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Power, o Rei de São Paulo PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Thursday, 03 May 2012 02:48

 

 

Amigos, estive no sábado e no domingo (28 e 29 de abril) no circuito do Anhembi, para acompanhar a São Paulo Indy 300. A minha maior curiosidade era ver de perto o novo modelo da categoria o Dallara DW 12. DW em homenagem a Dan Wheldon, que morreu em um acidente em Las Vegas na última prova de 2011. 

 

O carro é realmente bonito, pelo menos na minha opinião. Confesso que esperava um pouco mais de performance dos motores V6 2.2 Honda, Chevrolet e Lotus. Não que os tempos em relação ao ano passado não tenham melhorado. O carro de 2011 era um projeto ultrapassado, e andava melhor em ovais do que em mistos. Mas achei que os carros estariam mais fortes. 

 

De qualquer forma gostei do que vi. A corrida teve a vitória de Will Power, que mostrou porque é chamado de "O Rei de São Paulo". Foram 3 vitórias nas 3 provas na Capital Paulista. Power é o líder absoluto do campeonato, e não foi incomodado por ninguém durante o final de semana de velocidade no Anhembi. 

 

Os brasileiros não foram tão bem, apesar da luta de Hélio Castroneves para levar o seu Penske/Dallara/Chevy até o quarto lugar da prova. Rubens Barrichello, seguramente o mais aplaudido pela torcida (como também o mais ironizado...), ficou em décimo. Barrichello é sempre alvo das brincadeiras dos torcedores. Uma delas era comum: quando passava uma empilhadeira que realizava trabalhos pela pista, a torcida gritava "Acelera Rubiiinhooooo". Típico das piadas que envolvem sempre o brasileiro. Mas ao final ele mereceu todos os aplausos pelo esforço. 

 

Confesso que vi de perto o ritmo de Barrica, e creio sinceramente que ele vai longe na Indy. Aliás é só pegar a mão da estratégia e do controle de consumo dos pneus e do combustível. Barrichello chegou a andar em terceiro, empolgando a torcida. 

 

Uma pena a corrida de Tony Kannan, que ficou na posição de número 13. Tony bateu e voltou para a pista, entre outras situações complicadas que viveu o baiano na tarde de domingo no Anhembi. Bia Figueiredo ficou em 21º. 

 

Palmas para a Prefeitura de São Paulo e demais envolvidos por um evento muito bem organizado. O Sambódromo demonstrou ser uma casa ideal para a F Indy na maior cidade da América Latina, ainda mais depois das reformas e acertos, inclusive no asfalto. Comprovei com toda a segurança que a estrutura dos banheiros, lanchonetes, bilheterias, pessoal de campo (informações, revista dos torcedores, recepcionistas, etc), esquema de trânsito, enfim, quase tudo, supera na minha opinião e muito o que acontece em Interlagos na Fórmula 1. 

 

É quase impossível em alguns setores do Autódromo José Carlos Pace chegar 2 horas antes e entrar para assistir a corrida. Na Indy isso é possível, pois a chegada é tranquila, e os meios de transporte são mais facilitados ainda do que para o GP do Brasil. Um exemplo a ser seguido para a corrida da Fórmula 1. 

 

Realmente valeu a pena ficar mais de 12 horas por dia envolvido com Indy no Brasil. Pode até ter sido um pouco cansativo, mas foi muito bom. 

 

Um abraço, e oremos sempre. 

 

Toni Vasconcelos 

 

Last Updated ( Thursday, 03 May 2012 02:59 )