E aê Galera... agora é comigo!
O final de semana foi de corrida de promotor valente. A Associação Brasileira dos Pilotos de Endurance, que faz o campeonato brasileiro com metade do grid composto por protótipos feitos no Brasil é um exemplo de dedicação da galera em torno do Henrique Assumpção. Goiânia foi palco do encerramento da temporada. Já a capital nacional do automobilismo, Cascavel, a verdadeira categoria brasileira das corridas de caminhões, a Fórmula Truck, cada vez mais forte, mais autêntica e mais popular, agora sob a gestão de Gilberto Hidalgo, fez a última etapa do ano no Paraná. Como tem F1 esta semana e certamente muitas pílulas, vou tentar ajudar a minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, a não enfartar com mais uma coluna monstro. A foto do Ogro já cabe aqui do lado então vamos às corridas. Brasileiro de Endurance O Campeonato Brasileiro de Endurance voltou mais uma vez à Goiânia para a última etapa do ano, com uma corrida de 4 horas. Nos treinos, sob chuva, Vicente Orige mostrou sua habilidade para garantir a pole position entre os protótipos. Na GT3 quem mostrou a melhor tocada foi Julio Campos e na GT4 Pietro Rimbano foi o cara. O treino foi marcado também pelo fogo que destruiu o P1 de Gustavo Martins e Vitor Genz, que estava no carro e sofreu queimaduras, sendo levado para o hospital. A etapa tinha, com a saída do carro #28, 9 carros na P1, 2 carros na P2 (que são de fabricação nacional, não tem abertura de asa e 150cv a menos de potência em relação aos P1 e não podem ter pilotos platina no time), classe que deve voltar com força em 2025, 5 GT3 e 4 GT4. No sábado, depois das corridas da TV, fui para o youtube para assistir com calma a corrida com a narração do ótimo Alexi Lalas e ter que aturar as entradas sem tomada de curva do dublê de comentarista pária. Na pista, reportagens da repórter Caramelo. Para a corrida a pista estava seca, mas o céu estava nublado e a vinda de chuva ao longo das 4 horas era uma possibilidade a ser considerada. Ao lado de Sarin Carlesso na primeira fila estava Marcelo Vianna para puxarem o grid com 21 carros. Depois da volta de apresentação os pilotos vieram lado a lado todos certinhos e o diretor de prova que deveria estar na F1, ele, o PIROCA, deu a largada. Sarin Carlesso não deu chances pra ninguém e deixou o grid pra trás. Marcelo Vianna manteve a P2 e Gaetano Di Mauro voou sobre o grid, tomando a P3 na curva 4 e no meio da volta ganhou a P2, trazendo com ele Emilio Padron para a P3. Sarin Carlesso abriu 5s na primeira volta. Na GT3 o líder era Max Wilson e Jacques Quartiero era o líder da GT4. Gaetano Di Mauro vinha buscando tirar a diferença para o líder. O Sigma P2 de Jindra Kraucher parou na grama e o PIROCA botou pra fora o Safety Car. O resgate retirou o carro e levou-o para os boxes. Os retardatários tiraram o atraso e a relargada veio no minuto 26 e Gaetano Di Mauro comeu mosca, sendo superado por Emílio Padron e Pedro Queirolo, caindo para 4°. Sarin Carlesso largou novamente como um Dragster. No fundo do pelotão Fernando Gorayeb rodou sozinho e quase pegou o Porsche de Marcel Visconde. Emílio Padron e Pedro Queirolo vinham tirando a diferença para Sarin Carlesso, mas tentando passar Fernando Gorayeb, Emílio Padron tomou uma fechada do GT4 e acabou rodando e caindo para P5. Felizmente sem toque. Com 35 minutos de corrida os boxes foram abertos e assim ficariam até faltarem 15 minutos para o final da corrida. Sendo a corrida de 4 horas, obrigatoriamente teríamos 3 “paradas de 5 minutos” para troca de pilotos, com a possibilidade das paradas “splash” de 1m40s. Os primeiros a entrar foi o time do Porsche 718 #718 a entrar para os boxes. Gaetano Di Mauro passou Pedro Queirolo e voltou para a P2 e os tempos de volta subiram. Emílio Padron também foi para os boxes, sendo substituído por Henrique Assumpção. Com a proximidade da primeira hora de corrida os pilotos começaram a entrar nos boxes e as estratégias foram se misturando. Sarin Carlesso entrou com 56 minutos de corrida. Depois veio Gaetano Di Mauro e na volta seguinte Pedro Queirolo. Depois das paradas longas de todos a liderança geral e da P1 continuava com Sarin