E aê Galera... agora é comigo!
O final de semana da páscoa ficamos sem corridas no calendário nacional (respeito isso). Como no final de semana passado tivemos um excesso de corridas, combinei com a minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia – que rodou a baiana com o tamanho da coluna da semana passada – que neste final de semana estou fazendo o resgate da abertura do Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4, campeonato raiz e de disputas ferozes. Foram duas corridas no sábado e duas no domingo, com grids cheios, reforçados pelos pilotos que disputavam o regional gaúcho, que originou o campeonato nacional. No domingo pela manhã tivemos as duas primeiras corridas e o campeonato tem algumas mudanças em relação ao que víamos na temporada anterior. As classes A e B mudaram de nome e agora são as classes PRO e Elite. O grid para primeira corrida tinha a pole position de Wilton Pena e ao seu lado estava Thiago Messias para puxarem os 39 pilotos (21 na PRO, 16 na Elite e 2 da Master) que estavam largando. Ao final da volta de apresentação. Largada parada e com todo mundo no lugar, tudo certinho o diretor de provas, ele o PIROCA (este é o sobrenome dele...) deu a largada. O Sabonete estava na narração e Maria Machadão nos comentários. Wilton Pena largou bem e só restou a Thiago Messias pegar a linha do traçado para fazer a curva 1 na P2. Já a P3 teve briga e Bruno Gordinho tomou a posição e trouxe com ele Luis Eduardo Fuentes que já estavam abrindo na 2ª volta, mas na volta seguinte o PIROCA botou pra fora a “Safety Pickup” (uma RAM) depois da panca de Luiz Henrique da Silva, talvez provocada pelo início da chuva pra molhar a pista. 3 voltas de procissão e tivemos a bandeira verde. Thiago Messias foi pra cima de Wilton Pena, fizeram o Tala Larga lado a lado e as curvas seguintes para entrar nareta, mudaram de lado e na curva 2 Wilton Pena segurou a ponta (espetacular!). Os 4 primeiros começaram a abrir novamente e a briga pela P5 de Rodrigo Ribas estava feroz e ele não conseguiu segurar Cleiton Bus. Wilton Pena se segurou e garantiu a vitória na primeira corrida, com Thiago Messias em 2° e Bruno Gordinho em 3°. O vencedor da classe Elite foi Anderson Maffissoni. Em outra mudança da categoria para este ano, a corrida 2 vinha na sequência e os pilotos se reorganizaram atrás da “Safety Pickup” e após duas voltas eles iriam fazer uma largada lançada (novidade na categoria). Todo mundo se comportou como devia e o PIROCA deu a largada. Wilton Pena segurou a ponta. Thiago Messias colocou de lado na curva 2, mas Wilton Pena segurou a ponta. Quem vinha na pressão era Bruno Gordinho, sendo atacado por Luis Eduardo Fuentes, que acabou ganhando a posição na curva 3. Na segunda volta tivemos uma panca forte com 3 carros – Jonathan Bravo, Paulo Cocco e Thiago Escobar – provocada pelo Cocco numa volta desastrada pra pista depois de escapar sozinho na curva 1 e tentar voltar na saída da curva 2. O PIROCA teve que botar pra fora a “Safety Pickup”. Na relargada Thiago Messias vacilou e quase perdeu a P2 para Luis Eduardo Fuentes, mas eles logo chegaram novamente em Wilton Pena. Thiago Takagi vinha babando na P5 atrás de Bruno Gordinho quando na metade da corrida voltou a chover. Thiago Messias tentou o golpe pela ponta na saída da curva do Laço, botou de lado no Tala Larga, mas saiu mal e foi atacado por Luis Eduardo Fuentes. Ele se recuperou e complicou a vida de Fuentes para Bruno Gordinho atacar e recuperar a P3 e caiu pra 6°, superado também por Thiago Takagi e Christian Castro. O líder escapou no Laço e acabou tomando de Thiago Messias e Bruno Gordinho, caindo pra 3° e ficou pro Thiago Takagi. Wilton Pena recuperou a P2 na curva 2, mas sofreu novamente no Laço e voltou pra P3. Essa briga deu uma folga pra Thiago Messias na última volta e meia. Wilton Pena recuperou a P2 e dessa vez se segurou no laço. Vitória de Thiago Messias, com Wilton Pena em 2° e Bruno Gordinho em 3°. Anderson Maffissoni venceu novamente na classe Elite. No Domingo à tarde