E aê Galera... agora é comigo!
Voltei! Começo a coluna agradecendo meus milhares de leitores que protestaram contra a suspensão da minha coluna em uma lamentável postura que me afastou do meu público e fez o site perder visibilidade. Conversamos muito ao longo de várias semanas e chegamos a um acordo pelo bem do automobilismo, do bom humor e da diversão. Agradeço também aos meus camaradas aqui no site – Gargamel, Falcon, Cauã Genérico, Wally e Taz – que se mobilizaram e chegaram a suspender suas colunas. O calendário do automobilismo brasileiro já teve a sua largada no final de janeiro, com as Mil Milhas Brasileiras e em fevereiro com a verdadeira categoria de corridas de caminhões do Brasil, a Fórmula Truck, em fevereiro com um fantástico (o adjetivo não era bem esse...) número de 49 caminhões inscritos para suas duas classes, corridas disputadas no Centro de Eventos Aleatórios de Interlagos depois do remendo na reta oposta que teve um afundamento por causa da construção de um túnel – obra pública como sempre mal projetada e mal feita – que ainda vai ter que ser refeita para corrigir os desníveis para a F1. Mas se isso que aconteceu em Interlagos foi um absurdo, tem coisa muito pior acontecendo no Mato Grosso: o governo do estado está construindo uma obra de proporções superdimensionadas para o estado. O chamado Parque Novo Mato Grosso, planejado para ser um espaço multiuso (orçado em 150 milhões de reais e com 2 anos de planejamento para execução e entrega... que já extrapolaram) tem sua entrada localizada na MT-251, cerca de 11km da Trincheira Engenheiro Roberto Flávio Abbott de Castro Pinto, entre a Rodovia Helder Cândia – que liga Cuiabá ao Distrito de Nossa Senhora da Guia (MT-010), e Rodovia Emanuel Pinheiro – Estrada de Chapada e tem uma área total três vezes maior que a de Interlagos e no projeto, além de um autódromo “capaz de receber a F1” e ter um oval, concebe um estacionamento para mais de 12 mil veículos, espaço para shows e eventos para 100 mil pessoas, kartódromo, lago para prática esportiva com 100 hectares, museu do agro, pista de motocross, pista de caminhada de 5 km, pista de skate, pista de ciclismo, pista de bicicross, parque da família e pista para arrancadas. Seria tudo muito bonito, muito correto e muito ético se não estivesse em andamento um crime ambiental. Técnicos do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) encontraram cinco caminhões e um trator com identificação da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) retirando pedras do Morro de Santo Antônio, em Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá no mês passado, de forma indevida, para serem alocadas na obra do Parque Novo Mato Grosso. A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) esclareceu que as máquinas e caminhões estiveram no local para realizar obras de contenção da erosão. No entanto, como não houve comunicação prévia à gerência do parque. A retirada das pedras desencadeou um processo de erosão que provocou a suspensão do acesso dos visitantes ao parque do Morro de Santo Antônio, As erosões têm evoluído rapidamente devido o período chuvoso e ausência de medidas de proteção do solo, agravados pelas características naturais do local. Foi observado também que cerca de 750 metros da estrada foi coberta com aterro e estruturas de drenagem foram instaladas no trecho, no entanto, essas obras também já estão sendo danificadas pelas condições climáticas. A vistoria também apontou que a intervenção deixou o solo completamente desprotegido, da área do estacionamento ao espaço da praça prevista no topo do morro, totalizando uma área de 2,97 hectares. Antes do carnaval o governador do estado do Mato Grosso levou (bancou com dinheiro público) o Pizzaiolo do Bairro da Glória no Rio de Janeiro, D. Corleone da VICAR e mais uma leva de Aspones para “mostrar os progressos” das obras e beijar a mão de D. Corleone para esse mandar ainda este ano uma etapa da Stock Camburão Series para o novo autódromo. A esperança está nas mão do Evo Morales, presidente da Comissão de Autódromos, que junto com o Paulo Loco (esse me representa) da Comissão de Históricos, fazem um trabalho sério na pizzaria. Essa vai ser uma novela melhor de se acompanhar do que a reprise de Tieta nos canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...). Se um crime ambiental nos dias de hoje é um escândalo, um crime social pode ter impactos tão grandes quanto. O Caprichoso, PhD em falar bobagens (o advérbio não era bem esse...) nas transmissões das corridas desde os tempos dos canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...) confundiu