Carlesso que ficou no carro. Guilherme Bottura era o 2° e Cole Loftsgard na P3. Marcos Gomes Negrão chegou em David Muffato e passou, tomando a 4ª posição o que dava a dupla o título independente de quem vencesse. Estranhamente, por questão de regulamento, para serem os campeões dos protótipos ele teriam que chegar em 2°. Sarin Carlesso vinha voando e abriu 30s de vantagem para Guilherme Bottura. Durante a transmissão Alex Lalas e o dublê de comentarista anunciaram que a primeira corrida do ano será na mais nova pista de track day do país, o Raceville, um parque de diversão pra pobrinhos que tem uma reta ridícula de 500 metros. Voltando pra corrida, a liderança da GT3 era de Mauricio Billi, que substituiu Max Wilson (vulgo Goleiro de Pebolim) e na GT4 o líder era Alan Hellmeister. A corrida estava morna, sem incidentes e entradas do Safety Car, mas Guilherme Bottura não conseguia andar na tocada de Gaetano Di Mauro e foi superado por Cole Loftsgard e na sequência de por Marcos Gomes, que vinha chegando no piloto americano do time de Fernando Poeta e Claudio Ricci. Marcos Gomes era o piloto mais rápido na pista e vinha tirando a diferença para Cole Loftsgard. Alguns pingos caíram no pitlane, mas chover – o que daria uma bagunçada na corrida – de verdade, nada. O Sigma do presidente fez sua segunda parada e Fernando Ohashi assumiu o volante, dando início à segunda rodada de paradas longas. O Sigma de Christian Rocha apagou no miolo, mas o piloto conseguiu reinicializar o carro e evitou uma entrada do Safety Car. Marcos Gomes teve um pneu furado a 10 minutos da metade da corrida e na sequência o 2° colocado, Cole Loftsgard também teve um pneu furado (o pneu explodiu, na verdade) no meio da reta dos boxes, deixando muitos detritos na reta. O Diretor de prova, o PIROCA, botou pra fora o Safety Car. O Sigma teve a suspensão quebrada e foi puxado (puxado de verdade, não o do Dr. Smith) e levado de volta aos boxes. Todo mundo aproveitou o Safety Car para fazer sua segunda parada longa. A relargada veio pouco depois da metade da prova e a dupla Marcos Gomes – que ficou no carro – com Marcos Gomes voltou na 2ª posição. Pedro Burger assumiu o Ligier #117. Na liderança estava Vicente Orige. Marco Billi era o líder da GT3 e Jacques Quartiero liderava a GT4. Apenas 5 carros estavam na volta do líder... e nada de chuva! Vidente Orige largou “à Dragster”, deixando o pelotão pra trás e no meio do pelotão a briga pela liderança da GT3 teve Ricardo Maurício indo pra cima de Marco Billi e ganhando a posição no miolo do circuito, abriu uma pequena diferença, mas trouxe com ele a Mercedes de Rafael Suzuki que brigava pelo campeonato com o Porsche. Julio Campos acelerou demais no pitlane e tomou um ‘Drive-Thru’ sem direito a pamonha. A corrida deu uma agitada e Marcos Gomes vinha sob ataque de Lucas Foresti e não conseguiu chegar a outra Ligier. Pedro Queirolo veio chegando em Marcos Gomes que precisava segurar ao menos 4ª posição para serem campeões gerais. Depois que o pelotão espalhou um pouco Lucas Foresti vinha acelerando e vinha tirando a diferença para Sarin Carlesso, o mesmo acontecendo com Rafael Suzuki chegando em Ricardo Maurício. A briga estava garantida quando o Sigma de Sérgio Jimenez apareceu em chamas pouco antes do ‘S’. O piloto saiu rápido e o PIROCA também foi rápido ao botar pra fora o Safety Car. O fogo foi extinto com o uso de espuma (e não com pó químico como o dublê de comentarista Pária falou – agradecimentos ao meu camarada, o Capitão, que sabe tudo sobre tudo). A pista ficou bem suja com a espuma e o combustível. A bandeira amarela ia ser longa e com isso foi todo mundo para os boxes fazer a terceira “parada de 5 minutos”. Quando relargaram restavam 1 hora e 20 minutos de corrida e que estava na frente era Pedro Burger. Ricardo Maurício não entrou para os Boxes, Rafael Suzuki entrou. Xandinho Negrão veio pra pista, passou Pedro Burger tirando uma volta de atraso. Pedro Burger segurava David Muffato Lucas Foresti que também tiravam uma volta de atraso. Em seguida foi Vicente Orige que tirou o atraso. Quem parou ia ter que fazer uma parada “splash” para completar o tanque, sem apostar na