E aê Galera... agora é comigo!
O final de semana do dia das mães eu prometo tentar dar uma aliviada para minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, que rodou a baiana quando viu o tamanho da coluna da semana passada. Neste final de semana temos duas corridas da abertura do Campeonato Brasileiro de Endurance e a segunda etapa do verdadeiro campeonato de carros de turismo de baixa cilindrada, o Marcas Brasil Racing. Mas antes de falar sobre as categorias nacionais que foram pra pista, quero falar com meus leitores. Há algumas semanas deixei de ser o colunista mais lido do Nobres do Grid. A coluna “Flying Lap”, escrita pelo Amarelo Rosado (que também é semanal). O colunista americano que fala sobre a Fórmula Indy tem conseguido ter a coluna mais lida que a minha. Aê, galera, vamos compartilhar a coluna do Ogro para os amigos (e para os inimigos também). O site é brasileiro e um gringo tá ganhando da gente? O Centro de Eventos Aleatórios de Interlagos recebeu não uma, mas duas corridas do Campeonato Brasileiro de Endurance, com corridas disputadas no sábado e no domingo. Apesar da promessa do ano passado de termos de volta a categoria P2, (protótipos com menos tecnologia embarcada), para 2025, acabamos sem ver os P2 no Grid, que teve 20 carros, sendo 11 protótipos P1, 4 GT3 e 5 GT4. A transmissão eu acompanhei pelo youtube, ainda no protesto contra a bandlixo pela dispensa do meu camarada e melhor narrador do Brasil, o Sinestro, e a manutenção do narrador fake na F1 e fui com o portal Highspeed, do meu camarada Pedro Malazartes, que teve o meu não menos camarada Urso do Cabelo Duro na narração, com comentários do próprio Malazartes e de D. Ivone Lara (e não dá pra aguentar Tatá de Gozação e o duble de comentarista Pária). A pole position para a corrida do sábado ficou com o trio Oswaldo Scheer / Ernani Kuhn / Sergio Jimenez, que teria ao seu lado a Dupla Sarin Carlesso / Matheus Morgatto para puxarem os 20 carros do grid. O tempo virou com a chegada de uma frente fria e a pista estava úmida do que já havia chovido e havia previsão de chuva para as 3 horas de prova. Após a volta de apresentação eles subiram para a reta dos boxes lado a lado e com tudo arrumado o diretor de prova, ele, o PIROCA, deu a largada... para 3 horas e 20 minutos de corrida (mas não eram 3 horas?). Oswaldo Scheer largou bem e foi o primeiro a chegar no ‘S’ da Sadia onde todos passaram ilesos. Na curva do sol o líder escorregou no quiabo e foi superado por Sarin Carlesso e na sequência por Sarin Carlesso, Pedro Queirolo e Flávio Abrunhosa. Pra “fechar a conta” Scheer acabou rodando sozinho na curva do final da reta oposta. O grid largou com pneu pra pista seca e pra isso tem que saber levar na pista úmida. Na freada pro Bico de Pato Pedro Queirolo foi pra ponta... mas antes de completar a 1ª volta foi superado por Gustavo Kiryla. Na GT3 Guilherme Salas assumiu a liderança e na GT4 Jacques Quartiero era o líder. A pista estava um “sabão”. Guilherme Salas vinha voando e estava em 3° na classificação geral. A briga pela ponta estava intensa, com Pedro Queirolo pressionando Gustavo Kiryla. Com menos de 15 minutos os líderes já estavam pondo volta nos GT4. Pedro Queirolo Atacou e recuperou a liderança e não só. Ele abriu uma boa diferença em poucas voltas. Emílio Padron recuperou a P3 geral em cima de Guilherme Salas. A chuva caiu com 20 minutos de corrida e o pessoal começou a escapar da pista. Sérgio Ribas foi o primeiro a parar nos boxes para colocar pneus de chuva, mesmo antes da abertura da janela. Dos P1, o primeiro foi Flávio Abrunhosa. Oswaldo Scheer rodou novamente na curva do lago, bateu por dentro e o PIROCA botou pra fora o Safety Car. Muita gente foi para os boxes e teve lambida de fogo no Ligier #31 de Gustavo Kiryla na parada, mesmo antes da