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A vitória do mais sábio e a "Gaita de Fole" PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 03 August 2011 20:00

 

 

Amigos, o argentino Juan Manuel Fangio, pentacampeão mundial de Fórmula 1, e para mim o melhor de todos os tempos, tinha muitas frases sábias. Uma delas é essa: " Para vencer uma corrida é preciso terminá-la". Lewis Hmailton que o diga, pois apesar de terminar o GP da Hungria, perdeu a vitória e o pódio. 

 

O GP em Budapeste foi cheio de alternativas, tanto para quem era virtual favorito, como para aqueles que buscam um lugar ao sol na Fórmula 1. A McLaren teve o carro certo para bater a RBR em Hungaroring, mas venceu o piloto errado. Jenson Button, brilhante, estilo Alain Prost, deu uma aula de técnica, tranqulidade e sabedoria, e marcou a sua segunda vitória no ano. Para o campeonato seria melhor a vitória de Hamilton. 

 

Lewis vinha de um GP da Alemanha impecável, mas resolveu trocar os pneus por intermediários no chove e para de Budapeste. Perdeu. Rodou, quase tirou Paul di Resta da prova, cumpriu um "drive through", e viu o companheiro fazer bonito. Depois Lewis disse que o seu rádio não funcionou, e ele não conseguiu falar com o seu engenheiro sobre o tipo de pneu a ser usado em seu penúltimo pit. 

 

No meu entender o caso lembra a ironia de Niki Lauda, que fala sempre que alguns pilotos vão buscar explicações no "Grande Livro das Desculpas". Já não é a primeira vez que Hamilton faz algo semelhante. Pelo menos dessa vez ele não agrediu verbalmente Paul di Resta, como fez com Massa e Maldonado em Mônaco. 

 

Enfim um campeonato bonito, com Alonso também mostrando a evolução da Ferrari. Só que, como dizem alguns técnicos de futebol sobre os pontos corridos, Vettel tem "muita gordura para queimar", e chegando sempre entre os três primeiros, a McLaren e a Ferrari podem ganhar tudo, que o alemão ainda garante o título. 

 

Agora férias da F1, que volta apenas no dia 28 de agosto com o GP da Bélgica.  

 

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Exclusivo: saiba o que é o escapamento "Gaita de Fole". 

 

Amigos, mais uma novidade está chegando no que se refere aos canos de escapamento dos carros da F1. Vem aí o escapamento "Gaita de Fole", como o instrumento tradicional da Escócia. É, eu sei que dá até vontade de "tirar um sarro", mas é a verdade. A informação chegou através de amigos jornalistas da Europa, que cobrem a Fórmula 1 "na porta das equipes", como se diz por lá. 

 

Na itália, através da imprensa especializada, já deram esse nome de "Gaita de Fole", ou "Cornamusa" em italiano. Mas vamos analisar do que se trata. 

 

A Mercedes já está testando o sistema na sua sede chamada Mercedes HPE (High Performances Engines), departamento de corridas da marca alemã, que fica na antiga sede da Ilmor, em Brixworth, Inglaterra. Mais de 400 técnicos estão envolvidos nos projetos de motores para a Fórmula 1. Lembrando que McLaren, Force India e a própria Mercedes GP, utilizam motores preparados no Mercedes HPE. 

 

O tal do escapamento "Gaita de Fole" nada mais é do que um acumulador de gases, para manter o fluxo constante para o difusor. Quem acompanhou sabe, que o "blown diffuser" depende de um mapeamento do motor, para que os gases não cessem mesmo quando não se acelera. Esse mapeamento agora é fixo, tanto para os treinos quanto para a corrida. A Mercedes tem testado um sistema que, para evitar a oscilação desses gases na saída do escapamento, possui o que vem sendo também chamado de "pulmão" ou, como já escrevi, "Gaita de Fole", devido ao formato total do dispositivo (câmara mais os canos de escapamento). 

 

O "pulmão" é uma câmara de 5,5 litros de capacidade, posicionada na saída do terminal de escapamento, e tem uma forma achatada para utilizar o pouco espaço de um carro de F1. Os gases do escapamento entram nessa câmara e a preenchem, criando uma zona onde a pressão é estabilizada. Na saída, já no final do cano de escapamento, os gases saem de forma constante, garantindo uma onda continua, e portanto uma pressão aerodinâmica correta, sem turbulências na traseira do carro (difusor). 

 

Para simplificar, a "coisa" nada mais é do que um acumulador de gases que, quando cheio, solta de maneira uniforme esses mesmos gases no difusor traseiro. É claro que é muito mais complexo colocar isso em prática, mas é o que a Mercedes está fazendo. O dispositivo poderá até estrear já no GP da Bélgica no dia 28 de agosto. 

 

As equipes que são equipadas com motores Mercedes, McLaren, Force India e Mercedes GP, poderão utilizar o dispositivo, começando é claro pela equipe da "casa", aquela de Schumacher e Rosberg. 

 

Vamos aguardar, mas de qualquer forma é uma novidade curiosa, que deve chegar em breve na F1. Só se abortarem o projeto, mas alguma coisa está no ar nas "rodas de box" dos jornalistas da Europa... 

 

Um abraço, e oremos sempre. 

 

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Last Updated ( Thursday, 04 August 2011 07:09 )