loteria do Safety Car. Pedro Burger continuava na pista e era o líder da P1. Ricardo Maurício era o líder da GT3 e Jacques Quartiero parou nos boxes em bandeira verde para entregar o carro para Alan Hellmeister fazer a última hora. Entramos na última hora de prova e quem não entrou nos boxes na bandeira amarela do incêndio do Sigma (aí o câmera resolve mostrar uma pintura do Presuntinho, que nunca pôs os pés no autódromo goiano, mas que leva seu nome). Pedro Burger tinha que parar e fazer uma “parada de 5 minutos”. Vicente Orige, Xandinho Negrão e David Muffato tinham que fazer uma parada “splash”, de 1m40s com Lucas Foresti chegando neles. Os GT4 de Alan Hellmeister e Pietro Rimbano brigavam pela liderança. Pedro Burger parou para troca de pilotos e Gaetano Di Mauro assumir o último stint. Com isso Vicente Orige assumiu a ponta, com David Muffato na P2, passando Xandinho Negrão. Lucas Foersti voava na P4... mas David Muffato deu uma escapada e caiu pra P4. Lucas Foresti colou em Xandinho Negrão, forçou e ganhou a P2. Werner Nugebauer vinha piscando faróis para tirar a volta de atraso, mas entraram para fazer uma parada “splash”. A 40 minutos Ricardo Maurício entrou para a “parada de 5 minutos” e com isso Rafael Suzuki assumiu a ponta da GT3. David Muffato fez sua “Splash” a 35 minutos do final e Xandinho Negrão entrou na volta seguinte e em seguida entrou Lucas Foresti. André Moraes Jr. quase acabou com a corrida de Ricardo Maurício. Depois das paradas “Splash” Xandinho Negrão era o P2, David Muffato o P3 e Lucas Foresti o P4 (ficou no box mais tempo do que o mínimo). Pietro Rimbano brigou, brigou e conseguiu passar Alan Hellmeister, que já era campeão desde a etapa passada. Faltando 25 minutos para o fim a disputa pela 2ª posição da P1 era intensa, mas David Muffato ficou lento e foi para os boxes enquanto Lucas Foresti colou em Xandinho Negrão, passou e abriu. Na GT3, Rafael Suzuki tentou se segurar, mas parou para um “Splash” faltando 21 minutos para o fim. Ricardo Maurício precisava vencer para tirar o título de Rafael Suzuki e Ricardo Baptista, mas Suzuki saiu dos boxes com uma excelente vantagem. Vicente Orige recebeu a bandeira quadriculada coroando uma etapa dominadora. Nos minutos finais, na penúltima volta, o Ligier de Lucas Foersti perdeu rendimento e Xandinho negrão se aproximou e passou, recuperando a P2 que dava para a dupla o título Geral e de protótipos. Xandinho Negrão confirmou o 2° lugar e Lucas Foresti amargou a P3. Rafael Suzuki garantiu o título da da GT3 e Pietro Rimbano foi o vencedor na GT4. Uma grande corrida que a chuva não atrapalhou. Fórmula Truck A verdadeira categoria de corridas de caminhões do Brasil, a Fórmula Truck fez a sua última etapa da temporada 2024 na capital nacional da velocidade, Cascavel, no Paraná. As corridas foram transmitidas na íntegra pelo youtube e em uma boa parte pela Rede TV. A narração ficou com o Zé Trovão e os comentários com o Cascabulho. Diferente do que foi feito em Tarumã, a primeira corrida foi a dos caminhões equipados com Bomba Injetora, com a TV deixando de mostrar a corrida com maior grid e mais disputada. A pole position foi de Douglas Collet, tendo ao seu lado Marcio Rampon para puxarem o grid com apenas 10 caminhões. Tiago Bellaver não largou e foi comentar a corrida na cabine de transmissão. O campeonato da categoria. Douglas Collet precisava vencer e marcar a melhor volta da corrida para ser campeão. Após a volta de apresentação os caminhões entraram pela reta. O diretor de prova, o Putanesca, deu a largada e subiu o Fumacê. Duda Conci tentou se espremer entre Douglas Collet e o muro, mas não conseguiu tomar a ponta, ficando em 2°, mas na tomada do ‘S’ Marcio Rampon recuperou a P2. Geovane Tavares parou depois do Bacião mas não teve bandeira amarela. Duda Conci estava fazendo da grama pista. Marcio Rampon foi pra cima de Douglas Collet e os dois abriram muito em duas voltas para Duda Conci enquanto a briga pela P4 era feroz. Thiago Manica queimou o radar na volta 3 e ganhou um ‘Drive-Thru’ sem direito a batatinha. Douglas Collet não tinha sossego na frente com Marcio Rampon na pressão. Não satisfeito com a falta das