Oi amigos, tudo bem?

Enfim, chegou a hora de começar a temporada 2022 do NTT IndyCar Series. Pela 21ª vez na minha carreira, falando especificamente de Indy, vivo essa expectativa gostosa de disputar a primeira corrida de um campeonato. Por causa dessa carreira longa, aposto que muita gente acha que tudo isso para mim é apenas rotina e é só mais um campeonato no currículo. Pois é aí que se engana quem pensa assim.

A verdade é um só. O que estou sentindo nesses dias, louco de vontade de acelerar o #06, tem marcado a minha vida desde 1988, quando disputei meu primeiro campeonato completo de kart, o Paulista. De lá para cá, foi parecido na Fórmula Chevrolet, Fórmula 3, Indy Lights, Indy e IMSA. Não há termômetro mais preciso do que esse. Saberei exatamente o dia de parar quando não sentir mais essa ansiedade boa antes de um campeonato começar. Isso vai acontecer um dia, claro, mas sem dúvida não é agora.

Essa vontade de ver a coisa começar logo tem também a ver com o momento que estou vivendo. Desde que em 2017 o Roger me chamou para correr de protótipos, deixei claro que iria buscar vitórias para a Penske onde quer que ele me escalasse, mas queria ficar na Indy.

 No final dos testes em Sebring a MSR conseguiu ficar com as duas primeiras melhores marcas.

Foram três anos na IMSA e um 2021 atípico em termos de número de corridas. Agora, novamente vou disputar um campeonato inteiro da Indy e por uma equipe que está em transformação, a Meyer Shank Racing. É um grupo de trabalho que está muito motivado para enfrentar esse desafio. Não é fácil, obviamente, mas vamos com tudo.

Apesar desse entusiasmo quase adolescente, meus dados estatísticos na Indy entregam minha idade e meu tempo de pista. Como já falei, será meu 21º campeonato completo. Nem estou contando as temporadas de 2018, 2019, 2020 e 2021, quando disputei ao todo 13 corridas.

Quando eu estiver largando no próximo domingo, 25, em St. Pete, estarei completando nada menos 358 largadas. É muita corrida, né? E foram 50 poles, 31 vitórias, 6.072 voltas lideradas e por aí vai. Só em St. Pete tenho três vitórias (2006, 2007 e 2012), fiz a pole em 2007, fui 2º em 2008 e 2013; e cheguei em 3º em 2014.

É com toda essa bagagem e experiência que convido a todos a acompanhar a Fórmula Indy. O fã brasileiro poderá acompanhar pela TV Cultura e pelos canais ESPN. Na TV aberta, Geferson Kern e Rodrigo Mattar estarão novamente juntos, depois do grande sucesso da temporada passada. Na TV por assinatura, também não falta qualidade ao time de transmissão. Thiago Alves, Edgard Mello Filho e Victor Martins terão a companhia de um convidado prá lá de especial, o Christian Fittipaldi.  

 A temporada vai começar e Helio Castroneves pretende repetir a cena das 500 Milhas de Indianápolis do ano passado.

Então, todos ligados no domingo, a partir das 14:30, no horário do Brasil.

Forte abraço e até semana que vem!

Helio Castroneves

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

Olá Amigos,

Finalmente chegou nosso esperado momento. Vamos ter neste final de semana a temporada 2022 da IndyCar Series vai começar em Saint Petersburg, Flórida. Aqui nos Estados Unidos, poderemos assistir a corrida ao vivo pelo canal NBCSports, mas a cobertura televisiva da NTT IndyCar Series estará disponível para o público em mais de 200 países e territórios ao redor do mundo durante a temporada de 17 corridas de 2022.

A lista de emissoras de televisão parceiras está definida para transmitir e retransmitir a principal categoria de monopostos da América do Norte para o público na Europa, América Latina, Ásia, África Subsaariana e Oceania.

Apesar das corridas serem disputadas apenas na América do Norte, a IndyCar Series é um produto verdadeiramente global, com pilotos vindos de 14 nações e parcerias que se estendem pelos principais países e continentes, algo que desenvolve parcerias comerciais entre matrizes das empresas que trabalham diretamente com a categoria e não apenas suas filiais pelo mundo, como igualmente suas parceiras.

Para a transmissão das corridas pelo mundo, a Penske Entertainment Corporation, com seu presidente e CEO, Mark Miles, anunciou as parcerias – algumas renovadas, outras ampliadas e alguns novos parceiros – para garantir que o mundo possa acompanhar as emocionantes corridas da IndyCar Series.

Um novo relacionamento com a ESPN em toda a América Latina trará cobertura ao vivo para os principais mercados, incluindo México e Brasil. No caso do Brasil, a transmissão acontecerá também em um canal de TV aberta, a TV Cultura.

O Sky Group, que fornece cobertura na Sky Sports UK desde 2019, expandiu seu compromisso com a série com a adição da Sky Sport Germany (incluindo Áustria e Suíça) e Sky Italia.

STAN Sport será o novo parceiro de streaming na Austrália, mostrando todas as corridas ao vivo e sem propagandas. A emissora irmã de STAN, Nine Network, também mostrará os destaques da corrida no meio da semana.

O Canal+ levará a ação ao público francês e também fará cobertura na Suíça e na África Subsaariana.

Movistar+ retornará pela sexta temporada consecutiva como parceiro exclusivo da INDYCAR na Espanha, casa do atual campeão Alex Palou.

Gaora continuará transmitindo todas as corridas no Japão.

A Ziggo Sport fará um compromisso ampliado como parceira da IndyCar na Holanda.

Viaplay e V Sport continuam com a cobertura da IndyCar nos nórdicos. A Viaplay também expandirá seu portfólio de direitos para incluir a Polônia, Islândia e os Estados Bálticos da Estônia, Letônia e Lituânia.

Sportsnet no Canadá, Sky Sports na Nova Zelândia, Supersport na África do Sul e África Subsaariana, Network 4 na Hungria, Arena Sport nos Balcãs, Viasat Sport East na Rússia e CEI, Sport TV em Portugal e VOO Sport na Bélgica são também entre as emissoras para a temporada de 2022.

Vamos acelerar!

Sam Briggs

Fotos: site IndyCar Media

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.