o pedal do freio com o do acelerador e postou um bobagem (o advérbio não era bem esse...) contra a ‘Deputada’ Érika Hilton. Reclame quem quiser, dane-se (o verbo não era bem esse...), eu sou um ser binário e se outra pessoa quiser ou defender ser outra coisa, o problema é dela. Homem que é homem assume o que faz, o que fala e o que pensa, certo? Nos dias de hoje, contudo, externar atos, palavras e mesmo pensamentos pode trazer consequências e o que aconteceu? Primeiro o Caprichoso foi para o trombone e soprou com toda força um comentário (sem entrar no mérito de ser verdade ou não) “socialmente inapropriado”, para dizer o mínimo. Depois ele não teve coragem da assumir a bobagem (o advérbio não era bem esse...), fazendo uma negação desesperada, alegando conta fake e depois postagem fake. Sem saída e pressionado por todos os lados, não teve outra alternativa a não ser assumir a bobagem (o advérbio não era bem esse...) que postou. Parafraseando Isaac Newton, que em sua 3ª lei disse que uma ação provoca uma reação de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto, a reação da Band veio rápida e colocaram o Caprichoso na geladeira. Suspenso por tempo indeterminado e com a demissão aparecendo no final da curva (seria castigo por ter sacaneado o filho do El Matador o ano inteiro? Por ter aposentado o Ligeirinho da Stock Car duas vezes na final da temporada?), possivelmente ele não vai narrar – ao menos – a abertura da F1 na Austrália, entregando o microfone de bandeja para o GaGábueno (dê-nos paciência, Senhor), ou ainda para o Rolha de Poço que anda subutilizado na emissora. Espero que uma mente iluminada na direção de jornalismo e de esportes da Band tenham um arroubo de lucidez, respeito e consideração para que o melhor narrador de automobilismo do Brasil, meu camarada, o Sinestro, tenha uma oportunidade para narrar a maior categoria de automobilismo do mundo. Convoco todos os meus leitores a abraçar uma campanha: SINESTRO NA FÓRMULA 1. Vamos espalhar isso em nossas redes de relacionamento, vamos encher o saco, os perfis em redes sociais e as caixas de entrada dos diretores da Band. Se derem a chance pra ele, ele entra e não sai mais! Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Tivemos neste final de semana a abertura do campeonato da F. Indy, com a transmissão acontecendo pelos canais do Pateta e pela TV Cultura em sinal aberto. Foi uma escolha difícil, uma vez que o Alexi Lalas tinha como comentarista MamaBia e não o Dedé Santana e com o Mestre dos Magos na funilaria, em tratamento médico (meus votos de melhoras pra ele), tivemos que aturar o Cepacol ao lado do Tigrinho e do Barbicha nos canais do Pateta. - Joguei um “cara ou coroa” e deu canais do Pateta. Pouco depois da largada, ficou constatado – como eu já falei diversas vezes – que os pilotos da série C dos monopostos (se não for série D) não tem capacidade para largar em circuitos de rua ou mistos sem fazer bobagens (o advérbio não era bem esse...), repetindo o que aconteceu com a Indy Ex-Light, onde já bateram na 1ª curva. - Comentário do meu camarada Darth Vader: o Nolan Siegel é a cara do Alfred M. Neuman, o personagem caricato da revista MAD. Minha gargalhada ecoou pela cidade. - O Cepacol, no melhor estilo Professor Girafales, quis dar aula sobre a história da categoria falando bobagens (o advérbio não era bem esse...) maior do que aquele queixo de tamanco que ele tem na cara. Antes do Tony George, que era dono do oval de Indianápolis, provocar um racha na categoria para criar uma categoria pra corridas em ovais, que chamou de Indy Racing League, a categoria que no Brasil ficou conhecida como Fórmula Indy era chamada C.A.R.T (Championship Auto Racing Teams). As equipes que foram correr com Tony George formaram a IRL (Indy Racing League) enquanto a maioria das equipes ficou reunida e se chamaram de Champ Car. É lógico que o Cepacol distorceu tudo. - Como o Chorão, piloto Tapuia que que corre na Indy ex-Light não tem grana pra comprar um lugar na F. Indy, o trio dos canais do Pateta estavam em campanha pra ver se o véio Penske coloca o Turquinho no lugar do Will Power em 2026. - Como estava em casa na sexta-feira, assisti o treino coletivo da F1, com o Terrível, o Goleiro de Pebolim e o Dr. Smith, que continuou usando como referência os treinos coletivos na pistinha de Sebring pra preparação da Série C do automobilismo. Tinham que coloca-lo no pacote junto com o Caprichoso e joga-lo na calçada. - Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui.
Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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