janela. Quem ficou na pista foi Guilherme Salas, com sua Lamborgini GT3, mas quando a janela abriu quem ficou na pista foi para os boxes embaralhando as estratégias com quem parou antes e não computou uma da 3 paradas obrigatórias. Quando deram a bandeira verde o líder era Marçal Muller com o Porsche GT3... e “largou sozinho”, com as paradas nos boxes. Guilherme Salas era o 2° e Emílio Padron o 3°, liderando os protótipos. Luiz Souza era o líder da GT4. Todo mundo estava agora com pneus de chuva. Na passagem na reta e com as cronometragens arrumadas Sergio Ribas era o 3° e Luiz Souza, com o GT4 era o 4° na geral. Fernando Ohashi era apenas o 5°, mas isso logo iria mudar. Sarin Carlesso assumiu a P4 em 2 voltas. Com 1 hora de corrida a liderança ainda era de Marçal Muller, com Guilherme Salas em 2° e Sarin Carlesso em 3°. Jaques Quaeriero retomou a liderança na GT4. Mal havia passado das 3 da tarde e já estava escuro no Centro de Eventos Aleatórios de Interlagos. A chuva apertava e a pista estava molhada a ponto de não ter trilho. Por segurança para o os carros de açúcar não desmancharem o PIROCA botou pra fora o Safety Car. Com isso o líder parou para fazer sua parada na estratégia. Outros pilotos pararam. 17 minutos de procissão para a água dar uma aliviada e termos bandeira verde. A liderança era de Rafael Martins, no que arrumaram o grid, Marcel Visconde era o 2° e Galba Filho o 3°. Luiz Landi era o líder da GT4. Foram 3 voltas “menos molhadas” e a água desabou de novo. Novamente, pra não fazer melado no açucareiro, o PIROCA botou pra fora o Safety Car, mas antes disso Fernando Gorayeb bateu sozinho no Bico de Pato. Na salada de estratégias teve gente parando nos boxes e com algumas trocas de piloto. Foram mais de 40 minutos de procissão. A liderança, faltando 1 hora e 3 minutos de corrida era Galva Filho, na geral e na GT3. Emílio Padron era o P2 e entrou nos boxes justamente na retomada da corrida. Galva Filho rodou sozinho e entregou o ouro. Lucas Foersti, piloto cascudo, tomou um ‘Drive Thru’ sem direito a milk-shake por excesso de velocidade nos boxes. Padron, nos boxes, ainda era o P2 e Ricardo Maurício voava na P3, tomando a 2ª posição do protótipo de Emílio Padron que continuava caindo. Enrico Pedrosa era o líder da GT4, mas isso não durou muito com Alan Hellmeister colocando ordem na categoria e tomando a ponta. Galva Filho não tinha ritmo para segurar Ricardo Maurício. Henrique Assumpção era o líder entre os protótipos. Faltando 50 minutos para o final Ricardo Maurício tomou a ponta e na mesma vota Henrique Assumpção rodou sozinho e tentando voltar pra pista foi para o lado errado e ficou parado em local perigoso, obrigando o PIROCA a botar pra fora o Safety Car. Ricardo Maurício foi pra fazer a última parada obrigatória e mais gente também foi para os boxes com 46 minutos para o final. Na relargada faltavam 42 minutos de corrida e o líder era Renan Guerra, seguido de Matheus Morgatto e Moraes Junior o 3°, todos P1. Ricardo Maurício era o líder da GT3, com Alan Helmeister liderando a GT4. Guilherme Salas assumiu a Lamborghini e vinha na P2 da GT3. A BMW de Enzo Visconde estava parada em local estranho, mas nada de Safety Car... e conseguiu voltar para os boxes, mas Christian Rocha bateu forte e obrigou o PIROCA a botar pra fora o Safety Car pena 5ª vez. Gaetano Di Mauro tinha assumido a P3 e com o pelotão agrupado íamos ter briga pela vitória entre os protótipos. A relargada veio com 20 minutos para o fim e “já era noite”. Renan Guerra manteve a ponta e Matheus Morgatto vinha sendo atacado por Gaetano Di Mauro. Matheus Morgatto foi pra cima de Renan Guerra, o AJR entre 2 Ligier. Gaetano Di Mauro fe uma ultrapassagem sensacional no ‘S’ da Sadia pra assumir a P2. A BMW de Enzo Visconde parou na área de escape do mergulho só pra