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Fórmula Truck lota autódromo de Rivera e tem vitórias de Túlio Bendo e Diego Collet PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 17 March 2025 22:23

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana em a Fórmula 1 voltou a competir tivemos também outro sucesso de público: a verdadeira categoria de corridas de caminhões do Brasil, a Fórmula Truck, que lotou o autódromo de Rivera no Uruguai (na fronteira com o Brasil, é verdade).

 

A Fórmula Truck, depois de entrar numa crise técnica e administrativa, levando à paralisação de suas atividades renasceu alguns anos depois pelas mãos de um novo mecenas – Gilberto Hidalgo – que viu nas origens da categoria e do propósito estabelecido por Aurélio Batista Felix de levar caminhoneiros e pessoas ligadas a cadeia de transporte de cargas e bens a identificarem-se com a velocidade, a competição, a emoção e ao lazer, levando a sociedade caminhoneira aos autódromos para celebrarem durante três ou quatro dias em uma grande festa familiar. Foi o que se viu em Rivera.

 

Mais uma vez tivemos a transmissão de parte do evento pela Rede TV e por alguns sites como o Planeta Caminhão, por onde eu acompanhava. A narração é a mesma e nas péssimas mãos do Zé Trovão, mas como sempre dou uma olhada na programação do Portal High Speed, do meu camarada Pedro Malazartes, vi que teria a transmissão com narração do Urso do Cabelo Duro, com comentários no estúdio de Japarido Morgado e, do além, do humorista José Vasconcellos.

 

 

A primeira corrida foi a dos caminhões equipados com Injeção Eletrônica. Ramiris Fontanella era o pole e tinha a seu lado Taio Agostini para puxarem o grid com 21 caminhões (Robson Portaluppi sofreu um acidente feio no sábado e ficou fora da corrida) e alguns dos favoritos largando no fundo do pelotão por punições pós-treino. Após a volta de apresentação os pilotos viram o Safety Truck deixar a pista e quando entraram na reta dos boxes (nem tão bem alinhados como deveria ser) o Diretor de Prova não deu a largada. Foi preciso mais uma volta (sem muita diferença) e subiu o fumacê. Ramiris Fontanella largou bem e manteve a ponta Taio Agostini foi tocado por Everton Fontanella, rodou na curva 3, viu tudo ao contrário e foi pedaço de fibra pra todo lado, com Joãozinho Santa Heleha pegando o “Laranjão” em cheio. Quem herdou a P2 foi Everton Fontanella e o inoxidável Pedro Muffato era o 3°. Os irmãos Bendo ganharam muitas posições, mas quem fez “a volta” foi Rafael Fleck, que saiu da P21 pra P11. Na volta 2 Tulio Bendo já era o 4° e Rafael Fleck era o 8°, os doi mais rápidos na pista. Túlio Bendo ganhou a P3 na volta seguinte e Rafael Fleck subia pra P6. Ramiris Fontanella tinha uma boa vantagem para Everton Fontanella, que já começava a ser apertado por Túlio Bendo, enquanto Rafael Fleck tomava a P5 de Douglas Collet e ia pra cima de Pedro Muffato e não demorou pra ganhar a P4. Rafael Fleck continuava o mais rápido na pista e começou a apertar Túlio Bendo, que tomou uma decisão, foi pra cima e tomou a P2 de Everton Fontanella, que não segurou Rafael Fleck por muito tempo e o campeão de 2024 subiu pra P3. Álvaro Bendo lavou parte da pista de óleo, mas felizmente parou em local seguro e evitou um Safety Truck. Rafael Fleck estava em cima de Túlio Bendo, que vinha na defensiva, mas ambos estavam chegando em Ramiris Fontanella. Faltando 10 minutos Túlio Bendo colou em Ramiris Fontanella e os 3 primeiros estavam juntos. No final da reta dos boxes Túlio Bendo se jogou na curva e tomou a ponta. Ramiris Fontanella segurava a P2 e atrapalhava Rafael Fleck. Edivan Monteiro explodiu com o motor, rodou no próprio óleo e teve um princípio de incêndio. O Diretor de Prova botou pra fora o Safety Truck a 8 minutos do final. Duas voltas depois foi dada a bandeira vermelha. Com a pista segura o cronômetro voltou para 7 minutos. Douglas Collet teve problemas ainda com o Safety Truck na pista e isso foi adiando o reinício da disputa. Quando tivemos a bandeira verde Túlio Bendo se manteve na ponta, seguido de Ramiris Fontanella e Rafael Fleck, segurou os dois Scania e ficou com a vitória. Ramiris Fontanella segurou a P2 e deixou Rafael Fleck na P3.

