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II Encontro PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Friday, 31 October 2008 01:54

 

O nosso II Encontro (quando ainda éramos conhecidos como "Cardeais") aconteceu no sábado 22/09, em São Paulo-SP, e contou com a presença do Dr. Tomé "Mansell" ("Presidente do Fã-Clube do Mansell no Brasil", diretamente dos pampas gaúchos), que veio acompanhado de sua noiva (Leia) e também de Sônia Loureiro (São Paulo),  , membros de várias comunidades de discussão de automobilismo.

E antes que alguém diga que esta reunião é "tendenciosa" uma vez que a maioria sempre se declarou fã do Piquet, um torcedor declarado do Senna foi convidado pelo Ciro: O Sr. Claudio Pacheco (Brasília).

Lamentamos imensamente a ausência do Daniel Bernd e do Volnandes Pereira (Rio de Janeiro), além do "Coronel" Glaucio (Paraíba) que igualmente não puderam comparecer.

 

Como “presente” aos convidados, o Capt aprontou uma bela surpresa: Graças aos seus conhecimentos e contatos no meio, ele levou ao encontro dois dos maiores nomes da história do automobilismo brasileiro: Luiz Pereira Bueno (a quem ele considera ser o maior piloto da história do automobilismo brasileiro) e Francisco Lameirão, seu adversário (nas pistas), companheiro e amigo de quase 50 anos, feras das provas realizadas em Interlagos (o “de verdade”, não essa “caricatura” dos dias de hoje) nos ano 60.

 

Aproveitem as fotos e deliciem-se com as histórias narradas nesta tarde inesquecível.

Foto Oficial do II Encontro dos Cardeais. Capt, Francisco Lameirão, Ciro, Luiz Pereira Bueno e Ronaldo. Humildemente os Cardeais abrem caminho para aqueles que realmente merecem todos os louros.

 

Além dos convidados especialíssimos, tivemos a honra e o prazer de poder receber os amigos de orkut Tomé e Sonia. Na foto, com os respectivos familiares (Leia, noiva do Tomé) e Sonia (esposa do Ronaldo). Os que não puderam vir... hehehe. Mas como nós somos muito maus, ligamos para todos (menos o Glaucio de quem não tinhamos o número e do ‘seu’ Claudio, que ligou antes) para ‘torturá-los’ com suas ausências.

 

 

Tomé, 100% gaúcho, foi logo inspecionar a qualidade do cardápio. Ao seu lado, o Operador de Equipamento Movido a Carvão para Preparo de Produtos de Origem Animal (tb conhecido como churrasqueiro), ninguém menos que Wolens Berger (isso mesmo!!!) O cara é primo do primo de terceiro grau da "pulada de cerca" do avô do Gerard Berger!

 

Faltou motorhome para armazenar a tamanha quantidade de equipamento técnico-digerível.

 

Segundo momento mágico: Ronaldo preparou uma apresentação em powerpoint com a trajetória nas pistas do maior piloto do automobilismo brasileiro.

 

O Capt e o Ronaldo "contornando" a curva feita a 300 Km/h a bordo do Porsche 908/2 que o nosso homenageado alinhou para os 1000 Km de Zeltweg (o de verdade, não este ridículo A1 ring) à frente dos Porsches 908/3 - oficiais de fábrica - e entre as Ferraris. Francisco Lameirão, que conviveu com a geração dele, com a do Emerson e do Pace e ainda correu de super Vê contra um certo piloto que ele chamou de genial estava paralisado!

 

Tá todo mundo de olho vermelho nessa foto? Aquele q não derramou ao menos uma lágrima durante a apresentação do Ronaldo que atire a primeira chave de roda! Além de cópias em CD, o Ronaldão preparou um encarte com a matéria da Autoesporte sobre o primeiro GP de F1 no Brasil, em 1972, em que ele estava lá na curva do sargento.

 

'Seu' Luiz, contando para nós o que foi (e que as pessoas não tem dimensão) a equipe Willys, comandada por Luiz Antônio Greco e que fez história no automobilismo nacional. Guardadas as devidas proporções, estruturais e orçamentárias, seria uma McLaren-Mercedes da época... e sem precisar de espionagem!

 

Momento crucial: Sonia faz a coleta do material genético do Tomé para enviarmos ao laboratório que fará o teste de DNA para sabermos o grau de parentesco entre ele e o Mansell. Contudo, pela falta de sequer um "buço" debaixo do nariz, acreditamos que o caso não é de ligação genealógica... mas de insanidade mesmo!

 

 

Para alegrarmos nosso Dr. e Tenente, após a coleta do material, o Ciro deixou o Tomé segurar um das suas miniaturas de coleção: O "Red 5" da Indy (ele cortou a bandeja que nós colocamos para aparar as lágrimas e a baba). Independente das gozações, o Tomé mostrou-se um "gentleman" e a Leia uma verdadeira dama.

