E aê Galera... agora é comigo!
O final de semana foi de corrida raiz. O verdadeiro campeonato de marcas e pilotos do Brasil, sem regulamento estilo McDonalds (tudo padronizado e sem gosto) teve início no Autódromo Orlando Moura em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O final de semana, inicialmente, também teria a abertura do Campeonato Brasileiro de Endurance, que tem a narração do sempre competente Alexi Lalas, em um dos recentemente inaugurados parques de diversões para pobrinhos e miseráveis, o Raceville, notícia amplamente divulgada no final do ano passado. A coisa mudou, o calendário mudou e a categoria não se pronunciou para dar explicações. O site da categoria não é atualizado desde dezembro de 2024 e o que temos foi uma notinha por rede social com um novo calendário (sempre sujeito à mudanças). Esse é o automobilismo na República Sebastianista de Banânia (agradecimentos ao meu camarada, Alexandre Gargamel) e o “proficionalismo” da nossa mídia especializada, que ganha dinheiro pra manter esses sites de categorias. As equipes e a promoção do evento investiram pesado para tornar o evento mais interessante e em 2025 passamos a ter a categoria 2.0, com classes A e B e a manutenção da categoria 1.6, com as classes Super e Elite. As duas tiveram um grande número de inscritos (foram 25 na MBR 2.0 e 16 na MBR 1.6). Como não fá pra fazer a cobertura com a resenha integral das 8 corridas, vou focar na categoria 2.0 e dar os resultados da categoria 1.6. Na corrida da manhã do sábado, com a narração do Sabonete e comentários do Barbapapa tivemos a primeira das quatro corridas, tendo Rafael Barranco na pole position e ao seu lado estava Henrique Basso (que dividia o carro com Gustavo Magnabosco) para puxarem o grid de 25 carros (na verdade 24, pois César Ribas largou dos boxes). Depois da volta de apresentação, todo mundo no grid e foi dada a largada pelo amigo do Adoniran (o Ernesto), diretor de prova. Rafael Barranco largou bem, manteve a ponta e deixou o lado de fora da curva 1 para Henrique Basso que viu Pierre Sabbagh mergulhar por dentro para tentar tomar a P2, mas o campeão ficou melhor pra curva 2 e segurou a posição. Na reta oposta o capô do carro de Henrique Basso ameaçou voar fora, com o grampo do lado direito aberto. Pierre Sabbagh deu uma escapada de pista e entregou a P3 para Marcos Paioli. Escapada de pista quase virou regra nas 3 primeiras voltas com muita gente indo levantar o barro vermelho da região. Lorenzo Massaro Reis e Kadu Silva bateram e Kadu Silva não conseguiu sair da posição perigosa e o amigo do Adoniran (o Ernesto), diretor de prova, botou pra fora o Safety Car. Na relargada Rafael Barranco manteve a ponta, Henrique Basso a P2 e daí pra trás ninguém foi de ninguém. Davi Dal Pizzol pevou a pior na confusão. Rafaei Barranco ia abrindo na frente, Henrique Basso vinha na P2 e Marcos Paioli perdeu a P3 para Lamartine Pinotti. Leandro Massaro acabou parando em um local perigoso no fim da reta dos boxes e o Amigo do Adoniran (o Ernesto), diretor de prova, botou pra fora o Safety Car novamente. Nova relargada e Rafael Barranco novamente manteve a ponta, seguido de Henrique Basso e Lamartine Pinotti. Para os 2 minutos finais de prova. Marcos Paioli não desistiu da P3 e tentava retomar a posição. Vitória de ponta a ponta de Rafael Barranco, com Henrique Basso em 2° e Lamartine Pinotti em 3°. Junior Helte foi o vencedor na classe B. Depois daquele almoço rancheiro os pilotos voltaram pra pista para a disputa da segunda corrida. A pole position pela inversão nutella do grid de 8 pilotos da primeira corrida e era Adriano Barbosa, tendo a seu lado Fausto de Lucca, puxando 19 que largavam no grid e a galera que ia largar dos boxes. Depois da volta de apresentação eles se posicionaram para o grid e quando largaram, Adriano Barbosa por pouco não perdeu a