Lima perdeu a roda dianteira esquerda faltando 51 minutos de prova e ficando parados na entrada da antiga reta dos boxes obrigou o Massaranduba a botar o Safety Car pra fora e com todos os pilotos podendo ir para os boxes e todo mundo foi para os boxes. Chegou uma gora em que não tinha carro nenhum na pista. O líder chegou rebocado aos boxes e Felipe Tozzo Filho assumiu o carro. Maurício Ambrósio era o líder da corrida. Juninho Berlanda era o 2° e Odair dos Santos o 3°, mas tinham praticamente 1 volta de desvantagem para o líder.

 

 

A relargada foi dada com 37 minutos para o final da corrida e Juninho Berlanda, Thiago Klein e Xande Bastos, P2, P3 e P4 vinham tirando mais de 1s por volta para o líder e a grande questão era se todos tinham feito as 4 paradas obrigatórias de 4 minutos. Xande Bastos chegou e tomou a P3 de Thiago Klein enquanto Juninho Berlanda chegou em Maurício Ambrósio, passou, assumiu a liderança e abriu, mas Xande Bastos também passou ganhou a P2 e começou a tirar a diferença para o líder e faltando 17 minutos a diferença entre eles era de 5,5s e Xande Bastos vinha voando. Chegando a virar na casa de 1m17s com 15 minutos para o final a diferença era 3,9s.

 

 

Alê Xavier e Leandro Guerra categoria Super, faltando 10 minutos para o Fim, na P9 geral, Alê Xavier estourou o motor abandonou a corrida. Com isso a classe Super ficou na mão para Maurício Ambrósio. Xande Bastos continuava se aproximando e a 7 minutos do final a diferença era de 1,7s. Os retardatários estavam complicando a vida dos líderes e com 5 minutos para o fim eles tinham pista limpa, era disputa direta depois de quase 3 horas de corrida.

 

 

O ritmo dos dois era espetacular. Na penúltima volta Xande Bastos chegou a por de lado na curva 6, mas Juninho Berlanda foi parachoque largo e segurou a ponta até o fim. O Sinestro estava completamente rouco. O terceiro lugar ficou com Thiago Klein. Na classe Super a vitória foi de Maurício Ambrósio. E pra quem quisesse mais, no domingo pela manhã tinha a Cascavel de Prata.

 

 

Não dava pra fazer a resenha da corrida (a Chica da Silva, a Rainha da Bahia, me mata), mas comento que antes da prova em si, teve a corrida da Gold Classic, categoria que é promovida pelo meu camarada, o Sinestro, que também fez a narração da corrida. Na Cascavel de Prata, a vitória foi também da dupla Gustavo Magnabosco e Juninho Berlanda. Se na Cascavel de Ouro Juninho Berlanda cruzou a linha de chegada, na Cascavel de Prata foi Gustavo Magnabosco quem fez o último stint pra receber a bandeirada.

 

 

Mas o grande “momento” da corrida foi o piloto Stive Tokarski (não era a Paquita do Skate que corre na escolinha da Porsche Gourmet) se perder no bacião, escalar o barranco, voar sobre a mureta de saída dos boxes, numa “manobra de competição de skate street”, e ainda completou a volta, entrou nos boxes... e depois dos reparos, ele e seu companheiro, Rafael de Paula, voltaram pra corrida!

 

Fórmula Truck

A corrida em Tarumã, um autódromo mais curto, fez a categoria voltar ao esquema de separar as classes Injeção Eletrônica e Bomba Injetora. Tinham 36 caminhões inscritos – 23 Injeção Eletrônica e 13 Bomba Injetora. Desta vez foram inteligentes e colocaram os Injeção Eletrônica para correrem primeiro, com transmissão pela Rede TV além do youtube. A Pole foi de Joãozinho Santa Helena e ao seu lado estava o inoxidável Pedro Muffato para puxarem o grid com 23 caminhões da classe Injeção Eletrônica. A narração foi do Zé Trovão e os comentários do Cascabulho.

