E aê Galera... agora é comigo!

O final de semana em que tive mais uma corrida da Fórmula 1 na madrugada (que ignorei sem nenhum remorso, deixando para assistir no dia seguinte em um horário conveniente) teve apenas a Porsche Cup Gourmet para eu escrever a resenha.

A pior parte dessas corrias na madrugada é que não consigo assistir todas as atividades. Felizmente, meus camaradas seguidores estão sempre ligados e ficam atentos às bobagens (o aposto não era bem esse...) para que possamos compartilhar com todos os leitores. Por isso, deixo meus agradecimentos pra galera que ajuda na redação dessa coluna como Bob Esponja, Darth Vader, Vovó do Piu-Piu, Madame Min, Menino da Porteira, Rascunho do Inferno, Morangueira, Zoreia, Vesúvio, Jota-Jota, Noia... mas vamos falar das corridas dos pobrinhos na pista de track day.

Sábado à tarde, na pista de track day mais badalada do país tivemos a segunda etapa da categoria dos pobrinhos, a Porsche Cup Gourmet. A narração do melhor do brasil, meu camarada, o Sinestro, teve para aliviar o peso do mala sem alça e sem rodinhas do Prosdócimo estava na cabine Felipe Baptista, que esse ano vai ser piloto da Camburão Series. O céu de cara amarrada chamava chuva para o final de semana. Que não venha e estrague as corridas.

A primeira corrida foi a da Carrera Cup, que tinha Marçal Muller na pole position e a seu lado Thiago Vivacqua para puxarem o grid com 32 carros. Depois de duas voltas de apresentação vieram todos alinhados e o Massaranduba, o diretor de provas, deu a largada. Marçal Muller largou bem e manteve a ponta e Thiago Vivacqua a P2. Miguel Mariotti era o terceiro e teve confusão na curva 1. A Moleca Sensação largou de 7°, mas perdeu duas posições na primeira volta. Lucas Salles quase capotou quando se tocou com Marcos Regadas. Quem se deu bem foi a Moleca Sensação passou os dois. Marçal Muller foi abrindo vantagem. Matheus Comparatto queimou a largada e tomou um ‘Drive-Thru’ sem direito a batatinha e a Moleca sensação agradeceu, subindo pra P6. Marçal Muller perdeu rendimento e – assim como na etapa anterior – o pneu traseiro direito furado acabou com sua corrida. Thiago Vivacqua assumiu a ponta e deixou uma briga boa pela P1 entre Miguel Mariotti, Miguel Paludo e Christian Hahn. A Moleca Sensação estava longe da briga na P5, mas vinha buscando chegar. Miguel Paludo vinha babando no parachoque de Miguel Mariotti, que segurando o pelotão estava permitindo a aproximação da Moleca Sensação. Thiago Vivacqua mantinha 2s se vantagem. Miguel Mariotti não aguentou a pressão, errou na entrada da mini reta dos boxes e acabou tomando de Miguel Paludo e Christian Hahn, caindo para 4°. A Moleca Sensação colou nele e na volta seguinte tomou a P4. Thiago Vivacqua administrou a vantagem para Miguel Paludo, que colou na última volta, garantindo a vitória. Christian Hahn com a P3 aumentou a vantagem na liderança do campeonato.