estragar a disputa, com o PIROCA tendo que botar pra fora o Safety Car. A BMW voltou aos boxes e a relargada veio rápida. Foram só 2 voltas de procissão. Na relargada Gaetano Di Mauro deu um “X” espetacular em Renan Guerra no ‘S’ da Sadia para tomar a ponta faltando 13 minutos para o final da corrida. Renan ficou vendido para Matheus Morgatto na reta oposta e sofreu pra manter a P2. Na GT3 Ricardo Maurício era o líder e Allan Helmeister controlava a GT4. Gaetano Di Mauro foi abrindo na frente enquanto Renan Guerra se defendia de Matheus Morgatto. Ricardo Maurício abria de Guilherme Salas na GT3 e Allan Helmeister não sobrava na GT4, com Bruno Bonifácio se aproximando. A chuva continuava e apertou novamente, estando escuro como a noite. Renan Guerra começou a se aproximar de Gaetano Di Mauro e faltando 1 minuto e meio para o final da corrida o PIROCA botou pra fora o Safety Car e estragou o final da corrida. Vitória de Gaetano Di Mauro, com Renan Guerra em 2° e Matheus Morgatto em 3°. Vitória de Ricardo Maurício na GT3 e Allan Helmeister na GT4. No domingo tivemos a segunda corrida e o grid foi definido pela segunda volta mais rápida dos pilotos. A primeira fila não mudou e mais uma vez a pole position para a corrida do sábado ficou com o trio Oswaldo Scheer / Ernani Kuhn / Sergio Jimenez, que teria ao seu lado a Dupla Sarin Carlesso / Matheus Morgatto para puxarem os 20 carros do grid... na verdade, 19. Pedro Queirolo e Davi Muffato, com o motor quebrado não foram pra pista e o carro da pole, de Oswaldo Scheer / Ernani Kuhn / Sergio Jimenez tiveram problema e largaram do fundo do grid depois da batida de sábado. No domingo o futebolista aposentado, Alexi Lalas, retomou a narração no canal oficial, mas continuei com o Portal Highspeed do meu camarada Pedro Malazartes, que ficou nos comentários junto com o Osama Bin Laden na narração do Urso do Cabelo Duro. Mesmo com menos água na pista, mas com pista bem úmida teve equipe arriscando largar de pneus slick. Depois da volta de apresentação o diretor de prova, ele, o PIROCA, deu a largada... nutella, atrás do Safety Car para 3 horas e 20 minutos de corrida. Em regime de procissão as posições do grid foram mantidas com Sarin Carlesso na frente, Daniel Lancaster em 2° e Emílio Padron em 3°. Marcel Visconde ia no Porsche GT3 e Jacques Quartiero no Porsche GT4. Depois de 2 voltas tivemos bandeira verde, mas antes disso teve gente que saiu de pneus slick e foi pra os boxes trocar pneus de chuva por slicks. Com bandeira verde Sarin Carlesso mandou o pé e deixou a encrenca pra trás. Marco Pisani fez uma largadaça e pulou pra 2° no ‘S’ de Sadia, deixando Flavio Abrunhosa em 3°, mas por pouco tempo, pois Guilherme Bottura tomou a P3 no final da reta oposta. Galba Filho abusou e fez a curva do Presuntinho pela área de escape. Quem largou de pneus slicks ou trocou nas primeiras voltas em bandeira amarela estava bem mais rápido. Danilo Dirani na GT3 estava em 4° e Alan Hellmeister da GT4 estava em 5°, mas Sarin Carlesso, que largou com pneus de chuva abriu uma boa vantagem na frente. O carro de Henrique Assumpção parou na junção e o PIROCA botou pra fora o Safety Car na hora que voltou a chover e isso ia provocar uma corrida dos pilotos com pneus slicks para os boxes. Ainda faltavam 15 minutos para a abertura da janela de paradas. O carro #75 foi rebocado para os boxes e com o reordenamento do grid a bandeira verde demorou e ajudou a molhar mais a pista. A relargada veio a 5 minutos da abertura da janela de paradas e Emílio Padron ganhou a P3 rapidamente com Danilo Dirani (assim como Alan Hellmeister) sofrendo com seus pneus slicks. Mesmo com pneu de chuva teve gente rodando na curva do lago como Emílio Padron e Guilherme Bottura enquanto Galba Filho e Marçal Muller passaram fácil por Danilo Dirani. Um trilho