ponta para Fabiano Donner que largou de 3° quem perdeu foi Fausto de Lucca, superado pelo dragster da 2ª fila. Fausto de Lucca não engoliu a ultrapassagem e deu o troco no final da reta oposto pra recuperar a P2. O enrosco lá na ponta veio na segunda volta quando Adriano Barbosa perdeu rendimento e embolou a disputa no final da reta oposta e Fabiano Dorner deu na traseira de Fausto de Lucca e isso deu chances para Rafael Barranco tomar a P2 e Gustavo Magnabosco a P3, atrás do novo líder, Fausto de Lucca, que não conseguiu segurar a ponta por muito tempo e acabou superado por Barranco na reta e Magnabosco na freada da curva no final da reta oposta. Rafael Barranco e Gustavo Magnabosco foram abrindo na frente enquanto Fausto de Lucca ia se segurando na P3 com Peter Ferter atacando. Na classe B a liderança era de Naor Petri. Na segunda metade da corrida Gustavo Magnabosco começou a apertar Rafael Barranco. Faltando 6 minutos Peter Ferter perdeu rendimeito e Marcos Paioli assumiu a P4. Gustavo Magnabosco colou em Rafael Barranco. Os dois bateram porta, Magnabosco ficou com o retrovisor pendurado, chegou a tomar a ponta, mas levou o troco e Rafael Barranco, mas faltando 1 minuto para o fim dos 20 minutos Gustavo Magnabosco ia pra cima, mas o carro de Gilberto Silveira ficou parado em local perigoso. O amigo do Adoniran (o Ernesto) Diretor de Prova botou pra fora o Safety Car. Mas tivemos relargada para uma volta de tudo ou nada. Rafael Barranco relargou bem, mas Gustavo Magnabosco veio colado e na reta oposta atacou por fora e tomou a liderança para vencer. Rafael Barranco foi o 2° e Fausto de Lucca segurou a pressão de Mathias de Valle pra ficar com a P3. Naor Petri venceu na classe B. Na primeira corrida da categoria 1.6, disputada pela manhã, a classe Super teve vitória de Fausto de Lucca, com Eduardo Fortes em 2° e Henrique Basso em 3° Felipe Machiavelli venceu na classe Elite. Na corrida 2, disputada à tarde, vitória de Gabriel Ymagawa na classe Super, com Eduardo Pavelski em 2° e Richard Heidrich em 3°. Rafael Futsuki foi o vencedor na classe Elite. No domingo tivemos a corrida 3, disputada pela manhã, começou com o carro de Junior Helte sendo retirado do grid antes da volta de apresentação com um vazamento por quebra no câmbio. A pole position tinha Lamartine Pinotti e ao seu lado estava Marcos Paioli para puxarem os sobreviventes do sábado e teve gente ficando na pista na volta de apresentação, caso de Fabricio Fleury. Quem conseguiu chegar no grid chegou e com a pista segura o amigo do Adoniran (o Ernesto), diretor de prova, deu a largada. Lamartine Pinotti “pinottou” na frente, seguido de Marcos Paioli e deixando o enrosco pela P3 onde Richard Heidrich ia segurando todo mundo até a chegada na reta oposta, quando tomou pelos dois lados a lá Ricardo Zonta, com Henrique Basso assumindo a P3 e Rafael Barranco a P4. Na segunda volta Henrique Basso deu uma passadão nos 2 primeiros, por fora antes mesmo da chegada na reta oposta. Quem se deu mal foi Rafael Barranco, obrigado a abandonar com uma quebra na suspensão que obrigou o amigo do Adoniran (o Ernesto) a botar pra fora o Safety Car. Na bandeira verde Henrique Basso manteve a ponta, seguido de Lamartine Pinotti e Marcos Paioli. Os 3 primeiros abriram um pouco com a briga atrás de Lorenzo Massaro, o 4° colocado. Na volta seguinte Henrique Basso deixou Pinotti e Paioli brigando pela P2 e foi embora. Com isso Lorenzo Massaro, Pierre Sabbagh e todo pelotão da briga pela P4 foi chegando em Marcos Paioli. Naor Petri era o líder da classe B. Marcos Paioli deu uma erradinha e com isso Lorenzo Massaro colou de vez no seu parachoque. Marcos Paioli voltou a se aproximar de Lamartine Pinotti trazendo com ele Lorenzo Massaro. Henrique Basso venceu com sobras. Lamartine Pinotti foi o P2 e Marcos Paioli o P3. Naor Petri venceu na classe B.