 

 

Essa o Ciro fez questão: Segundo ele, passado e futuro (como a comunidade do Danilo): Luiz Pereira Bueno e o sucessor de Valentino Rossi (e um cara de roxo segurando o futuro Ás).

Momentos de sacanagem explícita: Ciro passando o telefone - no viva voz - para o Daniel falar com o Francisco Lameirão.

 

O Ciro com este “boné de montar” que era distribuído pela equipe Hollywood nos eventos em Interlagos. Já em sorrisos com Francisco lameirão foi o final de um momento técnico e um tanto tenso, relatado em detalhes nas fotos finais. Este boné aí tem data: GP do Brasil de 1973!

Luiz Pereira Bueno e o Opalão "6 canecos" do Ronaldo... adivinha quem foi dirigindo até Atibaia? O Ronaldo nunca mais manda lavar o banco!!!

 

Momento histórico 3: O assunto era o início da vida de um piloto e ‘seu’ Luiz começou a narrar aquelas histórias que a história não conta. “Em 1967/68 o Wilsinho tentara se fixar na Europa... juntou uma grana e chegou lá dizendo que queria correr... e correu. Correram com ele de lá! Ele voltou duro e sem dar uma mísera volta. Daí pensamos: o caminho não é esse. Aí teve o festival de FFord aqui no Brasil e veio o Stirling Moss... SIR Stirling Moss. Daí o Ricardo Achcar – que era o único que falava inglês – abordou o nobre com o único argumento capaz de segurá-lo no Brasil tempo suficiente para conseguirmos o que queríamos, que era uma chance de ‘testar’ lá na Europa. Sabíamos que, se nos deixassem mostrar serviço, ninguém nos seguraria. Ah, ia esquecendo... o argumento tb era de segurar. ‘Sir Moss, we have so beautiful women here in Brazil...’ e ele ficou UMA SEMANA a mais por aqui, além de garantir o teste para quatro de nós! Eu, o Ricardo, o Norman Casari e o Marinho Camargo". (1)

 

“Fomos para a Inglaterra, chegando lá, frio, tinha até pedriscos de gelo nas beiradas do asfalto com a grama, pista nova para nós, carro novo... fizemos das tripas coração para juntar o $$ para ir, as namoradas foram junto pq os pais bancaram e lá, o primeiro golpe: teríamos poucas voltas cada um para mostrar serviço. O Ray Allen, campeão do ano anterior e dono da escola de automobilismo de Brands Hatch e homem de confiança da Lola, construtora do chassi do FFord, deu umas voltas e marcou um tempo que seria a nossa referência... Aí nós demos umas voltas para conhecer o traçado... os quatro num carro de passeio! Daí eu fui pra pista... e meti meio segundo no tempo do Ray Allen!!! O Marinho foi bem tb, o Ricardo e o Norman rodaram. O Ray Allen, inconformado, sentou no carro novamente para tentar baixar o tempo... RODOU! O Stirling Moss tb tentou baixar o tempo da minha volta... RODOU! Depois disso ele chegou e falou: 'Tenho vaga para dois. Um é o Bueno, o outro ele vai escolher!!!' Passei a noite em claro."(2)

 

O Marinho tinha sido o melhor, mas se não fosse o Ricardo, nunca teríamos chegado até ali. Tive que escolher o Ricardo. Ainda bem que o Marinho entendeu.” “Mas o problema era que nós precisávamos voltar ao Brasil, levantar $$ para o patrocínio para corrermos a temporada de 1969. Nos contaram que poderíamos ir de carona num navio da Marinha do Brasil que sairia de Portugal... mas não era bem assim, na verdade, não poderíamos! Perdemos dias preciosos por lá e demoramos para conseguir o $$ por aqui. Quando voltamos, a temporada já havia começado e o Stirling Moss falou: ‘Lamento, mas a esta altura do campeonato não tenho como colocá-los para correr.’ Mais uma vez o inglês do Ricardo Achcar nos salvou e ele conseguiu um carro para os dois! Sofri um acidente na primeira curva da volta da primeira prova. O carro entortou e não conseguíamos andar bem até que um mecânico da Lola percebeu o problema e conseguiu recolocar o carro no gabarito. Ganhei as corridas restantes do campeonato" (3)

 

 

 

