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Necessidade de atenção: Como proceder? PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 04 August 2013 17:31

Olá!

 

Pelas próximas 3 semanas, a Fórmula 1 estará de férias, como esteve desde a última semana, que se sucedeu após o GP da Hungria, vencido pelo inglês Lewis Hamilton. E, conscientemente ou não, a Fórmula 1 anda demonstrando necessidade de atenção. É como se fosse numa família com dois filhos: o irmão mais velho não querendo deixar de ter a atenção dos pais. É só vermos as constantes notícias que vemos nos jornais. Alonso na Red Bull... especulações e mais especulações são geralmente levadas a cabo pelos famigerados jornais, que não deixam a categoria-mor cair no ostracismo.

 

E é disso que a F1 estará relegada a viver daqui até o próximo 25 de agosto. Acho que isso é absolutamente normal. A dança das cadeiras para o ano que vem está agitada, e isso é uma dádiva do Nilo para a imprensa, que terá o que publicar. A Red Bull tem alimentado essa conversa mole, já que, pelo que andei lendo, definirá o segundo piloto de Sebastian Vettel neste intervalo que antecede o GP belga, disputado no lendário Spa-Francorchamps. Os dois pilotos que realmente estão disputando por essa vaga são Kimi Raikkonen e Daniel Ricciardo.

 

Ricciardo, por estar na Toro Rosso, normalmente teria as maiores chances, por ser da linha de “sucedência real” ao posto que será deixado por Mark Webber no ano que vem. Ricardão seria uma ótima opção: É rápido e tem andado entre os 10 primeiros com alguma frequência. E, certamente, não seria uma ameaça ao domínio de Sebastian Vettel na equipe. O australiano, porém, encara a concorrência de Raikkonen. Além de ser um dos melhores pilotos no grid atual, o finlandês poderia ser uma jogada interessantíssima de marketing, já que tem “pedigree”, foi campeão mundial de 2007 e etc e tal. Seria um grande dream team.

O contraponto na eventual contratação de Kimi, porém, seria um alto salário que o finlandês estaria exigindo para livrar-lhe dos grilhões da sua atual equipe, a Lotus, que, aliás, tem feito das tripas o coração para mantê-lo.
E, a curto prazo, seria ótimo para Raikkonen ficar na Lotus, pois ele, até o registro atual, não tem muitas cláusulas contratuais a cumprir (o que é de seu agrado, já que, segundo alguns, ele tem aqueles neurônios do “ferre-se” a mais). Por outro lado, Kimi é um piloto que quer vencer, como qualquer outro, e a Red Bull, a longo prazo, lhe daria mais condições disso do que a Lotus.

 

Outra coisa para se preocupar numa entrada de Raikkonen seria o equilíbrio de forças na equipe. Sebastian Vettel é tricampeão do mundo e teria os melhores argumentos a seu dispor para justificar a entrada de um piloto que não lhe ameace a hegemonia como piloto número um do time austríaco. Ele OK, Mark Webber era um bom piloto, mas, no geral, nunca conseguiu realmente ameaçar Seb numa eventual briga pelo posto de líder da equipe. Por outro lado, Vettel venceu 3 campeonatos em cima do companheiro australiano. Kimi entrando, seria uma forte concorrência para Sebastian dentro da equipe. 

Acho que não conhecemos o desempenho do alemão quando confrontado internamente, mas já vimos equipes que perderam o equilíbrio geral e, consequentemente, o rumo. Quem não se lembra da Williams em 1986, quando Nigel Mansell e Nelson Piquet brigaram pelo título?
Alain Prost aproveitou-se disso e venceu “comendo quietinho”. A McLaren, em 2007, teve disputa interna entre o então bicampeão Fernando Alonso e o então novato Lewis Hamilton, ambos pilotos “fominha”. Todos sabem o que aconteceu. O próprio Raikkonen, principalmente. Será que seria benéfica, a longo prazo, uma união entre Vettel e Raikkonen?

 

A mesma pergunta, com mais ênfase ainda, posso fazer, trocando um dos fatores: Será que seria benéfica, a longo prazo, uma união entre Sebastian Vettel e Fernando Alonso? Pois é, o espanhol também tem sido cotado ao assento número dois de Vettel na Red Bull. Segundo o jornal SportBild, Alonso já é presença cotada na equipe austríaca para o ano que vem. O manager de Alonso foi visto conversando com a Red Bull. Alonso, após o GP da Hungria, quando perguntado sobre o que queria de presente de aniversário, respondeu "uma Red Bull". 

