E aê Galera... agora é comigo!
O final de semana reservou para nós o festival de velocidade promovido pela VICAR no Centro de Eventos Aleatórios de Interlagos, onde eventualmente fazem corridas de automóveis. A Stock Car fazia suas duas últimas corridas com os carros sedans da Chevrolet e da Toyota. No próximo ano a categoria vai mudar de nome: será a “Fórmula Camburão”, com os SUVs da Chevrolet, Toyota e Mitsubishi, todos socados no chão como os carros dos moleques da periferia. Quanto a decisão do campeonato, essa vai ficar para depois do domingo, com a situação da punição para as equipes Crown Racing e TMG Racing pela adulteração nos pneus na etapa do Velopark no TJD tendo sido revertida no STJD, este devolveu o caso pra 1ª instância na quarta-feira, dia 11 e o processo vai começar todo novamente. Sem rolo na justiça, a Stock Ex-Light ia decidir o título e ainda haveria uma corrida de endurance da Turismo Nacional Gourmetizada. Stock Car Começamos no sábado com a corrida Sprint. Em protesto contra a decisão da Band de escalar o Caprichoso para fazer a corrida do domingo e não o melhor narrador de automobilismo do Brasil, meu camarada, o Sinestro, decidi prestigiar a celestial e poderosa narração do Filho do Deus do Egito com comentários do Zé Goteira, aparentemente 100% recuperado dos procedimentos médicos e podendo fazer a transmissão sentado. Depois do grid sem os intrusos na pista, Chucky, o brinquedo assassino ia lá atrapalhar a transmissão. Com o grid da corrida do sábado definido com a inversão dos 12 primeiros do treino, a pole position invertida era de Gaetano Di Mauro, tendo a seu lado Thiago Camilo para puxarem os 29 carros do grid. Pra deixar a corrida mais divertida, estava caindo algumas gotas de chuva pra deixar as equipes preocupadas, mas para mostrar que as coisas aqui no Brasil são muito amadorescas (o advérbio não era bem esse...) o CASETTA, o diretor de provas, determinou a largada no modo procissão nutella atrás do Safety Car. A chuva estava aumentando e a largada foi dada. Mesmo com 2 jornalistas – Chucky e Vareta Datena – na pista, ninguém falou com quais pneus os pilotos estavam largando, se slicks ou de chuva. Thiago Camilo saiu com pneus de chuva e em uma volta entrou pra colocar pneus slick. Vitor e Bruno Baptista, Lucas Kohl também entraram antes do Safety Car sair. Esses estavam com pneus de chuva. Aparentemente os carros da equipe do Meinha estavam de slick. Loteria total! Depois de duas voltas atrás do Safety Car o CASETTA, o diretor de provas, deu bandeira verde e Gaetano Di Mauro manteve a ponta, seguido de Ricardo Zonta. Felipe Baptista foi esperto e tomou a P3 de Rafael Suzuki. O filho do receptador de muamba de golpista, Átila Abreu e outros, resolveram entrar nos boxes para trocar todos os pneus para slicks, mas perderam o ‘timing’, pois já tínhamos bandeira verde. A transmissão colocou as posições invertidas nos créditos (coisa do estagiário). Meu piloto, o Zezinho, largou entre os 12 primeiros e era o P6 na 3ª volta, mas botou 2 rodas na grama molhada e perdeu um caminhão de posições. Na 4ª volta acertaram a cronometragem e Chucky cantou o aumento da chuva no pit lane. Os dois carros do Meinha bateram portas e rodaram juntos na entrada do ‘S’ de verdade. Como a pista foi ficando mais molhada e com o carro de Ricardo Maurício ficando parado no ‘S’ o CASETTA botou pra fora o Safety Car. Ricardo Maurício conseguiu tirar o carro da pista. O Decano Barrichello, mesmo com chuva tendo aumentado, colocou pneus slicks. Duas voltas depois tivemos bandeira verde e tivemos bandeira verde. Tinha spray na reta e no ‘S’ da Sadia. Gaetano Di Mauro escalou a zebra, escorregou na frente de Ricardo Zonta e deu um 360°, sem ter sido batido por ninguém que vinha atrás. Ricardo Zonta era o líder e Felipe Baptista vinha colado nele. Os boxes foram abertos e muita gente entrou logo na primeira volta. Julio Campos manteve pneus de chuva. Felipe