(Parênteses: o feito é recorde na FFord até hoje!). "Contudo, conseguir refazer tudo o que fizemos para o ano seguinte era praticamente impossível.” O contato seguinte com os monopostos, quando eu já guiava para a equipe Hollywood foi no GP do Brasil de 1972, prova extra-oficial. Me deram uma March 711, modelo do ano anterior (Parênteses: cujo a frente era uma tábua de passar roupa, segundo o Ronaldo), enquanto o Ronnie Peterson e o Jean Pierre Beltoise corriam com a March 721. Após o primeiro dia de treino, o Peterson (O VICE-CAMPEÃO DO MUNDO EM 1971) chegou para mim e perguntou se eu me importaria de dar umas voltas com ele no circuito, comigo dirigindo e ele no banco do carona... eu disse que iria com o maior prazer e, no passar das curvas ele me perguntava como eu fazia as tomadas... e pediu para eu ir mais rápido, que não tinha problema. Em algumas curvas ele questionava pq eu entrava de uma forma ou de outra... eu explicava mas não sei se ele entendia ou acreditava."(4)

 

"Só sei que no dia seguinte ele foi o único a baixar os tempos do dia anterior... e foi 2 SEGUNDOS mais rápido! Pelo meu lado, eu tinha meus próprios problemas... Eu pedia para eles abaixarem o aerofólio traseiro pois eu estava com pouca velocidade de reta e instável nas curvas. Eles baixavam mas, depois, achando que eu não os via, levantavam. Demorei a entender q era isso que eles queriam: Eles tinham medo que eu andasse muito rápido e acabasse batendo! Tive problemas tb com a relação de marchas. Pedi uma quarta mais longa mas o que eles fizeram foi inacreditável. Saí dos boxes em primeira, devagar, quando coloquei a segunda o giro caiu!?!? Daí quando coloquei a terceira vi que o motor ia lançar e aliviei... eles haviam invertido tudo!!! Não só, a quarta e a quinta tb estavam trocadas. Me acostumei logo com as trocas invertidas e, qdo voltei para os boxes, disse: Agora está bom, só que os engates estão invertidos... mas não precisa trocar que eu já me adaptei. Quando abriram a caixa viram a burrada toda!”(5)

"No Ano seguinte, depois de outro ano andando apenas em protótipos e turismo, fui correr o GP do Brasil, desta vez pela Surtees. Quando fui para a pista, quase enlouqueci: mal conseguia manter o carro em linha reta na frente dos boxes. Voltei e disse que o carro estava inguiável e o Surtees respondeu que talvez eu não fosse piloto para a F1. Daí virei para ele e falei: Mr. Surtees, se o Sr. sentar neste carro, conseguir andar e disser que ele não tem problema algum, nunca mais eu sento em um carro de competição na minha vida! Mas eu estava falando com um campeão mundial de F1! Então o Surtees mandou o Pace dar uma volta e o Pace retornou dizendo que o carro estava inguiável. Foram medir as bitolas dos entre eixos e viram que havia uma diferença de 89mm entre elas. Ao retirarem as rodas viram que haviam montado uma das suspensões dianteiras de forma invertida!!! O Mr. Surtees, envergonhado, veio me pedir desculpas." (6)

 

“Em 1973 o Porsche 908/2 foi para a revisão na Alemanha e lá, depois do carro pronto, ficaos sabendo da corrida dos 100Km da Áustria. Levamos o carro para lá e. contra outros 908/2 e os 908/3 Oficiais da Porsche, ficamos os mais bem colocados, classificando no meio das Ferrari. Lembro-me bem de uma curva que tomávamos a esquerda que o carro fazia praticamente sozinho de tão bem acertado que estava... e isso a 300 Km/h. Nós precisávamos preparar um carro capaz de bater o protótipo do Avallone naquele ano (1974) daí encomendamos junto ao Oreste Berta, na Argentina um trabalho em cima do regulamento: O bloco era o do Maverick V8 mas as partes móveis vieram todas dos Estados Unidos, além dos amortecedores. Acabamos com a hegemonia deles.” (7)

 

 

As fotos estão meio tremidas ou desfocadas? PÔ, O HOMEM TÁ ALI, DIANTE DOS NOSSOS OLHOS, CONTANDO AO VIVO OS DETALHES DA HISTÓRIA E NÃO É PRÁ TREMER DE EMOÇÃO?!?!

 

Existem oportunidades ímpares em momentos como este... eu tinha como verdade absoluta uma estória sobre o Camilo Christófaro e uma falsa luz de freio que ele usava para despistar seus perseguidores nas madrugadas brumosas das corridas longas em Interlagos... pois é, adivinha quem era o verdadeiro protagonista deste feito? Luiz Pereira Bueno! "Pedi ao pessoal da elétrica da Willys para colocar uma chave por baixo do painel e quando acionava, acendia a luz e freio e depois apagava o carro inteiro... deixava uma fila de carros lentos para trás. O segredo estava na distância em que eu me posicionava do para-brisa, tirando o reflexo dos faróis!" A versão que eu tinha como verídica está no site do Anísio Campos.

 

(É Capt, quem sabe se vc tivesse dado umas voltas no banco do carona comigo vc tivesse virado abaixo daqueles 3'04" em 1986...)
 