começou a se formar, mas os carros com pneus de chuva ainda estavam bem mais rápidos. Guilherme Bottura bateu forte na curva do lago no melhor estilo Raul Seixas, indo com a cara contra o muro, com 40 minutos de prova e o PIROCA botou pra fora o Safety Car e “botou pra dentro dos boxes praticamente todo o grid. 10 minutos depois tivemos a relargada e a liderança era de Cole Loftsgaard, com Matheus Morgatto em 2° e Adriano Busaid em 3°. Na GT3 Reginaldo Nappi era o líder e Giuliano Bertucelli liderava a GT4. O trilho estava mais definido e os carros com pneus slick começaram a melhorar o rendimento. Com isso Jacques Quartiero assumiu a liderança da GT4. Logo em seguida foi Guilherme Salas quem tomou a ponta na GT3 quando fechamos a primeira hora de corrida. Cole Loftsgaard, líder da P1 tinha uma volta de vantagem sobre o 3° colocado. Apenas Sarin Carlesso estava na mesma volta do líder. Rafael Martins tirou uma volta de atraso e virava 5s mais rápido, tentando buscar Sarin Carlesso e, voando na pista, não demorou a tomar a 2ª posição. Cole Loftsgaard, líder da P1 procurava acelerar o máximo para perder o mínimo de tempo para Rafael Martins que era o mais rápido na pista e ainda tentando economizar combustível. Adriano Buzaid e Gustavo Kiryla passaram Sarin Carlesso. Depois de uma disputa sensacional Gustavo Kiryla tomou a P3 de Adriano Buzaid na freada do ‘S’ da Sadia. Cole Loftsgaard, parou com 1h53m para o fim da corrida e Rafael Martins assumiu a liderança, com os 3 primeiros separados por 25s quando nos aproximávamos da metade da corrida e sem chuva pra diminuir a confusão. Com isso a segunda rodada de paradas obrigatórias ia ficando quase obrigatória. Ernani Kuhn rodou sozinho. O asfalto está quase seco, mas a grama estava molhada. Felizmente o piloto conseguiu voltar pra pista e evitou a bandeira amarela. E para por uma pimenta no cozido tivemos o carro de Ernani Kuhn parado em outro lugar e dessa vez o PIROCA teve que botar pra fora o Safety Car, faltando 1 hora e 28 minutos de prova. Isso ajudou quem estava parado, mas agrupou o pelotão. Lucas Foresti foi pra cima de Anderson Toso para tirar a volta de desvantagem e mais atrás teve enrosco no ‘S’ da Sadia com Renan Guerra levando a pior (e um toque de Daniel Lancaster) e rodando na área de escape da curva do Presuntinho. Lucas Foresti só conseguiu passar no Pinheirinho. Emílio Padron assumiu a P3. Na GT3 a liderança era com sobras de Galba Filho e Jacques Quartiero liderava a GT4. O líder tinha uma parada obrigatória a menos e isso ia custar caro caso não tivéssemos uma embaralhada com Safety Car e chuva para eles terem chance. Na briga de pista, Matheus Morgatto tomou o 3° lugar de Emílio Padron. O líder da GT3 ficou lento na reta dos boxes e veio se arrastando descida abaixo, parando no final da reta oposta em posição perigosa, obrigando o PIROCA a botar pra fora o Safety Car. Anderson Toso entrou para os boxes e como ia ter o resgate, a arrumação do pelotão, muita gente foi para os boxes fazer a última parada obrigatória, mas Lucas Foresti ficou na pista. Só 2 carros ficaram na pista. A relargada veio abrindo a hora final de corrida e Lucas Foresti liderava, atacado por Sergio Jimenez, com 11 voltas de desvantagem. O 2° era Daniel Lancaster e o 3° Fernando Poeta, com algumas voltas de desvantagem, mas Lucas Foresti tinha uma parada obrigatória para cumprir. Na GT3 o líder era Marcel Visconde e Jacques Quartiero liderava na GT4. Não demorou para Fernando Ohashi tomar a P3 de Fernando Poeta e Enrico Pedrosa foi pra cima de Jacques Quartiero para ser o novo líder da GT4. A Ligier de Lucas Foresti perdeu rendimento após algumas voltas e foi para os boxes fazendo a parada obrigatória em bandeira verde. Com isso Daniel Lancaster assumiu a ponta, mas também precisavam de uma parada