 

As pessoas esquecem, porém, que este é o mesmo manager de Carlos Sainz Jr., que testou pela equipe austríaca em Silverstone, no teste de jovens pilotos (e titulares) de julho. E tem mais gente interessante nessa briga, como Antônio Félix da Costa, por exemplo. Aliás, a chegada de Alonso poderia significar uma briga ainda maior dentro da equipe. Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, não gostou nem um pouco da onda de declarações sobre este assunto, e cutucou Alonso, dizendo que “a Ferrari é o que importa”. Além disso, para quem não sabe ou não se lembra, ou talvez queira omitir, Fernandinho tem contrato com a Ferrari até o final de 2016. Como o contrato dele com a Ferrari deve envolver uma penca de cláusulas, imaginem só a multa rescisória se ele inventar de sair faltando 3 anos inteiros para o fim.

 

E Vettel sabe disso. E Vettel não é bobo. O tricampeão já disse que prefere Raikkonen a Alonso, e, tenham certeza, pode estar mexendo seus pauzinhos dentro da equipe para impedir uma eventual contratação do espanhol. Ou não. Como tudo se trata de boatos malucos (quem viu o rumor sobre a saída de Hulkenberg da Sauber, antes do GP da Hungria, concorda comigo), acho que isso é só mais uma conversa mole, sem qualquer fundo de verdade, como aquele que já põe Raikkonen dentro da Ferrari no lugar de Massa. 

 

Tudo boataria. Se for para ficar assim até o GP da Bélgica, vale mais à pena falar de outras categorias nas semanas seguintes. Assim será.

 

Começando agora. Pode ser? Claro que pode. Após a minha “primeira vez” em eventos automobilísticos, cobrindo o 48º Campeonato Brasileiro de Kart (cujo especial vocês verão daqui a alguns dias, neste mesmo site e no blog Piston GP Team), passei a me interessar mais pelo automobilismo cearense, principalmente após várias doses de incentivo do colega Robério Lessa, que assina a coluna “Velocidade Nordeste”.



A TV Diário, emissora local, também ajudou bastante. Ela transmitiu hoje, às 11h30, a sexta etapa do campeonato cearense de Marcas, disputada no autódromo Virgílio Távora. Tom Barros narrou e Robério comentou. Alex Silveira venceu a prova, seguido por Thiago Barbosa e Isaac Vasconcelos. Meu nome chegou a ser mencionado na transmissão. Largando da pole position, Alex dominou a corrida do início ao fim, sem adversários que lhe pudessem ameaçar durante a prova. Destaque também para Alexandre Gualberto, que teve problemas na largada, mas passou vários carros durante a prova e chegou em quinto.

 

Além dessa, tivemos algumas outras corridas hoje. A DTM, na Rússia (Moscow Raceway) teve vitória dominante da Audi, com Mike Rockenfeller e Mattias Ekström a habitarem as duas primeiras posições do podium, seguidos pelo brasileiro Augusto Farfus, da BMW. No TOP-5,  três Audi, contando com o Abt de Adrien Tambay, o quarto. Notavelmente, Farfus foi o primeiro BMW a cruzar.

 

A Fórmula Truck, no autódromo de Cascavel, no Paraná, teve pole-position e vitória razoavelmente tranquila de Felipe Giaffone. A primeira pole e a primeira vitória de um caminhão da MAN. Completando o podium, os ABF Mercedes Benz de Geraldo Piquet e Wellington Cirino, seguidos pelos Iveco de Beto Moneiro e Valmir Benavides.

 

A corrida foi marcada por dois grandes acidentes, principalmente o que ocorreu entre Jansen Bueno, Pedro Muffato e Alberto Cattucci, que levou o filho de Diumar Bueno a bater num guard rail e a quase capotar no caminhão, o que gerou comentários intrigantes dos narradores da TV Bandeirantes sobre as condições não só de Cascavel, mas de todos os autódromos do Brasil, segundo eles, por uma ineficiência da segurança proporcionada pelo guard rail. Depois, André Marques bateu no muro de proteção na entrada do Bacião e encerrou a corrida sob bandeira amarela, pois o acidente se deu a 2 voltas do fim.

 

Outro destaque interessante dessa corrida foi o italiano Alex Caffi. O ex-F1 vinha fazendo uma boa corrida, mas rodou em dado momento da prova e caiu algumas posições, terminando em décimo primeiro.

 

É isso. Semana que vem, tem mais. Abraços!

 

Antônio de Pádua