tivemos as corridas 3 e 4, no mesmo formato do que aconteceu pela manhã e o grid da corrida 3 foi definido pela inversão nutella no resultado da corrida 2. Com isso quem largava na pole era Paulo Cocco, tendo Diego Mariante ao seu lado para puxarem o grid dos sobreviventes (apesar dos caracteres estarem errados na transmissão). Após a volta de apresentação, largada parada e tudo arrumado o diretor de prova, ele o PIROCA, deu a largada. Paulo Cocco largou bem e Diego Mariante foi pra fechar o avanço de na curva 1 mas acabou levando a pior e caindo pra 5°. Christian Castro tomou a P2, mas vinha acossado por ‘Choca” Sirtoli, que tomou a P2 no Tala Larga, mas perdeu na curva 8 e caiu pra 4° superado pelo Rodrigo Moreno. Cocco perdeu rendimento e entre a curva 3 e o Tala Larga foi de 1° pra 4°. Christian Cocco, mesmo com o Parachoque traseiro arrastando no asfalto, era o líder na abertura da volta 3, seguido de ‘Choca” Sirtoli e Juca Bassani (tio da Moleca Sensação). Os três primeiros abriram uma boa vantagem da briga que vinha atrás. A direção de prova deu bandeira preta com círculo laranja para o líder, que teve que ir aos boxes arrancar o parachoque. Com isso ‘Choca” Sirtoli assumiu a liderança, seguido de Juca Bassani e Rodrigo Moreno agora era o P3, mas Diego Mariante vinha colado nele buscando se recuperar. A panca na curva 9 envolvendo Jonas Simon, Gilberto Londeiro e Alê Pereira obrigou o PIROCA a botar pra fora a “Safety Pickup”. Deu trabalho pra arrumar a bagunça e na relargada e todo mundo segurou suas posições entre os 10 primeiros. ‘Choca” Sirtoli abriu uma vantagem boa e Cleiton Bus tomou a P4, indo pra cima do Rodrigo Moreno, que reagiu e foi pro ataque no Juca Bassani, que foi buscar ‘Choca” Sirtoli pra última volta. Tudo se tentou, mas nada mudou. Vitória de ‘Choca” Sirtoli, com Juca Bassani (que faz dupla com Bruno Gordinho) em 2° e Rodrigo Moreno em 3°. O vencedor na classe elite foi Marcelo Monteiro. Duas voltas para o pessoal tomar um fôlego e tivemos a largada lançada para a corrida de encerramento da etapa. ‘Choca” Sirtoli não largou muito bem e tomou sufoco de Juca Bassani na curva 1, mas ele pagou caro com a tentativa que não deu certo e perdeu duas posições, com Bernardo Cardoso saindo de 6° pra 2° e Rodrigo Moreno se mantendo em 3°. Bernardo Cardoso colou no parachoque de ‘Choca” Sirtoli e o pelotão com os 5 primeiros, com Cleiton Bus na P5, abriram de Wilton Pena, o P6. Juca Bassani perdeu contato com Rodrigo Moreno pra tentar segurar Cleiton Bus e Wilton Pena colou pra brigar pela P4. Os 3 primeiros faziam o 1° pelotão, do 4° ao 6° o 2° pelotão e quem não passa, toma. Wilton Pena foi pra cima e ganhou a P5. Juca Bassani errou no Tala Larga e perdeu a P4 na curva seguinte para Wilton Pena, que estava sendo o mais rápido na pista, mas a distância era muito grande pra 3ª posição. Bernardo Cardoso apertou o líder nas duas últimas voltas, mas não deu. Vitória de ‘Choca’ Sirtoli, com Bernardo Cardoso em 2° e Rodrigo Moreno em 3°. Na classe Elite, vitória de Anderson ‘Beiçola’. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Já corre abertamente a notícia de que os canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...) estão tentando levar a F1 de volta para 2026, lembrando que o contrato com a bandlixo (que dispensou meu camarada, o Sinestro, o melhor narrador de automobilismo do Brasil) termina este ano. Por pior que sejam as transmissões, culpa da direção de jornalismo que insistem no narrador fake, no Matuzaleme e no Dr. Smith, não esqueçamos que nos canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...) a coisa era muito pior! - Existe uma geração nova de narradores no Brasil (ok, alguns não são propriamente jovenzinhos), mas que ainda precisam de uma quilometragem para quando saírem das suas respectivas “zonas de conforto”, não saírem falando bobagens (o advérbio não era bem esse...) como o Tenente Mironga, que manda muito bem no WEC, mas foi narrar a Fórmula Girls (parece que limaram o Martelo...) e andou “saindo