obrigatória. Marcel Visconde parou para ceder o carro para Ricardo Maurício. O problema da Ligier era grave e a corrida estava perdida. Ricardo Maurício veio pra pista e tinha menos de 45 minutos para alcançar Danilo Dirani, o novo líder da GT3. Ninguém entre os ponteiros tinha combustível para ir até o final Renan Guerra deu de lado em Sérgio Jimenez no final da reta oposta e Jimenez lavou a pior, com uma quebra de suspensão. Renan Guerra tomou 1 minuto de punição pela batida. Faltando meia hora de corrida o líder era Fernando Ohashi, seguido de Matheus Morgatto e Adriano Buzaid. Na GT3 Danilo Dirani liderava e Enrico Pedrosa entrou para os boxes para fazer a última parada. Sem bandeiras amarelas todo mundo da frente começou a tirar o pé para tentar não parar e fazer uma parada de abastecimento que tem que durar 1m40s. Os 2 primeiros estavam na mesma volta e Adriano Buzaid tinha uma volta de desvantagem. A vantagem de Fernando Ohashi era de 12s e com ritmo para não ter que abastecer. Matheus Morgatto vinha na economia e a vantagem ia aumentando. Matheus Morgatto foi para o abastecimento faltando 20 minutos para o final e voltou voando. Fernando Ohashi levantou o pé para gerenciar o combustível tendo 17 minutos de corrida. Danilo Dirani ia se mantendo à frente na GT3 e Enrico Pedrosa era o líder da GT4 faltando 15 minutos para o final. Faltando 13 minutos Matheus Morgatto tirou a volta de desvantagem Ricardo Maurício vinha voando pra cima de Danilo Dirani desde a parada e o líder da GT3 vinha “no modo economia”. Estrategicamente Fernando Ohashi tirou o pé para o cronômetro zerar e diminuir 1 volta na corrida e garantir a vitória com o Protótipo Sigma. Matheus Morgatto foi o 2° e Adriano Buzaid o 3°. Danilo Dirani fez o que podia, mas parou com pane seca na última volta e Ricardo Maurício venceu de Porsche na GT3 e Enrico Pedrosa de Porsche 718 na GT4. Marcas Brasil Racing O final de semana foi também de corrida raiz e em autódromo raiz. O verdadeiro campeonato de marcas e pilotos do Brasil, sem regulamento estilo McDonalds (tudo padronizado e sem gosto) fez a sua segunda etapa no veloz e desafiador Autódromo Zilmar Beux, na capital brasileira do automobilismo, a cidade de Cascavel, com suas duas categorias: a dos carros com motores 1.6 litros e a com motores 2.0 litros. Assim como na etapa passada, cubro a 2.0 e passo os resultados da 1.6. A narração no canal da categoria era do insosso (o adjetivo não era bem esse...) Sabonete e os comentários do volumoso Barbapapa. Desta vez não teríamos corridas sem intervalo e inversão de grid em movimento. Seria no tradicional. Na corrida 1, no sábado pela manhã, a pole era de Gustavo Magnabosco e ao seu lado largava Leandro Freitas para puxarem os 27 carros do grid, sendo 15 da classe A e 12 da classe B. Após a volta de apresentação os pilotos voltaram para o grid, mas o carro de Pierre Sabbagh deu problema e quase complicou o início da corrida. Com tudo como é de direito, o diretor de prova, o amigo do Adoniran, o Ernesto, deu a largada. Gustavo Magnabosco largou bem e tomou o Bacião com força, seguido de Leandro Freitas e Pierre Sabbagh em 3°. Com a Batida de Toninho Pelicano na entrada da reta dos boxes e rodada de Luiz Reis na saída do Bacião o amigo do Adoniran, o Ernesto botou pra fora o Safety Car. Rafael Barranco venceu a primeira batalha com Fausto de Lucca e era o P4. Duas voltas e tivemos bandeira verde. Gustavo Magnabosco manteve a ponta e os 6 primeiros abriram do restante do grid. Rafael Sabbagh vinha tomando sufoco de Rafael Barranco. Com isso ele segurava o pelotão e os dois primeiros iam embora. Pierre Sabbagh deu uma balançada no Bacião e tentando se defender fechou pra cima do Barranco, os dois se tocaram e Sabbagh levou a pior, escapando pra fora e batendo forte, no estilo Raul Seixas (foi de cara contra o muro) na barreira de pneus na entrada do ‘S’. O amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora o Safety Car. A corrida ia acabar com bandeira amarela e com 5m37s o diretor de provas deu bandeira vermelha. O resgate estava complicado e a ambulância entrou na pista e o piloto foi levado para a cidade de Cascavel. Após 20 minutos, com 1 ambulância e sem médico na pista. Após o médico e a ambulância retornarem e 45 minutos de espera os pilotos voltaram pra pista atrás do Safety Car, mas Ruslan Carta parou na grama. A relargada veio mesmo assim e Leandro Freitas tentou um ataque sobre Gustavo Magnabosco e quase escapou na saída do Bacião. Quem colou nos dois foi Gustavo Magnabosco, mas nem fecharam a volta e o amigo do Adoniran, o Ernesto botou pra fora o Safety Car mais uma vez para retirada do carro de Ruslan Carta. Tivemos tempo para duas voltas de tudo ou nada, mas teve escapada e batida no Bacião. Magnabosco escapou e garantiu a vitória de ponta a ponta. Leandro Freitas foi o 2° e Rafael Barranco o 3°. Rodrigo Elger foi o vencedor da classe B. Pausa para o almoço com aquele grelhado com salada e macarrão os pilotos voltaram para o grid e na inversão nutella a pole position da corrida 2 ficou para Lamartine Pinotti, com Rodrigo Elger a seu lado para puxar os sobreviventes da corrida 1. Após a volta de apresentação os pilotos voltaram para o grid enquanto narrador e comentarista ornitólogos, versavam sobre os quero-queros. Com tudo como é de direito, o diretor de prova, o amigo do Adoniran, o Ernesto, deu a largada. Lamartine Pinotti largou muito bem enquanto Rodrigo Elger era engolido por quem vinha atrás com direito a 4-wide pra tomada do Bacião. Peter Tubarão era o 2°, mas por pouco tempo. Rafael Barranco fez uma largadaça, pulou pra 3° no Bacião e tomou a P2 na entrada do ‘S’. Lamartine ‘pinottou’ na frente. Richard Heidrich passou pelo Pavelski na tomada para Aguinha e já colou no Barranco. Na saída do bacião, na 2ª volta, Henrique Basso tomou um toque, foi pra cima da ponta do muro e com isso capotou espetacularmente depois dele de Peter Tubarão escaparem na saída do Bacião. Imediatamente o amigo do Adoniran, o Ernesto, meteu uma bandeira vermelha e interrompeu a corrida. Pelo regulamento a largada foi anulada e tivemos uma nova largada, com volta de apresentação e tudo como uma corrida nova. Dada a largada, mas com 18 minutos de tempo, Lamartine Pinotti largou bem novamente e Rodrigo Elger vacilou de novo, mas recuperou-se e voltou para a P2, sendo pressionado por Lorenzo Massaro. Dessa vez o Lamartine não ‘pinottou’ e o pelotão da frente vinha agrupado com 7 carros. Richard Heidrich tomou a P2 na entrada do ‘S’ e na descida da reta oposta tomou a ponta, trazendo a fila com ele, levando Rodrigo Elger, Rafael Barranco e Leandro Freitas. Lamartine Pinotti atrapalhou uma galera por uma volta e meia, dividindo o pelotão da frente, que tinha Richard Heidrich, Rodrigo Elger, Rafael Barranco e Leandro Freitas. Lorenzo Massaro era o 5° e desgarrou do pelotão, tentando chegar nos quatro da frente. Rafael Barranco tentou tomar a P2 de Rodrigo Elger, mas acabou sendo superado por Leandro Freitas. A briga deu um respiro para Richard Heidrich. Abrindo a penúltima volta Rafael Barranco recuperou a P3 de Leandro Freitas e na curva da entrada da antiga reta dos boxes para ganhar a P2. Mesmo arrastando o parachoque Richard Heidrich foi pra vitória. Rafael Barranco foi o 2° e Rodrigo Elger, 3° colocado, foi o vencedor da classe B. Na manhã de domingo tivemos a 3ª corrida do final de semana e com a inversão nutella do grid com o resultado da corrida 2, a pole caiu no colo de Lamartine Pinotti, com Adriano Barbosa a seu lado para puxarem o grid com os sobreviventes do sábado. Após a volta de apresentação os pilotos