Baptista entrou antes de Ricardo Zonta, que continuava liderando e a coisa estava complicara na equipe do Meinha com Daniel Serra fazendo strike nos mecânicos. Na saída dos boxes, Cacá Bueno e Thiago Camilo vieram batendo portas no pit lane e o pentacampeão derrubou os cones da saída. Ricardo Zonta parou na volta seguinte e voltou atrás de Felipe Baptista. À frente dos dois estava o Decano Barrichello, mas ele ainda tinha que fazer a parada obrigatória. A chuva apertou e quem estava de pneus slicks ia se complicar (o advérbio não era bem esse...) Depois de todas as paradas feitas o líder era Felipe Baptista, com Ricardo Zonta em 2° e Julio Campos em 3°. Witold Ramasauskas atolou na caixa de brita da curva do lago, mas nada do CASETTA botar pra fora o Safety Car. A briga pela P4 estava feroz e só candidato a título. Felipe Baptista fez uma corridaça e ganhou com sobras. Ricardo Zonta foi o 2° e Julio Campos fechou o pódio. Os 5 primeiros estavam na matemática para o título. No domingo as condições estavam completamente diferentes. Sol forte, calor e nenhuma possibilidade de chuva para a corrida principal que tinha Guilherme Salas na pole position e Gabriel Casagrande ao seu lado para puxarem os 29 carros no grid. A Band decidiu transmitir a corrida nos seus dois canais, mas não escalou seu melhor narrador – e o melhor do país, meu camarada, o Sinestro – em nenhuma delas, colocando o Caprichoso na TV aberta e o Tatá de Gozação (o objeto direto não era bem esse...) no Bandsports. Comentários nas Pílulas. Em protesto, assisti a corrida pelo youtube com o a celestial e poderosa narração do Filho do Deus do Egito com comentários do Zé Goteira. Depois da volta de apresentação, com todo mundo vindo certinhos na subida do café e entrando na reta, o CASETTA, o diretor de provas, deu a largada. Guilherme Salas largou bem e foi o primeiro a chegar no ‘S’ da Sadia. Gabriel Casagrande perdeu a P2 pra Júlio Campos no ‘S’ da Sadia. Guilherme Salas manteve a ponta e meu piloto, o Zezinho, era o P7. Guilherme Salas abriu vantagem sem push nutella enquanto a briga pela P2 ia rolando. Felipe Baptista e o Macarroni vinham batendo rodas e a transmissão não considerava Felipe Baptista como “candidato ao título”, mesmo com a vitória de ontem. Os 3 primeiros abriram do Maarroni que era o P4, mas Guilherme Salas vinha sobrando na frente Júlio Campos e Gabriel Casagrande vinham brigando, mas iam abrindo do Macarroni que segurava Felipe Baptista. Na volta 6, nem com push nuella o Macarroni segurou Felipe Baptista que ganhou a P4. Pouco antes da abertura dos boxes Júlio Campos teve um pneu furado e quando os boxes foram abertos Guilherme Salas e Felipe Baptista entraram nos boxes. Gabriel Casagrande ficou na Pista e foi acelerando. Os pilotos iam parando, mas os 4 primeiros, (Casagrande, Bobby Filho, Macarroni e Tio Zonta) continuavam na pista e na metade da prova Gabriel Casagrande parou. Trocou dois pneus e voltou atrás de Felipe Baptista. Na volta seguinte entraram Macarroni e Bobby Filho. Os dois trocaram dois pneus e o Macarroni voltou na frente de Gabriel Casagrande. Bobby Filho voltou atrás de Rafael Suzuki. Ricardo Zonta entrou na volta seguinte e voltou atrás de Arthur Leist, perdendo muito tempo. Ao final das paradas Guilherme Salas voltou à liderança, com Felipe Baptista em 2° e o Macarroni em 3°. E ainda tínhamos 21 minutos de corrida. Guilherme Salas ia voando na frente e a briga pela P2 estava animada, com Felipe Baptista, Macarroni e Gabriel Casagrande. Felipe Baptista errou, ia passando reto no ‘S’ da Sadia e perdeu pro Macarroni na curva e pro Casagrande no começo da reta oposta. Felipe Baptista foi superado por Daniel Serra (estava sem push nutella) enquanto Guilherme Salas tinha 4,5s de vantagem pro Macarroni. Gabriel Casagrande estava 2,4s atrás e ia controlando os 4s de vantagem pra Daniel Serra a 5 minutos do final. O Macarroni vinha acelerando e tirando a diferença para