Maio em Agosto Print
Written by Administrator   
Wednesday, 12 August 2020 00:10

Bom dia, boa tarde ou boa noite. Tudo Bem? Estou de volta com mais resenhas das probabilidades do maior espetáculo do esporte a motor do mundo, as 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS. Trinta e três pilotos em média de velocidades de 380 a 400 km/h em busca da glória eterna. Sem enrolação vamos com o “Olho no Lance”!

 

Primeiramente vamos falar de Hélio Castroneves e o retorno ao tempo para o quarto tento a entrar aos panteões da eternidade da corrida centenária. Empolgado com a vitória na categoria principal do IMSA, o DPI, o Spider man vai ter que focar na velocidade, pois as velocidades estarão mais próximas dos 400 km/h, velocidade atingida por Gil De Ferran no oval de Fontana, no ano de 2000, umas médias de velocidade mais altas da categoria Indiânica. Além disso, terá que vencer intempéries adversas como ficar sem uma parte do seu carro como em 2017 e o caos do pesado tráfego no meio da prova e perto do final.

 

Nesta semana a partir de quarta-feira (12 de agosto), teremos o começo dos testes de velocidade e aerodinâmica. Com a curta janela de testes devido aos imbróglios da covid-19, todos terão chance de testar novos componentes e acertos para suas máquinas de chassi Dallara DW12 2020, além dos testes com novatos no traçado como o Alex Palou e Rinus Veekay. Foram sentidas as não participações de Pippa Mann, Gabby Chaves, Oriol Serviá e os brasileiros como Matheus Leist e uma possível chegada de Felipe Nasr ou Pipo Derani que não acabaram se concretizando.

 

Agora iremos verificar os possíveis/potenciais pilotos que podem ser vencedor da Corrida do Povo. Diante de uma pesquisa e uma análise feita por este que vos fala, iremos dividir os pilotos em três faixas de probabilidade: alta, média e baixa. Mas lembrando que como a mística do templo (um ar bem sobrenatural, onde dizem que Indianápolis escolhe o seu vencedor) é muito forte nunca se sabe de onde vai vir uma surpresa ou será um favorito do páreo das filas dianteiras. O bom e diferente da INDY é que você sempre é surpreendido. Sempre digo que todos têm chance. Sem ceticismos ao que foi explanado.

 

 Os carros deste ano devem alcançar médias mais altas que no ano passado e chegar perto dos 400 km/h. (Foto: Indycar)

 

Começamos com a fileira dos favoritos, a cerne dos gabaritados e nível mais alto do grid: Power, Newgarden, Alonso, Rosenqvist, Helio Castroneves, Tony Kanaan, Alexander Rossi, Dixon e a dupla titular da McLaren Patrício O’Ward e Olvier Askew. Destas opções com experiência ou velocidade farão diferença no resultado final com a coroa de oliveiras no pescoço e Borg Warner na mão são eles:

 

Castroneves: ele sabe o que necessita para as quatro curvas mais rápidas do mundo e fará o melhor para entrar para o Olimpo dos Deuses Indiânicos como Foyt e Mears;

Dixon quer a segunda Borg Warner para coroar a sua excelente temporada e momento arrasadores na categoria;

Rossi: após entrar para a eternidade se tornando secular com sua vitória no centenário, vai vir mais forte depois de não ter superado o pequeno francês vulgo Pagenaud ano passado;

Da dupla da laranja mecânica, Pato: com ótimo equipamento e McLaren em constante evolução será osso duro de roer. Contanto que o pit crew não erre.

 

Correm por fora: Pagenaud (“ele é danadinho!” como diria Téo José ao referir-se a cria de Gil de Ferran), Alonso (se não der nenhum chilique), Rosenqvist (esperamos que não erre na ultrapassagem nos retardatários, né Hilderbrand?) e Kanaan (o Vin Diesel Brasileiro é super cirúrgico nas ultrapassagens e ótimo nas relargadas).

 

 Helio Castroneves vai tentar mais uma vez conquistar a quarta vitória, mas a concorrência vai ser grande. (Foto: Indycar)

 

No meio estão as probabilidades médias. Aqui no “centrão” o filho chora e a mãe não vê. Dependendo do cenário pode sair o piloto agraciado pela vitória e o abraço das alças do maior troféu do mundo. Já dizia Yusuke Urameshi: “rapadura é doce, mas não é mole não!” Vamos aos pilotos: Hunter Reay, Sato, Colton Herta, Ed Carpenter, Hinchcliff, Alex Palou e  Zach Veach. Os destaques serão:

 

Hunter Reay: o caçador sempre anda no meio do pelotão, mas é ardiloso. Quando ele tem a oportunidade é difícil de tirar;

Sato: O Ichi Senpai (Veterano número 1°) piloto oficial da Honda evoluiu muito desde a sua vitória na INDY 500 pós centenário. Mas ainda se envolve em acidentes bobos, mas se não, vai pra cima com tudo acelerando bastante com o seu VTEC Bi Turbo (Cool Vibrations Eurobeat Feelings);

Carpenter: o bom carpinteiro conhece a sua casa e é querido por muitos do meio. Sempre é rápido nos treinos, mas não consegue reverter os resultados de suas práticas na hora da prova. Acredito que dessa vez será diferente...

Herta: o Hertinha é um bom nome para rasgar as retas da Meca da velocidade. Com um carro bem acertado trará uma disputa bem acirrada pela liderança para a Corrida do Povo;

Hinch: o prefeito de Hinchtown tem experiência de sobra e é um piloto aguerrido e esforçado. Se fizer tudo bem certinho, pode finalmente abraçar a brilhante Borg Warner.

 

Correm por fora: Palou que mostrou sua força em Road America e mostrando que tem muito potencial na categoria e quiçá na pista centenária e Ferrucci que anda bem no oval mítico e que se não envolver em tretas, pode ser um ótimo nome às cabeças.

 

Terminando com a baixa. É nela que temos a caixa de surpresas ou não: nesta cerne temos Spencer Pigot, Veekay (sua primeira vez), Chilton (Ó, Deus Chilton), Ericsson, Dalton Kellet, Davidson, Ben Hanley (nunca nem vi), Kimball (bola de destruição), Conor Daly, Hilderbrand (Wallderbrand, desculpe não resisto ao trocadilho/meme), Marco Andretti (ele ainda corre?) e Sage Karam. Destes apostaria em:

 

Ericsson: ano passado ele pilotou bem até, mas perdeu muitas posições devido a não constância);

Conor Daly (que andou bem em Iowa nas primeiras voltas, mas comete erros esquisitos);

Ferrucci: que se não envolver-se em frias pode ser até um boa aposta saindo na turma do fundão. Terminou a INDY 500 na sétima posição em 2019).

 

 Preparem seus corações... neste final de semana começa a perseguição a este troféu icônico. (Foto: Indycar)

 

Esta foi a minha análise das apostas da maior corrida do mundo. Semana que vem trarei os testes e impressões dos tempos anotados pelos ases mais velozes do certame centenário. Faltou alguma coisa ou dúvidas, me contatem no Facebook no grupo Automobilismo e Motociclismo Brasil (Facebook.com/AEMBR) e Indypédia (Facebook.com/Indypédia).

 

Um abraço e até mais.

 

Leandro Fausto