 

 

Volta de apresentação, todos dois a dois – menos o último – e quando chegaram na reta o Putanesca, diretor de provas, deu a largada. Subiu o fumacê e Joãozinho Santa Helena pulou na frente, mas seu Pedro cochilou e perdeu a P2 para Rafael Fleck. Robson Portaluppi foi tocado por Douglas Torres, rodou e bateu na curva do laço, mas conseguiu voltar pra pista... com o caminhão todo torto. Nilton Jacobsen estourou o radar e tomou um ‘Drive-Thru’ sem direito a polenta frita. Dario Amaral também furou o radar e e tomou um ‘Drive-Thru’ sem direito a polenta frita. Nilton Amaral e o Valdinei Baté rodaram na curva do laço e o Putanesca botou pra fora o Safety Truck. A curva foi lavada de fluido hidráulico e o pessoal do resgate foi já dar um jeito na situação. Na relargada, o pessoal da frente manteve as posições, mas do meio pra trás o enrosco foi bom. Rafael Fleck partiu pra cima de Joãozinho Santa Helena enquanto Pedro Muffato tomava aperto de Tulio Bendo. Everton Fontanella ganhou a P5, mas furou o radar e levou um ‘drive-thru’ sem direito a cuia de chimarrão. Os 4 primeiros formaram um pelotão compacto e com boa vantagem para Alex Peixeiro. Muita gente furando o radar no meio do pelotão e a briga pela liderança foi ficando cada vez mais feroz. Rafael Fleck tentou um ataque e quase perdeu a P2 para Pedro Muffato. Tulio Bendo estava colado neles e Muffato duas voltas depois, surpreendeu Rafael Fleck e tomou a P2 duas voltas depois assumiu a P1 e abriu. Alex Peixeiro chegou pra briga. Rafael Fleck assumiu a P2. Joãozinho Santa Helena estava perdendo rendimento e Tulio Bendo foi pra P3. Alex Peixeiro também passou na sequência. Pedro Muffato sumiu na ponta enquanto Rafael Fleck segurava o pelotão que ia até o 4° atrás dele. Joãozinho Santa Helena foi chamado para os boxes por excesso de fumaça. Tulio Bendo fez uma passadaça por fora na curva 9 e assumiu a P2 a 5 minutos do final. Bendo passou e abriu pra tentar buscar Pedro Muffato, que tinha 5,7s de vantagem. Alex Peixeiro apertava Rafael Fleck e Tulio Bendo estava tentando de tudo. Na penúltima volta Alex Peixeiro finalmente ganhou a P3. Edivan Monteiro ia chegando pra atacar a P4 enquanto Pedro Muffato foi para uma vitória consagradora. Tulio Bendo foi o 2° e Alex Peixeiro o 3°. Rafael Fleck conseguiu segurar a P4.

 

 

Em seguida veio a corrida da classe Bomba Injetora, que teve um grid com 13 caminhões e tendo Douglas Collet na Pole Position com Duda Conci para puxar o grid. Quando chegaram na reta o Putanesca, diretor de provas, deu a largada. Subiu o fumacê! Douglas Collet defendeu a melhor linha e garantiu a liderança, com Duda Conci em 2° e Fabricio Rossato em 3°. No meio do pelotão teve uma panca feia que envolveu o líder da classe, Geovane Tavares. O Putanesca botou pra fora o Safety Truck. Na relargada, 10 minutos depois, Duda Conci tomou a ponta e Caio Collet vinha babando pra recuperar a posição. Marcio Rampon, que mandou Fabricio Rossato pra P4, era o 3°. Tudo virou ao avesso quando os 3 primeiros foram punidos com excesso de fumaça. A liderança caiu na boleia de Fabricio Rossato. Douglas Collet voltou na P6 e Duda Conci na P7 enquanto Marcio Rampon não havia parado. Na volta seguinte Fabricio Rossato também foi punido e a liderança passou para Gabriel Sacomanno, que disputava posição com Thiago Bellaver. Marcio Rampon e Fabricio Rossato saíram dos boxes brigando por posição com Douglas Collet, que assumia a P3. A disputa pela liderança era feroz. Douglas Collet estava a 12s com 20 minutos para o final da corrida, mas vinha virando quase 3s mais rápido por volta. Gabriel Sacomanno perdeu-se sozinho na curva do Tala Larga e entregou a liderança para Thiago Bellaver, que escapou na curva 9. Isso só ajudou Douglas Collet, que colou nos líderes. Gabriel Sacomanno não resistiu na curva 2 e na curva do Laço Collet voltou pra ponta. Voltou e abriu enquanto Duda Conci vinha chegando na briga pelo top 3... e não precisou brigar muito, com Thiago Bellaver sendo chamado aos boxes por excesso de fumaça. Duda Conci finalmente chegou em Gabriel Sacomanno. Douglas Collet tomou a segunda chamada por excesso de fumaça e com isso levou bandeira preta. Duda Conci passou por Gabriel Sacomanno, que perdeu rendimento e também foi superado por Marcio Rampon com 6 minutos de corrida a disputarem. Fabricio Rossato também tomou bandeira preta e no final sobreviveram Duda Conci para vencer, Marcio Rampon para ser o 2° e Thiago Bellaver foi o 3°.