batatinhas Thiago Manica estourou a velocidade no pitmane e tomou outro ‘Drive-Thru’, agora sem Milkshake. Cristiano Branco ficou parado na área interna da saída do Bacião. Com 7 minutos de corrida a volta mais rápida era de Marcio Rampon. Duda Conci, o P3, estava mais de 17s atrás. Gustavo Sacomano e Daniel Lovatto foram chamados aos boxes por excesso de fumaça. Douglas Collet foi abrindo vantagem devagar, volta a volta, mas nos 10 minutos finais a situação se inverteu e Marcio Rampon foi chegando e foi para o ataque nas voltas finais. Douglas Collet segurou a vitória de ponta a ponta, mas como Marcio Rampon fez a melhor volta de prova garantiu o título do campeonato interestadual, enquanto Douglas Collet, que venceu a corrida de Rivera, ficou como campeão da cola Mercosul. Em seguida veio a corrida da categoria dos caminhões com Injeção Eletrônica e a pole position era de Rafael Fleck, tendo a seu lado o inoxidável Pedro Muffato. Para puxarem o grid com 25 brutos, totalizando 36 caminhões inscritos na etapa. Depois da volta de apresentação os caminhões estavam desarrumados e precisaram dar mais uma volta e entraram novamente pela reta. O diretor de prova, o Putanesca, deu a largada e subiu o Fumacê. Rafael Fleck largou bem e Pedro Mufatto tomou posição logo atrás. Tulio Bendo veio na P3 no mergulho do Bacião. Joãozinho Santa Helena largou muito bem e subiu pra P5 na saída do Bacião. Os 3 primeiros abriram da briga P4 que tinha Ramires Fontanela, Ricardo Ançay, Joãozinho Santa Helena e Alex Peixeiro na disputa. Pedro Muffato começou a apertar Rafael Fleck, mas o filho do grande campeão, Jorge Fleck reagiu e voltou a abrir uma vantagem pequena, porém segura. Quem fazia uma grande corrida de recuperação era Taio Agostini, que era o P9 em 8 minutos de corrida. Ramires Fontanella foi chamado aos boxes por excesso de fumaça e perdeu a P4. Taio Agostini já era o 6° quando entrou para os boxes por excesso de fumaça. Os créditos sumiram da transmissão e quando voltaram mostrava Joãozinho Santa Helena na P4. Os 3 primeiros continuavam os mesmos. Taio Agostini tomou bandeira preta por nova penalização por fumaça. A corrida estava morna quando Pedro Muffato deu uma escapada de pista e foi dar uma capinada na curva 6. As coisas estavam dominadas quando a 8 minutos do fim tivemos a entrada do Safety Truck na pista por excesso de detritos, um em particular na tomada da curva 6. Com isso o pelotão foi agrupado. Na relargada Tulio Bendo foi pra pressão e Pedro Muffato errou no Bacião, entregando a P2. Com nítidos problemas de freio Pedro Muffato perdeu contato com os dois primeiros, mas segurou a P3. Everton Fontanella errou feio, foi pra grama, cruzou a pista e como Raul Seixas foi de cara contra o guard rail interno entre as curvas 6 e 7. O pessoal lá trás resolveu misturar as tintas com uma panca feia na curva 7 e o Putanesca deu bandeira vermelha a 3 minutos do fim. Rafael Fleck ganha o interestadual e a Copa Mercosul. Tulio Bendo foi o 2° e Pedro Muffato, mesmo com os problemas, foi o 3°. No final tivemos a Copa Speedmax, com os pilotos que ficaram fora do top-6 das duas corridas. O vencedor foi Leo Barramacher, com Bryan Ruanem 2° e Robson Portaluppi em 3°. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Na manhã do sábado o Caprichoso começou “criando” uma homenagem à nossa editora chamando a corrida de “Catarina”, mostrando toda a sua ignorância também na área de humanas, quando o certo é “qatari”. Como burro velho não aprende (ditado popular), duvido que ele aprenda. - Matuzaleme, descongelado da câmara criogênica de formol vizinha a do Roberto Carlos, apareceu com uma cola eletrônica (e certamente com um ponto em cada orelha, do Sabido e do Prosdócimo. - A cena do sábado foi o câmera da Cadeiruda dando um close no Neguim arrumando as bolas e o taco antes de entrar no carro. Segundo o Noia, grande colaborador, não é a primeira vez que o câmera faz isso. Em outra oportunidade o alvo foi o Principezinho. - Se na corrida Sprint a Red Bull esteve mais para vaca malhada com o Fugitivo da FEBEM e o “Slow” Gonzalez passando vergonha, no treino para a corrida do domingo, o tetracampeão calou a boca dos