voltaram para o grid. Com tudo como é de direito, o diretor de prova, o amigo do Adoniran, o Ernesto, deu a largada. O pole ‘pinottou’ na frente seguido de Adriano Barbosa que não vacilou pra galera que vinha atrás. Wanderson Freitas tomou a P3 de Lorenzo Massaro. Rafael Barranco veio escalando o pelotão e assumiu a P4. Na antiga reta Wanderson Freitas tomou a P2 de Adriano Barbosa que ficou vendido para Rafael Barranco na reta dos boxes. Logo atrás, Lorenzo Massaro e Fausto de Lucca vinham batendo portas. Rafael Barranco tomou a P3 no mergulho pro Bacião. Fausto de Lucca tomou a P5, mas o narrador Sabonete escorregou na ordem dos carros da pista. Wanderson Freitas tomou a ponta na entrada da reta dos boxes. Na curva da Aguinha Rafael Barranco ganhou a P2 e Fausto de Lucca chegou em Adriano Barbosa. Ele e Lorenzo Massaro passaram de passagem. Naor Petri era o líder da classe B. O diretor de imagens “esqueceu” do pessoal da frente e quase perde a briga pela P3, onde Lamartine Pinotti foi superado por Fausto de Lucca e Lorenzo Massaro. Wanderson Freitas e Rafael Barranco abriram na frente e Barranco estava cada vez mais perto do líder. O pessoal da transmissão “esqueceu” de colocar os créditos na tela, mas como eu já estou ligado e conheço melhor os carros que o Sabonete e o Barbapapa. João Machiavelli, e Guto Baldo pararam em locais perigosos e o amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora o Safety Car. 2 voltas e bandeira verde com Fausto de Lucca colado em Rafael Barranco no mergulho pro Bacião. Os 5 primeiros vinham juntos, mas ninguém conseguiu passar ninguém. Com isso tivemos vitória de Wanderson Freitas, com Rafael Barranco em 2° e Fausto de Lucca em 3°. Na classe B, vitória de Naor Petri. A pilotada fez só um lanchinho pra depois cair dentro dos costelões após a corrida 4 que tinha na inversão do grid nutella tinha Peter Tubarão na pole position com Adriano Barbosa a seu lado para puxarem os sobreviventes do final de semana. Após a volta de apresentação os pilotos voltaram para o grid. Com tudo como é de direito, o diretor de prova, o amigo do Adoniran, o Ernesto, deu a largada. O pessoal da transmissão colocou os créditos na tela e na pista Adriano Barbosa fisgou a ponta de Peter Tubarão fazendo o Bacião por fora. Lorenzo Massaro tomou a P3, mas levou o troco de Naor Petri. Na Aguinha (habitat natural) Peter Tubarão mergulhou e recuperou a ponta. Na segunda passagem, repetição da primeira do Bacião ao ‘S’ com Naor Petri segurando Lorenzo Massaro e mais 11 carros atrás dele até que Lorenzo Massaro ganhou a P3 por fora no Bacião. Rafael Barranco ganhou a P4 de Naor Petri na Aguinha e Wanderson Freitas passou na entrada da reta dos boxes pra ser o P5. Peter Tubarão ganhava uma folga com a Briga de Adriano Barbosa, Rafael Barranco, Lorenzo Massaro, Wanderson Feritas e todo mundo passou por ele. Rafael Barranco era o novo P2, com Lorenzo Massaro na P3. Richar Heidrich tomou a P4 de Wanderson Freitas. Naor Petri era o líder da classe B. Rafael Barranco vinha tentando buscar Peter Tubarão enquanto Leandro Massaro vinha se defendendo de Wanderson Freitas quando o amigo do Adoniran, o Ernesto botou pra fora o Safety Car pela batida de Cesar Ribas que foi de cara contra o muro (no melhor estilo Raul Seixas) na saída do ‘S’. Depois de 2 voltas tivemos bandeira verde e Rafael Barranco foi com tudo pra cima de Peter Tubarão que na antiga reta dos boxes tomou a ponta, que tentou dar o troco no Bacião. Naor Petri ficou lento e Junior Helte assumiu a ponta da classe B. Rafael Barranco passou, mas não abriu, puxando um pelotão com os 4 primeiros. Leandro Massaro não acompanhou o ritmo e foi superado por Junior Helte. Kadu Silva parou na grama perto da entrada do ‘S’, mas nada de Safety Car. Na ante penúltima volta Richard Heidrich e