Uma aula para o dia-a-dia: como cuidar do seu carro para que dele se tenha o máximo com o desgaste mínimo. O Ronaldo viu, na prática, (mano, vc nem ouvia o 'home' trocar as marchas, mano!!!) quando entregou, orgulhoso, as chaves do opalão 6 canecos para o 'seu' Luiz.

 

 

Este foi o trecho final da carta que o Luiz Pereira Bueno enviou na semana passada para o Ronaldo. Sendo assim, atendendo - com enorme prazer - à sua sugestão, que sejamos então os Nobres do Grid. Mas que o Senhor saiba que Nobres são os Senhores que construíram o alicerce do Automobilismo Nacional. Honrados e felizes somos nós em termos um Padrinho tão ilustre, o seu respeito e a sua consideração.

 

Momento Histórico 4: O Capt. Lembrou que ‘seu’ Francisco foi um piloto que conviveu com 3 gerações geniais do Automobilismo Brasileiro: Foi piloto da Equipe Willys com os melhores pilotos dos anos 60 no Brasil. Viu e competiu contra Emerson Fittipaldi e José Carlos Pace e foi o Primeiro campeão da Fórmula Vê, correndo contra os jovens promissores Alfredo Guaraná, Marcos Troncon e Nelson Piquet.

 

O Ronaldão e o ‘seu’ Luiz não deixaram ‘seu’ Francisco se esconder na modéstia e lembraram duas passagens dele andando de FFord. O primeiro: Em 1967, sem nunca ter sentado num monoposto ele foi o mais rápido no festival realizado em São Paulo... aquele mesmo que foi prestigiado pelo Stirling Moss. O segundo: Em 1969, na Inglaterra, ele correu a última etapa do campeonato e, sem conhecer nem o carro e nem a pista, classificou em quinto e terminou em quarto lugar... em prova vencida pelo amigo Luiz Pereira Bueno (a nona vitória consecutiva naquele ano).

 

Ronaldão trouxe para o encontro um verdadeiro tesouro: As edições encadernadas as Autoesporte de 1967 a 1971 com as matérias escritas na época, com as fotos e num estado de conservação impecável.

 

E numa determinada hora... era inevitável que viesse à tona esta pergunta: Vocês acreditam na estória da sexta marcha em 1991? 'Seu' Francisco deu uma aula! Começou, como todos, criticando a reforma que mutilou o autódromo de Interlagos e foi mais além: Explicou a diferença técnica sofrida por Interlagos após a reforma. "Interlagos era um circuito que exigia muito de motor, hoje, ele exige muito de câmbio! Nas corridas de longa duração que ainda ocorrem hj, a maior preocupação dos preparadores é o câmbio e em 1991, as equipes de F1 estavam testando novos câmbios naquele ano. A McLaren conseguiu um desenvolvimento mais rápido que a Williams mas ambas as equipes sofreram com a caixa naquele GP do Brasil." (1)

 

“A tomada de curvas como o Bico de Pato e o Pinheirinho com um carro em velocidade e sem ter o motor para ‘segurá-lo’ na curva seria impossível. Ele não teria como fazer estas curvas com a sexta marcha ou com o carro em ponto morto ou com o pé na embreagem. Senna estava sendo vítima da reforma que ele idealizou: Foi perdendo uma marcha após a outra com o massacre imposto pelo novo formato do circuito.”(2)

 

“O que já havia naquela época era a telemetria ‘de duas vias’: E o que foi feito foi uma mudança no mapeamento do motor – o que era possível – e com isso permitir que o motor trabalhasse numa rotação tal que baixasse a mesma a um ponto que proporcionasse que ele pudesse contornar estas curvas sem que o motor morresse. O Grande feito do Senna naquela corrida foi disfarçar a deficiência a ponto do pessoal da Williams não perceber que ele estava com problemas. Caso contrário, o Patrese poderia ter apertado o ritmo mais cedo e até ter ganho a prova. Além disso, ele conseguia ser suave nas retomadas poupando a engrenagem que lhe restava na transmissão. Quem me contou isso? O próprio Ayrton!”(3)

 

O Ciro, vendo a temperatura subir, ausentou-se (vejam que ele não estava nas 3 últimas fotos) foi buscar o boné que distribuiram no GP do Brasil de 1973 e nós aproveitamos a oportunidade para ver se os radicais e histéricos de plantão - de qualquer lado que seja - se rendem aos fatos e acabam com esta discussão sem sentido: 1) O Senna fez as últimas voltas do GP do Brasil com a sexta marcha. 2) O mapeamento do motor foi alterado de maneira tal - pela telemetria vinda dos boxes - a poder permitir a McLaren contornar o Pinheirinho e o Bico de Pato sem que o carro morresse ou ele simplesmente passasse reto na curva por estar com o carro.

 

 

Last Updated ( Friday, 14 November 2008 04:17 )