críticos. - Depois da corrida Sprint – noturna – no Qatar, a etapa promete ser “uma nova Barcelona”. As ultrapassagens foram raras. No domingo, ... - O Cara de Lua deu um presente de natal antecipado para o Piaba (ao que tudo indica contrariando a equipe e surpreendendo o colega de equipe. - Mais surpreendente do que isso foi a reação do trio que narrava/comentava a corrida, criticando a atitude do Cara de Lua, delirando dizendo que ele fez o que o Presuntinho fez para o Berger (que foi obrigado por Ron Dennis no rádio), que isso era contra o esporte, que foi uma forma de pagar o favor que o Piaba fez para fez para o Cara de Lua em Interlagos e, fora da transmissão, o Prosdócimo puxou o saco do sogro, defendendo-o após as críticas das redes sociais à postura dele, do Dr. Smith e do Caprichoso. Onde está a direção da Band pra ver que a coisa está feia (o objeto não era bem esse...)? - Só pra variar, Dr. Smith “não pegava” os rádios e distorcia perguntas e respostas na entrevista. - Neste final de semana o Caprichoso “admitiu” que é um irresponsável ao microfone e que não sabe nada sobre Fórmula 1. No seu caso, as aspas não cabem. É pura verdade! Band, troca esse narrador. Coloca o sinistro no lugar dele. - Dr. Smith certamente não sabe o que é corrida de moto e nunca viu a Moto GP. Ele falou várias vezes que “caixa de brita não serve pra moto”. Será que ele já viu alguma corrida da Moto GP em Misano ou em Mugello? Quando ele falou isso mandei um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) que foi ouvido em todo estado. - Depois de tento prejuízo, deram um carro com freio de mão puxado para o Aprendiz de Milongueiro. O que ele não contava era em ser abalroado na primeira curva. - Matuzaleme, em um momento que o ponto eletrônico falhou, mandou a pérola de que a Alpine sempre andou na frente... quando a equipe ficou fora do Q3 praticamente em toda a temporada. Melhor ele ficar cochilando e não falar. - Inventei de assistir as corridas da F2 pra me irritar com o Terrível, que deu aquele puxada de saco falando dos “shows do presuntinho aos domingos” (esse acéfalo esqueceu que o Brasil ganhou 5 campeonatos mundiais antes do falecido?), que falou da velocidade do vento em “milhas por segundo” (é metros por segundo) e inventando regras que nem a FIA conhece. Mas a “pérola” foi o Prosdócimo distorcer o regulamento e querer dar um ponto de melhor volta pro Filé de Borboleta quando outro piloto, fora dos 10 primeiros, tinha virado mais rápido. - Mr. Burns é um cara que sabe muito de regulamento, de parâmetros técnicos dos carros, melhor que o Dr. Smith, que sem a cola fica ainda mais perdido, e que vinha fazendo bons comentários enquanto descongelavam o Matuzaleme, mas não dá pra dizer na transmissão que o pelotão é agrupado quando é acionado o Safety Car Virtual... saiu um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido até em Brasília. - Band, o pré-quarto de hora antes da corrida já não é grande coisa, mas entrar antes da corrida com o Xou de Horrores do Arrelia Jr. e da Piaçava foi muito pior. - Vai “puxar” teu carro (o objeto não era bem esse...), Dr. Smith! - Caprichoso, você não acerta o palpite da pole, o piloto do dia, o nome dos pilotos durante a narração, não acerta tradução... não acerta coisa (o aposto não era bem esse...) nenhuma! - Nesta última sexta-feira a Netflix lançou uma série com “uma versão oficial patrulhada pela família” do Presuntinho. Quando acabar a temporada das corridas no Brasil vou ver o que fizeram e farei aqui na minha coluna as devidas correções no que foi distorcido, mascarado, enfeitado e tudo mais de errado. Aguardem! - Encerro a coluna comentando mais uma morte de piloto de moto em Interlagos. Qualquer crítica feita não trará João Eloi de volta, mas é preciso que os organizadores dos campeonatos de motovelocidade reconheçam que Interlagos não foi feito para o motociclismo. Deviam buscar a pista de track day de Mogi Guaçu, muito mais adequada, com áreas de escape todos os pontos e, sendo mais travada, com velocidades mais baixas. - Chica, não chora. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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