Logo na sequência, enquanto ainda rolava premiação (categoria de pobrinho tem troféu pra todo mundo) e os carros da GT3 Challenge já estavam na posta onde Gerson Campos era o pole position e tinha a seu lado Leonardo Herrmann para puxarem o grid com 23 carros. Após duas voltas de vieram todos alinhados e o Massaranduba, o diretor de provas, deu a largada. Gerson Campos atacou a curva 1 por dentro, Leonardo Herrmann veio pela linha de fora pra armar o Xe quase conseguiu tomar a ponta. O piloto “plim-plim” largou bem e subiu para 3°. Os 3 primeiros abriram boa vantagem e a briga pela P4 tinha Lucas Locatelli, a Norinha Barrichello – que fez uma grande largada e ganhou a P5 de Caio Chaves. Gerson Campos abriu vantagem rapidamente e deixou a briga pela P2 e mais atrás a briga pela P4. E o pelotão começou a se agrupar indo do P2 ao P5, mas Leonardo Herrmann reagiu e abriu vantagem para o piloto “plim-plim” enquanto a Norinha Barrichello colou em Lucas Locatelli, que vinha colado no piloto “plim-plim”. A Norinha foi pra cima, atacou na curva 1, mas tomou o X do Locatelli. Gerson Campos abriu uma semana de vantagem com meia corrida disputada quando Heverton Cardoso errou sozinho, bateu na barreira de pneus interna do início da mini reta dos boxes e obrigou o Massaranduba a botar pra fora o Safety Car. O piloto conseguiu levar um carro para uma posição segura. A relargada ainda deu 7 minutos de briga dos pobrinhos pela vitória. Gerson Campos largou bem, manteve a ponta, seguido de Leonardo Herrmann e do piloto “plim-plim”. A Norinha Barrichello largou mal, tomou de Caio Chaves ainda na reta, se espremeu pra cima de Lucas Locatelli, tocou no coleguinha, danificou os dois carros e acabou com sua corrida. Lucas Locatelli caiu pra P8. Os ‘comissacos’ colocaram Gerson Campos sob investigação pela relargada. Na pista Gerson Campos venceu a 2ª corrida do ano, seguido de Leonardo Herrmann e do piloto “plim-plim”. Na torre, o vencedor foi punido com 2 pontos na carteira e uma advertência, mas sem perder a vitória, mesma punição e advertência dada ao piloto “plim-plim”.

No domingo tivemos as duas corridas que encerraram a etapa. A primeira categoria a vir pra pista foi a Carrera Cup, que com o sorteio nutella de inversão de grid 6 pilotos no grid e colocou Alceu Feldmann na pole position, tendo Miguel Mariotti a seu lado para puxarem o grid com 32 carros. No domingo tínhamos sol e depois da volta de apresentação vieram todos alinhados e o Massaranduba, o diretor de provas, deu a largada. Alceu Feldmann manteve a linha de dentro, segurou o ataque da Moleca Sensação e no que todo mundo espalhou na curva Thiago Vivacqua veio de 6° pra 2° na saída da curva 1, deixando Miguel Mariotti na P3, a Moleca Sensação na P4 e Christian Hahn na barreira de pneus, obrigando o Massaranduba a botar pra fora o Safety Car. Resgate rápido e na relargada quase que Miguel Paludo tomou a P4 da Moleca Sensação. Mas à frente Thiago Vivacqua foi afoito, forçou por fora na primeira perna do saca rolha pra ficar por dentro na segunda e pegou a roçadeira do agroracer pelo meio. A Moleca Sensação se enrolou na confusão e acabou indo pra grama enquanto Miguel Mariotti assumia a liderança. Alceu Feldmann se manteve em 2° e Miguel Paludo ficou na P3. A Moleca Sensação se deu mal e caiu pra P9, recuperando uma posição na volta seguinte. Pior para Thiago Vivacqua que teve abandonar. Quem voava era Marçal Muller, que em 5 voltas já era o 10°, contando que duas foram com Safety Car. Miguel Mariotti vinha pressionado por Alceu Feldmann e os dois abriram de Miguel Paludo. Outro que voava na pista era Matheus Comparatto, que largou em 18° e estava na P6 na metade da corrida. Alceu Feldmann preparou bem o ataque e retomou a liderança na curva 1 e não deu chance para o X na saída da curva. O Agroracer passou e abriu. Quem começou a chegar foi Miguel Paludo. Marçal Muller continuava avançando e era o P7 a 5 minutos do final. Gustavo Zanon bateu forte na saída da curva da mata e obrigou o Massaranduba a botar pra fora o Safety Car, mas ele deu uma volta de tudo ou nada para os pobrinhos se engalfinharem e Miguel Paludo fez uma largadaça pra tomar a P2 de Miguel Mariotti. Os três abriram vantagem enquanto Marçal Muller também fez uma largadaça para ganhar a P4. Alceu Feldmann segurou a pressão e venceu a corrida, com Miguel Paludo em 2° e Miguel Mariotti em 3°. A Moleca Sensação recuperou 2 posições e fechou na P7, mas foi considerada culpada na dividida de curva com Christian Hahn pelos ‘comissacos’ e foi desclassificada.