dos track limits”. Primeiro falou que havia “sujeira” na zebra, quando era o resultado dos carros lixando a placa de madeira sob o assoalho, depois quis imitar os “donos da casa”, chamando volta de aquecimento de “volta de instalação”. Fica ligado, Mironga, ou vou passar uma máquina nesse teu cabelo. - A Cadeiruda estava de volta em Jeddah para fazer o trabalho de bastidores onde ela tem muito trânsito. Neste final de semana não teve aquele quadro “Pergunte pra Cadeiruda”. Faltaram perguntas, pois não faltou tempo para encherem a pré-quarto de hora de bobagens (o advérbio não era bem esse...). - Dr. Smith admitiu no ar que “falava abobrinhas”... não. Você fala bobagens (o advérbio não era bem esse...) e não é pouca bobagem, fala muitas! Isso sem falar no fato de não prestar atenção no que acontece no treino. O Kiwi Pelado marcou sua volta rápida de pneus macios 20 minutos antes dele perceber o tempo do neozelandês. - O Terrível, fazendo a má escola, anda falando em “voltas de instalação” no meio do treino na F2. Isso se faz no começo. Os caras estavam em classificação, de supermacios e estavam devagar pra não sobreaquecer os pneus e estes não acabarem antes da volta rápida. - No treino da F1, Dr. Smith, perdido no espaço, falando que os pilotos iam dar uma volta de pneus médios e depois iam colocar os macios no TL... e os pilotos ficaram meia hora andando com os médios! No treino seguinte ele contrariou as leis da física dizendo que com o asfalto quente os pneus “grudam” menos (eles se degradam mais se estiver quente demais, mas grudam muito). O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo Tocantins. - Quando vi que depois do tiro pela culatra do Tenente Mironga a bandlixo (este tratamento é devido à dispensa do meu camarada e melhor narrador do Brasil, o Sinestro...) escalou para as corridas o narrador que perdeu a guerra que eu dispensei e fui assar o porco no rolete do final de semana. Depois da corrida a minha filha veio me perguntar se só tinha um Dr. Smith na TV e fez um resumo da narração da Fórmula Girls... - Na hora do treino de classificação, com Matuzaleme, descongelado de sua câmara criogênica de formol, cercado de duas resmas de cola pra tentar ser coerente, começou falando que a pista tinha sido recapeada (não foi). Pra não ficar atrás, o narrador fake (que tomou um processo da Deputada) falou que só usaram pneus macios no TL3 – usaram em todos os treinos e quase metade do TL3 eles fizeram de médios. “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo centro oeste. - Pra encher linguiça na falta de capacidade de produzir conteúdo, foram buscar uma disputa de Gilles Villeneuve e Didier Pironi, mas o narrador fake conseguiu melar (o verbo não era bem esse...) tudo, invertendo os pilotos nos fatos e imagens. “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), só a direção da bandlixo não vê isso? - Como o narrador fake não presta atenção no que acontece na transmissão, ele “não percebeu” que a volta rápida do final do TL3 dada pelo Filé de Borboleta tinha sido com um jogo de pneus macios. Antes da corrida, quando a transmissão mostrou o Chase Carey – ex-CEO da Liberty Media – o despreparado disse que o bigodudo era “o cara da FOM”. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido até na Bahia! - A ânsia de querer “dar informação” dessa gente despreparada é de tirar qualquer um do sério. O Fugitivo da FEBEM sai dos boxes, baixa em 4 décimos o tempo de volta e Dr. Smith fala que ele foi com pneus usados. Pra onde esse pessoal olha durante a transmissão é um mistério. - Alguém precisa ter uma conversa séria com o Matuzaleme para ele ir pra casa brincar com os netinhos ou fazer programas gravados e editados no youtube. Nem com aquele monte de cola na mesa ele consegue falar o óbvio. Ele veio falar que no Q3 o uso de pneus macios era obrigatório. Alguém foi lá e corrigiu pra ele no ponto eletrônico depois de um silêncio daqueles que o aposentado Gato Mestre fazia quando falava bobagem (o advérbio não era bem esse...). Depois