Depois do almoço os sobreviventes retornaram à pista para o fechamento da etapa com a inversão nutella de 9 posições. Com isso, Adriano Barbosa era o pole position e ao seu lado estava o piloto da classe B, Naor Petri para puxarem o grid dos sobreviventes. Após a volta de apresentação, todos no grid e com a pista segura o amigo do Adoniran (o Ernesto), diretor de prova, deu a largada. Adriano Barbosa manteve a ponta, seguido de Naor Petri que não levou meia volta pra ser engolido pelas feras da classe A. Fabiano Donner tomou a liderança na reta oposta e a primeira volta fechou com Fausto de Lucca na P2 e Peter Ferter na P3. A transmissão pela internet estava um horror (o advérbio não era bem esse...). Fabiano Donner abriu na frente e se estabeleceu uma briga pela P2 com Fausto de Lucca, Peter Ferter e Gustavo Magnabosco que escalou o pelotão. O pelotão da P2 foi chegando novamente em Fabiano Donner e Fausto de Lucca colou no líder enquanto Gustavo Magnabosco pescava o tubarão e assumia a P3. Não demorou uma volta para o bicampeão colar na disputa pela liderança e na reta oposta tomou a P2 de Fausto de Lucca. Naor Petroni continuava líder da classe B. Foi só uma volta para Gustavo Magnabosco chegar e passar Fabiano Donner pra assumir a ponta e sumir na frente. Na última Fabiano Donner foram pro tudo ou nada pela P2 e Fausto de Lucca conseguiu tomar a 2ª colocação. Na classe B, mais uma vitória de Naor Petri. Na categoria 1.6 pela manhã tivemos a corrida três, com a vitória de Wanderson Freitas na classe Super. Fausto de Lucca foi o 2° colocado e o 3° lugar ficou Henrique Basso. O vencedor da classe Elite foi Rafael Futsuki. À tarde, na corrida 4 e última prova do final de semana, Pablo Alves venceu na classe Super, com Gustavo Magnabosco em 2° e Leandro Freitas em 3°. Na classe B, nova vitória de Rafael Futsuki. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - A transmissão do MBR sofreu com a oscilação do sinal da internet (alguém apresente a Starlink para os promotores da categoria). - Vai uma dica para o narrador Sabonete e o comentarista Barbapapa: aproveitem o repórter de pista para conferir quem são os pilotos nos carros que são partilhados e que vão disputar as respectivas baterias pra não ficar trocando os nomes dos pilotos. - Quem faz a resenha das corridas do TCR South América (categoria internacional) é o meu camarada Alexandre Gargamel, que tem sua coluna publicada às segundas-feiras, pegou leve no seu texto, mas não nas redes sociais quando faltou pouco pra chamar de burro o Pinoquio – comentarista na transmissão e que comenta no Portal HighSpeed do meu camarada Pedro Malazartes – que insistia em distorcer a história da SEAT e da Cupra (divisão esportiva da SEAT). - Mas a melhor foi a confusão na largada da MotoGP no COTA. Nem uma corrida de saco de quermesse consegue fazer aquilo que os pilotos e a direção de prova fizeram. Imaginem isso no Brasil? - E o Ciclope tirou o escalpo do Kiwi de estufa, rebaixado para a ex-Toro Rosso e o Pokemon vai correr com o Fugitivo da FEBEM na Touro Manco em Suzuka. - Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
|