 

 

Em seguida tivemos a corrida da categoria com os pilotos dos caminhões equipados com sistema de Bomba injetora. A pole position era de Marcio Rampon na pole e Diego Collet ao seu lado para puxar o grid com 14 caminhões. Após a volta de apresentação os brutos entraram na reta dos boxes, o Diretor de Prova viu uma bagunça generalizada e não autorizou a largada. Mais uma volta e  com as coisas mais arrumadas, tivemos a largada e subiu o fumacê. Marcio Rampon manteve a ponta e tivemos um enrosco dos bons na curva 3. muita gente rodou, mas os toques foram poucos. Duda Conci assumiu a P3 e Tiago Manica a P3 Diego Collet perdeu muitas posições e caiu pra 10°. Os dois primeiros de beneficiaram do enrosco e abriram uma boa vantagem, além de estarem virando rápido. Na volta 3 Duda Conci coi pra ponta, superando Marcio Rampon, mas duas voltas depois Rampon deu o troco e recuperou a liderança. Duda Conci não desistiu e seguiu colado no líder. Os dois se empolgaram e queimaram o radar, tendo que pagar um Drive-Thru sem direito a batatinhas. Tiago Manica, que não tinha nada a ver com isso assumiu a liderança. Não bastasse isso os dois excederam a velocidade na passagem pelos boxes e tomaram outro Drive-Thru, agora sem milkshake, caindo para 4° e 5° respectivamente. Por incrível que pareça, Marcio Ranpon e Duda Conci tomaram outra punição por velocidade nos pits. Inacreditável! Tiago Manica tinha 18s de vantagem para Diego Collet, o 2° e o 3° era Geovane Tavares. Duda Conci era o P7 e Marcio Rampon o P9. No final da prova a diferença entre Tiago Manica e Diego Collet ia caindo rapidamente. A diferença de ritmo era muito grande no final da corrida e no que chegou não teve briga e Diego Collet assumiu a ponta a 4 minutos do final. Duda Conci e Marcio Rampon vinham tentando diminuir o prejuízo e eram 4° e 5°, atrás de Geovane Tavares. Diego Collet venceu sua primeira corrida e Tiago Manica teve que se contentar com a P2. Geovane Tavares segurou a P3.

 

 

Na Copa Speedmax, para quem não foi para o pódio, tivemos o encerramento do evento e a vitória de Joãozinho Santa Helena, seguido de Pedro Muffato e Nilton Jacobsen foi o 3°.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

-  O Filé de Borboleta deu duas bicudas na do Ciclope no final de semana, que o chamou de “piloto B”. Primeiro ele elogiou o fato do caolho ter revelado alguns talentos pra F1, mas que também enterrou outros tantos e lembrou que em 2 anos ele foi campeão da F3 e da F2 derrotando os pilotos da Red Bull. Boa, moleque!

- Johnny Saad bancou o Caprichoso e o manteve na narração da F1 Mr. Burns comentou (e salvou) o TL1 com o Dr. Smith falando bobagens (o advérbio não era bem esse...) em cima de bobagens.

- O Caprichoso, pra não ficar por baixo, chamou Mick Doohan de “James Doohan” com menos de 10 minutos de treino.

- Nem havia começado o treino e o Caprichoso fala que o grid está “cheio de pilotos desconhecidos”... dele, que não assiste as corridas da F2 e F3 no Bandsports.

- Dr. Smith quase engoliu a língua tentando falar “flexionar” pra explicar a flexão das asas dianteiras e o uso de pesos comparado com a força feita pelo ar em velocidade. Você SEMPRE se enrola quando fala, Dr. Smith.

- Sai ano entra ano e o Dr. Smith não toma vergonha e se matricula num curso de inglês para aprender a traduzir os rádios.

- Na falta do ter o que falar, o Caprichoso “comenta” que o carro da Racing Bulls “ficou branco demais”.

Meus agradecimentos aos camaradas que contribuíram com os comentários dos treinos livres da quinta-feira, quando eu não estava na cidade: Darth Vader, Bob Esponja, Jaspion, Vovó do Piu-Piu e Menino da Porteira.

- Guardei a última da galera porque foi “a melhor de todas”: Dr. Smith colocou o Galo Velho (ex-Frangote) Bottas na pista, treinando no TL1 e no TL2 até ser corrigido pelo Caprichoso. Mr. Burns deve ter morrido de vergonha (ou de raiva) ouvindo isso.