ele disse que “a corrida não era longa” (exceção de Mônaco, as corridas tem entre 305 e 310 km.). - O Cara de Lua erra e bate no Q3 e o narrador fake se pergunta aonde o piloto da McLaren teria errado. Só ele não viu, assim como a direção da bandlixo não vê que ele não tem condições de estar narrando a F1. Dr. Smith. Pra não ficar atrás, não sabe que com uma volta rápida dada – pelo Piaba – a volta do Fugitivo da FEBEM tinha a volta do piloto da McLaren como referência, mas o perdido no espaço não sabe disso. Ele – acha – que sabe de tela de volante, de oval e de caminhão. - Depois do treino que definiu o grid colocaram a piloto Jamie Chadwick para entrevistar os pilotos e quando juntou a fala rápida da entrevistadora e o sotaque australiano do Piaba Dr. Smith se perdeu ainda mais que o de costume e eu rolei na grama de tanto rir. - Na manhã do domingo o narrador que perdeu a guerra veio falar, imitando o Terrível, que a pista era estreita (tem 14 metros de largura). Na verdade, pior que isso foi o Terrível usando o “vai faltar espaço” (ele não mencionou o “pra todo mundo”) do meu camarada e melhor narrador do país, o Sinestro. - Pouco antes de começar a corrida a Cadeiruda fala que “pegou de surpresa” o Filho do Dragão... que já estava com o microfone da Band na mão quando ela falou isso e o piloto da Aston Martin estava bem longe dos dois carros da equipe. - Histérico, o narrador fake falou que “ia ter bandeira vremelha” depois da batida na primeira volta. Ficou na bandeira amarela e com safety car por 5 voltas. Depois, com um dos carros parados no box, o narrador fake vem falar de punição. O mecânico estava com a mão no pneu e só ele não viu. E a direção da bandlixo também não. - Aí o Filé de Borboleta par, coloca pneus duros e Dr. Smith desconsidera que, caso a corrida permitisse, ele poderia voltar para os pneus médios de uma volta apenas. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda cidade. Isso sem falar nas “traduções” durante a corrida, pior que nos treinos. - Acordando entre um cochilo e outro, Matuzaleme foi falar da punição que o Norris teria para cumprir... ele deve ter sonhado com isso. Depois ele foi criticar o ritmo de corrida do Neguim, e o Dr. Smith endossou, sem ver que ele tirou de 10 para 3 segundos a diferença pro Kimi Genérico. - Sobre o WEC, a primeira parte da corrida foi salva pelo Speed Racer, que espero ver de volta na categoria ano que vem. Tive que ir pra transmissão internacional porque o Kojak estava deixando o Cumpadi com sono depois de virarmos a noite bebendo e comendo. E vamos falar sério: o Speed Racer é muito mais piloto que o Bobby Filho. - Na segunda metade da transmissão o Tenente Mironga estava em sua “zona de conforto”, muito bem assessorado pelo Taquara Rachada, mas infelizmente o Kinder Ovo entrava em cima da narração ou pra falar o óbvio ou pra falar bobagem (o advérbio não era bem esse...). - Meu camarada e colunista aqui do site, Alexandre Gargamel, mandou essa diretamente do TCR, onde o Filho do Deus do Egito e o Pinóquio faziam a narração e comentários da etapa em Oberá, Argentina, num pachequismo alucinado pelo filho do piloto de fuga do golpista... mesmo quando ele não estava na pista. A melhor foi quando os dois torciam em êxtase pela “volta da pole” e o probo recolheu antes de completar a volta. - Como também é frequentador das corridas do campeonato paulista de automobilismo, disputado quase sempre no Centro de Eventos Aleatórios de Interlagos informou por suas redes sociais que um novo buraco se abriu na reta oposta (ali por onde escavaram um túnel alguns meses atrás e e o asfalto cedeu, tendo que ser refeito. Cancelaram uma das corridas e atribuíram ao excesso de chuvas o ocorrido. Vale lembrar que na última edição da F1 (antes do túnel), o que não faltou foi chuva! Vai um buraco desses abrir no final de semana da F1... que desculpa dará Bento Carneiro, o prefeito da cidade? - Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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