 

Na corrida da Copa Speedmax, fornecedora de pneus da categoria, com quem ficou pra trás da P6 nas duas categorias, a vitória foi de Joãozinho Santa Helena, seguido de Marcio Limestone e Ricardo Ançay.

 

Brasileiro de Turismo 1.4

Neste final de semana de automobilismo Raiz na República Sebastianista de Banânia (agradecimentos ao meu camarada e colunista aqui do site, Alexandre Gargamel) decidi dar uma prestigiada pra outro camarada, o dono do Portal HighSpeed, Pedro Malazartes. Mas ao invés de termos a narração do Urso do Cabelo Duro e os comentários do Pinóquio, do Delfin Neto, da Juma Marruá ou do Bin Laden, como foi no evento da Fórmula Truck, o narrador era o Zé trovão e os comentários ficaram com um tal Erlon Radell (nunca tinha ouvido falar).

 

 

A largada da corrida 1 atrasou devido a um acidente no treino da Fórmula Truck. Tivemos 31 carros inscritos, com a etapa do campeonato gaúcho acontecendo em paralelo, sendo 16 carros na classe A e 15 na classe B. Thiago Messias era o pole e Choka Sirtuli estava ao seu lado para puxarem o grid. Feita a volta de apresentação. Todo mundo no grid, largada parada e o diretor de provas, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) deu a largada e Thiago Messias manteve a ponta. Choka Sirtuli era o 2° e o 3° era Wanderson Freitas. Wilton Pena largou mal e perdeu muitas posições. Paulo Flores na P4 era o líder da classe B. Narciso Berta apareceu batido na reta dos boxes e o PIROCA, o diretor de prova, botou pra fora o Safety Car. Removido o carro acidentado, 2 voltas de procissão e tivemos a relargada. O motor de Gui Pozzi estourou na relargada e espalhou o pelotão pela meiuca. Os 3 primeiros abriram enquanto Paulo Flores foi arrancado pelo talo da P4, que agora era de Diego Mariante, mas ele continuava líder da classe B, mas quando espalhou na curva do laço perdeu a liderança pra Ademar ‘Toco’. Wanderson Freitas apertava o Choka e pela P4 a briga era feroz entre Diego Mariante e Bruno Fernandes. Thiago Messias foi abrindo na frente e o Choka segurou o ritmo pra juntar Diego Mariante e Bruno Fernandes num pelotão só. Pela classe B o ‘Toco’ levou um toco e Paulo Flores recuperou a liderança. Diego Mariante tentou passar Wanderson Freitas e acabou perdendo a P4 pra Bruno Fernandes. A penúltima volta foi espetacular e a briga pela P3 começou enrocada e Diego Mariante saiu da P5 pra P3, com Wanderson Freitas despencando da P3 pra P5 e Bruno Fernandes ficando na P4. Vitória de Thiago Messias, com Choka Sirtuli em 2° e Diego Mariante na P3. Na classe B, vitória de Paulo Flores.

