 Amigos, a situação do mercado de pilotos após a etapa de número 11 da F1 na Hungria, é no mínimo curiosa. Com Alonso liderando bem o mundial e com contrato até 2016, e Webber já assinado com a RBR, variáveis se abrem de forma indiscutível.
Alguns pilotos serão peças chave para a "dança das cadeiras", que pode acontecer com intensidade variável, ou até não acontecer. Explico. Jenson Button apareceu como um nome capaz de agitar o mercado. Isso porque existia uma insatisfação do inglês com a McLaren depois da boa vitória na Austrália. O carro e Jenson não corresponderam, e em alguns momentos o clima foi tenso. Bom, pelo menos isso é o que se comenta nos bastidores. Button declarou no final de semana da Hungria, que conversa mesmo com Stefano Domenicali pois é amigo dele. Disse também o inglês campeão em 2009 que a Ferrari sabe da situação contratual dele com a McLaren. Para deixar ainda mais no ar, Jenson terminou a declaração para a imprensa escrita em Hungaroring dizendo: "Never say never", ou seja, "Nunca diga nunca". Na Itália se comenta que o sonho dourado da equipe de Maranello é Sebastian Vettel em dupla com Alonso a partir de 2014. Para isso um piloto "tampão" seria escalado para 2013, e pode até ser o próprio Massa. Basta o brasileiro ser o escolhido e aceitar um contrato de apenas um ano. Fica claro que se a Ferrari mantiver Massa é porque está conversando mesmo com Vettel. O alemão bicampeão terá seu contrato terminado ao final de 2013, e ficaria livre, sem multa, para ir para Maranello. É uma idéia que agrada demais ao presidente ferrarista Montezemolo. Outro nome que surge no mercado é o de Lewis Hamilton, que terá o final de seu contrato este ano. Hamilton pediu muito, e está sendo "apertado" pela cúpula da Mclaren. O próprio Ron Denis andou dando pitacos na renovação do inglês. Hamilton disse que "Meu chefe é Martin Whitmarsh, não Denis". Será mesmo? O empresário de Lewis é o ambicioso Simon Caldwell, que vem do mundo do “Show Business”. Pode também não ser o mais indicado para lidar com os meandros do mundo da F1, mas sabe que Hamilton é um piloto que todo mundo (exceção da Ferrari...) quer. Encerrando esta breve análise, fica a pergunta dos brasileiros: E o futuro de Massa? Realmente complicado fazer alguma previsão. O que podemos adiantar é a declaração de Felipe na Hungria, de que se não encontrar uma equipe boa (sabe-se lá qual...) ele não fica na F1. Isso porque a teoria de alguns aqui no Brasil, de que Felipe poderia ir para a Mercedes, não está muito em alta na Europa. Não parece certa a aposentadoria de Schumacher, e menos certa ainda a ida de Felipe para a equipe prateada. Lotus fechada. Sauber fechada. Red Bull fechada. McLaren ainda com dúvidas, mas longe, muito longe de Massa. Williams? Talvez. O caso é complicado, e em qualquer situação que não seja a até pouco tempo inviável renovação com a Ferrari, a situação Massa deve andar para trás, ou até para fora da F1. Um abraço, e oremos sempre. Toni Vasconcelos |