Wanderson Freitas passaram Peter Tubarão. Rafael Barranco venceu pra fechar a etapa, com Richard Heidrich na P2 e Wanderson Freitas na P3. Junior Helte venceu na classe B. Categoria 1.6 No sábado a categoria 1.6 também disputou duas corridas. Na primeira, na classe Super, vitória de Richard Heidrich, com Fausto de Lucca em 2° e Luiz Carlos Ribeiro em 3°. O vencedor da classe Elite foi Nathan Sperafico. Na segunda corrida, no sábado à tarde, na classe Super, vitória de Gabriel Ymagawa, com Luiz Carlos Ribeiro na P2 e Henrique Basso na P3. O vencedor da classe Elite foi Rafael Futsuki. No domingo pela manhã tivemos a corrida 3 na classe Super, vitória de Fausto de Lucca, com Gustavo Magnabosco em 2° e Wanderson Freitas em 3°. O vencedor da classe Elite foi Nathan Sperafico. Na corrida que encerrou a etapa, no domingo à tarde, na classe Super, vitória de Richard Heidrich, com Gabriel Ymagawa na P2 e Gustavo Magnabosco na P3. O vencedor da classe Elite foi Peter Tubarão. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Quando vi a escalação da primeira parte do WEC no idioma local, com Terrível, Milanesa e Genérico, fui à caça de um link estrangeiro para “paerar” com a TV externa enquanto cortava grama. - Meu filho, depois que limpou o canil, foi ver a transmissão local, mas desligou a TV depois que o Milanesa fez um comentário jocoso com a Sauber do Filé de Borboleta. É esse tipo de postura que o garoto não precisa e que essa gente caçadora de click pra sobreviver faz pra chamar atenção. No passado, mesmo sem internet, fizeram isso com os Fittipaldi e depois isso continuou com os pilotos pós-presuntinho. - Na segunda metade da corrida fui prestigiar meu camarada Tenente Mironga e o melhor comentarista em atividade no país, o Taquara Rachada. Mas precisavam colocar o Kinder Ovo? Em 3 horas ele só abriu a boca pra falar o óbvio e corroborar com os Mironga e o Taquara. - Assisti a abertura do Brasileiro de Endurance no Portal Highspeed e estou trocando um apelido: D. Ivone Lara agora faz parte da equipe do Pedro Malazartes. A transmissão teve lá suas derrapadas, mas com certeza foi melhor que a feita com o Tatá de Gozação (a interjeição não era bem essa...) e com o dublê de comentarista Pária. O Portal do Malazartes ainda teve a participação especial da Véia da Praça. - Madame Min encarou a transmissão com o Tatá de Gozação (a interjeição não era bem essa...) e com o dublê de comentarista Pária. Desfilou um belo repertório de palavrões para descrever a narração com as trocas de pilotos e os dois sem se entender, além do “narrador” passar mais tempo contando histórias de coisas que ele fazia no século passado do que narrando a corrida. - Bob Esponja assistiu a do domingo pelo canal oficial e testemunhou o dublê de comentarista Pária esperneando (o verbo não era bem esse...) pela punição de 1 minuto para Renan Guerra pela batida em Sérgio Jimenez, que tinha 10 voltas de atraso e foi tirado da corrida, criticando os ‘comissacos’ e dizendo que ia cobrar deles depois da corrida. Ainda foi corroborado pelo Alexi Lalas, dizendo que “estão em um processo de arruinamento do automobilismo pelas regras” em um processo que vem desde a FIA passando pela CBA. Viva vale tudo? - Um “recadinho” pro PIROCA e pra CBA. Vão dirigir campeonato de carteado, xadrez ou gamão! Não se estraga um final de corrida com 1 minuto e meio para o fim da corrida depois de tanta chuva “por causa da chuva” como fizeram no sábado. - A Chica da Silva vai surtar! - Para quem não sabe porque eu fiquei longe do site, tive negado meu projeto onde escrevi uma série (em 6 episódios), sobre a verdadeira história do maior piloto de todos os tempos. Criei um Blog para isso e quem quiser ler a saga do maior astro das pistas é só clicar aqui. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
|