Em seguida, enquanto ainda rolava premiação (categoria de pobrinho tem troféu pra todo mundo), os carros da GT3 Challenge já estavam na posta onde após o sorteio nutela da inversão de grid, Lucas Locatelli era o pole position e tinha a seu lado Mario Delara para puxarem o grid com 23 carros. Após duas voltas de vieram todos alinhados e o Massaranduba, o diretor de provas, deu a largada. O pole vacilou e Mario Delara mergulhou por fora, mas errou na saída da curva 1 e perdeu muitas posições. Com isso Lucas Locatelli recuperou a ponta e foi seguido por Caio Chaves e Gerson Campos. Leonardo Herrmann era o P4 e na P5 estava José Moura Neto, com os 5 juntos e o piloto “plim-plim” era o 6°. Em um ponto improvável Leonardo Herrmann foi pra cima e ganhou a P3. No saca rolha, o piloto “plim-plim” “plimplou” José Moura Neto pra ganhar a P5. Na tomada da Curva 1 Leonardo Herrmann, voando, tomava a P2 de Caio Chaves enquanto Lucas Locatelli tinha uma vantagem confortável na frente. Gerson Campos foi pra cima de Caio Chaves enquanto Lucas Locatelli ia com folga na frente na metade da corrida, mas Leonardo Herrmann foi chegando e chegando, só que não conseguiu fazer um ataque efetivo e com isso Caio Chaves chegou pra briga, trazendo Gerson Campos e os 4 brigando pela vitória. Na última volta Lucas Locatelli entregou o ouro, tomou dos três que vinham atrás e Leonardo Herrmann conseguiu se defender de Caio Chaves para ficar com a vitória. Gerson Campos foi o 3°.

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Como as atividades em Suzuka começaram na noite da quinta-feira (horário da República Sebastianista da Banânia – agradecimentos ao meu camarada, Alexandre Gargamel), a galera ficou ligada e produziu as pílulas. Vou começar pelos treinos livres 1 e 2.

- O narrador fake (em minúsculas para diminui-lo ainda mais) começou falando a bobagem (o aposto não era bem esse...) de que a pista tinha sido recapeada, no que foi corrigido pelo Dr. Smith (o Goleiro de Pebolim está na Porsche este final de semana), retificando a informação, pois apenas 1/3 da pista foi recapeada.

- Sendo o narrador fake um experiente elemento nas transmissões, já deveria saber o que é “tapadeira” (as divisórias que montam cenários ou fazem divisões de espaço, mas precisou ser socorrido pela Cadeiruda que usou o termo e ele não parecia saber do que se tratava, muito menos o tapado do Dr. Smith, com mais de duas décadas de transmissão de corridas.

- Quando o Lagartixa Dundee de espatifou na barreira de pneus, o sem noção do narrador fake disse que o australiano tinha perdido o controle do carro por passar com o pneu sobre a linha branca (limite da pista)... só que a pista estava seca! Tivesse eu ouvido essa mantaria um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) que seria ouvido em todo Tocantins. O Dr. Smith tentou “consertar”, mas o narrador fake insistiu na bobagem.