 

 

Depois daquele carreteiro caprichado no almoço os pilotos que sobreviveram a corrida 1 e acordaram da ‘siesta’, alinharam para o grid da corrida 2 com a inversão do grid e a pole position de Paulo Flores e ao seu lado estava Thiago Takagi para puxarem os sobreviventes da corrida 1. Volta de apresentação feita, todo mundo no grid, largada parada e o diretor de provas, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) deu a largada. Paulo Flores largou bem, sem se despetalar manteve a liderança, seguido de Thiago Takagi e Wanderson Freitas. A briga pela P2 tinha Thiago Takagi, Wanderson Freitas e Bruno Fernandes e com isso Paulo Flores tinha meio respiro. Abrindo a 3ª volta o motor de Wanderson Freitas explodiu na entrada da curva 1, mas o piloto conseguiu controlar o carro e tira-lo da pista. O PIROCA imediatamente botou pra fora o Safety Car. A parte interna da curva ficou lavada de óleo e a galera do resgate e limpeza ia ter trabalho. Na relargada a galera jogou os carros na serragem sobre o asfalto. Na curva do laço Bruno Fernandes tomou a P2 de Thiago Takagi e foi pra cima do líder da corrida que era também o líder da classe B. Thiago Messias que venceu a corrida 1 colou em Thiago Takagi. Bruno Fernandes colou em Paulo Flores a 3 minutos do fim e na última volta Thiago Missias tomou a P3 com um mergulho sensacional na entrada da curva 1, mas entregou a posição de volta na curva do tala larga. Vitória de Paulo Flores, na geral e classe B, P2 para Bruno Fernandes e Thiago Takagi completando o pódio.

 

 

No domingo pela manhã tivemos a corrida 3 e com a inversão do grid em relação a corrida e a pole position ficou com o Ademar ‘Toco’ e ao seu lado estava Diego Mariante para puxarem o grid com os sobreviventes do sábado. Volta de apresentação feita, todo mundo no grid, largada parada e o diretor de provas, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) deu a largada. Ademar ‘Toco’ não deu moleza pra galera, mas Diego Mariante vacilou e perdeu a P2 pra Thiago Messias. Os 3 primeiros abriram de Choka Sirtuli, Juca Bassani e todo segundo pelotão. Na segunda volta Rogério Cruzeiro escapou entre as curvas 1 e 2, bateu forte e espalhou pneus pra todo lado. O PIROCA botou pra fora o Safety Car, mesmo com o piloto conseguindo levar o carro todo desbeiçado para os boxes. Lembrando que o ‘Toco’ era o líder da classe B. Na relargada, Thiago Messias por pouco não tomou a liderança, mas acabou levando um toco do ‘Toco’. Diego Mariante era o P3 e no meio do pelotão retrovisor era luxo, com o pessoal batendo portas. Thiago Messias insistiu e tomou a ponta. Os 3 primeiros fugiram na frente e a briga pela P4 tinha 5 brigando e Choka Sirtuli segurando a posição do jeito que dava. Paulo Flores abandonou. Wilton Pena finalmente conseguiu tomar a P4, mas a briga não tinha terminado. O carro de Denilson Andrade estourou o motor e lavou a curva 1 com óleo a curva 1 e o PIROCA botou pra fora o Safety Car. Foi muito óleo e o trabalho demorou e na relargada pra uma volta de tudo ou nada. As primeira posições foram mantidas e Thiago Messias segurou a ponta e a vitória, seguido de Ademar ‘Toco’, vencedor da classe B em 2° e Diego Mariante na P3. Wilton Pena com a P4 colocou a mão no título.

 

 