Guilherme Salas, mas o líder respondeu com os push nutella. Felipe Baptista vinha despencando na classificação e entrou na última volta apenas na P10. Perdeu mais uma posição e terminou na P11. Vitória de Guilherme Salas com o Macarroni na P2 e Gabriel Casagrande na P3. Meu piloto, o Zezinho terminou na P12. A VICAR, por ordem de D. Corleone, o verdadeiro Capo, ignorando o que pode vir ou não acontecer no tribunal na segunda-feira, O julgamento no tribunal será amanhã, com o título ainda sujeito a recursos, fez a festa de premiação para o campeão – segundo a pontuação que eles estavam considerando – e entregando o troféu para Gabriel Casagrande (que mereceu, considerando que a Crown Racing e a TMG Racing adulteraram os pneus no Velopark). Como a justiça no Brasil, parafraseando o futebol, “é uma caixinha de surpresas”... vamos ver onde isso vai dar. O julgamento da segunda-feira manteve a punição às equipes, mas ambas já avisaram que entrarão com recurso. Stock Series No caso das três corridas da Stock Ex-Light, cujo título vale uma carreta de dinheiro pro piloto se mudar para a Stock Car, o título – sem decisão no tapetão para sabe-se lá Deus quando – o Raio Gama era o líder, mas Enzo Bedani ainda tinha chances reais e tendo 3 corridas no final de semana e a primeira foi ainda pela manhã, com a pista seca, mas com céu nublado. O Raio Gama estava na vantagem largando na pole, tendo a seu lado Guto Rotta pra puxarem os 13 carros. A Pomarolla não largou, indo correr na Stock Car e quem assumiu seu carro foi Leo Reis, piloto da Turismo Nacional. Depois da volta de apresentação eles chegaram certinhos na reta dos boxes e o CASETTA, o diretor de provas, deu a largada. O Raio Gama fez jus ao apelido dado pelo Ogro e pulou na ponta pra contornar o ‘S’ da Sadia na frente. Guto Rotta manteve a P2 e Felipe Bartz ganhou a P3 de Gustavo Frigotto no contorno do ‘S’ da Sadia. O Raio Gama foi abrindo vantagem na ponta enquanto Guto Rotta, Flipe Bartz e Gustavo Frigotto brigavam entre si pela P2. Pela P5 também tinha briga, com Mathias de Valle, Enzo Bedani e Leo Reis. De Valle e Bedani quase saíram juntos no ‘S’ da Sadia e Leo Reis aproveitou pra ganhar a P6. Erick Schotten chegou na briga e os 4 ficavam longe do pelotão à frente deles. Felipe Bartz tomou a P2, abriu de Guto Rotta e ia tentando tirar a diferença para o Raio Gama. Erick Schotten forçou a barra na segunda perna do ‘S’ da Sadia e tirou Leo Reis da pista, mas também se deu mal (na pista e depois tomando 10s de punição). Enzo Bedani ganhou a P5, mas estava longe do P4. Na frente, o Raio Gama ia administrando a vantagem e seguiu para uma vitória de ponta a ponta, ficando mais próximo do título. Felipe Bartz foi o P2 e Guto Rotta o P3. Na briga pelo título, Enzo Bedani com a P5 viu as coisas se complicarem. Depois de todo mundo (e não era muita gente) ter ido embora das arquibancadas, tivemos as duas corridas casadinhas da Stock Ex-Light. Algumas nuvens já apareceram e o campeonato poderia ser decidido já na corrida 2, antes da corrida do grid invertido e o Raio Gama largava novamente na pole, com Felipe Bartz ao seu lado para puxarem os 13 carros do grid. Completada a volta de apresentação veio todo mundo arrumadinho na reta dos boxes e o CASETTA, o diretor de provas, deu a largada. O Raio Gama controlou a largada e entrou no ‘S’ da Sadia na frente. Felipe Barz veio colado e Gustavo Frigotto ficou em 3°. Ainda na primeira volta começou a chover na reta dos boxes, apesar do sol. Hugo Cibien e Vinicius Papareli vieram batendo portas e arrancando espelhos no ‘S’ as Sadia até rodarem num balé sincronizado na curva do sol e caírem para as últimas posições. Hugo Cibien perdeu o carro na saída da junção e bateu forte. Guto Rotta vinha em 4° quando rodou no final da reta oposta. Hugo Cibien conseguiu levar o carro (o que sobrou) para os boxes. Na frente, o Raio Gama tinha Felipe Bartz colado no parachoque enquanto Enzo Bedani