- Fizeram um estúdio novo para o octogenário Matuzaleme poder ficar sentado, mas tinha outra finalidade também: a bancata tinha um calhamaço de colas para ele e o Dr. Smith tentarem falar menos bobagens (o advérbio não era bem esse...).

- O Caprichoso tentou falar da comemoração dos 75 anos da F1 sem ler a cola e quase teve um AVC. Em seguida, em sua senilidade (precoce?) esqueceu que Bearman estreou ano passado e fez 6 corridas no ano entre Ferrari e Haas.

- Segundo Dr. Smith, que não sabe nem português nem inglês, o piloto “superaqueceu demais” os pneus... tem como “superaquecer de menos”?

- Quando o Caprichoso, em sua completa ignorância (ou falta de respeito) chamou a dança dos nativos da Nova Zelândia de “performance” não consegui segurar o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) e os demais palavrões que se seguiram acordando toda cidade.

- Porque será que esses três energúmenos (o aposto não era bem esse...) da transmissão insistem em dizer que as curvas dos autódromos não tem nome? Todas tem nome, mas para os pilotos é mais fácil memorizar números.

- Apesar da enorme cola que o Prosdócimo preparou para o sogro, Matuzaleme estava sendo econômico com as palavras.

- Como sempre, sem prestar atenção no que estava narrando, o Caprichoso fechou o treino de classificação falando que o Filé de Borboleta largava na P13 (ele ficou com a P15) e como o profissionalismo passa longe, ele abriu a transmissão da corrida insistindo na P13, sendo corrigido no ar pelo Dr. Smith.

- Mas o perdido no espaço conseguiu uma proeza que extrapolou as raias da estupidez ao chamar o falecido piloto e campeão da F. Indy onde ele foi só um figurante de “ex-amigo”. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda Palmas.

- Inventei de ver uns VTs das categorias de base na manhã do sábado e o Terrível, narrando a F2, disse que as arquibancadas naturais (gramado) foram montadas. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda Palmas.

- Mas pior foi a F3, com o Narrador que Perdeu a Guerra chamando o português Ivan Domingues de portoriquenho, falando que a Prema dominava a categoria (a Trident venceu os dois últimos campeonatos), trocando o nome dos pilotos e tudo isso com as “bênçãos” do Prosdócimo. A coisa foi tão feia que pra corrida 2 trocaram ele pelo Terrível, foi escalado para as duas corridas, F3 e F2, que não aconteceu “por excesso de chuva” e falta de peito (a parte do corpo não era bem essa...) de pilotos, comissários e cartolas.

- Para quem não acredita em milagres, o Cabrinha da Peste venceu a corrida da F3 na chuva e não foram feitas menções ao Presuntinho.

- E o “piloto A” do Ciclope rodou na volta de apresentação... minha gargalhada foi ouvida em todo Tocantins. Começada a prova, Lagartixa Dundee bate sozinho e começa a cavar a cova na Alpine. Na Willians, o Filho do Matador faz um revival das suas batidas do nada com a Ferrari.

- Com pista molhada o DRS não é liberado, mas o Caprichoso não sabe disso? Pelo visto, não e precisou ser corrigido pelo Dr. Smith, que estava sendo salvo pela legenda dos rádios enquanto o Matuzaleme tirava seus cochilos durante a corrida.

- Depois do Dr. Smith colocar o Bottas na pista nos treinos, pra não ficar por baixo o Caprichoso disse que o Cara de Lua “deu uma fechada no Ocon...” que está fora da F1 este ano!!! . O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda Palmas.

- Por melhor que seja a cola, quando inventa de improvisar o Matuzaleme de perde. Falando de Australianos e Neozelandeses, ele falou que Jack Brabham foi bicampeão com a Brabham. Não foi. Ganhou em 1966. O Bi foi com a Cooper em 59/60. Depois, acordado de um cochilo, elogiou o fato do Kimi Italiano estar a apenas 2s de Woody Toy Story... “esquecendo” que estavam com o Safety Car na pista.  

- A notícia triste foi a morte o piloto de arrancada Ângelo Antônio que, numa prova de em Caxias do Sul bateu num poste. Eu vi as imagens é é um absurdo que um local de competição seja aprovado naquelas condições. Havia uma fileira de postes ao lado da pista. Cadê o Pizzaiolo do bairro da Glória no Rio de Janeiro e a segurança nas competições?

- Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui.

 

Felicidades e velocidade, 

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.


Last Updated ( Tuesday, 18 March 2025 00:00 )