Antes da galera ir para aquela costela de chão com aquele vinagrete top, tivemos a corrida 4 antes das corridas da Fórmula Truck. Na inversão do grid em relação à corrida 3, a pole position era de Wanderson Freitas e ao seu lado largava Juca Bassani, tio da Moleca Sensação, pra puxarem o grid com os sobreviventes do final de semana. Volta de apresentação feita, todo mundo no grid, largada parada e o diretor de provas, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) deu a largada. Wanderson Freitas tomou pressão de Juca Bassani por fora e de R. Moreno colado no seu parachoque. O pole segurou a ponta e deixou a encrenca para Juca Bassani e R. Moreno, que se esfregaram até a curva do laço, onde espalharam e abriram espaço para o mergulho de Choka Sirtuli, mas a única mudança depois da curva do Tala Larga foi R. Moreno assumir a P2, deixando Juca Bassani na P3, Chock Sirtuli na P4 e Wilton Pena já era o 5°. Quem se deu bem foi Wanderson Freitas que abriu na ponta. Na reta dos boxes Choka Sirtuli foi engolido pelo pelotão e Wilton Pena tomou a P4, que virou P3 com R. Moreno ficando parado na curva do Laço, deixando a P2 pra Juca Bassani. Paulo Cocco atravessou na curva 1 e acertou Thiago Takagi. Ademar ‘Toco’ vinha na P4 e liderando a classe B. Os 3 primeiros abriram vantagem para Ademar ‘Toco’, segurando Diego Mariante. Juca Bassani vinha pressionando e Wanderson Freitas perdeu rendimento, foi perdendo posições e Juca Bassani assumiu a ponta, com Wilton Pena na P2 e Ademar ‘Toco’ na P3, mas ameaçado por Diego Mariante e Choka Sirtuli. Wanderson Freitas foi para os boxes. Paulo Flores bateu forte na curva do Laço e o PIROCA botou pra fora o Safety Car. Deu tempo para relargada e Juca Bassani manteve a ponta. Quem foi superado foi Ademar ‘Toco’, mas era o 5° e ainda liderava na classe B, mas Cleyton Bus na P7 garantia o título da classe. Wilton Pena, garantindo o título com a P2 não estava satisfeito, queria a vitória, tentou tudo, mas Juca Bassani segurou a vitória. Wilton Pena ficou em 2° (tricampeão) e Diego Mariante foi o 3°. Na classe B, vitória de Ademar ‘Toco’ e título com Cleyton Bus.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Zé Trovão inventou a “classe C” na narração da Turismo Nacional 1.4. Caiu de paraquedas na narração e o paraquedas não abriu! Não sabia o nome dos pilotos, não conhece o modelo dos carros e foi sendo salvo pelo comentarista. O Sabonete se enrola, mas ao menos sabe o nome dos pilotos da categoria e os carros na pista.

- Cascavel de Prata, narrador (Deivid Souza) não sabia que estava no ar e mandou um “aí Ferveu” (o pretérito perfeito não era bem esse...). Minha gargalhada ecoou pela cidade.

 

- A verdadeira categoria de corrida de caminhões, a Fórmula Truck, como eu esperava, levou mais público ao autódromo do que a usurpadora. As imagens não mentem, com as arquibancadas lotadas na reta dos boxes e na curva do Tala Larga contrastam com a arquibancada parcialmente vazia no evento ocorrido um mês atrás. Contra imagens não existem argumentos.

- Eu leio as colunas dos meus camaradas aqui do site e sou fã de todos (o Gargamel, o Taz, o Ora Pois, o Cauã Genérico, o Conde Drácula, a Chica e o Falcon). Este último passa o final de semana vendo corridas para entregar na madrugada de domingo para segunda-feira – eu tenho 24 horas a mais – sua coluna sobre a molecada brasileira que corre pelo mundo. Nesta semana ele publicou sobre a vitória do filho do Emerson Fittipaldi, o Emmo Jr., na Eurocup-3, “segunda divisão” da Fórmula 3 europeia (a FRECA é a 1ª e a Eurofórmula com seu grid ridículo de 6 ou 7 carros a 3ª). Meu moleque deu o alerta e eu fui ver. Nenhum site da chamada “imprensa profissional” deu sequer uma linha sobre a vitória do herdeiro do Fittipaldi, que foi P2 na outra corrida do final de semana (mas quando o caçula Barrichello – que “não se criou” em categoria nenhuma de monopostos – ganhou uma corrida de grid invertido contra outros 5 carros no grid da Eurofórmula, todos celebraram o feito. Ridículo!).

 

Daquele pessoal do grande pataquada, aquele site que “mata piloto vivo” e no dia seguinte vêem o cara sair do hospital de mãos dadas com as filhinhas, eu não esperaria nada mais podre. Até do encerramento da F4 espanhola, que correu em Barcelona neste mesmo final de semana, falaram. A mesma falta de profissionalismo eu vi num outro que pede dinheiro aos leitores “para sustentarem sua mania”, um outro que é sucursal de um grande conglomerado mundial e usa o mesmo nome no Brasil, outro que usa nome em inglês mas tem a alma Tapuia... Todos cheios de patrocinadores, mas que não fazem seu trabalho como nós fazemos, sem ficarmos passando pires na web pra fazer nosso trabalho. Parabéns a estes “proficionais” de imprensa.

- Chica, não adianta chorar.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.


Last Updated ( Tuesday, 12 November 2024 15:58 )