vinha em 4°. Com essa condição o título estava definido pra o Raio Gama, que não precisava vencer a corrida e com isso, deixou Felipe Barts assumir a liderança na abertura da volta 6. Gustavo Frigotto estava chegando nos líderes a água de salsicha rodou na saída do ‘S’ da Sadia, conseguiu voltar pra pista mas saiu da pista de novo no pinheirinho. Ao menos não atrapalhou a vida dos pilotos que vinham para colocar uma volta nela e depois de encostar no mergulho o CASETTA botou pra fora o Safety Car. A relargada não demorou e enquanto Felipe Bartz ia bem, Gustavo Frigotto foi pro ataque em cima do Raio Gama, mas ficou só na vontade e continuou na P3. Enzo Bedani tentou pra cima de Gustavo Frigotto e depois de ganhar a posição, levou um toque no pinheirinho e foi rodado, caindo para o final do pelotão. Leo Reis se deu bem e ganhou a P3. Na volta seguinte Gustavo Frigotto foi pra recuperação, colocou por dentro na reta oposta e Leo Reis escapou, rodou e de traseira deu em Erick Schotten, que foi para a barreira de pneus. Com o cronômetro zerando o CASETTA encerrou a prova. Vitória de Felipe Bartz, com o Raio Gama, campeão, em 2° e com os 20s de punição pra Gustavo Frigotto, Alfredinho Ibiapina completou o pódio. Aí teve aquela pausa pra um café, uma água um “número 1 dentro do macacão” e os pilotos vieram para a corrida de encerramento com os sobreviventes da corrida 2. Com a inversão nutella do grid Leo Reis, que conseguiu voltar para os boxes e terminou em 8° a corrida 2, largaria na pole tendo Gustavo Frigotto ao seu lado para puxar os sobreviventes deste fim de festa no Centro de Eventos Aleatórios de Interlagos. Só que o pole quase não conseguiu sair dos boxes e com isso largou em último. Completada a volta de apresentação veio todo mundo (apenas 9) o pessoal veio desarrumado e o CASETTA, o diretor de provas, no PSDP, não deu a bandeira verde e não apagou as luzes, mas o cronômetro foi acionado. Na nova passagem, mesmo com a coisa ainda desarrumada, foi dada a largada e Enzo Bedani, que não estava “na 2ª fila”, mas praticamente do lado de Gustavo Frigotto arrancou e chgou primeiro na entrada do ‘S’ da Sadia pra tomar a ponta, mas deu uma esparramada monstruosa, atrapalhou todo mundo e quem se deu bem foi o Raio Gama, que fez a primeira perna do Presuntinho por dentro, contornou certinho e saiu na frente. Enzo Bedani era o 2° e Gustavo Frigotto era o 3°. Enquanto a galera brigava pela P2 ele abria vantagem. Vinicius Papareli ficou parado na saída do ‘S’ da Sadia, mas conseguiu movimentar o carro, voltando pro box, antes que o CASETTA botasse pra fora o Safety Car. Guto Rotta foi pra cima e ganhou a P3 de Gustavo Frigotto. O Raio Gama abriu uma vantagem confortável para Enzo Bedani e foi controlando a corrida. Felipe Bartz chegou em Gustavo Frigotto e com um push nutella ganhou a P4. Guto Rotta estava chegando em Enzo Bedani. Na volta seguinte, no push nutella, Gustavo Frigotto recuperou a P4, mas passou pela área pintada da entrada dos boxes. Outra volta, outro push nutella e Felipe Bartz voltava pra P4. Como a corrida estava monótona, Felipe Bartz resolveu dar uma “animada” quando seu carro ficou lento na penúltima volta e o sobrinho do Decano Barrichello abandonou. O CASETTA encerrou a prova uma volta antes depois que o carro do sobrinho do Decano desceu atravessando a reta, sem piloto, e colocou todo mundo em risco. Vitória do Raio Gama, com Enzo Bedani na P2 e Guto Rotta na P3. Turismo Nacional A coluna estava gigante quando fui tentar encaixar os comentários da corrida de endurance da Turismo Nacional Gourmetizada, disputada na manhã do domingo, com a narração poderosa e celestial do Filho do Deus do Egito e os comentários igualmente celestiais do Enviado de Cristo. Como o dia amanheceu com chuva, a pista estava molhada, mas não chovia no momento da largada. Os campeões já estavam definidos, com Ernani Kuhn na classe A e João Cardoso na classe B e os dois, que