- Dr. Smith, apesar de tantos anos atrapalhando as transmissões, ainda é incapaz de aprender coisas básicas, como o nome de algumas curvas famosas em circuitos, caso da 130R em Suzuka. Talvez ele estivesse mais preocupado em não saber o que falar quando o rádio dos pilotos viessem sem legenda na tela para ele ler. Num momento ele chegou a apelar, perguntando no ar se o Decano Barrichello estava assistindo a transmissão.

-  O narrador fake andou dizendo que “o carro da Racing Bulls era branco demais”. Neste final de semana, onde a Red Bull usou uma pintura branca, semelhante a usada pela equipe Honda na F1 nos anos 60, o incongruente disse que “a pintura branca era linda”. Depois vem com chorumela nas redes sociais. Aliás, se prestasse atenção na tela e não nas redes sociais, veria a cor dos pneus dos carros e não faria comentários descabidos (o advérbio não era bem esse...

- Na madrugada de sexta-feira para sábado tivemos o treino livre 3, ainda com Mr. Burns e com Matuzaleme terminando de descongelar para estar no treino de classificação, onde – cercado por uma pilha de cola – na bancada, foi falar dos terremotos no Japão e teve um terremoto cerebral ao falar que a terra do sol nascente tinha 1500 terremotos de escala entre 6 e 8 na escala Richter

- Antes disso anunciaram uma “pré-hora” onde só se aproveitou a entrevista com o Filho do Dragão com a Cadeiruda. O resto foi só encheção de linguiça.

- A Cadeiruda chamou as voltas de instalação de “voltas de apresentação”, mas foi ela quem usou o Filho do Dragão pra salvar a pré-hora sem conteúdo.

- Nem com pergunta combinada antes o Matuzaleme deixa de se enrolar nas respostas, mesmo nas “perguntas combinadas”. Aquela pilha de papeis com as colas tem que ser mais objetivas. Ele se enrolou também no improviso quando foi falar dos feitos dos neozelandeses na F1.

- O narrador fake continua insistindo que a pintura da Red Bull é uma homenagem à bandeira japonesa, quando é uma cópia da pintura dos carros da Honda na F1 dos anos 60. Isso nem o Matuzaleme se ligou.

- Como o narrador fake não presta atenção na corrida, ele não viu o Fugitivo da FEBEM abrir vantagem para o Cara de Lua e disse que o Piaba estava ficando longe... era o contrário. Ele também disse que o Tsunoda tinha ganho a posição do Neguim... era o Beduíno da Racing Bulls, o do carro branco feio e “muito branco”.

- Matuzaleme continuou se enrolando com o amontoado de colas que colocaram na sua frente. Ele misturou os nomes de pilotos e empresários até o cérebro travar, mas quando chamou o Albon de Alboreto, até o italiano se mexeu no túmulo com o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) que eu mandei.

- O ignorante (em língua inglesa e F1) Dr. Smith não sabe a diferença de “overcut” e “undercut”. Não pode um camarada desses estar comentando a categoria mais importante do planeta.

- Matuzaleme inventou “a melhor volta do setor 1” enquanto – como de costume – sem prestar atenção nas informações na tela, o narrador fake continuava falando bobagens (o advérbio não era bem esse...) e dando desinformações para os telespectadores.

- Mas o ápice foi quando saiu um áudio do Cara de Lua onde ele dizia “my tires are fine” e o narrador fake atropelou Dr. Smith pra fizer que o piloto tinha avisado que seus pneus estavam acabados. Não sei se o Dr. Smith não o corrigiu por desconhecimento ou por piedade.

- Assim como fiz na etapa de abertura, em protesto contra a Bandlixo que manteve o narrador fake na F1 e demitiu o melhor narrador de automobilismo do Brasil, meu camarada, o Sinestro, estou assistindo as corridas da Porsche Cup Gourmet pelo portal dos Acelerados.

- A galera que me acompanha mandou o recado: a Chapolim Colorada voltou para o Xou de Horrores com o Arrelia Jr. e queimou os pelos da Vassoura Piaçava.

- Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui.

Felicidades e velocidade, 

Paulo Alencar

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.