Amigos, na Fórmula 1 não adianta inventar muito. Nada pode ser improvisado, pois não existe limite para erros, e quem improvisa geralmente faz um carro ruim e sem chances de desenvolvimento. A Ferrari é um caso típico de carro que não pode mais passar o ano na base do “vamos ver o que acon-tece”... É óbvio que a equipe de Mara-nello já está divulgando aos quatro ventos que o carro de 2012 será mais competitivo, inclusive usando a palavra “agressivo” para descrever o novo modelo. Mas cabem algumas considerações. Com a saída de Aldo Costa ainda no começo da temporada, a Ferrari encontrou o seu “bode expiatório” em um momento de grande pressão. O carro tinha problemas não só para Felipe Massa, mas também para o bicampeão Fernando Alonso. O espanhol chegou a falar muito sobre os defeitos do carro, coisa que a Ferrari detesta rebater, mas não aconteceu nada demais. A chegada de Pat Fry, técnico que veio da McLaren, deu mais perspectiva ao time italiano nos quesitos organização e desenvolvimento. Fry é hoje o diretor técnico da divisão de chassi do time de Maranello. O inglês de 47 anos foi auxiliar do próprio Aldo Costa na Ferrari. Pat Fry começou na Benetton em 1987, e ficou no time até 1993. Depois trabalhou na Mclaren até 2010. Não resta dúvida que a liderança de Fry é uma esperança para um bom carro da Ferrari em 2012. Alonso passou quatro dias em Maranello, e entre outras novidades, conheceu o modelo da nova Ferrari, que já está no túnel de vento. Segundo o espanhol será um projeto forte e vencedor. Em compensação Alonso declarou que só quando o carro for para a pista em fevereiro é que se terá certeza disso. Isso não é nenhuma novidade. De qualquer forma o espanhol disse literalmente que está “ Relativamente calmo” . Convenhamos que é uma declaração de um otimismo extremamente contido, de alguém que já conhece o caminho das pedras. A todos um Feliz Natal e um Ano Novo de grandes Grandes Prêmios! Um abraço, e oremos sempre.
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