são da mesma equipe, estavam dividindo o carro nesta corrida. A pole era da dupla Arthur Scherer/Eduardo Fuentes, tendo ao seu lado Pedro Burger, que fazia dupla com Thiago Riberi e eles puxavam o grid com 26 carros. Dada a largada, Arthur Scherer largou bem e manteve a ponta depois do contorno do ‘S’ da Sadia, que todos contornaram, mas alguns retrovisores ficaram por lá mesmo. Scherer liderou as primeiras voltas, mas foi outro piloto do time de Wellington Cirino, Thiago Riberi (parceiro de Pedro Burger) quem fez estrago na primeira hora de disputa em Interlagos. Entre as estratégias de pitstop e um desempenho consistente no desenrolar da corrida, Ernani Kuhn escalou o pelotão depois de ter largado em quinto lugar no período em que os pilotos tiveram de lidar com a chuva fina que deixou o asfalto perigosamente melado. Ernani Kuhn liderava o trio de Onix, Arthur Scherer e Thiago Riberi. Dorivaldo Gondra Jr. perdeu uma das rodas e obrigou o CASETTA a botar pra fora o Safety Car. Outras entradas vieram e a dupla da Auto Racing passou por um grande susto após incidente que envolveu os carros de Mathias de Valle, Edson do Valle e Jairo Andrade, e o José Vitte e JP Velarde. Foi neste momento que os futuros campeões passaram pelo maior aperto, uma vez que caíram no pelotão, perderam performance e tiveram de ir para os boxes. A chuva ia e voltava para aumentar o desafio para os pilotos. A corrida estava pegada, mas e o CASETTA precisou botar pra fora o Safety Car quando Pedro Burger liderava a prova e tinha Juninho Berlanda em segundo, com Daniel Nino em terceiro. A bandeira amarela juntou o pelotão e permitiu a aproximação de Ernani Kuhn, que retornou à pista com sangue nos olhos e passando por cima de quem estava à frente conseguiu assumir a segunda posição após as paradas de pit-stop, logo atrás do Onix #66 de Pedro Burger e Thiago Riberi, que manteve a dianteira na hora final ao mesmo tempo em que o Onix de Arthur Scherer e Dudu Fuentes enfrentou muitos problemas e ficou sem qualquer chance de vitória. Depois da chuva no início da segunda hora de corrida o sol abriu, a pista foi secando e a galera foi acelerando. Ernani Kuhn e João Cardoso mantiveram o segundo lugar após a quarta parada. Andando quase que em ritmo de classificação, a dupla assumiu a liderança após o pit-stop de Pedro Burger e abriram mais de 8s de vantagem. Juninho e Dudu Berlanda ocupavam o terceiro lugar, à frente de Pablo Alves e Renato Braga e dos irmãos Rafa e Leo Reis. Após as últimas paradas João Cardoso reassumiu a liderança quando restavam 46 minutos para a bandeirada e após a volta e o que definiu a disputa pela ponta foi o erro da equipe de Sergio Burger e Thiago Riberi, que acabaram punidos por terem excedido o limite máximo de tempo para finalizar o stint e perderam qualquer chance de buscar a vitória. João Cardoso manteve a dianteira na abertura da meia-hora final de prova. Já o Yaris dos irmãos Berlanda apresentou problemas na reta final de prova e perdeu a chance de conquistar um lugar no pódio no desfecho da temporada. Quem se deu bem foi Pablo Alves e Renato Braga, que escalaram mais uma posição na corrida, subiram para segundo e ficaram muito perto do título Endurance mesmo com a liderança de Ernani e Cardoso. Voando baixo no final, o Volkswagen Polo de Edu de Paula entrou na briga pelo segundo lugar com Pablo Alves nas voltas finais. Os pilotos estavam no “modo corrida Sprint” por várias voltas. Claramente com mais ritmo nas retas, Edu conseguiu fazer a ultrapassagem de forma espetacular no Bico de Pato e garantiu um pódio para os irmãos catarinenses. Pablo Alves e Renato Braga ficaram a três pontos do título Endurance, que ficou nas mãos de Ernani Kuhn e João Cardoso com a vitória em Interlagos e ficando também com a conquista do campeonato Overall. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - As coisas se revelaram como último capítulo de novela e aquele a quem eu chamava de D. Corleone não passava de um testa de ferro do verdadeiro Capo, que nessas coisas da trama enroscada é pai do dono de uma equipe da Stock Car e também do Filé de Borboleta, nosso novo piloto titular na F1. - O testa de ferro pelo visto falhou em cumprir as ordens do verdadeiro D. Corleone e vai ter os pés concretados para ser jogado no fundo do lago de Interlagos no final do domingo. Entre as falhas, ele não conseguiu fechar a quarta fornecedora de camburões para termos 32 camburões no grid em 2025, sendo 8 de cada montadora e com um critério de escolha até hoje não explicado para se saber qual equipe correria com qual marca. Vamos ter que esperar. - O diretor de transmissão bem que tentou esconder a falta de público, mas quando mostraram a repetição da largada com as imagens do drone, não teve como esconder que as arquibancadas descobertas vazias. Com as informações que meu camarada e colunista do site, Alexandre Gargamel, passou, com o estacionamento a 100 reais e o ingresso (inteira) a 110 reais, tinha gente até demais! - Na transmissão da Band, em TV aberta, quem assistiu teve mais uma demonstração da incapacidade cognitiva do Caprichoso, colocado na narração, com o Prosdócimo e o Dr. Smith. No Bandsports, Tatá de Gozação (o objeto direto não era bem esse...) arrancava expressões pouco simpáticas do Mr. Burns. Por incrível que pareça, a melhor opção de narração era a do Tala Larga nos canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...), mas daí a aturar o Nhonho falando bobagens (o advérbio não era bem esse...) só o Darth Vader pra fazer tal sacrifício. - Bob Esponja acompanhou a corrida pela Band e viu o Caprichoso repetindo os mesmos erros das transmissões da F1, como não saber os nomes de Witold Ramasauskas (e nem seu histórico como piloto), Gianluca Petecof e conseguiu colocar a Polarolla, que veio da Stock Ex-Light largando na P30... quando só haviam 29 carros no grid. - Mesmo quando a TV mostrava Guilherme Salas entrando nos boxes para a parada obrigatória, o Caprichoso não viu, dizendo que ele tinha passado direto na reta dos boxes. - As mensagens no Whatsapp não paravam e o Caprichoso, em seu total desconhecimento, disse (DUAS VEZES) que Ricardo Maurício estava se aposentando como piloto, quando ele, além de correr no Brasileiro de Endurance, tem contrato assinado com a Cavaleiro Sports para 2025. Na segunda vez que ele “aposentou o piloto”, o Prosdócimo não se aguentou e o corrigiu ao vivo. - Como ele não sabia sequer pronunciar o nome do Witold Ramasauskas, chamou-o de “molequinho”, desconhecendo todo o histórico do piloto no Mercedes Challenge, na Fórmula Truck e outras categorias, com mais de 10 anos de pista. - Meu camarada, colunista aqui do site, o Gargamel, estava vendo a corrida no Bandsports e quase tendo uma síncope com o Tatá de Gozação (o objeto direto não era bem esse...) além de não saber o nome de metade dos pilotos do grid e ficar “contando histórias” decidiu fazer defesa do título de 2008 para o Macarroni. - Pra “fechar com chave de ouro”, a transmissão mostrou o Testa de Ferro, que ia ser jogado no lago no final da tarde, no PSDP para dar a bandeirada da vitória à Guilherme Salas e ele falou que “o cara que vai dar a bandeira já está ali posicionado”... quando recebi isso o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido até em Brasília! Ele não sabia quem era o CEO da Stock Car. - Eu me pergunto, agora que acabou a temporada de automobilismo, se a Band vai continuar insistindo em manter este estrupício (o adjetivo não era bem esse...) narrando corridas na emissora. - Encerro as pílulas com um solidário abraço no Taquara Rachada. Vi em alguns grupos do Facebook que ele teve suas contas hackeadas, ficando sem acesso ao seu canal do youtube e outras contas que além de um importante canal de informação para nós, é fonte de renda para ele. Isso é muita sacanagem. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
|